Guarda Costa escrita por Aquarius


Capítulo 23
Família, esse é Bruno.


Notas iniciais do capítulo

OI PEIXINEOSSS ♥33

Como vão? Eu tô bem. Só passei para me desculpar pela demora, eu comecei a ler o livro Magnus Chace e o mangá Que será será, ele tomaram minha atenção nos ultimos dias .


BJOS O//



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Estava dirigindo até a casa da minha mãe, hoje vai ter o almoço anunciando o namoro de Yuri. Devo admitir que nessas duas semanas, estive conversando com Bruno e muito. Quem não gostou muito foi Yuri, que sismou em dizer que estávamos tramando contra ele em um plano bem maligno. Tudo besteira. Os planos nós discutíamos por mensagem, não pessoalmente. 

Eu estava indo mais cedo para ajudar com a comida. Hoje seriam eu, Yuri e Bruno, Anna e seu namorado misterioso, minha mãe e Risto, Marcos e a sua mulher Julie, Pedro e Carla sua mulher, Fernanda com o namorado e a pequena Sofi, e claro, meus sobrinhos e sobrinhas: Davi, Brunna, Rachel e Henry. Ou seja, o batalham inteiro.

Chegando na casa da minha mãe, sou recebida por Marcos que quase me quebra ao meio de tão forte que foi o seu abraço. Atrás dele Julie revirava os olhos com um sorriso de canto. Julie era um pouco menor que eu, era mulata com pequenos dreads no cabelo, um sorriso tão radiante que chegava a brilhar. Ela me deu um abraço, segurou a minha mão com a mão direita, e com a esquerda entrelaçou com Marcos. Eles sorriam que nem o coringa, se isso era possível. Ela colocou a minha mão na sua barriga.

— Sério? - Perguntei alternando meu olhar entre os dois.

— Quatro semanas - Sorriu. Eu os  abracei novamente. Eu seria tia novamente, nada melhor que mais um sobrinho para torturar. Ao nos separarmos eles me pediram sigilo, não tinham contado a ninguém ainda, eu era a primeira. Fui para a direita entrando na sala de jantar e depois da cozinha. Lá estavam: minha mãe, Anna e Sofia na cadeirinha de refeição, preparando a salada de batata.

— Oi meu amor/ querida - Cumprimentaram ao me ver. Dei um beijo na bochecha das duas e tirei minha irmã da cadeirinhas. 

— Oi Sofi - Sorri e encostei meus lábios contra a sua bochecha e soltei o ar, fazendo-a rir. Me virei para as minhas mães - Cadê o resto do pessoal?

— Ah.. Fernanda foi buscar o namorado e já volta - falou minha mãe cortado as batatas - Risto está no mercado comprando os ingredientes que falta, seu irmão e seus sobrinhos estão brincando lá no quintal. - Dei de ombro e conclui.

— Então, vou lá fora falar um oi para os pestinhas e já venho ajudar. Princesa - Olhei para a ruiva no meu colo -, quer ir com a imã Noh? - Ela pareceu pensar um pouco e logo afirmou com a cabeça. Coloquei ela no chão, segurei sua mãozinha e fomos indo até a porta de vidro. Através da porta já conseguia ver Pedro tocando uma bola de futebol, sendo seguido pelos filhos e sobrinhos. Ao sair, Pedro me notou e pediu tempo para os pequenos que, obviamente reclamaram, ele deu uma pequena corrida até a mim e me abraçou.

— Lobinha - Falou cansado no meu ouvido -, Quanto tempo.. 

— Pedrita ..- Apertei o abraço. Ele se separou rindo do antigo apelido que eu inventei. Meus sobrinho vieram correndo e gritando, como pequenos gladiadores. Eu me abaixei e fui engolida pela manada. Quando ressurgi trazia Rachel nos braços.

Rachel era a mais velha dos sobrinhos, ela tinha dez anos. Ela puxara tudo de Pedro, menos os olhos, esses eram mel como os de Carla. Beijei-a e peguei Davi, o segundo mais velho, ele tinha mais ou menos oito anos, e esse era uma cópia do meu irmão. Loiro dos olhos negros.  Em seguida peguei os dois mais novos, Brunna e Henry. Eles tinham seis e sete anos, eram os filhos do Marcos. Brunna puxara meu irmão, enquanto Henry puxara Julie. Eu ia entrando com a Sofia mas Pedro falou para deixa-la lá, que ele cuidava. A deixei e entrei para ajudar com a salada de batata.

