Caminhos Cruzados escrita por Cactus Stories, alyeska
Notas iniciais do capítulo
Capítulo dedicado à: LaraGamaSimoes, pelo comentário DIVO no último capítulo!
P.O.V Merida.
– Merida! Acorda! - ouvi alguém me chamando e sentei desesperada, foi só aí que eu vi QUEM tinha me chamado.
– Soluço? Por que me acordou? Na verdade foi até bom você ter me acordado, mas isso não importa, por que será que eu sonhei com aquilo? AAAAH! - Eu berrei ao ver que na parede do quarto tinha um desenho daquele homem do meu sonho.
– O que aconteceu?! Por que você tá gritando?
– Quem é ele? - eu perguntei apontando pro desenho.
– Draco Sangue Bravo, por quê? - ele me perguntou preocupado.
– Bem... Não tenho experiências boas com essa pessoa... Foi culpa dele o pesadelo...
– O que você sonhou?
– Tem certeza de que você quer ouvir? - perguntei, implorando mentalmente pra ele não querer ouvir.
– Sim. - nossa, Soluço, você é ótimo em telepatia, hein?
Contei detalhadamente o meu sonho para ele, que ouviu tudo com uma cara MUITO estranha, parecia que ele nem estava escutando, mas aí seria até melhor.
– Bem, continuando, por que você me acordou? - perguntei, fazendo ele despertar do transe.
– Ah, o Jack deixou uma chave pra gente, e eu também vim agradecer por isso. - ele disse levantando o cobertor.
– Finalmente vamos poder sair! Ah, não foi nada.
– Você já vai? Por que não toma café?
– Tá bem, mas depois eu tenho que ir mesmo, a Relâmpago deve estar morrendo de fome. - eu disse, tentando imaginar como meu dragão estava.
Nós descemos e eu fiquei lendo um livro que ele me emprestou enquanto ele preparava o café.
– Quer ajuda? - eu perguntei, eu realmente me sentia inútil vendo ele fazer tudo enquanto eu ficava lá sentada.
– Não, obrigado, já estou terminando. - ele disse, e eu fiquei lá, me perguntando se existia alguém pior que ele em telepatia.
– Por favor! Eu preciso fazer alguma coisa, isso está parecendo quando eu morava naquele castelo enorme, cheio de gente que não me deixava fazer nada! - ok, eu acho que exagerei, mas o que eu posso fazer, estava me lembrando exatamente disso.
– Tá bem, tá bem! Pode pegar aquelas laranjas, por favor? - ele me perguntou.
– Claro! - eu disse, feliz por ser útil em alguma coisa.
Peguei as laranjas e entreguei para ele, que começou a espremê-las em um jarro, quando ele terminou, me entregou um copo e pegou um para si mesmo.
– Eu sirvo! - exclamei, desesperada pra fazer alguma coisa.
Nem esperei ele responder, peguei o jarro e enchi os dois copos.
– Obrigado... - ele disse, acho que ele se assustou com a rapidez que eu peguei o jarro.
– Soluço... - eu chamei.
– Que foi?
– Por que tem um desenho meu no seu quarto? - eu perguntei, quase não tinha conseguido dormir pensando nisso.
– Bem... é... é... - ele disse corando. - Como você sabe disso?
– Ah, eu fui pegar o cobertor e um caderno caiu com essa página aberta.
– Droga. - ele murmurou.
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