League of Legends: A História Não Contada escrita por Gustavo3450


Capítulo 11
Arco III - Veigar - Bandópolis de Valoran


Notas iniciais do capítulo

E após tanto tempo, finalmente a série League of Legends: A história não contada, retorna com seu terceiro arco iniciando com poderoso Veigar.

Tenham uma boa leitura : )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573166/chapter/11

 

Arco III – Veigar

 

Capítulo 1 – Bandópolis de Valoran

 

            Bandópolis... A cidade mais CHATA e INTEDIANTE do mundo! Qual é a graça de se viver em um mundo onde nada acontece? Eu quero é sair e conhecer o mundo a fora, quero viajar por ai e conhecer a todos aqueles lugares que já li!

 

— Hey! Veigar! Está falando sozinho de novo? Hahaha. – Esse é o Senhor Yagi, dono da livraria em que um jovem rapaz está encolhido em seu canto. Sentado as estante “ficção” e “aventura”, onde podia viajar para fora dos muros de Bandópolis, sua terra natal.

— Oh... Desculpe Senhor Yagi. – Ele fecha o livro.  – Acho que me empolguei... Mas é tão injusto! Por que não posso conhecer os lugares que vejo nestes livros? – O garoto de cabelos castanhos e de olhos verdes claros, caminha até a mesa entalhada ao estilo vitoriano, mantém um velho e pançudo, não tão mais alto que Veigar.   

— Veigar... Espere um pouco. – O garotinho já estava com o livro carimbado e embaixo dos braços, pronto para empurrar a porta vermelha da livraria.

— O que foi senhor Yagi? – Perguntou.

— Eu acho que você devia tentar agir como um garoto da sua idade... – Relutou o velho Yagi.

— Da minha idade? O que quer dizer com isso? –

— Você tem quinze anos e até hoje eu não o vi com nenhum amigo. Sabe... Eu prometi a seus pais que cuidaria de você, mas você vive nesses livros, sempre livros. Há mais na vida do que leitura e aventuras de contos de fadas, Veigar. – O garotinho sorria sob suas roupas folgadas, a jaqueta azul clara e a calça marrom.

— Não se preocupe comigo, Velhote. Eu tenho amigos e quem sabe, um dia eu te apresente a eles. Isso se continuar sendo o ótimo pai que sempre foi. – Os pais de Veigar haviam falecido alguns dias após o seu nascimento, entregando-o ao velho Yagi, dono da livraria de Bandópolis.

— Hehehehe. – Riu sob o grande bigode branco. – Desculpe preocupar-me tanto, Veigar. Pode ir brincar. Mas oh! Não esqueça de estar de volta ao por do sol! Não podemos nos atrasar para o festival. – O garoto já quase deixava a loja, respondendo com alguns “Ta, ta. Não vou esquecer.” Antes de sair do estabelecimento e respirar de sua vila. – Esse garoto. –

                Esse é Veigar, um Yordles de quinze anos.

Os Yordles são pequenos seres mágicos que vivem aldeias nos corações das florestas de Valoran, ao leste das terras de Freljord.

Em escala, um Yordles adulto possui o tamanho de uma criança humana de doze anos. Mas há também algumas características notáveis em seu povo, que geralmente possuem grandes olhos e longas orelhas pontiagudas;

                E o jovem Veigar não era diferente, seus olhos eram como esmeraldas, o cabelo castanho entre as orelhas era seu charme. E apesar de ser mais magro que os demais jovens Yordles, Veigar sempre foi de chamar a atenção das fêmeas de sua espécie.

                E esse mesmo rapazinho, corria com seu livro pelas largas ruas de Bandópolis, uma cidade cercada por altos muros de pedras rústicas. A cidade unificada de povos Yordles vindos de todos os continentes, sendo uma das, se não há maior comerciante de produtos Bandópolis.

