And the second thing? escrita por flowerswriter


Capítulo 5
The new Queen.


Notas iniciais do capítulo

Esse vai ser um capítulo inteiro narrado pelo Oliver e no final teremos uma surpresa ok? (Talvez ele volte la la la... Spoilers.. Shhhh!)

Estou adorando que vocês estão gostando da fic, muito obrigada por serem ativas comentando e por me darem mais e mais vontade de escrever! Estou pensando em soltar uma one shoot de Olicity.. O que vocês acham? =D


Espero que gostem ok?



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DIAS ATRÁS OLIVER QUEEN’S POINT OF VIEW

Após a pseudo noite de descanso que tive acordei combatidas na porta do pequeno quarto que eu me encontrava. Suspirei ao me lembrar o que viria a seguir. Me levantei da cama e segui até o guarda roupa que havia colocado em frente a porta, empurrei-o e a abri. Olhando para Maseo.

– Sua hora chegou Oliver, espero que esteja preparado.

Seu olhar era ambicioso. Ele e Nyssa tinham descoberto que a Liga não tinha mais o mesmo objetivo de antes e querendo restaurá-lo, Nyssa me passou a missão de matar seu pai. Fazendo-a se tornar a líder... Então perdoando a mim e à Starling City, por qualquer crime cometido até certo período.

Concordei com a cabeça para meu velho amigo e o segui. Sabia o que viria a seguir e me sentia mais forte. Maseo disse que era provável ser algo do Poço de Lázaro, pois Ra’s Al Ghul sempre retornava mais forte quando se banhava no Poço. Até hoje não descobri quem me levou lá. Mas também me sentia com um objetivo. Não era somente por Thea, mas sim por todos. Por John com sua família recém formada. Por Roy, a quem eu devia a minha presença, tinha colocado tanto sobre seus ombros que nunca havia percebido o bom garoto que ele era antes do Arsenal. Por Laurel que havia perdido a irmã e tinha medo de não consegui superar.

Por Felicity e o possível futuro que eu teria com ela. Talvez uma família, uma família onde a base não fosse por mentiras. Uma família na qual eu poderia ser quem sou. Como Oliver Queen – o cara que passou cinco anos em uma ilha, voltou para Starling City, perdeu tudo e se recompôs, logo após morreu, voltou dos mortos e está ali lutando – e como o Arqueiro – o cara que faria de tudo para a proteção de todos.

Fechei meu pulso enquanto seguia Maseo, passávamos pelos corredores e tudo o que eu ouvia era murmúrios de ‘Ele pode ter voltado, mas não ficará aqui para sempre’ ou então ‘Agora ele morre de vez e voltaremos a nossos afazeres normais’. Quando chegamos ao lado de fora da Liga eu respirei fundo e soltei o ar. Maseo saiu da minha frente e eu dei de cara com as espadas que Ra’s Al Ghul me permitiria usar.

Analisei as espadas e peguei somente uma, era um pouco menor que a maioria e poderia ser manuseada como uma adaga. Segurei-a firme com a mão direita e fechei os olhos, sentindo uma força passar pelas minhas veias. Desde que mergulhei no Poço me sentia assim, quando sabia que era a arma certa... Quando tinha convicção do que aconteceria, sentia o poder correr pelo meu corpo.

Olhei para frente e Al Ghul tirava seu manto, permanecendo somente com uma calça. Quando ele viu a pequena espada que eu havia pegado, arqueou uma sobrancelha.

– Escolha ousada, herói. Mas ela irá sair da sua mão, em pouco tempo de luta. – A convicção dele não parecia estar ali. Era como se ele mesmo duvidasse que pudesse me vencer.

Ignorei seu comentário e me posicionei. Deixei minhas pernas em uma distancia que me ajudasse a me movimentar, para lutar tanto com a espada quanto com chutes e até mesmo socos.

Ele se movimentou em minha direção e então a luta começou.

Deixei que ele me desse o primeiro soco e alguns Assassinos, que queriam presenciar a luta, vibraram. Percebi Nyssa ficar apreensiva e ataquei. Avancei com um soco, porém ele se esquivou, logo ataquei com a espada, onde eu sabia que ele estaria e risquei seu peito. Fazendo com que seu tórax começasse a ficar vermelho, com o sangue que dali saia. Ele urrou com aquilo, imagino que não de dor, mas de raiva.

