BAD GIRL: Selvagem escrita por Jhuly Panter Kat


Capítulo 27
Juramento


Notas iniciais do capítulo

Então, demorou muito tempo, mas aqui está mais um capítulo, excesivamente fofo. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573569/chapter/27

Marina acorda no meio da madrugada em uma fabrica têxtil abandonada, onde ratos e baratas se aventuravam pelo lugar frio e escuro. Amarrada em uma cadeira, as mãos amarrada para trás e as pernas junto às pernas da cadeira, olha para as pessoas amarradas em umas vigas de concreto, eram seus irmãos estavam presos lá. Matheus estava mais ensanguentado que nunca. Quando olhou para todo aquele sangue se desesperou, de repente as lágrimas brotavam em seus olhos, tão forte e quente. E tudo aquilo porque ela era uma cabeça quente brigona. Davi esta inconsciente em outra viga, não estava tão machucado quanto Matheus, porem o fato de que ele estava desacordado já a preocupava o bastante.

– Mar! Mar! – Grita Davi. Então Marina acorda de seu pesadelo, chorando. Amélia, perto da porta, observava Mar, com medo e assustada. André se aproxima da porta e dá uma espiada, aflito com os gritos e choros daquela garota forte, que quase nunca chorava.

– Davi! – Ela chora, abraça o irmão, não acreditando que tudo aquilo se passava de um maldito pesadelo. Aliviada, por eles não estarem lá, perto da morte naquele lugar horrendo, com seus irmãos cobertos de sangue. – Você e o Matheus... - Soluçando e chorando, completamente assustada, prosseguia. – Vocês, vocês estavam, com muito sangue, tinha muito sangue e amarrados.

André sentiu uma pontada de ciúmes e inveja, ao assistir Davi consolando a prima. Ele queria estar lá no lugar dele. Tudo o que ele podia fazer era, ajudar a colocar o cretino na cadeia, assim, pelo menos ela teria uma boa noite de sono.

– Já passou Marina. – Preocupado ele abraçava ela tão forte quanto podia. – Foi só um sonho Marina. Só um sonho. Apenas um sonho. Nós somos mais fortes do que você imagina.

André voltou para o seu quarto, pensando em tudo o que havia acabado de ocorrer, desde que eram meras crianças até esse último minuto.

Ami, voltou para cama e abraçou Mar também, a pequena também chorava assustada. Mar percebeu os bracinhos pequenos de Amélia e a abraçou. Limpou suas lágrimas primeiro, depois as da pequena.

– Está tudo bem Ami. Não chora. Davi pode voltar para o seu quarto, eu estou bem. – Ele franziu o cenho e olhou pra ela apreensivo de deixar ela ali para ter mais pesadelos.

– Eu vou ficar pra caso você tenha outro pesadelo.

– Não Davi. Eu não terei outro pesadelo. E se eu tiver, não vou me desesperar de novo, até porque eu tenho a Ami ao meu lado. – Mar agarrou Amélia como uma criança possessiva com o seu brinquedo. - Então pode ficar tranquilo. – Ele levantou as sobrancelhas e riu ironicamente.

– Amélia é uma criança, Marina.

– Eu sou uma moça! –Gritou Amélia. Mar deu um risinho reprimido.

– Está bom moça. Cuida da Mar, moça. – Davi deu uma piscadela para Ami e saiu do quarto rindo.

– Mar, você vai chorar de novo? – Ami tinha um rostinho tão pequeno, mas que demonstrava uma preocupação, que chegava a fofofura. Marina não se aguentou e deu um abraço de urso na menina.

– Oh! Como pode ser tão fofa essa menina?!

– Ai! Mar, ta doendo! Para!

– É porque você é muito fofa, aí eu tenho que e abraçar muito apertado. – Ela soltou o forte abraço e olhou nos olhos da pequena. - Não vou chorar de novo.

– Não mesmo?

– Não mesmo.

– Jura juradinho?

– Juro.

As duas abraçaram os mindinhos uma da outro em um juramento que Mar cumpriria a todo custo. Não iria chorar novamente. Iria acabar com a raça daquele carrasco que tirara a sua noite de sono, e que a fizera chorar, e a pequena Amélia, e a família de Matheus. Ele iria pagar por tudo o que fez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Até o próximo. Beijo, beijo!