O circo do amor 2 escrita por Suzanah
Notas iniciais do capítulo
Olá leitores e leitores fantasmas!
Eu passei esses últimos dias treinando, saindo com as amigas e amigo e evitando o Nícolas mas, que possivelmente, não dava certo. E eu descobrir que eu gosto dele, mas se eu o evitar mais, talvez passe.
Era domingo à noite e saí pra comer fora com os meus pais.
Quando saí do restaurante, vi a Patrícia "ficando" com outro cara.
– Eu avisei.- disse pra mim mesma.
– O quê?
– Nada pai.
Quando chegamos em casa, cada um foi pro seu quarto e fomos dormir. Eu parei de entrar no quarto dos meus pais, porque não quero estragar a relação deles. Eu sou muitíssima educada!
[...]
Segunda-feira foi tranquila, até que o Nícolas me avisou algo que já tinha esquecido...
– Vamos?- disse ele.
– Pra-pra onde?
– Ué? Pra sua casa, ora. Vamos fazer a primeira parte do trabalho lá.
– Ok...- QUASE gaguejei.
[...]
– Oi mãe, oi pai.
– Oi, filhota!
O Nícolas ficou olhando pra minha mãe.
– Olá, senhora Scelerisque!
– Pode me chamar de Dona Suzi!
– E eu de Seu Rui!
– Ok!- ele parecia nervoso.
– Ok, ídola e fã! Agora temos que fazer um trabalho!
E subimos pro meu quarto.
***
– Doux, estou com sede.
– Bebe água, ora.
Ele me olhou com cara séria e eu acabei rindo.
–Fica na cozinha por onde a gente entrou, ta? Tem um filtro que pode usar.
– Obrigado!- e saiu.
Quando ele agradece, faz me minhas bochechas queimarem!
***
Ele já estava bebendo água por um tempo. Então decidi buscar aquele filtro humano!
– Nícolas, porque ta demorando muito?!
Logo eu vi ele, conversando com os meus pais. Então me escondi atrás da parede e fiquei espiando.
O Nícolas estava falando algumas coisa com os meus pais que, os mesmo, ficaram MUITO surpresos! Meu pai dava um aperto de mão incansável e minha mãe dava um abração nele.
E sabe o que eu entendi? NADA!
Depois eu voltei pro meu quarto à espera dele.
– Desculpe a demora.
– Se eu soubesse que beberia o filtro todo, eu teria comprado dois!
Ele ri, mas eu não.
– Ok, vamos ao trabalho!- ele.
[...]
Depois de um trabalho, nos despedimos como inimigos amigáveis...? Ele foi embora e decidi não dizer nada aos meus pais, deve ser coisa de fã.
E decidimos que a segunda e, última, parte do trabalho seria no dia antes da apresentação. Quinta-feira as 17:30.
E se passaram os dias e conversamos mais e, não sei como, mas ele ta no nosso grupo agora. Pelo menos o Dani não estará sozinho.
[...]
Quinta-feira, dia de ir na casa do Nícolas. Sabe o que isso significa? Ar condicionado, pai amoroso e xadrez com uma pitada de pimenta. E eu estava ansiosa para que chegasse logo 17:30.
E a saída.
– Até as 17:30, Doux!
– A-Até...
Meu celular toca.
– Alô?
– Doux, sou eu, sua mãe! Pode me fazer um favor?
– Claro!
– Pode comprar alface, e tomate? Só falta isso pra eu fazer uma salada!
– Claro mamãe! Tchau, tchau!
– Tchau!
E desliguei.
– DOUX, DOUX!
– Ahn? Ah, oi Charlote!
– Eu consegui!
– Conseguiu o quê?
– Superei meu medo de palhaços! Eu fui até o seu circo e abraçei um! O tal palhaço estranhou, mas valeu a pena!
– Uau! Sabe o que significa?
– Sim! Eu vou na sua apresentação de julho!
– Que bom, que bom!- Well, tenho que ir. Vou comprar uns negócios pra minha mãe, bye bye!
– Bye bye!
[...]
Fui ao mercado mais próximo e comprei o que devia. Depois fui para casa pelo parque.
Eu vi o Nícolas lá, tomando um sorvete. Então decidi ir até ele.
– Ô Níco...
– Olá, garoto!- disse "ela".
A Patrícia estava dando cantadas no meu Nícolas. Quer dizer, no Nícolas.
– Você é um gato!
– Obrigado.
Ele estava concentrado no sorvete e a Patrícia dando cantadas nele. Ela pode conseguir, né?
Senti meu sangue ferver, minhas lágrimas caírem e um empulso forte que me fez correr até eles.
Corri e a empurrei no chão, ficando de costas pro Nícolas.
– Que isso, Doux? Ta maluca?!
As lágrimas caíram mais ainda.
– Não encoste as suas patas nele!
– Eu encosto minhas lindas mãozinhas em quem eu quiser!
– Não, porque ele é MEU!
Tapei minha boca na hora. Eu tinha esquecido que ele estava atrás de mim.
– Doux?- disse ele atrás de mim.
– E-E-Eu te amo, ta?! Faz um tempão!- não aguentei corri pra casa.
***
Fechei rápido a porta da cozinha e fiquei suspirando ofegantemente.
– Doux, já chegou?- disse minha mãe da sala.
– Já! Vou colocar as compras em cima da mesa e vou pro meu quarto!
– Ta bom!
Fui até meu quarto e coloquei minha cara no travesseiro.
– Patrícia maldita!- murmurei- Nícolas maldito! Ele já deve ta a beijando!
E, sem perceber, minha lágrimas caíram novamente.
– Por que eu? Por quê?
O tempo estava passando e tomei um banho e me troquei. Coloquei uma blusa de manga comprida rosa, calça jeans e uma bota preta. Estava um pouco frio hoje, e já vou na casa de alguém com mil arcondicionados.
Quando eu terminei de me trocar, fiquei me olhando no espelho.
– Hora de ir...
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comentem ^^