A Proposta escrita por Su


Capítulo 5
Capitulo 5 - De mentira a Verdade


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meninas e aqui estamos no ultimo cap, foi uma historia um pouco mais rapida, mas que me apaixonei desde as primeiras linhas que escrevi, espero que tenham gostado também, obrigada a cada uma que leu e acompanhou mais essa historia e é isso.

— boa leitura do ultimo cap e bom quem sabe depois não role uma outra historia?



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Esme

Fomos pra cidade de lancha e Carlisle era legal, tinha conhecido um lado dele que eu não conhecia e que eu gostei de conhecer, fazia tempos que não tinha uma conversa boba assim, informal e dava risada e com ele isso era natural acontecer, chegamos na cidade e passamos na loja onde peguei meu celular me deparando com um monte de mensagens, fora mensagens e bom precisava checar meus emails.

– Carlisle tem algum lugar que eu possa ver meus emails?

– Tem sim, vem vou te levar la. – ele disse e logo chegamos numa espécie de lan house, nem sabia que ainda existiam esse tipo de lugar, ele sentou do meu lado comendo umas batatas e eu checava meus emails ate que ouvimos bagunça de crianças e olhei pra rua avistando Sarah com varias crianças.

– Ela é professora? – disse pra ele que observava já a garota.

– é sim. Esme já volto. – ele disse e logo saiu da loja correndo e então vi ele indo pra junto de Sarah e os dois conversando, eles ficavam bem juntos, ela era bonita, ele era bonito, por um momento me senti egoísta, era errado eu fazer isso com Carlisle? E se ele gostasse da Sarah ainda e eu tivesse impedindo deles ficarem junto? Voltei minha atenção pros emails e logo que terminei fui pagar o tempo que utilizei e mal acreditei quando vi Ramoni, eu já comecei a rir, ele era garçom, dançarino, trabalhava na Lan House, algo mais?

– Oi Esme. – ele disse todo animado.

– Oi, Ramoni.

– Lembrada de ontem? – ele disse alisando o peito e eu fui obrigada a rir.

– Sim estou lembrada.

– Quando quiser faço show particular também. – ele piscou pra mim me fazendo rir, ouvi a porta da loja fechando e era Carlisle.

– terminou?

– sim.

– Então minha mãe e minha vó ligaram e disseram que tão numa loja aqui perto, vou te deixar la e te espero no porto pode ser?

– Pode sim. – disse e então seguimos pra loja onde vovó e Christie já esperavam por mim. – o que fazem aqui?

– Estavamos resolvendo algumas coisas de amanhã e bom o mais importante temos que resolver agora. – tinha esquecido...o casamento.

– O que é mais importante? – perguntei e as duas riram.

– O vestido horas. – vovó disse indo ate uma caixa e pegando um vestido la de dentro. – Eu tomei a liberdade de trazer esse vestido, eu o usei no meu casamento. – ela me entregou o vestido, ele era champanhe, de seda, era bem soltinho e pelo modelo você via bem que tinha sido usado a muitos anos atrás.

– ele é lindo vovó, mas não sei se devo. – isso era uma mentira, esse casamento era uma mentira e eu usar esse vestido, era tão falso.

– como não sabe? Você vai usar sim eu ficaria muito feliz.

– tudo bem vovó.

– Agora vai ali atras e vista que a moça vai ver onde fazer os ajustes. – fiz o que ela mandou e logo com alfinetes a mulher arrumava tudo e bom ele tinha ficado muito bonito e não posso negar que estava emocionada em me ver assim. – Você esta linda.

– Esta mesmo Esme, Carlisle vai adorar. – Christie disse.

– Só falta uma coisa. – vovó Amy disse tirando da sua bolsa uma pequena bolsinha e então tirou um colar. – pra você. – ela disse me entregando, era um colar simples, mas com uma pedra azul que eu não sabia nem qual era.

– É lindo vovó, mas não posso aceitar.

– Não só pode como vai. – ela disse pegando de volta e colocando em mim.

