Papais de Primeira Viagem escrita por Lady Purpurina


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e boa leitura.
Como é o prólogo é bem chatinho, mas fica melhor.


CORRIGIDO



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Alegria. Aquela era a palavra que definia Percy no momento. Ele não podia estar mais feliz. Talvez pudesse, mas nunca havia ficado assim em toda a sua vida. Nem no dia em que Gabe foi embora, nem no dia em que Annabeth lhe deu seu primeiro beijo. Nestes dias ele também estava formando ondas (literalmente) de felicidade. Mais no segundo do que no primeiro. Sally que o perdoe.

Um bebê. Esse era o motivo de sua alegria. Não sabia explicar por que, mas já sentia um amor maior que o próprio coração por aquele serzinho menor que sua mão. Bem, ele não sabia se ele era maior que sua mão, mas Annabeth disse que ele era aproximadamente do tamanho de um caroço de maçã, então ele não era.

Quatro semanas. Apenas quatro semanas. Ou seja, um mês. Ainda faltavam oito! Como ele poderia esperar todo esse tempo? Os bebês poderiam crescer mais rápido. Mas, mesmo com tão pouco tempo ele já sonhava com o quarto do bebê. Se fosse menino, azul. Se fosse menina, azul também. Ele amava azul e esperava que o filho também. Filho, filho, filho. Ele só se referia a ele como um pequeno garotão. E se fosse uma menina? Ela poderia se sentir ofendida.

Já eram quase duas horas da manhã. Ele não conseguia dormir, por mais que lembrasse a si mesmo que tinha de trabalhar no dia seguinte. E cedo. Mas quem, em sã consciência, conseguiria dormir ao receber a notícia de que seria pai? Oras, qualquer ser normal. Não um semideus que nunca havia ficado frente a frente com um bebê na vida e que sabia que a qualquer instante um monstro poderia pular pela janela do seu apartamento, outra questão a ser discutida. Ele poderia ser até considerado grande para ele e Annabeth, mas para o bebê não. Bebês precisam de espaço. Se bem que sairia bem caro quando ele tivesse de cobrir todo o chão com espuma quando seu filho estivesse dando seus primeiros passos. Só de imaginar a cena seu coração bate mais forte.

É. Percy era um ser realmente muito inteligente. Ao invés de se preocupar com os deuses, monstros ou qualquer outra coisa muito importante, ele preocupa-se em comprar espuma. Um gênio, como diria Atena. Ah, Atena. Ela o comeria vivo quando soubesse. “Por mil corujas”, ela iria falar, “não acredito nisso. É inadmissível que esse filhote de peixe podre tenha tirado a pureza de minha filha e ainda colocado um mini peixinho dentro de seu ventre”. E depois pensaria se o comeria frito ou cozido.

Aquilo o fez rir, mas parou instantaneamente. A deusa da sabedoria poderia estar o observando, talvez até lendo sua mente. Ele esperava que não, mas desconfiava que desde que se casara com Annabeth ela passara a odiá-lo. Ou melhor, odiá-lo mais. Ele era uma pessoa tão amável. Mas ao que parece, um olhar de foca pidão não conquista a todos.

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Annabeth esperava todas as reações possíveis. Menos um desmaio.

No seu plano infalível ela mostrava a caixinha com os sapatinhos, rosa e azul, Percy se deixava cair em lágrimas, a beijava e ela iria dormir com ele dizendo “boa noite bebê”. Quem poderia imaginar que ele daria uma de Jason?

Às vezes os planos davam errado.

Mas, apesar disso, ela sentia que era para ser assim.

Com Percy. Com desmaios. Com mais o que viesse.

Era pra ser.

Ela tinha certeza que ele seria o melhor pai do mundo, apesar de às vezes ser um pouco lerdinho.

Ela o amava, ele a amava e eles iriam amar o bebê e seriam uma família feliz como as de propaganda de margarina.

Ou não.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Os outros vão ser maiores, prometo.
Comentem?