Wyrda escrita por lucas_antuness


Capítulo 7
Capítulo 6: Só


Notas iniciais do capítulo

GALERES!! VOLTEI!! qando terminarem de ler dêem uma olhada nas notas finais q eu quero t um pap c v6 :)



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Diogo acordou quando bateu em uma árvore com um baque seco, logo antes voltar ao sentido oposto quando a ávore se despedaçou, sendo mais uma vez lançado seis metros à frente.

Sentiu sua cabeça não bater em uma pedra por menos de um centímetro. Mas o que...? Tentou levantar e ver o que estava havendo, mas foi puxado bruscamente para o lado por uma mão que o salvou de ter uma flecha negra com penas de corvo enfiada no olho esquerdo.

Espiou por cima do ombro e viu Klaus lançando umas bolas lumisonas à frente. Por puro instinto olhou na direção dos tiros para ver o alvo do velho.

Viu então Otho rolando no chão em cima da árvore quebrada se em galfinhando com uma criatura quadrúpede assemelhada a um dragão, porém um dragão horrendo e negro, como se estivesse vagando por um deserto escuro à anos. Suas asas eram parecidas com as de um morcego, e dali onde estava Diogo sentia seu fedor.

-Um Ra'zac!

-Ra'zac não, um Lethrblaka.- corrigiu Klaus

Nisso, Otho estava rolando no chão com o monstro. O dragão verde deu um giro de modo que o Lethrblaka ficou acima dele, e deu um chute forte no abdómem da fera, lançando-a para cima, e virnado-se para o lado para que o bicho não caísse em cima dele. Correu, então na direção de Klaus e Diogo.

O Lethrblaka, ainda no ar, abriu as asas espectrais e estabilizou-se, voando na direção de Otho. O bicho aterizou com bico, aterrizou pouco acima na coxa da pata traseira do Dragão verde.

Aaaahh! Filho de uma Urgal!

Quando Diogo sentiu a dor de Otho através do elo que mantinham, levou a mão à coxa direita e caiu no chão gritando.

-Garoto!- gritou Klaus apressando-se para segurar Diogo.

Klaus, atrás de você

Os dois olharam ao mesmo tempo para ver o que era. Vinha do alto um Ra'zac empunhando uma espada em ataque eminente. A criatura havia pulado de um outro Lethrblaka que já estava aderindo à luta dos gigantes quadrúpedes.

Diogo estava jogado no chão, assistindo Otho lutar com dois Lethrblaka- que afinal davam dois Othos cada um- enquanto Klaus lutava bravamente com o Ra'zac, e sem nem saber o que estava havendo.

-Diogo, fuja daqui!

Klaus transferiu um golpe de esquerda no Ra'zac, que golpeou a espada, fazendo o velho jogar, com um estalo, o braço pra trás, e então ele deu um giro e golpeou o tórax de Klaus, lançando-o para trás.

-Irmãosss, peguem levve! Não podemosss matá-lossss!- dirigiu-se o Ra'zac aos Lethrblaka.

Diogo então sentiu uma pontada no pescoço. Olhou instintivamente para Otho e viu um dos Lethrblaka enfiando o bico no pescoço dele. Dá pra alguem me aju... ARGH!! ...ajudar!

Aguenta aí!

Diogo correu em direção a Otho para ajudá-lo, mas quando se aproximou uma das caudas o atingiu no estômago, vindo de baixo pra cima. Caiu no chão e ficou parado. Não moveu um músculo, não quis, não conseguiu.

DIOGO!!

-Seu imbecccil!!- Grunhiu o Ra'zac pros Lethrblaka.

Aproveitando a deixa, Klaus atacou o pescoço do Ra'zac na tentativa de decepá-lo, mas a criatura, numa agilidade nunca vista antes por Diogo, levantou o braço esquerdo, salvando seu pescoço.

Com a espada cravada até a metade do pulso, o Ra'zac tentou, ainda, atacar Klaus, mas ele deu um pulo para o lado, levando consigo a agora decepada mão do Ra'zac. Diogo sentiu o cheiro horrível do sangue de Ra'zac.

Diogo! O que houve?, perguntou Otho ao notar seu amigo imóvel no chão.

Não... Consigo...