– Ficou perfeito com o vestido. – Christie disse e então ficou me olhando e do nada começou a chorar e eu fiquei sem ação.

– ta tudo bem Christie? – disse alisando seus braços.

– Esta sim, é que...eu sinto muita falta do Carl e achei que jamais teria ele de volta aqui e então vocês vieram e bom vão se casar aqui perto da gente, mas depois vão embora e bom, não sei quando vou ver vocês de novo.

– Agente pode combinar alguma coisa, ação de graças vocês podem ir pra Nova York, no natal eu e Carl podemos vir. – disse como se fosse verdade.

– Jura?

– Sim.

– Bem vinda a família querida. – ela disse me abraçando, e então eu fiquei muda, olha o que eu estava fazendo com essa família por um capricho. Logo ajeitamos o vestido e elas disseram que só iam pra casa mais tarde, e então eu sai dali e quanto mais eu pensava mais me dava desespero, eu ia destruir essa família.

Comecei a correr pelas ruas que não eram tão movimentadas e finalmente avistei o porto, desci aquelas escadas igual foguete e Carlisle dormia em um canto da lancha e eu precisava sair dali, eu tinha que ir embora, era isso. Entrei no barco, soltei a corda que prendia ele e logo liguei o barco e sai acelerando, não sei como consegui essa proeza e provavelmente não conseguiria de novo, mas o importante e que estava indo pra casa e ia embora.

– Esme! você ta louca o que ta fazendo? – Carlisle disse vindo pro meu lado.

– Eu..eu preciso ir embora daqui, eu não posso continuar com essa mentira, não posso enganar sua mãe, seu pai e muito menos a vovó isso é covardia, eu..eu vou embora e esquece nosso combinado...

– Esme se acalme. – ele disse.

– e que eu tinha esquecido disso.

– Esquecido o que?

– Como é ter uma família, meus pais morreram a tanto tempo, - disse já chorando – eu, eu não posso fazer isso com eles não posso. – disse e soltei o volante do barco me sentando na ponta a minha esquerda e Carlisle correu pra pegar o volante.

– como você larga o volante assim? – ele disse bravo tentando dar a direção certa pro barco e teve que fazer uma curva e só lembro de estar sentada chorando e segundos depois dentro da água, conforme ele virou o barco eu cai na água e bom eu não sabia nadar.

– Carlisle..so..corro..socorro! - tentava falar, desesperada, eu me debatia e ele continuou com o barco, eu vou morrer! – Car..carlisle. – logo vi ele voltando com o barco.

– vai pra bóia. – ele gritava e eu me debatendo como louca reparei pela primeira vez na bóia que estava bem perto de mim, tentei ir ate ela e então me segurei, a água estava muito fria e eu tremia. Logo ele parava o barco do meu lado. – vem me da a mão. – ele disse esticando a mão e eu estava com tanto medo que não me soltava de jeito algum. – Esme me da a mão. – ele disse e então me soltei lhe dando a mão e ele rapidamente me puxou me pegando no colo. – Você ta um gelo, precisa se aquecer. – ele disse se sentando comigo em seu colo e então começou a alisar meus braços numa tentativa inútil de me aquecer. – Calma, vai ficar tudo bem.

– Se você não tivesse me jogado no mar eu não estaria assim agora seu maluco. – disse entre dentes.

– Se você não tivesse soltando o volante deixando o barco desgovernado eu não teria feito isso sua doida. – eu ri, mesmo com muito frio, ele tirou a jaqueta dele e a colocou em mim e então me abraçou contra seu peito e eu me senti estranha com essa proximidade, esse cuidado dele comigo, eu não estava acostumada com esse tipo de coisa. Não sei quanto tempo ficamos ali parados no meio do nada, só sei que eu me sentia segura com ele. Então quando parei de tremer ele me sentou no banco e então ligou o barco e logo chegamos na casa dele e estranhei o pai dele nos esperar.

– tem uma pessoa querendo ver vocês. – ele disse.

– pessoa? – Carlisle disse e então Michel saiu andando e nos fomos atrás dele e quase tive um treco quando avistei sentado no celeiro estava Antoine o cara da imigração.

