You Can't Break A Broken Heart escrita por Yuta


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Yooo!



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A ida ate a padaria foi rápida. Encontrei algumas pessoas da escola, mas acho que não me virão, ou fingiram que não me virão, sinceramente prefiro a primeira opção. Pois se eles tivessem mesmo me visto eles teriam feito alguma piada sem graça ou me jogariam alguma coisa.

A padaria fica a 3 quarteirões da minha casa, e nesse quarteirões tem alguns becos onde ficam algumas pessoas se drogando ou moradores de rua. Estava passando exatamente em frente a um desses becos , tal qual fica próximo a minha casa, ouvi alguém falar:

– Olha só se não e a nerdizinha!? - falou um dos meninos que saiu de lá mas ainda não dava pra ver seu rosto.

Me virei e o encarei.

– Olhem pessoal ela esta espalhando a nerdeza dela pelo mundo. - falou um outro garoto que não consegui enxergar.

–Deixa de ser retardado Paul! - falou uma menina que estava ao seu lado lhe dando um tapa na cabeça.

– Au! Quer parar Lindsay? - sabia que reconhecia essas vozes. Eram todos da escola, os mesmo que tinha encontrado na padaria.

– O que esta fazendo por aqui 4 olhos? - perguntou uma 4 pessoa. Era Marcie Midler.

– Que eu saiba a rua ainda é livre. - respondi olhando para o chão.

– Ela tá cheia de marra - ela falou fazendo os outros rirem .

– Acho que está não hora de acabar com esse pouquinho de coragem que você arranjou. - falou o tal Paul chegando mais perto de mim.

– Olha que só quero ir pra casa ta legal?

– E você vai querida. - respondeu Lindsay - mas primeiro vamos te dar uma liçãozinha antes, ok?

Ela avançou e pegou a sacola que estava na minha mão esquerda.

– Hmmm... Chocolate. Acho que não vai precisar mais deles nao é? - Lindsay.

– E claro que não. - falou o outro garoto que até agora se manteve afastado.

Agora reconheci seu rosto. Era Robert o garoto novo. Ele nunca tinha feito nada comigo desde que chegou à escola.

– Devolva por favor.- pedi.

–Nha... - resmungou Lindsay.

– Olha vocês podem ficar com o chocolate, eu só quero ir pra casa.

– Já falei que não garota! - falou ela com raiva e me dando um tapa no rosto.

Coloquei a mão por cima do tapa sentindo a ardência. A outra garota chegou mais perto de mim e me puxou pelos cabelos pra dentro do beco.

– Nós vamos acabar com essa sua marra, sua estranha! - falou Marcie. - Paul, Robert! - chamou- segurem ela!

– Com muito prazer. - falou Paul com um sorriso no rosto.

–Não... Por favor! - implorei.

–Agora já e tarde queridinha.

Em um ato rápido um deles pegou os meus óculos e o tacou longe. Os dois garotos seguraram os meus braços, e uma das meninas me deu outro tapa no rosto, e eu gemi de dor.

– Socorro! - gritei.

–Cala a boca sua vadia! - me deu um soco no estômago e eu gritei de dor.

– Está gostando? Hahaha quanto mais você gritar mais eu vou bater.

Me empurrou até eu bater com as costas na parede e apertou o meu pescoço com a mão me impedindo de respirar.

– P-por...que... Estão... Fazendo... Isso? - perguntei com dificuldade.

– Nunca gostamos de você!

– O-o que... e-eu fiz... pr-pra... Vocês?...

– Só o fato de você estudar na mesma escola que a gente, respirar o mesmo ar que nós, já é fazer alguma coisa.

Deferiu mais um soco no meu estomago e um soco na minha boca.

– Acho que já esta bom por hoje meninos. - assim que eles me soltaram, cai no chão morrendo de dor e sentindo o gosto de sangue na minha boca.

Tentei recuperar a respiração, mas minha boca estava cheia de sangue e estava tapando a minha garganta.

Ouvi alguns passos e fiquei desesperada achando que eram eles que estava voltando.

