Félix e Niko - Counting Stars escrita por Look at the stars


Capítulo 7
Capítulo 7




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Niko caminhava em direção a residência de seus pais.

– O que eu não faço por você hein maninha? Você bem que podia ter ligado pros nossos pais para aliviar mais a situação pro meu lado... mas não, tava ocupada demais dando atenção por boy. Agora eu to aqui tentando achar uma forma menos dolorosa de dizer que a filha caçula deles fugiu com um Zé ninguém. E o pior de tudo é que eu ajudei nisso, nosso pai vai querer me estrangular quando eu contar.

Niko deu um longo suspiro, esfregou as mãos uma na outra antes de tocar a campainha, era nítido seu nervosismo. Sabia os pais que tinha, mas o nervosismo era mais pela conversa que teria com seu pai. Ele ficava cada vez mais agitado enquanto os segundos se passavam antes de atenderem. Quando a porta se abriu, Niko pode ver a imagem do rosto de sua mãe a sua frente que passou por surpresa, tristeza, repreensão até parar em decepção.

– Nicolas.

Ela disse com o semblante cansado como se não tivesse dormido a noite toda, o que provavelmente era o que tinha acontecido.

– Mãe a senhora sabe que eu gosto que me chamem de Niko.

Ele tentou fazer sua mãe sorrir para quebrar o clima tenso que tinha se instalado entre eles, mas foi em vão. Nenhum sinal de sorriso sairia daquele rosto cansado, pelo menos não para ele... não naquele momento. Então Niko decidiu ir direto ao ponto.

– Mãe a gente precisa conversar.

– Claro que precisamos conversar Nicolas, era exatamente isso que iríamos fazer ontem à noite quando eu voltei para o seu quarto e você não estava.

Havia um tom de irritação e decepção na voz dela.

– Eu posso entrar? - Disse calmamente, afinal um dos dois tinha que está calmo para que a conversa não tomasse rumos diferentes.

A mãe dele deu passagem para ele entrar, o loiro foi até a sala. Ele estava inquieto demais para se sentar, então decidiu ficar em pé.

– Mãe ontem eu saí porque a senhora estava com a cabeça quente. Não ia ser uma conversa e sim uma discussão.

– E como você queria que eu estivesse? Você tem noção do que aquele ato de infantilidade causou em nossa família? Em Anna?

– Mãe eu...

– Eu estou muito decepcionada com essa sua atitude na cerimônia... ontem era um dia importante para mim, para seu pai e principalmente para a sua irmã.

– Não, para Anna não era... e é exatamente sobre isso que eu quero falar mãe.

Sua mãe o olhou sem entender, mas ela ignorou o que ele havia dito e recomeçou a falar sobre a atitude dele.

– Eu juro que não entendo isso, você era um rapaz tão doce e ingênuo meu filho e agora você ta... – ela deu uma pausa como se não tivesse coragem de lhe dizer tudo que pensava.

– Eu to como mãe?

Niko sentiu seu coração apertar dentro do peito e as lágrimas se formando em seus olhos. As únicas pessoas com que ele se importava eram seus pais e suas irmãs. Por isso as palavras duras que recebiam deles ainda tinham o poder de magoá-lo, de faze-lo querer chorar mesmo sabendo que as lágrimas não apagariam de sua mente as palavras que lhe foram ditas.

– Hein? – Ele persistiu pela resposta, sua mãe virou de costas para não olhá-lo enquanto falava.

– Assim desse jeito, é exatamente o oposto do que você era... Tudo o que tinha de bom e doce em você... sumiu. – ela se virou para olha-lo e perguntou. - O que aconteceu com você meu filho? Me diz? Se tornou esse menino descuidado, parece que você não se importa mais se vai ou não fazer as pessoas sofrer com suas atitudes.

Niko apenas desviou o olhar, e apenas escutava enquanto sua mãe falava, ele entendia que ela precisava desabafar.

Vendo que sua mãe começará a derramar algumas lágrimas Niko foi até ela para abraçá-la, mas esta prontamente se afastou recusando o carinho dele.

– Você sabia que depois daquilo tudo que você fez sua irmã sumiu?

– Eu sei mãe.