– Boa tarde.

– Oi. – Carlisle disse seco e bom eu ainda não estava muito em mim e acabei que fiquei muda. – O que faz aqui?

– Eu disse que ia estar de olho em vocÊs. A propósito seu pai me falou do casamento amanhã.

– Sim eu e Esme vamos nos casar. – ele pegou minha mão.

– Você sabe que se descobrir que tudo é uma farsa, Esme vai ser deportada e você na melhor das hipóteses só terá que pagar uma multa absurda.

– Eu já disse que vamos nos casar amanhã. – ele disse todo seguro. – vamos Esme. – ele disse e saiu me puxando e então logo fomos pro quarto e ele preparou um banho pra mim,bem quente na banheira, quando terminei coloquei um roupão e fui pro quarto onde ele me esperava com uma xicara de chá. – toma isso vai te ajudar a se esquentar.

– obrigada. – disse pegando a chicara e ele se sentou ao meu lado, logo bateram na porta.

– Entra. – Carlisle disse e era vovó Amy e Christie.

– Sentimos muito casal, mas como tradição vocês tem de dormir separado hoje. – vovó disse e Christie já puxou Carlisle. – E cadê o o fazedor de bebes? – ela disse mexendo no guarda roupa e o achou. – ele precisa de um descanso também. – ela disse piscando pra mim e então logo os três saíram e eu não conseguia parar de pensar nessa situação era certo o que eu estava fazendo? E também não conseguia parar de pensar em Carlisle, eu estava começando a querer que isso que estávamos fingindo não fosse só um fingimento.

...

Carlisle

Mal consegui dormi a noite pensando em que amanhã eu estaria casado com minha chefinha, nos já tínhamos passado por muita coisa junto, mas nada com o que vivemos esse fim de semana, Esme se mostrou uma nova pessoa pra mim e bom eu ia me casar com ela amanhã logo cedo e ao mesmo tempo que tinha medo de nos descobrirem, estava ansioso só não sei bem porque. Logo que acordei minha mãe já estava arrumada, minha vó também e ate meu pai já vestia um terno, tinha uma movimentação na casa, minha mãe tinha contratado um Buffet de ultima hora e eles estavam a todo vapor.

– Carl sua roupa ta no nosso banheiro, vai se arrumar que os convidados chegam em vinte minutos e eu e sua vó vamos arrumar Esme.

– Tudo bem. – disse e fiz o que ela mandou, tomei banho e me arrumei, estava suando frio, fui pro celeiro onde seria nosso casamento e ele estava muito bonito, seria uma cerimônia pequena, mas mesmo assim minha mãe tinha caprichado em tudo inclusive na decoração. Já tinha alguns convidados e eu os cumprimentei voltando ao meu posto onde fiquei recebendo as pessoas ate que meu pai parou ao meu lado.

– Espero que seja feliz no seu casamento filho.

– Eu vou ser pai, pode deixar.

– Conte comigo pro que precisar.

– Obrigado. – disse e então logo o celeiro estava cheio, e minha mãe e minha vó vieram dizendo que Esme estava pronta. Eu fui pro altar e então soltaram a musica que ela ia entrar e não consegui deixar de sorrir mesmo nervoso, Esme entrava de braço dado com minha vó e ela estava incrível com aquele vestido, seus cabelos estavam presos e usava uma maquiagem leve que só ressaltava mais seus traços, e então logo ela estava ao meu lado no altar, ela estava estranha, muito seria e eu estranhei isso.

– Podem se sentar. – Ramoni disse, sim ele tinha feito um curso de cerimônia lista e ele que ia realizar nosso casamento.

– Espera. – Esme disse e todos pararam estáticos.

– Espera o que Esme? – eu disse baixo.

