O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 11
Por que eu?


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores e leitores fantasmas!



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Eu passei esses últimos dias treinando, saindo com as amigas e amigo e evitando o Nícolas mas, que possivelmente, não dava certo. E eu descobrir que eu gosto dele, mas se eu o evitar mais, talvez passe.

Era domingo à noite e saí pra comer fora com os meus pais.

Quando saí do restaurante, vi a Patrícia "ficando" com outro cara.

– Eu avisei.- disse pra mim mesma.

– O quê?

– Nada pai.

Quando chegamos em casa, cada um foi pro seu quarto e fomos dormir. Eu parei de entrar no quarto dos meus pais, porque não quero estragar a relação deles. Eu sou muitíssima educada!

[...]

Segunda-feira foi tranquila, até que o Nícolas me avisou algo que já tinha esquecido...

– Vamos?- disse ele.

– Pra-pra onde?

– Ué? Pra sua casa, ora. Vamos fazer a primeira parte do trabalho lá.

– Ok...- QUASE gaguejei.

[...]

– Oi mãe, oi pai.

– Oi, filhota!

O Nícolas ficou olhando pra minha mãe.

– Olá, senhora Scelerisque!

– Pode me chamar de Dona Suzi!

– E eu de Seu Rui!

– Ok!- ele parecia nervoso.

– Ok, ídola e fã! Agora temos que fazer um trabalho!

E subimos pro meu quarto.

***

– Doux, estou com sede.

– Bebe água, ora.

Ele me olhou com cara séria e eu acabei rindo.

–Fica na cozinha por onde a gente entrou, ta? Tem um filtro que pode usar.

– Obrigado!- e saiu.

Quando ele agradece, faz me minhas bochechas queimarem!

***

Ele já estava bebendo água por um tempo. Então decidi buscar aquele filtro humano!

– Nícolas, porque ta demorando muito?!

Logo eu vi ele, conversando com os meus pais. Então me escondi atrás da parede e fiquei espiando.

O Nícolas estava falando algumas coisa com os meus pais que, os mesmo, ficaram MUITO surpresos! Meu pai dava um aperto de mão incansável e minha mãe dava um abração nele.

E sabe o que eu entendi? NADA!

Depois eu voltei pro meu quarto à espera dele.

– Desculpe a demora.

– Se eu soubesse que beberia o filtro todo, eu teria comprado dois!

Ele ri, mas eu não.

– Ok, vamos ao trabalho!- ele.

[...]

Depois de um trabalho, nos despedimos como inimigos amigáveis...? Ele foi embora e decidi não dizer nada aos meus pais, deve ser coisa de fã.

E decidimos que a segunda e, última, parte do trabalho seria no dia antes da apresentação. Quinta-feira as 17:30.

E se passaram os dias e conversamos mais e, não sei como, mas ele ta no nosso grupo agora. Pelo menos o Dani não estará sozinho.

[...]

Quinta-feira, dia de ir na casa do Nícolas. Sabe o que isso significa? Ar condicionado, pai amoroso e xadrez com uma pitada de pimenta. E eu estava ansiosa para que chegasse logo 17:30.

E a saída.

– Até as 17:30, Doux!

– A-Até...

Meu celular toca.

– Alô?

Doux, sou eu, sua mãe! Pode me fazer um favor?

– Claro!

– Pode comprar alface, e tomate? Só falta isso pra eu fazer uma salada!

Claro mamãe! Tchau, tchau!

– Tchau!

E desliguei.

– DOUX, DOUX!

– Ahn? Ah, oi Charlote!

– Eu consegui!

– Conseguiu o quê?

– Superei meu medo de palhaços! Eu fui até o seu circo e abraçei um! O tal palhaço estranhou, mas valeu a pena!

– Uau! Sabe o que significa?

– Sim! Eu vou na sua apresentação de julho!

– Que bom, que bom!- Well, tenho que ir. Vou comprar uns negócios pra minha mãe, bye bye!

– Bye bye!

[...]

Fui ao mercado mais próximo e comprei o que devia. Depois fui para casa pelo parque.

Eu vi o Nícolas lá, tomando um sorvete. Então decidi ir até ele.

– Ô Níco...

– Olá, garoto!- disse "ela".

A Patrícia estava dando cantadas no meu Nícolas. Quer dizer, no Nícolas.

– Você é um gato!

– Obrigado.

Ele estava concentrado no sorvete e a Patrícia dando cantadas nele. Ela pode conseguir, né?

Senti meu sangue ferver, minhas lágrimas caírem e um empulso forte que me fez correr até eles.

Corri e a empurrei no chão, ficando de costas pro Nícolas.

– Que isso, Doux? Ta maluca?!

As lágrimas caíram mais ainda.

– Não encoste as suas patas nele!

– Eu encosto minhas lindas mãozinhas em quem eu quiser!

– Não, porque ele é MEU!

Tapei minha boca na hora. Eu tinha esquecido que ele estava atrás de mim.

– Doux?- disse ele atrás de mim.

– E-E-Eu te amo, ta?! Faz um tempão!- não aguentei corri pra casa.

***

Fechei rápido a porta da cozinha e fiquei suspirando ofegantemente.

– Doux, já chegou?- disse minha mãe da sala.

– Já! Vou colocar as compras em cima da mesa e vou pro meu quarto!

– Ta bom!

Fui até meu quarto e coloquei minha cara no travesseiro.

– Patrícia maldita!- murmurei- Nícolas maldito! Ele já deve ta a beijando!

E, sem perceber, minha lágrimas caíram novamente.

– Por que eu? Por quê?

O tempo estava passando e tomei um banho e me troquei. Coloquei uma blusa de manga comprida rosa, calça jeans e uma bota preta. Estava um pouco frio hoje, e já vou na casa de alguém com mil arcondicionados.

Quando eu terminei de me trocar, fiquei me olhando no espelho.

– Hora de ir...


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Notas finais do capítulo

comentem ^^



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