– Minha pobre filha, talvez esteja por aí na casa de uma amiga lamentando tudo o que aconteceu. Só que eu já liguei pra todas as amigas que eu conhecia dela e nada. Nenhuma pista de onde ela está agora.

– Mãe... – Niko segurou nas mãos dela. - eu sei onde Anna está.

Nesse momento o pai de Niko que até então apenas escutava a conversa dele com a mãe, entrou na sala e questionou Niko sobre o desaparecimento da irmã.

– Então nos diga onde ela está, porque apesar de tudo o que você fez o noivo dela ainda quer pedi-la em casamento.

– A Anna não vai mais se casar com o Eduardo pai. - Afirmou Niko.

– Como é?

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Félix estava deitado na cama do quarto de hotel em que acabará de se hospedar, depois de ter saído do apartamento de Niko ele foi almoçar em um restaurante perto da praia e por ali mesmo encontrou um maravilho hotel de luxo para ficar nesse tempo de descanso. O moreno fechou os olhos e foi inevitável não pensar nele e na noite que tiveram justos.

– Nicolas... – O nome do loiro saiu de seus lábios em um sussurro juntamente com um sorriso bobo. – Ahh criaturinha de olhos verdes, o que não daria pra ter mais uma noite com você... Ou uma vida inteira.

Ele se assustou com as próprias palavras, não podia negar que Niko mexia muito com seus sentimentos como nenhuma outra pessoa mexeu. Mas largar tudo por ele seria loucura.

– Félix use o cérebro inteligente que você tem pra pensar, o Nicolas jamais ia querer algo mais sério com você. Pra ele relacionamentos é só uma diversão. Coloca uma coisa nessa sua cabeça, foi só sexo e nada mais... Acabou.

Foi acordado de seus pensamentos quando seu celular começou a tocar.

– Pelos cachos de sansão, será que eu não vou conseguir descansar. Se for a Edith de novo eu juro que... É o apocalipse.

Durante o almoço Edith tinha ligada pela segunda vez naquele dia perguntando se ele não queria a companhia dela, Félix já estava irritado com a insistência da namorada.

– Alô. – disse secamente.

– Félix.

– Papi?

– Félix eu quero você venha pra casa, agora. – A voz de seu pai era autoritária.

– O que foi pai? – Félix se sentou na cama preocupado. – aconteceu alguma coisa?

– Sim aconteceu.

– O que?... Responde papi.

– Aconteceu que você ta fugindo da nossa conversa.

– Mas que conversa papi?

– Não se faça de desentendido Félix, eu quero que você peça Edith em casamento. E eu já falei que eu não gosto que me chame de papi.

– De novo essa historia pai, eu não quero me casar, não agora.

– Você já tem 25 anos Félix, ta na hora de se casar, ter filhos.

– Mas pai...

– Mas nada Félix, está decidido... quando você voltar desse passeiozinho que você arrumou você vai pedir Edith em casamento.

– Pai você não...

Antes que Félix pudesse argumentar alguma coisa César desliga o telefone e o deixa falando sozinho. Félix tira o aparelho do ouvido e fica encarando.

– Papi desligou na minha cara... Pelas contas do Rosário ele nem me deixou falar.

Félix coloca o celular de volta no lugar que estava e se deita novamente resmungando tudo que queria fazer, mas que não tinha coragem.

– A minha vontade era sumir Dr. César, fugir dessa vida medíocre que você quer arrumar pra mim... viver de uma forma que eu não quero. Se esses são os meus últimos dias de liberdade, só me resta aproveitar.

Félix se levantou da cama e foi direto para o banheiro tomar banho, se quando voltasse para casa teria que pedir Edith em casamento ele aproveitaria cada segundo da folga que tirou dela e de todos.

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– Então Nicolas vai ficar aí calado?

– Mas o que tem de errado em me chamarem só de Niko? – As palavras de Niko saíram mais sussurradas do que faladas.

– Como é?

– Não, nada pai.

– Deixe de gracinhas e conte logo onde está sua irmã. – O pai de Niko já demonstrava impaciência.

– É melhor vocês sentarem.

– Eu estou bem assim, deixa de enrolação e nos diga logo.

A voz dele era firme e fria, Niko sabia que ele estava com raiva. Lidar com o pai sempre foi mais difícil.

