Obsessions : a letter from Capitol escrita por Sally


Capítulo 3
Começo




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“St. German street, 221, hotel Callabasas, quarto 5.” Quem melhor para ajudar a saber que problema tem alguém que o criador do problema? Pensava a Lydia enquanto dirigia em uma velocidade quase fora do normal em busca do endereço achado na agenda da melhor amiga.

Há uma semana a Helena agia de forma estranha, sumindo e agora ela havia contado ter sido quase pega enquanto fuçava os arquivos do governo. Ela contou que estava se encontrando com o Finnick e isso foi o suficiente para a Lydia ligar todos os pontos da história.

A Helena ia entregar histórias suficientes para alimentar uma rebelião no futuro se ninguém parasse isso. E ela, como recém esposa do primeiro ministro da Capital precisava cuidar do futuro do lugar.

Um hotel como qualquer outro, com o bônus de funcionários que recebiam suborno para dar informações de quartos de hóspedes, a vida na capital era uma glória pensava a moça que para os padrões no lugar não era tão modificada. A unica coisa que ela havia feito questão de consertar foi o nariz, depois disso ela decidiu que seu sorriso deveria brilhar e ter cor de diamante e usava sempre um rabo de cavalo cor de rosa que alcançava atrás do joelho. Fora isso ela era bem diferente, destacando-se pelas roupas sempre sérias em cores sóbrias, apesar da pouca idade.

Bateu na porta, reconheceu que a madeira era de uma árvore nobre, ela conhecia qualquer coisa de valor assim que tocava.

Não precisou tocar pela segunda vez para um rapaz bonito e sonolento abrir a porta. Sonolento? Ela olhou o relógio, por que o mundo não acordava ás às 7? se perguntou.

Finnick se surpreendeu ao ouvir a porta às 7, não pelo horário, mas porque seu endereço era protegido e a única pessoa que andava passando por ali há uma semana era a Helena e ela nunca bateria em lugar algum às 7hrs.

Agora havia uma moça que deveria ser considerada bonita se ele não tivesse um gosto tão comum e ele não sabia o que falar.

“é... esse endereço é temporário e protegido, eu não atendo assim...”

Ela bufou e empurrou-o , entrando junto e fechando a porta.

“Não estou aqui para... o que quer que você faça” falou, olhando ao redor como quem se sente ofendida, mas ele não se deixava enganar pela falsa inocência de algumas moças, da Lydia muito menos, ele sabia que ela era casada com o primeiro ministro, ele esteve em sua despedida de solteira e sabia que ela estava casada com ele por dinheiro, ela havia comentado enquanto sorria com um rapaz da Capital contratado em um sofá privativo. As coisas que elas lhes falavam...

“Estou aqui para pedir que deixe a Helena em paz, você não pode usá-la por sexo como bode espiatório do que quer que planeje, qual o seu problema?”

“O ser usado aqui não é ela, Lydia, questione-se sobre o porquê de eu estar aqui. Vocês são parte disso. Eu sou só mais um produto da Capital. Não estou ‘planejando’ nada, ela vem porque ela quer. E se eu fosse você me preocuparia com esse plano de intervir nos pacificadores do distrito 11, as pessoas não são animais para serem tratadas daquele jeito. A Capital acha que pode manipular tudo, as ‘crias’ dela também? Você, a Helena e qualquer outra pessoa que esbarra em mim acha que devo obedecer e servir. Não sou um presente da Capital a vocês, se ela tem algo que quer me dar troca, o negócio está fechado.”

“Você não conhece a Helena, rapaz. O que você acha que ela fará quando não tiver mais nada o que te contar? Desistir? Ela está apaixonada por você. Estou vendo além da sua inocência, você é quase uma criança, fez o que? 18 anos? Muito novo para saber sobre a vida. Mas ela é minha amiga, e ela está sendo ingênua achando que algo entre vocês dará certo.”

Com isso ele teve de concordar.


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