Tentou avanças contra minha de novo, mas consegui me locomover rápido com a ajuda do certo posicionamento dos meus pés. Corri até uma pedra mais próxima e peguei impulso dela, chutando o peito de Ra’s Al Ghul. Escutei algumas reclamações de nosso publico e sorri. Aproveitei que ele estava deitado, quase não conseguindo se locomover por conta do local que eu havia chutado. Consegui colocar os dois pés em seu peito e o empurrar com toda a força, dependendo da velocidade que eu estava, era provável que ele fraturasse alguma costela com a queda, dependendo da velocidade da mesma.

Coloquei a pequena espada em seu pescoço e lhe disse.

– Que você tenha uma morte honrosa. Que seja recebido de maneira que todos aqui presentes se lembrem de você. Como pai, como líder, como Ra’s Al Ghul. Pois a honra de ter sido líder dessa Liga, por anos, não será esquecida por nenhum de seus Assassinos. – Assim que disse essas palavras, passei a espada por sua garganta.

Seria uma morte pouco dolorida. E especialmente demorada. Olhei para Nyssa e ela fez aquele sinal com os olhos. Acabe logo com isso. Ela virou a cabeça e eu enfiei a espada no coração de seu pai. Girando-a, para que a morte fosse mais rápida.

Quando terminei a luta todos me olhavam, Maseo estava com meu arco e com as flechas que eu havia feito na noite anterior. Chegou perto de mim e me deu meus pertences. Nyssa se aproximou e disse:

– Por ter sido bravo nessa batalha e ter vencido seu inimigo lhe damos a dádiva de ser perdoado. E perdoamos também a Starling City e a toda sua população, pela dor causa a nossa Liga. – Todos os Assassinos a olhavam e avançaram para pegar o corpo de seu pai. – Meu pai prometeu a Oliver Queen que caso ele morresse em batalha, além do perdão, Oliver poderia ter seu corpo. Se não se importam é a palavra de meu pai.

Não, não era. Eram palavras dela. Ela havia me prometido o corpo, se eu a ajudasse até o fim do ano. Eu a olhei e acenei.

– Por favor, vá a cidade e avise aos meus amigos que estou bem, que venci, mas que terei que continuar aqui, para terminar minha missão.

Ela concordou com a cabeça e se foi. Maseo me ajudou a levar o corpo e Ra’s Al Ghul para perto do rio, onde havia um barco esperando. Mesmo que ele não fosse um herói, teria uma morte digna de um. Colocamos seu corpo no barco e demos impulso. O barco já estava banhado com álcool, então peguei uma flecha e aticei fogo nela, lançando-a no barco. Logo o corpo e o barco estavam em chamas.

DIAS ATUAIS - OLIVER QUEEN’S POIN OF VIEW.

As buscas pelos inimigos de Nyssa haviam acabado e pela primeira vez eu poderia voltar para casa. Para a minha cidade. Para os braços da minha família.

Era dia trinta e um, o último dia do ano e eu não havia avisado ninguém. Iria direto para a caverna, quando lembrei de algo. Era mais provável que todos passariam o Ano Novo na casa de John, todos juntos, como no Natal. Mas dessa vez Thea estaria lá. Eu sorri com isso.

Cheguei na porta de John e toquei a campainha. Ouvi a voz de Felicity, falando que ia abrir a porta e quando ela abriu, os fogos de artifícios começaram. Bem a tempo.

Antes que ela pudesse falar qualquer coisa a agarrei, juntando seus lábios nos meus. Não era um beijo urgente, por mais que houvesse saudade. Era o que eu precisava. Era o que eu queria desde que havia percebido que a amava. E de que não poderia lidar com a palavra talvez, em nossa relação.

Sua mão estava no meu cabelo e se guiou para o meu rosto, nos separamos minutos depois e ela me olhava sorrindo. Sem acreditar.

– Feliz Ano Novo Srta. Smoak. – Eu soltei fazendo-a gargalhar.

– Feliz Ano Novo Sr. Queen. – Ela soltou e encostou seus lábios nos meus, em um beijo casto.

Puxou-me para dentro e fechou a porta. Me levando para a sala de jantar.

Quando entramos vi Thea abraçada com Roy, a família de John toda abraçada e Pecado estava na mesa, brincando com a pequena Sarah. Thea saiu dos braços de Roy e veio me abraçar, o mesmo aconteceu com todos.

Não iria estragar aquele momento contando historias de como e do porque eu havia sobrevivido. Sentamo-nos no sofá e ali ficamos. Thea, Rou e Pecado em um sofá, com a pequena Sarah. John e Felicity no sofá maior e eu sentado ao lado de John, com Felicity ao meu lado.

Sarah havia desejado que eu encontrasse alguém que me trouxesse luz e essa pessoa estava comigo, ali tão perto. Beijei seu ombro e recebi um olhar terno. Faria de tudo para que ela continuasse do meu lado.


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