— Que horas Yuri vem? - Perguntou minha mãe para Anna.

— Unas onze horas. - Respondeu. Olhei para o relógio do celular, já eram dez e cinquenta. 

 

P.O.V Yuri

 

— Vamos? - Perguntou Bruno. Ele vestia uma regata preta por baixo de uma camisa xadrez vermelha, calça preta e coturnos. Seus cabelos ruivos de farmácia estavam molhados e caídos sobre o seu rosto. 

— Vamos. - Afirmei colocando o celular no bolso e levantando. 

Eu vestia uma camisa branca raglan do Red Hot, calça jeans preta e tênis.  Eu abri a porta e fomos para o meu carro. Apesar de dizer estar nervoso, eu não estava. Estava muito tranquilo, pra falar a verdade. Agora, já Bruno..

Para você ter uma ideia, ele acordou sete horas da manhã pra nada. Ele me  acordou as oito e me obrigou a correr com ele, nós paramos no parque e ele começou a fazer abdominais, fazer barra entre outros. Na volta ele comprou uma caixa de donuts com uma dúzia e comeu mais da metade, o resto eu que comi. Em casa já, ele inventou de fazer uma torta holandesa para levar no almoço. Só quando terminou ele foi tomar banho. No carro sentado ao meu lado, ele não parava de batucar os dedos na coxa e constantemente ajeitava o cabelo, colocando-o para cima. 

— Dá pra você parar? - Olhei para ele parando no sinal vermelho.

— Não dá. - Afirmou ele - Eu sempre fico nervoso ao conhecer a família do meu atual namorado.

— Vai dar tudo certo - Segurei a sua mão - Eles vão te amar - Sorri contagiando ele, que sorriu de volta e selou nossos lábios. O sinal abriu e eu acelerei.

 

P.O.V. Noah

 

Fernanda acabara de chegar com o namorado que por acaso do destino era Eduardo, o garoto que Yuri não foi com a cara logo no começo do treino. O moreno sem graça me cumprimentou, ele estava nervoso de mais para agir normalmente perto  de mim. Então, comecei a fazer brincadeiras para ele se soltar, com sorte, ele estaria mais tranquilo na chegada de Yuri. 

Com tudo pronto nós levamos tudo para o quintal, já que lá tinha mais espaço pois eramos em média dezoito pessoas. Na mesa tinha a salada de batata,  arroz de forno, espaguete e Risto junto com os meus irmãos estavam cuidando  da carne na churrasqueira. 

Yuri finalmente chegou. Eu digo finalmente pois todos nós estávamos morrendo de fome e já cogitando a ideia de comer sem esperar ele. Bruno estava tão nervoso que tropeçou ao sair do carro, quase derrubou uma vasilha de comida e se atrapalhou diversas vezes ao cumprimentar.

— Relaxa - Falei no seu ouvido - não tem como você falhar hoje. É apenas um almoço.

Todos nós sentamos, nos servimos e começamos a comer. As conversas sempre eram voltadas a conhecer mais o Bruno, conversas como "com o que trabalha?", " como se conheceram?", " série que está assistindo no momento". Essa última foi da Nanda. 

— Médico. Colegas de classe e Sense8. - Respondeu em ordem. Eu estava comendo tranquila, rindo de vez ou outra quando as perguntas passavam de padrão para bizarro e então sobrou para mim.

 - E você Noh - Falou minha mãe -. Cade sua namorada? A Bianca. - Na hora eu comecei a tossir e Yuri a gargalhar. 

 

P.O.V Bianca

 

Estava em casa fazendo o dia do lixo. Para o almoço tinha dois mclanches, duas batatas fritas e um litro de coca-cola. De sobremesa, musse de maracujá. O filme que iria me acompanhar seria "Simplesmente Acontece ", um filme que vai me jogar na cara que talvez eu fique sozinha o resto da vida. 

Já estava sentada comendo a batata frita quando um arrepio passa pelas minhas costas e minhas orelhas começaram a ficar quentes.

— Quem está falando de mim? - Perguntei levando o copo à boca.


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Notas finais do capítulo

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OBG POR LER O// KISSUS



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