– Ok, então eu vou ser direto. Anna não queria se casar com o Eduardo e me pediu ajuda para fugir com o Lucas que como ela mesma diz é o grande amor da vida dela, ou seja, ela não vai voltar para se casar. Ela ta com o Lucas agora... bem longe daqui.

Sua mãe prontamente se sentou no sofá tentando entender todas as palavras que Niko despejou sobre eles.

– Lucas? O vendedor Lucas? Anna fugiu com aquele vendedor que não tem onde cair morto?

– Esse mesmo.

– A Anna só pode ter perdido o juízo completamente, largar o filho de um dos homens mais importantes dessa cidade pra ficar com um com um homem daqueles. – Definitivamente seu pai estava muito exaltado, Niko apenas esperava o momento em que ele descontaria todo a sua raiva nele.

– Ela nunca gostou do Eduardo pai, ela deixava claro isso! Vocês que insistiram nessa historia toda de casamento.

– Eu e o pai do Eduardo tínhamos grandes negócios futuros, e esse casamento assinava esse contrato de cumplicidade.

– Pai, Anna não é nenhuma caneta pra ficar assinando contratos de negócios. Ela tem que se casar com quem ela ama.

– E você ajudou a sua irmã a fugir do compromisso de se casar com o Eduardo?

– Claro, o Eduardo é um idiota que só se importa com ele mesmo.

– O que não é muito diferente de você não é mesmo? – Niko conseguia ignorar toda e qualquer ofensa vinda de estranhos, mas as de seu pai ainda doíam na alma.

– Eu me importo sim... – Ele tentava manter o tom de voz tão frio quanto o de seu pai. – são poucas as pessoas com quem eu me importo... talvez eu seja um idiota por isso, mas eu ainda me importo.

– Então aquele circo todo que você armou era parte do plano para que sua irmã fugisse do compromisso de se casar? Precisava expor a nossa família ao ridículo daquele jeito?

– Tudo bem, talvez eu tenha exagerado um pouco na forma como eu resolvi isso, mas o que importa é que Anna está feliz agora.

– Como alguém pode está feliz estando ao lado daquele vendedorzinho, que com certeza só deve está com ela por causa do dinheiro da família.

– O Lucas não é assim, apesar de tudo ele é um cara honesto.

– Não bastou arruinar a sua própria vida Nicolas? Teve que estragar a da sua irmã também?

– Anna vai ser feliz pai. - Afirmou Niko.

– Foi a mesma coisa que você disse que ia ser quando saiu por aquela porta. Mas tudo o que eu vi foi um filho destruído voltar pra essa casa. Eu não quero que isso aconteça com a Anna.

– Nada nessa vida é certo pai... se Anna voltar chorando por causa de um desamor, o senhor tem que recebê-la porque ela é a sua filha. É isso que os pais fazem.

– E você acha que era isso que eu devia ter feito com você?

– Era. – Niko afirmou tristemente. – Eu sei que eu tomei a decisão errada, só que o senhor também tomou.

Por um momento Niko pensou que suas palavras tinham convencido seu pai. Porém tudo o que disse foi em vão.

– Me diz onde sua irmã está que eu vou buscá-la agora mesmo.

– Isso mesmo Nicolas, diga onde sua irmã está para o seu pai buscá-la. – Foi a primeira vez que sua mãe falou depois de Niko ter contado tudo.

– Eu sinto muito mãe, mas eu não posso. Anna já tem 20 anos... se ela quer tentar ter alguma coisa mais séria com aquele rapaz porque não deixar?

– Porque isso é loucura meu filho.

Niko tirou de seu bolso um papel com o número do telefone onde Anna estava e entregou a ela.

– Tudo que eu posso fazer é dá o numero para vocês falarem com ela, só de escutar a voz dela dá pra saber o quanto ela ta feliz... Bom agora eu vou pro meu quarto.

Niko se dirigiu até as escadas, mas parou quando seu pai falou.

– Nada disso.

– Marcelo.

Niko viu sua mãe segurar no braço de seu pai tentando impedi-lo de lhe falar alguma coisa.

– A gente já conversou sobre isso mulher, me deixe falar com ele á sós.

– Tudo bem. – Ela se retirou da sala, mas antes passou por Niko e depositou um beijo em seu rosto.