– Eu preciso falar uma coisa. – ela disse – Bom acho que nem todos aqui sabem mais eu não sou americana e sim canadense. – todos olhavam sem entender o que estava acontecendo e eu já previa o pior ainda mais quando vi Antoine já sorrindo. – Meu visto esta vencido e como sabem Carlisle trabalha pra mim e a verdade é que agente não ta noivo, nunca fomos namorados e eu só obriguei Carlisle a fazer minha vontade, eu o chantageie é isso. Desculpem ter feito ele mentir pra vocês. – ela disse olhando pra minha família. – Desculpa ter feito isso com você. – ela disse sem me olhar e então me entregou o buque e saiu andando. – E você vai me dar uma carona! – ela disse pro cara da imigração antes de sair e eu sinceramente não sabia o que fazer, olhei pros convidados que me olhavam abismados e bom meu pai estava nervoso e minha mãe e minha vó choravam, ela não podia ter feito isso não com eles, não comigo. Fui pra perto deles.

– isso é tudo verdade Carlisle? – minha mãe disse.

– Sim. – disse, eu estava tão aéreo, ela não podia ter me deixado aqui, eu fiz o que fiz e ela me larga assim? Sem ao menos falar comigo primeiro, ela ia me ouvir. – Eu vou atrás dela. – disse e então sai do celeiro e fui na direção da casa, subi correndo as escadas e entrei no quarto, mas tudo que encontrei foi o vestido em cima da cama, um colar azul e bom tinha uma carta ali que eu peguei e a abri.

Carlisle,

Quando você estiver lendo essa carta provavelmente eu estarei longe, desculpa se não conversei com você antes da minha repentina decisão, mas eu achei que seria melhor, melhor pra você e sua família acho que melhor ate pra mim.

Esse fim de semana me fez lembrar de coisas que a tempo não tinha, como por exemplo uma família, sua família é tão maravilhosa que achei o cumulo continuar com essa mentira e você também não merece isso, você é jovem, bonito e deve ter garotas como Sarah a rodo atras de você, eu vi o modo que ela te olha e eu não quero estragar isso.

Mas quanto ao nosso trato pode ficar tranqüilo que vou resolver tudo antes de ir embora, vou dar um jeito de te promoverem porque você merece isso de verdade, não só pelo trato, aumento eu não garanto, mas vou ver o que posso fazer e quanto ao livro ele é sim maravilhoso, um dos mais perfeitos que já li e eu só não o publiquei logo porque se o publicasse como uma indicação sua eu te perderia como secretario e não estava preparada pra isso. Espero que não tenha lhe causado grandes problemas, me desculpa por tudo que já fiz você passar.

Esme

Essa mulher só pode ser completamente maluca, primeiro foge e agora me deixa uma carta assim? O que ela esta querendo de mim.

– Carl tudo bem? – Sarah disse entrando no quarto.

– Não, não esta tudo bem, aquela maluca passa anos da minha vida me infernizando ai me faz entrar numa historia dessas, passa esse fim de semana comigo e agora vai embora me deixando completamente confuso. – ela riu.

– Você gosta dela né? – ela disse e então eu me toquei, será que tinha me apaixonado por ela?

– Não, eu espero que não. – ela riu.

– vem vamos pra festa, seu pai tava te procurando. – era so o que me faltava, eu apaixonado por Esme. Fui pro quintal onde seria a festa e as pessoas estavam la comendo, afinal seria um desperdício aquela comida toda estragar.

– Carlisle espero que não tenhamos problema e que você não seja prezo por essa burrada, falei com nosso advogado e ele disse que se te denunciarem você vai responder sim. – meu pai disse e minha mãe e minha vó me olhavam tristes.

– Pai chega! Eu não agüento isso, eu eu..eu não quero saber, se for prezo sem problemas, se...

– cheguem de brigar. – vovó disse e então quando olhei ela colocava a mão no peito e mal tive tempo de segura-la.

– chamem um medico. – disse e logo todos se desesperaram, pois minha vó não acordava, eu estava tão preocupado. Passaram cerca de dez minutos e logo um helicóptero pousava, pois daqui não tinha como ir de ambulância. Eu, minha mãe e meu pai conseguimos ir junto com o helicóptero, e então quando já estávamos no alto vovó acordou.

