Guarda Costa escrita por Aquarius


Capítulo 16
O começo do começo


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MEU PEIXINHOS ♥33

Sentiram saudades?? A tia Aquarius não demorou muito para postar vai! não adianta reclamar.

KISSUS



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P.O.V. Yuri 

Eu percebi que a Noah não contou a história desdo do começo. Então.. Ai está..

 

 

Nossa história começa no casamento de Isabelle, a mãe de Noah. A cerimonia seria em uma chácara, viriam todos os familiares pela terceira vez ver Isabelle se casar com "o homem da sua vida". Pedro o mais velho dos irmãos estava com as alianças, ele  guiaria Marcos que estava com as pétalas de flores, até o altar.

O homem da vez seria Juan Gonsáles, um jovem espanhol dos cabelos e olhos negros, barba rala e (como diz Isabelle) um sorriso encantador. Eles se conheceram no bar, Juan chegou com seu sotaque espanhol e ofereceu uma bebida. Depois disso em cinco meses eles estavam planejando o casamento. 

Depois da cerimônia, os noivos festejaram com os convidados. Pedro e Marcos ficaram com os pais da Isabelle para os noivos irem sem preocupação para a Lua de mel, que seria em Granada-Espanha terra natal do Juan.  A estadia durou exatas 3 semanas, eles voltaram e começaram a viver na casa que tinham comprado juntos. 

Ai você se pergunta "okay querida, mas quando o Yuri entra na história?" E eu te respondo: Agora!

Quando a mudança terminou, minha querida mãe foi visitar os, atualmente, Gonsáles. A mãe do Yuri, uma jovem lá pros seus vinte e poucos anos, dos cabelos castanhos claros rebeldes e uma simpatia que só se vê em cidades pequenas. 

—Olá - Disse quando Juan abriu a porta - Seja bem-vindo ao bairro.

Hola.. - Cumprimentou aceitando os cookies - Soy Juan. Y usted?

—Uuh.. Um espanhol ! Eu sou a Anna, Anna Saikovich - Disse estendendo a mão e ele aceitou. Juan por um estante esqueceu que estava casado e começou a jogar o seu charme na jovem Anna. Isabelle não estava, ela tinha ido fazer as compras dos itens básicos de casa. 

Ao longo das semanas, Juan mandava mensagens e ligava para Anna que ia aos poucos  se apaixonando pelo espanhol. E quando finalmente eles foram para a cama, dois meses depois, na mesma semana belle descobriu que estava esperando a pequena Noah. Infelizmente para o Juan, Anna acabou ficando grávida.

—Olá.. - Atendeu isabelle. Ela nunca conversou com a vizinha da casa a esquerda da sua.

—Oi.. - Respondeu conferindo se estava na casa certa - É.. o Juan mora aqui né? - No mesmo instante Belle ficou tensa. Por que a vizinha estava procurando seu marido. 

—Por que você ta procurando o meu marido?

—Marido ? - Espantou-se - Ai deus.. - Colocou a mão na testa e tentou não chorar.

—Que? Moça, por quê você ta chorando? - Tocou no ombro de Anna.

—Eu - Engoliu seco - Eu dormi com ele, mas eu não sabia que ele era casado  e eu estou grávida - Desabou a chorar. Belle sempre teve um bom coração e mesmo ter acabo de descobrir que tem um belo par de chifres, ela abraçou a garota na sua frente e a levou para dentro de casa.

—Aqui querida - Ofereceu um copo de água.

—Obrigada - Falou um pouco mais calma, bom, ela parou de chorar pelo menos. E então, até Juan chegar, elas discutiram o que iam fazer com o dito cujo.

—Bater nele ? - falou Belle.

—Não - Respondeu Anna - Matar ?

—Muito exagerado. hum.. - E antes de pensar em outra opção, o moreno chegou. 

Hola meu amor - Falou antes de olhar para a sala e perceber quem era a visita - Tenemos visitas ? 

—Não - Respondeu levantando-se do sofá - Ela.. é a minha  mais nova amiga - Juan ficou tenso mas tentou não demonstrar.

ah sí.. 

—E eu fiquei sabendo que.. Você ficou de namorico com ela - Os olhos do espanhol arregalaram, ele nunca tinha visto a sua mulher com a pose de super protetora, protegendo alguém que mal conhecia.

Mi amor - tentou chegar perto e acalmar, mas ela levantou a mão se posicionou falando.

—Não me toque - Sibilou - E saia da minha casa.. Agora.

Vamos hablar.. no es así - Ele disse enquanto era enxotado para fora - Mi amor ! — Gritou para a porta fechada.

— Pronto ! - Sorriu - Quer chá?

—Hã.. sim. Eu aceito - Respondeu Anna.

E pelos próximos nove meses a amizade delas só foi se tornando mais forte, até porque aquele era o primeiro filho de Anna. Elas saiam juntas para comprar acessórios de  criança, iam nas aulas para grávidas, Belle até deixava os garotos com a Anna para ela ir treinando. No primeiro ultrassom, Belle segurou a mão da melhor amiga e juntas escutaram o coraçãozinho de Yuri bater, não foi muito diferente com o coraçãozinho de Noah, nos dois ultrassons elas seguraram o choro.

