Pov Austin

Saiu da aula e fico mais um pouco na frente da faculdade não queria ir para casa, precisava pensar, quando todos vão embora da faculdade, fico lá sozinho minha única companhia ali era Deus e meus fones de ouvido. Depois de um tempo vejo Helen chegar e sentar em um banco em frente a faculdade, procuro uma arvore próxima e sem Helen me ver me escondo. Não demora muito para que Kira chegue.

–Oi, então oque faremos hoje para a fraquinha da Ally? Juro que não acredito que ela caiu nessa, dois coelhos com uma cajadada só, você precisava ver a agonia do Austin ao ver Ally comigo. - fala Kira

Nesse momento comecei a entender oque estava se passando Kira se juntou com Helen para me ver sofrer junto com Ally.

–Ótimo, hoje levaremos Ally para uma boate, o ponto fraco dela é bebida, vamos embebeda-la e mandar alguém estupra-la, quero ver ela sofre, ficar traumatizada e desistir do mundo, eu quero que ela morra mais minha vontade maior é que ela se mate, quero ver ela perde a batalha sobre ela mesma, minha felicidade estaria feita.

–Que bela ideia, Austin sofrerá muito. De que hora vamos? – pergunta Kira.

–De dez da noite a gente vai buscar Ally, agora eu vou indo. – fala Helen saindo.

Fico imóvel por um tempo processando cada informação, Helen quer a morte da minha Ally. Levanto-me pego meu carro e vou para a casa do Dez, não ligando para a velocidade que eu estava, quando chego entro sem tocar a campainha, e corro para o quarto do Dez.

–Dez, Helen quer matar a minha Ally.- falo em um desespero muito grande.

–Austin calma- fala ele levantando da cama e gritando- JULI TRÁS UM COPO DE ÁGUA COM ACUCAR – em seguida ele vem em minha direção- Austin me explica oque esta acontecendo agora.

– Helen vai levar Ally para uma festa hoje, deixa-la bêbada e mandar alguém garoto pega-la, ela quer deixa Ally traumatizada. Helen e Kira estão juntas em tudo. - falo bebendo o copo de agua que tia July tinha trazido.

– Como você sabe de tudo isso?

–As ouvi conversando. Dez a gente precisa ficar de olho na Ally, faz isso por mim amigo, vem comigo, vou seguir a Ally.

–Claro que eu vou, mais chame o Elliot para vim junto.

–Valeu Dez, o chame para mim, por favor.

–Chamo, agora vai para casa, de que horas elas marcaram?

–De dez horas.

[...] Nove e trinta e cinco da noite.

–Dez as meninas já chegaram à casa da Ally, vamos descendo.

Então descemos depois de 10 min as meninas saem e direção ao carro, e Elliot chega junto com Brooke, olho com uma cara de “Oque ela faz aqui?”.

–Foi mal Austin ela quis vim Austin não teve como impedir. – fala Elliot

–Tudo bem, agora vamos.

Entramos no carro e fomos segundo elas, depois de um tempo elas param e entram. Eu vou indo atrás com um gorro tampando meus fios loiros. Ficamos eu e Dez, deixamos Elliot e Brooke curtir um pouco. Quando já passava das 2 da manhã Ally já se encontrava em estado critico, bêbada e acredite se quiser drogada. Vejo Kira se distanciar e depois de um tempo ela volta com um cara que aparentava ter mais de 24 anos que era dois de mim, me distraio um pouco conversando com Dez, quando olho para a direção onde Ally estava não a encontro mais e nem aquele cara, só vejo Kira e Helen rindo vitoriosas.

–Dez ele levou a Ally, rápido chama Elliot e me encontra lá fora, mais mesmo assim peça para que Brooke procure Ally aqui dentro e diga a ela que ela tenha cuidado para que Kira nem Helen a vejam.

Pov Ally

Estava naquela festa bêbada e drogada, estava fora de sim, eu só pensava em como aquilo era bom, me dava um ar de liberdade. Kira me apresentou um homem de verdade, dançamos um pouco e ele vem em meu ouvido e diz.

