The First Love escrita por The LiAr


Capítulo 13
O que você quer de mim, Peeta?


Notas iniciais do capítulo

Mais uma etapa cumprida, leitores. Eu disse que ainda essa semana teríamos beijo Peetniss e outro capítulo. E eu cumpri com tudo! Agora, peço que cumpram sua parte também.



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Sai de casa e deixei as portas atrás de mim se baterem, e causarem um efeito em minha fala. Meu coração pulsava para correr até ela e dar um abraço bem apertado. Eu esperei isso por tanto tempo. Mas, então, tudo voltava á tona. Sua rejeição, sua despreocupação comigo e com Prim, meu pai morto. Tudo vinha como um jato que invadia meus pensamentos que já haviam de ser esquecidos com o tempo. Porém, eu não conseguia apagar-los. Assim que sai de casa, dei uma olhada na hora do celular. Eram onze e meia, dava pra ir tranquilamente para casa de Johanna. Mas, como nada é perfeito. Uma pedra, ou melhor, uma pessoa, me atrapalhou.

– Ei, Katniss! – Peeta vinha correndo em minha direção. Ele estava usando roupas de academia, e em seu bolso se encontrava seu Ipod, que o fone fazia uma linhagem até a volta de seu pescoço.

– Oi, Peeta! – Ele estava transpirando suor, mas, eu ainda podia sentir seu cheiro de perfume recém-passado. Podia sentir seu coração batendo de longe, e sua respiração. Parecia até que estávamos tão perto um do outro, mas, isso eu já tinha decorado. Todos seus passos e movimentos. Suas manias e trejeitos.

– Katniss, quero muito conversar com você sobre ontem. Muito mesmo! – ele tocava em minha mão, e pelo seu jeito, a coisa parecia séria. – Será que podemos ir até minha casa? Conversa rápida! – Bom, ainda eram onze e meia, ou, pelo menos eram. Dava tempo, Johanna ia entender. Chegamos em sua casa depois de 10 minutos. Fomos andando, enquanto conversávamos sobre assuntos mútuos e eu tendia a prestar atenção em cada pausa de palavra que ele fazia, em cada sobrancelha arqueada ao se expressar, nos seus tipos de sorrisos.

– O que você faz Katniss?- ele me perguntou.

– Ah. Às vezes, dou uma caminhada básica de uma hora pelo quarteirão, vou andar por ai e pensar na vida. Sabe como é, espairecer um pouco.

– Nenhum esporte?

– Não. Mas, me interesso muito por vôlei. Parece ser um jogo bem legal, apesar de eu só treina-lo na escola. É um jogo de aptidão e que deixa com uma boa estrutura física, né?

– Sim... Realmente! Acho que você tem porte, se quiser tentar entrar em alguma equipe algum dia, será de bom grado se eu te ajudasse. – no final, um sorriso saiu de seus lábios. Parecia o sorriso mais doce e sincero, que ele já dera na vida. A maneira como seu olhar o acompanhava era deslumbrante. Ou eu tava muito louca, ou muito apaixonada.

– Katniss! Acorda! – minha mente dizia para si mesma. Mas, eu não podia. Meu amor. Minha vida. Por quem eu sempre esperei, desde o fundamental II estava lá, trocando “uma ideia” comigo. Eu não iria desperdiçar essa chance, não mesmo. Chegando em sua casa, ele abriu a porta e fez passagem para eu entrar.

– Peeta, será que seus pais não irão se importar?- perguntei apreensiva.

– Que nada Katniss. Meus pais trabalham maior parte do tempo, logicamente. Aceita uma água ou suco?