E Veigar sabia o valor desses negócios, Valoran é um mundo muito vasto e todos cooperam para seu crescimento, assim lido em A História de Valoran. Mas há outra razão do pequeno Yordle gostar tanto dessas transações comerciais... É que este é o único momento do qual o jovem poderia explorar a beldade do mundo fora dos muros.

— Hey! Veigar! – Enquanto o Yordle caminhava por entre a rua movimentada de uma das principais avenidas da cidade, uma voz conhecida lhe chama.

— Hm? – Ele observa por cima do ombro. – Teemo!  O que faz aqui? Achei que estivesse em uma missão. –

                Teemo é uma lenda entre os Yordles e todos na cidade o conhecem, como não conheceriam o mais corajoso e imprudente Yordles? Desde pequeno, Teemo sempre foi muito esperto e perspicaz com sua zarabatana, mas algo estranho acontece quando ele está em campo... Teemo é um especialista e sabe muito bem se virar sozinho, bom, sozinho até demais. O pequenino foca-se tanto nos alvos, que as vezes, quase sempre, esquece de seus companheiros e isso quando não os confunde com aqueles que realmente deveria atingir.

— Na verdade eu estou para sair. Quer ir comigo? –

— Eu? – O espanto era comum, afinal, quem era Veigar perto do grandioso Teemo?

— Lógico! Somos amigos! E eu sei o quanto você gosta de explorar além dos muros. Vai ser legal, é só mais uma transação. E ai topa? – Seu sorriso fofo de Yordles é tão carismático, que Veigar até se sentiria mal de recusar tal proposta.

— É claro! –

— Ótimo! Me encontre no portão norte ás 15h45. E não se atrase! Ou iremos sem você! –

                E aquele inicio de tarde não poderia ser mais excitante, Veigar iria para fora dos portões de Bandópolis, após tanto tempo trancafiado naquela cidade monótona. Mas algo parecia errado... Teemo é o tal, é o Yordles dos sonhos de toda mulher e o herói de todos os guerreiros Yordles, e sinceramente... Teemo e Veigar não eram exatamente amigos, poderia se dizer que estavam mais para conhecidos. Então por quê?

                A dúvida não deixava sua mente, mas no momento pouco importava para o bondoso Veigar, pois a excitação em deixar Bandópolis era quase orgástica.

E então à hora chegou... Com o sol se pondo no alto das montanhas ao norte, Veigar chega correndo com suas vestes de viagem e uma mochila com todo tipo de livro do qual precisa.

Aquela seria mais uma viagem de negócios, onde uma carruagem cheia de alimentos, bijuterias e produtos Bandópolis eram transportados em uma carroça fechada. Onde uma escolta de quatro soldados Yordles acompanhavam o veículo, estando cada um montado em um corcel com uma dupla na dianteira e outra na retaguarda.

                E caminhando ao ritmo sereno da carroça guiada por Teemo, estava o pequeno e gentil Veigar, olhando a paisagem com deleite.

As folhagens verdejantes nos topos das arvores que os cercam, a estrada de terra bem desenhada como um caminho de serpente, pássaros cortando o céu alaranjado em vôos rápidos, enquanto Bandópolis se tornava apenas uma imagem distorcida no horizonte.

— Bah... Que tédio. – Suspirou Teemo, curvando a cabeça para o alto e deixando que os cavalos se guiem por conta própria.

— Tédio? É por que você esta acostumado com o exterior. Mas Yordles como eu, que raramente saímos da cidadela, não há como sentir tédio! – Teemo poderia jurar ter visto os olhos acastanhados de Veigar cintilarem de tanta emoção.

— Haha! Talvez seja verdade... – Atrás do banco do guia, há um enorme caixote vermelho que mantém as caixas de alimentos e toda a bagagem, incluindo a grande mochila de Veigar. – Por que você trouxe tantos livros? –

— Há... Nunca se sabe. Eu tenho livros de sobrevivência na selva, medicinais, medicinas alternativas, estratégias de combate, livros de comunicação improvisadas e um dicionário valoriano, caso encontremos algum estranho que não vale nossa língua. – Teemo não se conteve e caiu na gargalhada, já os guardas foram capazes de segurar o riso, mas era evidente o sorriso por seus elmos prateados.

