Ana

Ele estava parado bem ali a uns quatro carro de distância de mim, olhando-me apavorado, somente o seu rosto se destacava no meio da multidão. A van azul- escura derrapou no gelo do estacionamento , não tinha como eu fechar os olhos, Edward Cullen ainda estava ali até tudo se apagar.

— Ela acordou doutor Cullen. Uma voz suave disse num radinho quando abri meus olhos apavorada.

— Onde estou ? Perguntei com a língua pesada.

— No hospital querida , não se preocupe o médico ja vem te ver. Ela sorriu de um modo afetado , parecia que me conhecia,mas não havia gostado de mim.

Não demorou muito para o doutor chegar , ele era alto e loiro e acima de tudo muito bonito e simpático.

— Estou feliz que acordou. Sua voz também era suave assim como da enfermeira que notei que assim como o medico tinha sombras escuras embaixo dos olhos.

— O que aconteceu comigo?

— Você sofreu um acidente de carro, te encontram desmaiada na estrada parece que você saiu do carro e deitou no acostamento. Eu não estava aqui quando chegou foi o doutro Carlos Alberto que te atendeu ,mas já acabou seu turno e seu caso foi passado para mim.

Minha cabeça estava doendo muito e aquelas informações a estavam piorando.

— Meus pais?

— Eles estão ai fora quando eu acabar de te atender deixo eles entrarem. O médico sorriu ,mas não consegui retribuir.

Jack estava no funerário esperando por mim e eu estava presa aquele maldito hospital , tive vontade de chorar.

A enfermeira continuava a me olhar , estudando cada reação minha quando o doutor Cullen me examinava, e ele estava sendo bem metódico como se quisesse decorar cada pedaço meu.

— Meu filho vai gostar de saber que você está intacta. O médico disse sorrindo o que fez a enfermeira paralisar seria.

— Quem e seu filho ? Perguntei por perguntar , eu não estava interessada em nada .

— Edward .

Meu coração acelerou quando ele disse o nome, foi ai que me lembrei do sonho, Edward, a van azul e o nada.

— Foi ele quem te encontrou Ana .

O doutro Cullen me avaliou com curiosidade, esperando uma reação minha.                                        ********

Edward

Apesar de estar fazendo sol eu não conseguia ficar em casa com minha familia, todos pensavam na sósia, principalmente Alice que não parava de ter visões com eu a matando e aquilo estava me enchendo. Emmentt queria acabar logo com a história, ele queria pegar a garota quando ela estivesse sozinha e pronto tudo estaria resolvido ele pensava ,mas eu nao queria aquilo. Esme me olhava preucupada e por incrível que pareça tinha tomando aversão pela a cópia, ela tinha medo de eu voltar para a Itália. Então assim que amanheceu fui observar Ana que diferente de Bella não conversava durante o sono.

Ela acordou cedo , tomou banho e estava ansiosa , vi quando ela conversava com a mãe e depois saiu de casa apressada. Ela dirigia muito bem e não era muito preocupada com limites se não fosse aquele cara idiota nada de ruim teria acontecido.

Quando vi seu carro saindo da estrada não pensei se alguém poderia me ver eu só queria salvá - lá e foi o que fiz.

Eu estava disposto a deixa-la na estrada sozinha ,mas e se algo a acontecesse de ruim? Porém eu não poderia levá-la ao hospital ,pois todos descobriria que eu brilho que nem diamante. Eu estava em um impasse quando começou a chover , uma chuva fraquinha no início que foi aumentamdo aos poucos.

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                        Ana

Por que ele tinha me ajudado, por que não poderia ter sido qualquer outra pessoa , por que justo Edward Cullen?

—No que está pensando passarinho? Mamae me perguntou enquanto me dava remédio na veia , era muito bom ter uma mãe enfermeira ela sempre cuidaria de você com mais amor e atenção.

— Nada demais . Falei sorrindo.

Eu iria ficar internada dois dias e dei gracas a Deus por minha mae ter que cuidar de mim ao invés da enfermeira Esme que descobrir ser esposa do doutor Cullen, eu não tinha ido muito com a sua cara e ela com a minha. -

Tudo bem então querida , agora está na hora de dormir. Minha mãe me deu um beijinho quente na testa e saiu para atender outros pacientes. Eu já estava prestes a fechar meus olhos quando uma mão quente pegou em meu rosto, abri os olhos e Jack estava bem na minha frente.

— Jack . Sorri e ele sorriu.

— Como você está? Ele sussurrou.

— Bem melhor, como você entrou aqui?

Já passava das 10 da noite não era mais horário de visitas.

— Sou bem silencioso quando quero, só vim ver como você estava , seu pai me contou que estava bem ,mas eu queria ver com meus próprios olhos. Sorri e ele continuou:

— Você não deveria ter saindo correndo, as estradas daqui são muito perigosas.

— Eu sei só que eu queria estar do seu lado e me despedir de Emmily,mas não deu.

Meus olhos se encheram de lágrima e ele segorou meu rosto entre as mãos e disse :

— Não chore. Emmily foi embora feliz teve uma vida feliz.

Ficamos em silêncio ate que Jack se enrijeceu bem na hora que a enfermeira Esme passou na porta do quarto.

— Foi o filho dela que me trouxe ao hospital. Sussurrei e Jack continuou calado me ouvido:

— Edward me encontrou na estrada e me trouxe, eu realmente não o entendo uma hora me trata como se eu fosse um mostro despois quer ser meu amigo , agora me salva, porém tenho um sensação que ele na verdade ele quer .....

— Não estamos no horário de visitas você terá que sair rapaz. A enfermeira Esme apareceu com dois seguranças o que me assustou,mas não o Jack que se levantou me deu um beijo no topo da minha cabeça e sussurrou só para que eu o ouvisse ,mas eu tive a sensação que a enfermeira também tinha ouvido devido o modo como tinha arregalado os olhos :

— Não se preocupe eu vou resolver isso. Então ele saiu deixando a enfermeira a me fitar com horror e eu confusa.