– Vocês...prometam pra mim que não..não vão mais brigar, discutir? – ela disse olhando meu pai e eu.

– Sim vovó prometemos, mas a senhora vai ver isso. – eu disse mais do que depressa, não estava e nunca estaria pronto pra perde-la e nesse momento só seria ainda mais doloroso.

–Não, eu estou pronta. – ela disse fechando os olhos – os espíritos podem me levar. - eu já começava a chorar, eu ia ser culpado da morte da minha vó, mas então do nada vovó sentou, retirando a mascara de oxigênio que usava. – Acho que os espiritos não estão prontos pra mim.

– Vovó você tava fingindo? – eu disse.

– Não claro que não, mas bom você já resolveu se vai atras ou não da Esme? – por essa eu não esperava.

– Vovó! – todos dissemos juntos.

– Ed de meia volta nesse avião e nos leve pro aeroporto. – vovó disse pro condutor e no fundo eu senti uma sombra de esperança, se eu a encontrasse no aeroporto talvez conversássemos e eu conseguiria entender o que estava acontecendo comigo.

– Dona Amy eu não posso fazer isso. – Ed disse.

– Não me faça ligar pra sua mãe Edson.

– Estou dando meia volta. – ele disse e logo meu coração se acelerava e cada minuto, segundo que se passava era como se eu precisasse dela pra sobreviver, será...sera? não, acho que estou apaixonado como nunca estive na vida. Logo ele pousava no aeroporto e só foi o tempo das rodinhas encostar no chão e eu já corria como louco, tinha um avião decolando, mas espero que não seje o dela, ela saiu la de casa a pouco tempo. Peguei meu celular e liguei pra Andre que trabalhava na torre de comando.

– Alô?

– Andre sou eu Carlisle eu preciso saber se o vôo pra Juneau já saiu.

– Acabou de decolar. – ele disse e eu olhei pra aquele avião que já pegava altura no céu e me deu um desespero.

– Faz ele parar.

– Não tem como eu fazer isso Carlisle. – desliguei o telefone.

– Droga! Droga! Droga! – disse nervoso, estava tudo perdido agora.

...

Esme

Eu cheguei na minha casa no inicio da noite e bom teria vinte e quatro horas pra deixar o Estados Unidos e então estava eu aqui embalando todas as minhas coisas, não eram muitas então seria mais fácil, já tinha ligado pro aeroporto e comprei passagens pra amanhã logo cedo, só seria o tempo de passar no escritório e pegar minhas coisas e ir pro aeroporto, mas a verdade era é que estava tentando deixar minha cabeça o mais ocupada possível pra não pensar no que aconteceu na minha vida esse fim de semana, Carlisle...eu não conseguia parar de pensar nele em nenhum momento, tudo que passamos juntos, eu o ter conhecido de verdade, não Carlisle Cullen meu funcionário, mas sim Carlisle Cullen como pessoa. Agente no escritório já tínhamos viajado juntos, e bom já tínhamos dividido ate quarto de hotel, mas nada perto desse fim de semana,eu não sei o que aconteceu naquele lugar, mas eu não conseguia mais ver ou pensar em Carlisle de uma outra forma, ele era engraçado, rabugento, chato, mas ao mesmo tempo era educado, atencioso, e é tão família...eu não quero admitir isso, não quero, mas eu estou gostando dele, gostando tanto que não podia mais sustentar aquela mentira pra família dele, fazer eles sofrerem e bom minha atitude foi a certa tenho plena certeza disso, na noite passada eu tinha decidido tudo e ate escrevi a carta, mas de manhã quando Christie e Amy vinheram me acordar e me ajudar a arrumar eu não tive coragem de falar: “- Olha eu não vou me casar com o filho e neto de vocês, tudo isso foi uma mentira e eu estou indo embora.” Eu não tive coragem então deixei pra falar no celeiro na frente de todos e assim eu evitaria ter de dar explicações e não olharia pra Carlisle, mas quando entrei naquele celeiro, com aquela musica ... a musica que eu sempre sonhei em entrar no dia do meu casamento Johann Pachelbel - Canon in D Major, tudo estava tão lindo e quando avistei Carlisle naquele altar eu desejei que fosse tudo verdadeiro, que não fosse só mentira, mas era e eu não tinha nada a fazer.