— Você é uma figura, Veigar! –

— Qual é a graça? –

— Eu não sei o que é mais improvável, o fato de algo acontecer, ou o fato de você acreditar que realmente alguma coisa acontece durante essas viagens! Hahaha! – E o pequeno Yordles com aparência de guaxinim, chorava de rir, fazendo até mesmo os cavalos relincharem como um riso contagiante.

— Se nada acontece, então por que tem tantos guardas?! –

— É só caso algum ladrão tente roubar algo, mas isso não acontece há dez anos. – Respondeu um dos cavaleiros.

— Ah... – E seus olhos de emoção dar lugar a uma leve decepção, motivo ao qual fez Teemo cessar o riso e se calar até a parada noturna, onde acampariam até o amanhecer.

                Os animais descansavam até algumas horas de viagem, enquanto os guardas comiam e riam, contando histórias em torno da fogueira que os mantinham aquecidos naquela noite estralada. Todos repousados em um acostamento sem perigo de incêndio, mas Veigar não participava dessa reunião... Ele havia ido para sua tenda sedo, pois não queria ser debochado ainda mais por quem dizia ser seu amigo.

                Teemo é um cara legal e tudo mais, mas Veigar seria totalmente seu oposto... E isso é algo que trazia certo... “rancor”. Algo do qual o jovem Yordles não estava acostumado a sentir, mas breve havia sido a existência de tal emoção que deu lugar a um sono profundo, após um longo dia de caminhada.

                E pouco antes do raiar sol... Gritos.

— Veigar!! – Berrou Teemo.

                Desesperado, Veigar saltou de seu aconchego e saiu as presas da tenda, tendo seu rosto reluzindo sobre a luz das chamas que transformavam aquele belo cenário florestal em um terrível e triste campo de cinzas.

Os soldados estavam mortos e a carruagem destruída junto com seus pertences, Veigar estava apavorado e seu coração acelerado, quando uma figura surgiu diante seus olhos.

                Era alto... Um humano, com certeza. Em oposto a luz das chamas, apenas sua silhueta monstruosa era visível e seus olhos vermelhos sangue, onde um sorriso mórbido parecia haver em sua face.

— A-ah! – Tremulo, Veigar não sabia como reagir e por isso entrou em um estado de choque.

— Hey! Nunca subestime o poder de um escoteiro! – O som da zarabatana e então aquela figura toma diante Veigar, que assustado procura as presas por seu aliado, mas não encontra o lendário Teemo.

— Anda! – De repente, Teemo surge diante Veigar e o puxa pelo braço. – Vamos dar o fora daqui! Fomos emboscados por noxianos! –

                E assim Veigar e Teemo dispararam floresta adentro, apenas dos pés pequenos, o lendário atirador escoteiro é rápido, mais rápido do que os pés de Veigar podiam alcançar. Mas ficar não era uma opção, por isso, o pequenino se esforçou ao máximo, mas após tropeçar em um galho sob o raiar do sol, Veigar caí há alguns metros de seus perseguidores.

— Levanta cara! – Teemo volta para tentar ajudá-lo, mas seus pés param antes de alcançar seu parceiro.

— Não! – Gritou Veigar. – Você precisa sair daqui! – Seus olhos continham as lágrimas que pela primeira vez eram derramadas, pois Veigar sentia em seu coração... Ele sentia de uma forma misteriosa, que se Teemo retornasse, ambos estariam acabados.

— Mas... Veigar... –

— Não! Sei mas! Você é o lendário Teemo! E você precisa sobreviver... Já eu... Ninguém sentirá minha falta... Então vá! Sobreviva! – O pé de Veigar estava torcido e ele não conseguiria mais correr, mas mesmo vendo tal coisa, Teemo se manteve onde esteve, ouvindo os sons aumentarem conforme o inimigo se aproximava.