Eu, o vosso lindo, sexy, o arrancador de suspiros, narrador Yuri nasci no dia 25 de agosto. Já minha irmã, apressada do jeito que é, ou não  sei, vai que estávamos em uma corrida e eu perdi, nunca iremos descobrir. Ela nasceu 25 dias antes, no dia 31 de Julho. E não, não vou falar o ano pois não quero que vocês fiquem sabendo que nós somos tão velhos.

Ao longo da nossa infância, Noah e eu vivíamos juntos. Um na casa do outro, e para facilitar as nossas transições de uma casa para outra, nossas mães compraram uma tabua de madeira maciça e prenderam nas janelas dos nossos quartos. As transições muitas vezes acontecia a noite, Noah vinha quando tinha um pesadelo e não conseguia voltar a dormir. Isso antes da chegada de Fernanda. Quando Nanda ia até a cama da Noah e as duas estavam com medo dos fantasmas, ai fudeu, Noah ligava pra mim e EU tinha que ir. E eu ia fazer o que, meu único medo era e ainda é... altura. 

A Cristiana só chegou nas nossas vidas quando nós tínhamos dez anos. Naquela época parecíamos os três mosqueteiros, consequentemente, os nossos pais se juntavam uma vez no mês para tomar um vinho. Mais ou menos quando tínhamos  quatorze anos Noah me ligou e me falou muito séria.

—Precisamos conversar.

—Agora? 

—Agora.

—Jogando.

—Caguei. 

—Chata.

—To sabendo - Desliguei. E sim, foi nessa época que começou as nossas conversas que eram compostas de uma só palavras, no máximo duas. Passei a madeira e bati na janela.

—Foi aqui que pediram um gogoboy? - Falei quando ela abriu a janela. A minha frase de efeito fez Noah rir e me chamar de besta.

—Então - sentei na cama - O que você queria me contar? - Ela respirou fundo  e andou até a outra janela, a que deva para o quarto da Cris, e fechou a  cortina. 

—Eu.. Eu to gostando da Cris - Me olhou firme. Eu levantei e a abracei.

—E você já contou para a sua mãe? - Perguntei apoiando o queixo no seu ombro. Em resposta ela negou com a cabeça e subiu braços e abraçou o meu pescoço.

—Tenho medo de contar - Encaixou o rosto entre meu pescoço e meu ombro.

—Se você contar, eu conto - prometi.

—Você também ta afim da Cris? - Afastou o rosto do meu pescoço e me encarou. Eu cai na gargalhada com a expressão que ela fez, um misto de choque com dúvida, ai ai .. impagável. 

—Não sua trouxa, que eu gosto de garotos.

—Ah..  - Foi a única coisa que ela falou antes da porta do quarto abrir e.. Cris aparecer. 

—Nohse? - Colocou o rosto na fresta da porta - Ah! Oi Yuriri - Entrou no quarto. Ela veio em nossa direção e se juntou ao circulo do abraço.

—Como vão os meus titãs favoritos? - Falou beijando nossos rostos.

—Bem - Respondemos juntos.

—Woonnt... Vocês são tão fofos quando falam sincronizados...

—Não somos não/ nem a pau mulher - Respondemos na mesma hora e na mesma hora caímos na gargalhada, desfizemos o abraço e cada um se ajeitou em algum canto do quarto. Eu pro PC, Noah pra poltrona que fica virada pra TV  e Cris foi deitar na cama. 

O resto da nossa foi assim, eu jogando no computador e Noah jogando com Cris na TV. No dia seguinte de manhã, P.s. estava cedo para um santo cacete, Noah bateu na minha janela me acordando. 

—Oi - falei meio grogue.

—Se prepara que hoje eu vou falar - dito isso ela se foi. E não fiquei preocupado e nem nervoso, só... voltei a dormir. No mesmo dia só que de tarde, nós reunimos nossas mães e nos assumimos, elas até que levaram numa boa o que foi bom. E para chutar o balde de vez, falamos para a Cris que até tentou me convencer a escolher as suas roupas, e eu disse:

—Mulher, eu sou gay não estilista de moda - E minha querida irmã caiu da cama de tanto rir. 

Bom, os anos foram passando e a Noh finalmente tomou coragem para se declarar para Cris, o que resultou em um namoro. O namoro nas primeiras semanas foi.. bom, claro que não foi dos melhores já que era o  primeiro de ambas, mas depois de um tempo, elas começaram a mudar. Cris que nunca demonstrou ciúmes, pelo contrário ela falava que ciúmes possessivo era coisa de gente que não se garante, ela começou a ter e queria controlar todos os passos da Noah, que ficava que nem idiota sendo ela mesma mas na situação ela estava mais como uma empregada-capacho.

Eu fiquei é feliz que elas terminaram. Eu sei, eu sei, eu devia torcer pelo namoro pois fazia minha irmã bem. Mas, eu não achava, pelo contrário, achava que Noah estava muito melhor solteira arranjando garotas no bar ou balada. 

O tempo novamente passou e bem, Marcos o irmão de Noah ligou para ela e lhe passou um importante serviço de cuidar de Bianca. E bom, a partir dai você já sabe a história. 


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Notas finais do capítulo

OBG POR LER



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