Terminei de embalar minhas ultimas coisas e me deitei e bom tentei ser forte, mas as lagrimas logo vinheram.

...

Acordei cedo e então me arrumei, desci ate a recepção e entreguei as chaves pro porteiro, pois amanhã viriam buscar minhas coisas e eu já levava minha mala, peguei um taxi e pedi que ele me esperasse enfrente a empresa, iria demorar, mas não queria que me vissem de mala e tudo, entrei e ninguém me dirigiu uma única palavra, realmente eu era uma tirana, fui pra minha sala e logo organizei o que levaria, pedi umas caixas e logo embalei tudo, fechei as caixas e então sai a procura de alguém que pudesse mandar por correio pra mim, e então avistei Mike.

– Mike! – chamei e ele se fez de surdo enquanto conversava com as garotas – Mike eu preciso de um favor seu, preciso que mande as caixas do escritório pra esse endereço.

– Senhorita Platt.

– Sim? – disse o olhando e percebi que ele olhava pra trás de mim e então quando me virei dei de cara com Carlisle...Carlisle? - O que faz aqui?

– Agente precisa conversar. – Carlisle disse ofegante.

– Não não precisamos, eu não tenho nada pra falar com você, e Mike não esqueça de mandar ok? – disse e já ia saindo.

– Chega Esme! Para! Você vai escutar alguém pelo menos uma vez na sua vida! – ele falou todo nervoso e eu fiquei muda, o que ele queria falar comigo?

– Eu vim correndo eu precisava falar com você.

– Você veio correndo do Alaska? – disse.

– Não do aeroporto. – ele veio pra perto de mim e me olhava tão intensamente nos olhos – Eu sempre odiei você, sempre, mas esse fim de semana tudo mudou, eu conheci uma Esme que eu não conhecia e tudo começou a mudar, não mudou quando eu te beijei, quando agente ficou sozinho naquele quarto, quando eu te vi nua, ou quando você se mostrou uma mulher sensível que possui sentimentos. – só ouvi os bochico na hora do nua, eu vou matar Carlisle.

– Eu não estava pelada, você não viu nada. – retruquei envergonhada.

– Eu vi sim e vi tudo. – ele disse me deixando ainda mais vermelha. – mas isso não vem ao caso, mas como tava falando tudo mudou e quando eu fiquei sozinho naquele altar sem esposa é que eu percebi isso. – eu ouvi isso mesmo? – Quando eu fui atras de você no aeroporto e você já tinha ido embora foi que eu percebi que não conseguiria mais viver sem você.

– Carlisle, não fala essas coisas, você sabe como eu sou, você me conhece, vai por mim você não vai querer ficar comigo, não é a toa que estou sempre sozinha. – disse deixando uma lagrima escapar e ele limpou a mesma.

– Eu quero ficar com você sim, não quero só ficar, quero te namorar..quero casar com você.

– Carlisle...

– Eu te amo. – ele disse e então sem que eu pudesse pensar ele me puxou e logo não existia mais espaço entre nossos lábios, ele me beijava, um beijo apaixonado e eu sem pensar duas vezes correspondi passando logo os braços ao redor de seu pescoço e ele me puxou pela cintura.

– uhullll! – ouvimos as pessoas gritando. – Isso ai Carlisle mostra pra ela quem é quem manda! - eu ri enquanto o beijava e então nos separamos.

– Eu te amo. – disse pra ele antes de beija-lo mais uma vez e não sei o que seria de nos dois daqui pra frente, mas só sei que queria muito viver essa historia com ele, uma mentira, uma proposta descabida que tinha virado verdade.

***


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Notas finais do capítulo

E então comentarios?

beijus meninas e foi um prazer ter vocês me acompanhando em mais essa, desde já feliz ano novo e que ele venha repleto de bençãos de Deus e muita alegria.
amo vocês

beijus da Su



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