Wyrda escrita por lucas_antuness


Capítulo 5
Capítulo 4- Mudando de Rumo




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sol ainda nem tinha nascido, Diogo estava dormindo, e Otho acabara de acordar, quando ficou alarmado com som de passos. Olhou para a onde Diogo estava dormindo para confirmar de que não o garoto que dava as passadas que alertavam o dragão. Deu uma última olha no garoto, e saiu para investigar. Seja lá quem fosse que estivesse lá, tinha um cheiro familiar ao de Diogo. Deve ser um humano, pensou Otho, por isso que deve cheirar igual ao meu humano.
Saindo com cuidado para não fazer barulho, Otho foi atrás do humano. Apesar no enorme peso, o dragão conseguia caminhar fazendo pouco barulho. Devo ficar atento. Não quero virar comida-de-humano. Atento ao cheiro, Otho percebeu que o seu alvo estava logo atrás de uma gigante árvore à sua frente. Muita atenção agora. Então, o dragão subiu na grande árvore incrível, elegante e rapidamente. Assim que havia subido quinze metros, deu a volta na árvore para observar com curiosidade o estranho. Era um homem velho, de cabelos brancos quase prateados, carregava com si um cajado e seu coração batia a uma velocidade absurda.
Será que eu o assustei?- Pensou Otho, estendendo sua mente na direção do velho para acalmá-lo. Quando viu que não conseguia entrar na mente do estranho, recuou e avançou novamente com feracidade quebrando todas as barreiras da mente do homem.
Dando um pulo ao perceber o invasor o homem olhou para cima e ficou paralizado.
Calma, eu sou amigo.
-U-um... D-dra...!
Não vou te devorar, humano!
-Mentira! Saia daqui! Deixe-me em paz!
O homem estendeu a mão para o Dragão. O dragão observou com medo. Sabia o que ia acontecer, mas não sabia o que fazer. O velho abriu a boca e gritou feroz:
-BRISINGR!
Pouco antes de uma bola de fogo que sai da mão estendia do velho atingir Otho, uma voz que tanto o dragão quanto o homem reconheceram, gritou:
-Arduna du Sköilr!
No mesmo instante, todas as gotículas de orvalho que ainda restavam nas folhas das árvores em volta moveram-se extremamente rápidas na direção do dragão, envolvendo-o num ovo cuja casca era feita de uma pequena película de água.O fogo bateu no escudo d’água, e apagou-se, dispersando a água pela floresta.
O dragão e o homem olharam surpresos para ver quem havia protegido o dragão.
Diogo estava em pé, com a mão estendida, e sua gedwëy ignasia brilhando. O homem olhou para a marca na mão do garoto, e depois para o dragão.
-Você?! Tornou-se um cavaleiro?
-Klaus? Finalmente te ache... – Disse Diogo com a voz diminuindo, seus olhos fechando, sua face empalidecendo, e enfim, desmaiando.
-Garoto! –Gritou o velho correndo para pegar o garoto. Inutilmente, já que estava distante o bastante para que Diogo caísse antes que Klaus chegasse até ele.
Antes que ele caísse no chão, Otho saltou da árvore e pegou-o com a cauda.
-Obrigado... Qual é o seu nome?
Otho. E o seu é Klaus certo?
-Certo.
Diogo falou muito bem de você.
O homem botou a mão no garoto e começou a transferir energia para ele.
O que houve com ele? E porque me atacou? De que estava correndo?
-Ele desmaiou. A magia que usou para proteger você drenou muita energia... Argh! - Klaus fez uma careta pela súbita queda de energia- Desculpe. Eu só te ataquei por que achei que fosse nocivo.
Eu só estava curioso. –Confessou Otho, tocando Klaus com a cauda, transferindo-o energia- Me desculpe. Ele vai ficar bem?
-Você faz muitas perguntas. E sim, ele vai ficar bem. Eu estava correndo de... Droga, os soldados! Otho, você pode me dar uma carona?
Não consigo voar com carga.
-Pode ser correndo mesmo!
Tudo bem, mas por que a pressa.
-No caminho eu explico- respondeu Klaus, montando no dragão e botando Diogo em seu colo em um só movimento. – Agora vamos para o norte, rápido!
Otho estava começando a correr quando apareceram cerca de vinte soldados à dez metros atrás deles. O dragão voltou seu olhar para o norte e começou a correr.
Correram por mais de duas horas sem parar, até que Otho parou.
Klaus, acho que já posso parar.
-Está bem. Estou certo já os despistamos.
Eles quem? Ainda não me falou do que estamos correndo.
-Ah, é. Perdoe-me. Mas antes vamos tentar reanimar o garoto.
-Deixe que eu faça isso sozinho. – Disse Diogo levantando-se e descendo do dragão.
Vai contar agora?
-Está bem. Acho que Diogo já te falou sobre Galbatorix.
Sim.
-Pois bem. Não sei como, ele nos descobriu e enviou soldados para nos capturar. Eram deles que estávamos fugindo.

-Como descobriram?
-Não sei.
E para onde vamos agora?
-Eu pensei em ira para...
-Os Varden! – interrompeu Diogo.
Sim! É uma ótima idéia!
-Não, é uma péssima idéia. Vocês querem morrer?
O que você quer dizer com isso? Rosnou Otho.
-Acalme-se Otho. Não foi uma ameaça. É apenas uma expressão.~
Desculpe-me, Klaus.
-Tudo bem, Otho. Na verdade, acabo de ter uma idéia.
-Pois então diga.
-Ao invés de irmos direto para os Varden...
-Ei! Nada dis... – Diogo foi interrompido pela mão de Klaus em sua boca.
-Deixe-me terminar.
Tenha paciência, Diogo. Acho que a idéia dele é boa.
-Otho está certo. Minha idéia é o seguinte: primeiro, eu o levo para Carvahall, onde sua mãe está escondida, passamos um tempo lá- Klaus pode ver um tranco repentino em Diogo. Um tempo seria muito para ele- e aí sim, partiremos para Tronjheim.
-Está bem. Eu aceito. Mas no que isso interessa à você?
-Como assim?
-Klaus! Depois de todo aquele discurso sobre viajar pela Alagäesia, você de repente vem com esse papo de aumentar mais ainda a viajem?
-Você não aprova isso?
-Claro que sim! Mas... Mas... Ah, esqueça. Vamos partir.
Não vamos nem descansar antes? Seria imprudente viajar cansados. Ainda mais eu, que vou carregar peso.
-Tem razão. Acho que você vai ter de esperar, Diogo.
-Está bem. Eu estou mesmo cansado.

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Notas finais do capítulo

já estou escrevendo o próximo capítulo!
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