Espiã, Eu? escrita por Rah Minucci
Aléxis lê o artigo que sua amiga encontrou na internet.
- Meu Deus. O quê é isso?
- Eu não sei, será que eles mataram nossos pais?
- Eu não sei, mas talvez não, eu acho que eles fizeram isso para evitar suspeita de seqüestro e não envolver policia fazendo investigações mais detalhadas.
- Por que você acha isso?
- Porque eles também colocaram os nossos corpos, e nos estamos vivas.
- É você deve ter razão.
- É claro que tenho.
- E como foi o dia na praia?
- Ótima, ele me convidou para jantar com ele.
- E você vai?
- É lógico que vou.
- Ele é lindo.
- Tira o olho.
- Ta bom.
- Me ajuda a escolher uma roupa.
- Ta.
As duas escolheram um vestido vermelho que destacava a pele morena de Aléxis. Às oito horas Aléxis desce para o saguão e lá em baixo, Richard à esperava com um sorriso.
- Você está linda.
- Você também.
Os dois se dirigiram para o restaurante onde se sentaram e começaram a fazer o pedido, os dois quase não conversaram, mas depois do jantar eles foram para praia.
- Foi muito bom, obrigada por ter me convidado.
- Não foi nada.
- Depois de amanhã nós iremos para África.
- É.
- Nossa que desanimo. Você ta estranho aconteceu alguma coisa?
- Aléxis, eu preciso te dizer uma coisa.
- Pode falar.
- Quando eu era pequeno fizeram uma experiência comigo, eu fui uma cobaia e implantaram um chip em minha cabeça.
- Você era a criança, eu sei tudo sobre este projeto.
- Mas não foi só isso, uma organização secreta começou a ameaçar os espiões envolvidos nisso então todos tiveram que fugir, meus pais foram para a Islândia, mas eles foram mortos eu consegui fugir, então meu avô me pegou e me levou para a África onde ele estava escondido.
- Meus pais também fugiram e eu e Gyselly estamos fugindo agora.
- E por que você quer ir para a África?
- Porque eu espero conseguir ter respostas com o seu avô.
- E seus pais?
- Eles o capturaram, nem sei se continuam vivos.
- Você acha que foi seguida?
- Eu achava que você estava me seguindo.
- Não eu estava visitando meu tio, eu não sabia que outros espiões além do meu tio tinham se escondido naquela cidade.
- Você acha que seu avô poderá me explicar sobre o medalhão que minha mãe me entregou?
- Talvez, mas que medalhão?
- Depois te mostro, e ela também me disse uma frase, “o olho mostrará quando no alto a lua brilhar”.
- O quê?
- Estranho não é?
- Meu avô já falou algo sobre isso.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Por que você decidiu me contar isso?
- Hoje quando eu vi você surfar daquele jeito eu achei estranho, ninguém aprende a surfar tão rápido além de mim.
- O quê você quer dizer?
- Eu acho que seus pais também implantaram um chip em você.
- Você está doido.
- Você nunca achou estranho o fato de sempre aprender as coisas mais rápido do que o normal?
- Achei mas...
- Então? É isso, você e como eu.
- Não.
- Não fica assustada você se acostuma. Eu me acostumei.
- Eu preciso de um tempo para me acostumar.
- Você tem o tempo que você precisar.
- Obrigada, você é legal.
Aléxis se vira para voltar para o hotel e Richard pega no braço dela e a segura.
- O quê foi?
- Você não pode sair assim.
- Como assim?
Richard a segura e lhe beija os lábios Aléxis retribui o beijo. E depois seus lábios se afastam um do outro.
- Eu gosto de você Aléxis.
- Eu também.
- Posso te levar até o seu quarto?
- Claro.
Os dois deram as mãos e foram para o hotel, Richard a leva até o quarto e se despede dela com outro beijo.
- Até amanhã.
- Até.
- Tomamos café juntos?
- Claro.
- Eu te espero.
Ela lhe dá outro beijo e entra para o quarto.
- Você demorou.
- Foi demais.
- Vocês ficaram?
- Sim.
- Nossa me conta tudo.
- Foi demais. Exceto pelo fato dele ter me contado que ele foi a criança que eles usaram como cobaia para o experimento com o micro chip.
- Nossa que barra.
- E ele também me contou que desconfia que meus pais tenham implantado um chip em minha cabeça.
- Meu Deus. E você não se importa com isso?
- Não, eu sempre desconfiei que eu fosse diferente, e depois que eu descobri sobre o projeto do chip eu passei a desconfiar que meus pais implantaram um micro chip em mim.
- Nossa.
- Mas até que isso não e tão ruim assim.
- É verdade, mas se eles descobrirem isso você acha que eles não virão atrás de vocês?
- Eu não sei, talvez.
- É melhor você falar isso com ele.
- Amanhã na hora do café eu falo com ele.
- Vocês vão tomar café junto?
- Vamos.
- Que demais.
- Eu acho melhor eu ir dormir.
- Eu também vou.
Aléxis se levanta e toma um banho depois de relaxar ela coloca sua camisola e volta para o quarto, ela então olha para o lado de sua amiga e percebe que ela já estava dormindo, então se deita pronta para fazer o mesmo.
Aléxis se vê no alto de uma montanha, a noite era de lua cheia, a lua estava no alto do céu, de repente ela percebe uma passagem por entre as rochas e então tomada pela sua curiosidade ela entra, começa a andar por uma caverna e escura sem sequer um feixe de luz, ela anda por algumas horas e depois de um tempo ela alcança o fim da caverna onde uma cavidade no teto deixa entrar a luz do luar, então ela percebe pequenos espelhos, então ela começa a apalpar a parede espessa da caverna e encontra uma cavidade onde um feixe de luz aponta um espaço onde o medalhão cabe corretamente, ela então coloca o medalhão na cavidade onde a luz do feixe infiltra e reflete para os outros espelhos até então mostrar um símbolo que parece um olho,
’’O olho mostrará quando no alto a lua brilhar”, ela se lembra da frase que sua mãe lhe disse, ela então gira o amuleto e uma porta se abre com uma luz cegando seus olhos ela então pega o amuleto e começa a entrar, então ela ouve a voz de sua amiga Gyselly a lhe chamar e desperta de seu sono.
- Aléxis da para você acordar?
- Ai desculpa quantas horas?
- Quase dez.
- Ai meu Deus Richard.
- Calma, ele já veio aqui, só que ficou com dó de acordar você e disse que se você ainda quisesse vocês poderiam almoçar juntos.
- Ta, muito obrigada.
- Não foi nada, agora que tal descermos e comermos alguma coisa?
- Claro! Que hora que o Richard marcou?
- À uma hora!
- Ta bom, eu vou tomar um banho pra acordar direito ai agente desce.
- Ta bom.
Aléxis se levanta e coloca a mão no peito lá ainda estava o medalhão, ela não se separava dele desde que saiu de sua casa, na noite passada ela teve anseio de mostrar para Richard o que sua mãe pediu com tanto zelo para guardar, então ela se dirigiu ao banheiro e se despiu se colocou debaixo do chuveiro e deixou a água morna cair sobre o seu corpo e começou a pensar sobre o sonho que tivera e o que ele significaria. Depois de tomar se banho Aléxis colocou seu roupão e voltou para o quarto onde se vestiu.
- Estou pronta Gyselly, podemos descer agora.
- Então vamos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Me incentivem a escrever!!! Mandem review