Mais uma vez a dor de Otho transferiu-se para Diogo através do elo entre os dois. Desta vez o garoto sentiu uma pontada no quadril, fazendo-o se convulcionar para o lado.

-AAH!- gritou Diogo levando a mão à costela.

Otho, acho que quebrei a... Diogo levou um chute nas costas e foi arremessado à frente. Caiu de barriga pra cima, o que o fez notar que Otho estava lutando no ar agora. Depois de um tempo, que não soube distinguir quanto, sua visão foi o fuscada pelo Ra'zac parado acima dele, e apagou.

Em seu coma, Diogo teve visões, algumas julgou ser através dos olhos de Otho, e outras pareciam ser breves momentos em que acordava. Primeiro viu, em terceira pessoa, o Ra'zac segurando-o acima do chão pelas vestes enquanto voava em sua própria direção. Depois viu o mundo passando por baixo de si, e depois girando. A penúltima visão foi a imagem de uma montanha.

A última visão foi assim: Um templo esculpido em pedra, esquecido por muitos, rodeado por árvores cobertas de frutas nunca vistas antens. No interior do castelo haviam duas presenças. Sentiam medo, muito medo, pois temiam seu destino e odiavam seu passado.

Diogo acrodou. Estava deitado em uma superfície rígida e fria, parcialmente plana. Acima dele estava um teto alto de pedra, e, alguns metros à sua esquerda, sentiu a presença de Otho. Está dormindo. Não o incomodou: sentou-se naquela cama de pedra e olhou ao redor.

Estava em uma caverna grande o suficiente para que Otho ficasse sobre duas paras e ainda sobrasse teto acima dele. Era uma câmara bem larga, do tamanho da cabana onde Diogo morava; a saída era um grande círculo irregular onde Diogo viu o sol. Seria o por do sol, o nascer do sol?

Tentou levantar-se, mais surpreendeu-se ao cair no chão. Minhas pernas... Não respondem a meus comandos... Ignorando o fato, usou suas mãos para arrastar-se até a beira da caverna.

Sentou-se com as pernas para fora e ficou admirando o sol. A caverna ficava no alto de um paredão de pedra.

Diogo...

-Otho?

Você está bem? Diogo olhou para o lado e viu o dragão sentando-se perto dele.

Acho que sim.

Não minta.

DIogo ficou quieto.

Diogo.

Onde estamos?

Não sei. Otho levantou o pescoço e ficou contemplando o sol com os olhos entreabertos.

O que houve?

Depois eu falo. Primeiro você tem que se alimentar. Otho deu um salto e mergulhou em direção a floresta, cuja presença Diogo havia ignorado.

Otho?

Sim?

E Klaus?

Não sei.

O dragão voltou em pouco tempo com um coelho na mão. Servido?

Otho fez filés do coelho com suas presas, e em seguida diogo esquentou uma pedra com magia. Derramou nela gordura de peixe que Otho trouxera com o coelho, jogou os filés na pedra e ficou olhando seu almoço fritar- pelo movimento do sol, reparar que já era de manhã.

Pode ir caçar enquanto isso. Posso sentir sua fome.

Otho obedeceu. Diogo continuou olhando o coelho fritar até que percebeu algo peculiar.

-Peixe? De onde esse dragão tirou um peixe?

Correu até a entrada da caverna e olhou em volta para ver se encontrava algum lago ou rio. Nada.

Olhe direito.

Diogo olho de novo e viu que a floresta terminava antes do horizonte. Depois dela, havia uma faixa amarela, e em seguida, uma imensidão azul-escura.

-Isso é... O MAR!!

Lindo, não é? Disse Otho entrando na caverna com um bicho que Diogo nunca viu antes na boca.

-O que é isso?

Não faço idéia.

Diogo se virou correndo quando lembrou do bife de coelho.

Comeram, então cada um seu respectivo almoço. Juntos, e sós.


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Notas finais do capítulo

BEM. Voltei a escrever. Mas provisóriamente. Vou escrever de vez enquando agora, nao vou mais abandonar a fic, porém isso depende de vocês, leitores.

Preciso que façam bastante reviews pra eu saber que tem alguém lendo, porque se ngm ler, PRA QUE ESCREVER?

EStou pensando, também e recomeçar a história. Os primeiros capítulos ficaram, apesar de criativos, meio noobs demais. O que acham?



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