– Não obrigada! – disse educadamente. Enquanto ele estava na cozinha estava observando sua casa. A sala era bem grande até. Um sofá que se formava um L. Com várias almofadas, e parecia ser bem aconchegante. A sala tinha um papel de parede bem diferente dos que eu já havia visto antes. Eram imagens, montadas por eles, de fotos dos moradores da casa. Era incrível, como a casa consistia em um lar agradável. Uma mesinha de centro se encontrava na frente do sofá e um rack de frente. Eu achei uma graça aquela casa geminada. Eu já tinha passado em frente algumas vezes, mas, era contramão para qualquer lugar que eu fosse. Porem, nas voltas da escola eu ia e dava uma passada para o ver entrando pra dentro. Eu acho que eu veria pensar: Meu namorado está a salvo. Como eu pensava muito... E imaginava cenas improváveis.

– Katniss, sente-se. – ele estendeu a mão para o sofá. E então a conversa começou a fluir normalmente. Conversamos obre filmes, séries, internet, escola, tendências, cinema... e então, chegamos no assunto esperado: relacionamentos.

– Katniss, você é feliz com o Cato?- ele me perguntou. E eu tentei pensar em uma resposta em que parecesse realmente verdade. Realmente um sentimento que eu sentisse por ele. Eu era boa em mentir. Mas, Peeta era difícil de enganar. Aqueles olhos me sequestravam. E eu não conseguia mentir encarando-os. – E então?

– Sou muito feliz com ele. – Não pude mentir olhando em seus olhos. Era cruel! – Por que essa pergunta Peeta?

– Katniss, o que eu ia te contar ontem é que... Eu te amo.

– Como? – eu estava perplexa. Um choque de 3.200 volts, havia me deixado paralisada. Eu estava lúcida? Sonhando?

– É isso que você ouviu Katniss. E eu não podia adiar essa conversa, pelo simples motivo que não to mais aguentando. Não aguento ver você com ele, não consigo te olhar nos olhos sabendo que é de outro. Não aguento mentir pra você e tentando ser seu amigo quando o que sou é desprezado!

– Desprezado, Peeta? – agora eu estava nervosa.

– Sim, Katniss. Vai me dizer que esqueceu da noite do jantar em família, que por acaso, Cato estava lá. Da maneira como você me encarava com desejo, e como beijava o Cato na minha frente. Katniss, eu quero você ao meu lado, quero poder assumir, beijar você, te amar como se deve. Deixa-me ser feliz ao seu lado.

– Eu amo o Cato, Peeta! – disse, olhando para o chão novamente. Ele segurou meu queixo e o levantou.

– Agora repita, olhando em meus olhos. O que você disse?

– Não vou repetir, já disse. Você não é surdo!

– Não sou surdo, tem razão. Mas, sou inteligente o bastante para saber que quando você mente você não encara nos olhos.

– Peeta, por que está fazendo isso agora?

– Porque o que sinto por você está muito claro, e para você não?

– Como acha que eu sinto algo por ti, sendo que nunca disseste nada á respeito disso?

– É fácil saber. É fácil decifrar seus olhos, ler seu coração e seus sentimentos. Mesmo de longe eu calculo o seu calor, sua temperatura e sua respiração. Katniss, eu preciso de você.

– Peeta, eu não... – Não podia terminar a fala. Peeta chegou em mim me beijando. Suas mãos foram parar em volta da minha cintura, enquanto nos beijava eu chorava de felicidade. Era tudo que eu sempre quis ouvir. Mesmo minha mente estando conturbada com mil e um pensamentos e flashes passando-se. Era tudo que eu sempre quis. Essas palavras. Esse final na minha vida. Mas, era tudo tão perfeito e de repente, que eu não sabia onde estava à palhaçada, a brincadeira. Acabei me envolvendo demais no beijo, suas mãos passeavam delicadamente sobre minha cintura, enquanto as minhas se encontravam em seu peitoral e a outra, em sua nuca. Passei minhas unhas bem devagar em sua nuca, o que o fez se arrepiar, tenho que confessar que me diverti com aquilo. Mas, eu não podia esquecer que ainda tinha pessoas envolvidas nisso, pessoas das quais eu não queria magoar!

Cato.


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Notas finais do capítulo

Leitores, beijo. Espero que tenham gostado. Comentem por favor, pra ajudar a subir a fic. Atéeee meus amores, amo vocês