– O senhor quer falar mais alguma coisa comigo?

– Quero, sua mãe e eu pensamos bastante sobre essa sua ultima atitude rebelde e chegamos a uma conclusão de que é melhor você se mudar de vez para o seu apartamento.

– Ta me expulsando de casa?

– To, quando eu te aceitei aqui de novo eu pensei que você iria mudar, que você iria seguir o rumo que eu escolhi pra você... - Seu pai se sentou no sofá e acendeu um charuto. – Mas não, você mudou só que foi para pior... Depois de tudo o que aconteceu na sua vida eu achava que você ia tomar algum juízo, mas parece que você o perdeu de vez.

– Se é sobre ontem eu fiz aquilo por...

– Não é sobre ontem Nicolas, aquilo só foi mais uma besteira entre tantas que você já fez. Eu tenho certeza que foi você que induziu sua irmã a fugir com aquele rapaz, afinal você é especialista em fugas não é mesmo?

– Eu não me arrependo de ter ajudado ela.

– Eu sei disso... Você sempre acha que está fazendo a coisa certa.

– Pai... – Niko foi interrompido.

– Os empregados vão arrumar todas as suas coisas e o nosso motorista vai entregá-las no seu apartamento... nem precisa se dar ao trabalho de voltar aqui.

– Então é isso? Vai me expulsar de casa porque eu ajudei a minha irmã a ser feliz com quem ela gosta.

– Já falei que não é só isso, é a junção de tudo o que você já fez. As bebedeiras, as brigas que você se mete quando vai pra essas festas. Eu desisti de tentar por você no caminho certo, agora você pode seguir o caminho que quiser só que sem prejudicar a vida dos outros.

Niko lutou contras as lagrimas que insistiam em querer cair, ele não choraria, ele não se permitia chorar mais na frente de ninguém.

– Então ta, eu só vou lá em cima trocar de roupa.

.

.

.

Já passava das dez da noite quando Felix tomou seu terceiro gole da bebida que estava em seu copo, o som estava alto... as pessoas gritavam toda vez que começava uma nova música, mulheres e até alguns rapazes vinham lhe oferecer um drink, mas ele sempre recusava. Depois de algum tempo ele resolveu ir pra pista de dança, ainda com um copo de vodka na mão ele dançava com algumas garotas e correspondia aos olhares de um belo rapaz que não tirava os olhos dele.

Passado um tempo Félix decidiu sair da pista porque estava começando a suar, ele voltou para o lugar onde estava e pediu outra dose para o barman.

– oi, meu nome é Eric. – o rapaz que o estava observando enquanto dançava se aproximou e sentou ao seu lado.

– Prazer Félix, eu estava preste a ir lá falar com você.

– Ah é. – Um sorriso brotou no rosto do rapaz.

– É... eu iria perguntar se você tinha perdido alguma coisa em mim, porque você não tirava os olhos da minha direção.

– Então você notou. – O rapaz disse timidamente.

– Não tinha como não notar criatura.

– Você é bem direto, então eu também vou ser... eu achei você muito lindo.

– Novidade seria encontrar alguém que não acha. – Felix abriu um largo sorriso e virou pequeno copo de uma só vez.

– Se você quiser talvez depois daqui a gente possa ir para outro lugar... só nós dois.

– Hoje eu não to procurando companhia, eu só quero encher a cara e tentar esquecer a vida miserável que vou ter quando voltar.

– Se é assim eu posso te ajudar a fazer isso, eu tenho aqui comigo umas coisinhas que te fazem viajar e esquecer todos os problemas.

Félix entendeu do que se tratava e decidiu acabar com aquela conversa por ali.

– Não valeu, eu não gosto dessas coisas.

– Se você mudar de ideia me procura, eu sei que você não vai se arrepender. – O rapaz se afastou deixando Félix sozinho.

– Já me arrependi.

– Você é um rapaz esperto. Infelizmente muitos jovens não são como você e acabam aceitando. – O Barman falava com ele enquanto lhe servia outra bebida.

– Eu não sou tão louco.

Depois de algum tempo conversando com o Barman Félix decidiu ir embora, mas antes, foi ao banheiro. Ele lavou o rosto e ficou parado diante do enorme espelho que tinha ali.