— Eu vou lutar ao seu lado! –

— Eu não sou um guerreiro! Eu não sou como você! – E pela primeira vez, Teemo sente medo... Não por ele, mas pelo próximo. Pois o jovem escoteiro nunca esteve na presença de alguém que não soubesse lutar, mas este, era o caso agora... Veigar não é um guerreiro e a única razão de estar ali é que nada acontece há dez anos.

— Veigar... – A zarabatana na mão do guaxinim era pressionada com força, enquanto a árdua decisão em sua mente era cogitada.  – Eu... Eu vou... –

                O inimigo surgiu, seus predadores saltaram da mata e como uma animal que age em um instinto defensivo, Teemo se camuflou com o ambiente, deixando seu parceiro sozinho antes mesmo que pudesse se dar conta do que fizera.

Foi então que Veigar foi não só derrubado, mas espancado pelos noxianos que o capturaram e o jogaram dentro uma gaiola, com um animal encaixotado.

                A captura de um Yordles poderia valer muito no mercado negro de escravos, afinal, eles são seres tão pequenos e difíceis de se pegar, que alguns pagão muito bem por um simples Yordles camponês... E ocultado por sua camuflagem natural, Teemo assistiu o rapto de um colega onde pela primeira vez havia ficado sem reação...

Surgindo em conjunto com a luz do sol, o escoteiro observou Veigar ensangüentado e desmaiado dentro da gaiola de ferro, na garupa do moderno veículo utilizado pelos noxianos.

— Veigar... Me perdoa... –

                Bandópolis é tão chata que não excitei em partir em uma viagem com a lenda de minha cidade... O que eu jamais imaginava, é o fato dessa lenda não ser tão gloriosa como diz ser.

Teemo me abandonou, mas eu o obriguei a isso... E agora estou aqui, preso, sendo levado para algum lugar desconhecido, longe de meu lar... Longe de minha família.

Longe de Bandópolis.

 

Horas depois... Em algum lugar desconhecido.

 

— Aah! – Veigar é atirado para dentro de cômodo, não muito maior do que sua gaiola, mas era o bastante para poder se movimentar. As paredes metálicas e enferrujadas, barras grossas de ferro em uma janela do qual ele não alcança e as grandes que foram sua porta de saída, são fechadas talvez para sempre. – Por favor... Me tire daqui... – Implorando por sua vida, Veigar está fraco e machucado demais para sequer gritar por ajuda.

— Cala a boca! Tem sorte do chefe querer você vivo! Yordles nojento! – A porta da cela se fecha e então a única luz existente que vem da tocha em chamas, começa a esvair conforme o soldado noxiano se afasta.

                Preso em um confinamento na escuridão, alimentado diariamente uma vez ao dia como um animal que o dono não quer mais, Veigar passa o resto de seus dias na escuridão de sua cela.

Suas unhas já estão em carne viva, mas ele não se importa, pois precisa continuar anotando os dias em que permanece em cativeiro, arranhando as placas de metal que são suas paredes.

                E um dia, um surto de fúria, Veigar berra como um animal selvagem e soca, bate sua cabeça nas barras da cela, enlouquece em estase, até que os guardas descem para apagá-lo com prazer, em um doloroso e cruel espancamento.

Mas quanto mais batiam em Veigar, mais ele se enfurecia e mais forte se tornava... Com o tempo, as surras tornaram-se rotineiras e seus efeitos nulos, o pequeno Yordles se tornou tão rígido quanto às paredes que o prende.

                Bandópolis... Não parece mais do que um sonho, um conto lido em um dos livros que costumava ler. Não sei mais quantos dias estou preso aqui... Já perdi as contas, talvez, as surras mexeram com minha mente... Pois vejo criaturas que não existem. Eu acho que não existem... Elas me assombram, mas me fazem rir.

                Veigar já estava há mais de seis meses em cativeiro, sua mente havia sido destroçada, ele via coisas que não existiam e elas o faziam rir. Um riso histérico e estridente, como arranhar um quadro negro. O confinamento é o pior que pode acontece para um Yordles, pois isso mexe com ele, mas Veigar havia descoberto isso da pior maneira.