A pessoa passou por mim e dez segundos depois voltou, ele ou ela colocou a mão no meu ombro mas eu me afastei.

– Hey, tá tudo bem...

Reconheci aquela voz. Era Robert de novo. O que ele estava fazendo aqui? Veio me machucar mais?

Cuspi todo ou quase todo o sangue da minha boca e falei:

– O... Que...quer...aqui?

– Eu vim te ajudar.

– Eu... Não... Quero... Sua... Ajuda... - tossi.

– Eu não queria ajudar eles.

– Então... Por... Que?

– Eles me forçaram. Foi como uma prova da minha lealdade.

– Então... Devia... Voltar... Pra... Eles...

– Eu não quero! Não depois do que fizeram com você.

– Eu... Não... Quero...

– Vem logo!

Ele me pegou no colo com todo cuidado, colocou meus óculos no meu rosto, agora sim podia ver seu rosto claramente.

– Aonde fica sua casa?

– Na... Próxima... Rua... Uma... Casa... Azul

–Okay. Olha depois eu te compro outro chocolate, tá bom?

– Nao... Precisa.

– É claro que precisa.

Fomos em silêncio o resto do caminho. Assim pude reparar direito em seu rosto, cabelos pretos, olhos azuis, maxilar quadrado. Devo dizer ele é lindo.

–Chegamos.

–Tem... Uma...- tossi -chave... em... Baixo... Do... Tapete.

– Claro. Por que seria mais fácil agora?

–Você...está... me... chamando... de... gorda?

–Não é isso. É que... você já tentou agaxar com alguém no seu colo?

–Não.

–Então...

–Toca... a campainha - tossi e caiu um pouco de sangue na camisa dele.

–Otimo!

–Desculpa.

–De boa. - ele tocou a campainha e minha mãe levou alguns minutos.

–Lizzie, você esqueceu a cha... - ela parou de falar assim que me viu no colo do Robert - o que? Filha o que aconteceu?

–Err... senhora será que posso entrar? - perguntou com a sombracelha erguida.

–Claro, claro. Entre.

Ele entrou e me colocou com cuidado no sofá, a tv estava ligada passando um seriado que minha mãe adora.

–Filha, o que...? Quem fez isso com você? - perguntou minha mãe.

–Ela foi assaltada.- respondeu Robert.

–Como assim? Á tarde? E ninguem fez nada?

–Eles à arrastaram para um beco. Eu estava passando por lá quando escutei um gemido vindo do beco quendo fui ver ela estava caida no chão desse jeito.

–Vou lá no banheiro pegar a caixa de primeiros socorros para limpar esse machucado.

Minha mãe subiu correndo as escadas até o banheiro do andar de cima e eu fiquei na sala encarando o Robert.

–Você está com muita dor? - perguntou ele.

–O que... você... acha? - falei com dificuldade. Quando mais eu falava mais dor eu sentia.

–Me desculpe novamente... - parou de falar quando ouvimos os passos da minha mãe descendo as escadas.

–Err... você poderia me ajudar a leva lá para cima?- perguntou minha mãe depois de limpar a minha boca ensanguentada.

–Claro, senhora.

Ele me pegou no colo de novo e subiu as escadas, minha mãe pediu para ele me levar para o banheiro que tem em meu quarto, e assim ele fez. Me colocou sentada no vaso sanitário e disse:

–Nos vemos na escola. Me descupe. Mesmo. - e saiu, mas ainda o escutei falando com minha mãe - senhora preciso ir para casa.

–Claro! Obrigada pelo que fez pela Liz.

–Aqui meu telefone, entregue á ela por favor.

–Sim, sem problemas. Anote o dela também.

Depois disso ouvi a porta de baixo sendo fechada. E depois mais nada.


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Notas finais do capítulo

Eiii! tenho aqui a foto dos personagens!!

http://31.media.tumblr.com/6cf82ec4987b34b98d55f66e4b20a14b/tumblr_mj5wm0xRdw1s2n7dro1_500.jpg (Daniel Crandle)

http://data1.whicdn.com/images/48975130/tumblr_mgj2skiiNH1re4j01o1_500_large.jpg (Robert Hunt)



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