Félix... Até quando você vai fazer tudo o Dr. César quer. - dizia olhando para o seu reflexo no espelho.

Félix estava pronto para sair, enquanto se direcionava á saída ele ouviu uma voz família. Em meios as pessoas ele procurava pelo dono daquela voz que conhecia tão bem. Não demorou muito para encontrá-lo dançando em meio às pessoas. Mal podia acreditar que aquele loirinho de olhos verdes tinha cruzado seu caminho outra vez.

– Nicolas... - Félix o chamou, mas o loiro parecia não notá-lo. Niko continuava dançando e cantando a música que tocava e pelo o que Félix o observou, ele estava bêbado demais para saber qual era seu próprio nome.

O que ele ta fazendo aqui? Olha o estado dessa criatura, daqui a pouco não vai se aguentar de tão bêbado. Eu vou lá... Não Félix você mal o conhece, só passaram uma noite juntos... Pra que se importar?

Félix ficou indeciso se ia embora ou ia lá com ele, era o certo deixá-lo lá... afinal ele já era maior de idade e sabia muito bem se cuidar. Porém algo dentro dele não o deixava fazer isso. Em meios as duvidas Félix decidiu apenas ficar o observando de longe.

Essa criaturinha loira que se matar só pode ser.

Ele pensava enquanto via Niko tomar vários copos de bebida um atrás do outro, e o pior era ver ele aceitar bebidas que as pessoas lhe ofereciam.

Félix viu um homem que não conseguia ver o rosto colocando algo na bebida de uma mulher que em seguida ofereceu a Niko... que sem saber aceitou, quando ela se afastou do loiro Félix foi até ele. Niko estava prestes a levar copo à boca quando Félix o tomou de sua mão.

– Eii esse meu... – O loiro prontamente olhou para quem tinha lhe tomado a bebida. – Khoury?

– Sou eu. – Félix sorriu para Niko que mantinha uma expressão de surpresa.

– Devolve a minha bebida. – Ele tentava pegar o copo da mão de Félix, o moreno nem precisava do esforço de mexer os braços para impedi-lo, Niko mal enxergava as coisas a sua frente.

– Você não acha que já bebeu demais?

– Eu não acho nada, por que eu não perdi nada. – Uma pessoa esbarrou em Niko e ele que já quase não se aguentava sozinho caiu nos braços de Félix.

– Tá vendo... – Félix sorria ao ver o loiro agarrar em sua cintura. - Você não ta nada bem. Você quer que eu te leve pra sua casa?

– Não... Me solta Khoury.

– Como assim te soltar? Quem tá agarrado em mim é você.

Félix sorriu ainda mais vendo ele se aconchegando em seu colo, aquele momento seria mais perfeito se eles não estivessem no meio de tantas pessoas que dançavam ali.

– Você é tão cheiroso. – Niko continuava abraçado á ele, com os olhos fechados ele aspirava o perfume dele colando o rosto em seu pescoço. Com a mão que estava livre o moreno fez um leve carinho naqueles cachinhos loiros molhados pelo suor.

– Vamos criatura eu te levo pra casa.

O mesmo homem que horas atrás tinha conversado com Félix se aproximou dos dois falando.

– Ei, calma aí eu achei esse loirinho primeiro.

– Eu não tava perdido não. - Niko se soltou dos braços de Félix.

– Você o conhece Nicolas? - Félix perguntou.

– Ele quem?

– Eu loirinho... – o homem alto se aproximou de Niko e o abraçou por trás, repousando a cabeça em seu ombro. Félix sentia algo que não conseguia explicar nascendo dentro de si, ele sabia que aquele cara não era uma boa companhia.

– E quem é você? – Niko perguntou ao homem que o abraçava.

– Eric, a gente combinou de ir para o seu apartamento depois daqui. Lembra? – Niko o olhou confuso.

– Por favor, olha pro estado dele... – Félix falava irritado. – ele nem sabe quem ele é.

Félix se aproximou dos dois e tirou as mãos de Eric da cintura de Niko, e puxou o loiro pela camisa para os seus braços.

– Eu é que vou levar ele pra casa.

– Isso quem decide é ele. Vamos deixar o loirinho decidir com quem ele quer ficar.

– Então Nicolas quem você quer que te leve pra casa?


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