– Vamos nos divertir princesa.

Não respondo e ele vai puxando para fora daquela boate, estava desorientada demais para lutar contra ele, e mesmo assim ele era mais forte que eu. Eu não queria ter nada com aquele homem e aquele momento mesmo bêbada eu me arrependia pelo estado que eu estava. Sou levada a um beco escuro. Então o homem fala.

–Desculpa não te levar para outro canto princesa mais estou com muita vontade.

Depois de dito isso ele começa a me beijar, não o beijo e nem me movo. Ele puxa uma de minhas pernas para cima e começa a aperta com muita vontade, eu só queria ter força para sair dos braços daquele homem. Então ele se abaixa e como eu estava de vestido ele tira minha calcinha. Nesse momento tiro uma força de algum canto e tento lutar mais não adianta muito e ele tira em seguida ele abre sua calça colocando seu membro para fora, tentei correr mais ele me segura e me bate no rosto duas vezes, sinto um gosto de sangue na boca, ele me segura pelas pernas e entra com seu membro em mim, com movimentos rápidos, eu chorava e mesmo bêbada conseguia pedir socorro, mais mesmo assim ele não parava. Quando eu achei que não teria mas chances de lutar ouço uma voz conhecida por mim.

–Larga ela seu desgraçado.

–Some daqui pirralho – e voltar a fazer seus movimentos rápidos.

Olho para Austin pedindo socorro. Eu conseguia ver a agonia no olhar de Austin que pega um pedaço de madeira, e de algum modo ele soca a madeira nas costas daquele homem que me solta e vai para cima de Austin, ele empurra Austin que cai no chão e começa a socar Austin no rosto, eu apenas gritava pedindo-o para que parece e pedia socorro, então ele levanta e chuta Austin na barriga, quando ele se vira Dez chega com Elliot que segura um pedaço de ferro, quando aquele homem tentar ir para cima deles Elliot com uma pontaria ótima acerta aquele homem em seu rosto que cai no são desmaiado. Vejo Austin e percebo que ele está desmaiado, então corro até ele.

–Austin, Austin meu amor acorda, por favor- falo chorando muito.

–Austin cara, vamos acorde- fala Dez

Chega Brooke com um segurança, ela se assusta ao ver Austin naquele estado, ele tinha seu rosto coberto por sangue e muito sague saindo de sua boca.

–Amor, por favor, acorde- falo beijando Austin, eu não ligava para o sangue em sua boca só queria meu Austin de volta.

–Alguém já chamou a ambulância?- pergunta o segurança

–Sim- responde Elliot

Depois de 10 min a ambulância chega levanto o Austin e a mim para o hospital. Quando chegamos ao hospital sou levada para um quarto e Austin para outro. Fico umas 2 horas no quarto fazendo os testes que precisava e tomando uma injeção de glicose , quando termino me junto a Elliot, Dez e Brooke que estavam na sala de espera, suas aparências eram tristes, e Dez chorava, na hora meu coração gelou, não sabia oque estava se passando?

–Dez oque aconteceu com ele?- Pergunto para Dez que chora mais ao me ver.- Dez responde.

– Ally, o Austin está em coma.

Como assim coma? Eu não posso perde ele, não agora. Eu o amo muito.

–Senhoria Ally, aqui está resultados dos seus exames, você está livre de doença, e seu bebê está bem, só tome cuidado dobrado durante a gravidez.

Espera ai bebê? Eu estou gravida daquele desgraçado?

–Não quero ter um filho daquele desgraçado, essa criança não pode ser gerada de um estupro quero um filho feito com amor.

–Mais a senhorita está com quase duas semanas e meia de gestação esses filho não pode ser dele.

Quando ele diz isso minha ficha cai, eu estava grávida do Austin e agora ele está em coma. Ajoelho-me no chão daquele hospital e choro muito, meu Austin tem que acordar ele ficaria tão feliz em saber que terá um filho comigo.