Mas as coisas estariam para mudar... Havia chegado o dia de Veigar sair daquela prisão e ele sairia, custe o que custar.

— Hey! Seu lixo! – Gritou o homem por trás da barra de ferro, segurando a tocha em uma mão e as chaves da cela em outra. Observando o Yordles encolhido abraçando as pernas, recluso no canto do cômodo.

— Deve ter ficado surdo. – Reclamou outro guarda, o que segura o pote com o alimento para o prisioneiro. – Se não fosse por aqueles malditos demacianos, nós já teríamos nos livrado dessa criatura imprestável. -

— Nem me fale. Mas vamos acabar logo com isso e dar o fora daqui, eu ainda quero continuar aquele jogo de cartas. –

                Eles abrem a cela e o som da porta rangendo ao se abrir é glória para os ouvidos do Yordles, sorrindo de forma maléfica com a cabeça baixa.

Os guardas chamam por ele mais uma vez e novamente ele os ignora, achando que zombava de seus carcereiros, os guardas resolvem dar uma lição no prisioneiro e jogam o pote de comida sobre sua cabeça.

                E então um deles o pega pela gola da rouba, que já esta suja e destruída há muito tempo atrás. Veigar é posto contra a parede, alguns metros do chão, enquanto um dos guardas se preparava para golpeá-lo no estomago.

— Isso é por você e toda sua escória achar que pode viver no mesmo teto que nós! – Direto no estomago. – Vocês acham que podem pisar no mesmo chão que nós! Vocês não passam de animais falantes! Suas pragas! – Outro no estomago. – Seu rato imundo!! –

                E o terceiro golpe que se direcionava para a cabeça, acaba por acertar a placa metálica atrás deles, pois Veigar inclinou seu rosto e abriu um sorriso diabólico. – Eu vou engolir suas almas... Lixos humanos! –

Tudo aconteceu rápido demais, Veigar já havia apanhado tanto que memorizou cada golpe daqueles dois, sabia exatamente onde golpear e como, por isso soltou-se em um rasgo que o tecido velho faz com a tensão exercida sobre o peso de Veigar para baixo.

                O Yordle já não bondoso e generoso, usa suas unhas que cresceram tanto e se tornaram um par de garras mortais, para arranhar braços, pernas e rostos. Usando a força do inimigo contra ele, o Yordles fez seus carcereiros golpearem com as cabeças as barras de ferros de sua prisão, tantas vezes quanto o necessário. Mas eles só desistiram mesmo de lutar, quanto Veigar arrancou seus olhos... 

— Seres inferiores como vocês não merecem a morte. Mas viveram na mesma escuridão que eu vivi durante todo este tempo. –

                Veigar caminha para fora da cela e a fecha, tranca e joga a chave longe, enquanto os guardas berram em total desespero e horror, mas o pequenino já não se importa com ninguém e com nada... Veigar apenas pega a tocha deixada no suporte na parede, pelos guardas, e caminha rumo a sua liberdade em um extenso e apavorante corredor sombrio.

Após subir um longo jogo de escadas sem fim e girar uma alavanca de aço, a porta de sua prisão se abre e revela um brilhante céu azulado sob um sol reluzente.

                O Yordles estava sendo mantido em uma prisão subterrânea no meio do nada, pois para qualquer direção que olhava, Veigar só via o vazio... Um extenso caminho de um solo sem vida e um sol escaldante o aguardava, mas algo era certo. Veigar não pereceu em seu cativeiro e não pereceria naquele fim de mundo.

— Esse mundo... É podre. – Esmagando os olhos dos guardas, Veigar se cobre com uma capa roubada da prisão e saí em busca daquilo que poderia mudar seu mundo. Veigar não retornaria para Bandópolis, seja lá onde ela fique, não, ele queria mais... Ele queria ser mais do que só "O Yordles que sobreviveu".


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "League of Legends: A História Não Contada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.