Vidas Paralelas escrita por CelticSponsor


Capítulo 6
Vidas Paralelas


Notas iniciais do capítulo

Não é o último. Vamos ver o que vai acontecer. Vim plantar mais dúvidas KKKKK



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"Aqui estou eu, frente a frente com o homem da profecia. Aquele homem de pele muito branca, olhos escuros e rosto afilado. Algo que deu errado tentando ser uma serpente. Algo que está ligado a mim. A primeira profecia com meu nome. E de Lilian. O que eu devo fazer?"

O garoto e Tom se encararam perpetuamente. Tom Marvolo Riddle, cujo futuro estava nas mãos de um garoto e uma garota, os quais não podiam se corresponder para saberem o que fazer. Ele olhou para o lado, onde aquela garota olhava fundo em seus olhos escuros, aquela garota trouxa de outra realidade: Lilian Evans. Ele mexeu no bolso, nervoso.

— Então - o sussurro frio saiu da boca do homem - acredito que esteja com pressa, jovem bruxo.

Lilian deu um gritinho agudo digno da Murta que Geme.

— Você é bruxo?! - ela perguntou - De verdade? Um BRUXO?

Snape apertou a varinha no bolso com ódio reprimido. Aquela era sua chance de matá-lo. Mas, lembrando-se da importância do homem para o cumprimento da profecia, ele faria o que Dumbledore dissera. Buscaria o que Alvo escondera ali. Abriria o bilhete na hora certa.

— Me desculpe, senhor - ele fingiu cortesia - mas devo ir. Desculpe.

Ele puxou Lilian pelo braço com urgência, a garota ainda atordoada por ter ouvido alguém chamar outro de bruxo. Ela ouvira isso uma vez da boca de seus pais, quando chegou uma carta muito esquisita, com brasões e letras capitulares, que estava aceitando sua irmã, Petúnia, na Escola de Magia e Bruxaria de Hogsmeade. Ou era Hogwards?

— O que devemos fazer agora, Snape? - ela disse, enquanto era guiada em meio à multidão - para onde vamos exatamente?

— Buscar uma coisa. Para alguém.

Eles entraram na biblioteca, ligeiros. Lilian olhava para trás.

— Snape...

— O que foi? - ele respondeu sem se virar, procurando em sua bolsa o bilhete de Dumbledore.

— Nós - ela engoliu em seco - estamos sendo seguidos.

O homem de cabelos ralos e pretos, rosto fino, vinha serpenteando na multidão.

Severo encontrou o bilhete manchado de suor. Estava escrito em letras elegantes e finas, de forma quase imperceptível:

"Abro no feixo"

Que ótimo.

Avada Kedavra!

Lilian deu um grito tão alto que sobressaltou a todos. O rosto congelado de espanto, um homem jazia no chão da biblioteca: muito magro, com grandes bigodes escuros, e uma face que certamente fora roxa de raiva um dia. Um trouxa fora morto. Um trouxa com camisa estampada com brocas, estava ali no chão da biblioteca.

O bilhete nas mãos de Snape brilhou e então se abriu. Ele tirara a varinha do bolso e apontava para Tom. Ele presenciava as pessoas correndo em direção à saída, mas sua cabeça zunia e seus pensamentos rascavam em alta velocidade. Tom o observava por detrás de uma mesa, um pouco suado, mas seus olhos eram altivos e, desta vez, intensamente vermelhos. De um lado do bilhete floresceu a seguinte mensagem, a mesma que Dumbledore mostrara a Snape na Penseira:

"Do vermelho de seus olhos a resposta encontrará. O fervido chá da vida à morte ceifará. Dois casais apaixonados um ao outro conhecer. Realidades paralelas, a maldição desfazer".

Do outro lado do pergaminho, apareceu uma palavra: DUENDES.

"Eu sei o que fazer, eu sei o que fazer..."

— Eu não sei o que devemos fazer! - eu gritei ao léu, enquanto Snape olhava para o bilhete na parede da plataforma ainda incomodado.

— Hum - ele disse, com o diário preto nas mãos e ignorando minha súbita falta de perspicácia - eu sabia que conhecia este símbolo!

Ele me virou o diário, que nada mais era que um caderninho recentemente encapado, que continha um rabisco ridículo de um cervo, um cachorro, um lobo e um rato distribuídos num emblema grande no formato de um... de um escudo! Era ligeiramente parecido com o de Hogwarts. Eu fiquei estática. Depois de todos os sinais, aquele de fato era o maior de todos. Aquele cara tinha ligações mágicas, juro pelos meus cabelos cor de cobre em nu artístico.

— Eu tenho sonhado com isto há muitos anos! - ele sorriu e olhou de volta para seu caderno.

Eu o encarei, e consegui perguntar, com a voz começando a tremer.

— Há quanto tempo tem sonhado com isso?

Ele pensou um pouco.

— Pelo menos seis anos.

Há exatamente seis anos eu e o verdadeiro Snape caminhávamos pelo Saguão de Entrada do Castelo de Hogwarts em direção ao nosso futuro, que obviamente começava no Chapéu Seletor. Eu, ruiva como um leão, fui Grifinória. Snape foi Sonserina. Isso era óbvio na época. Lembro-me de um professor de barbas brancas bater palmas veemente. Depois disso, nunca mais houve um episódio de Dumbledore tão afoito; não até os últimos dias, os quais ele me pediu esse favor. Disse que era importante ter o chá vermelho e fumegante em mãos o mais rápido possível. Mas...

"Que silêncio é esse aqui na plataforma?"

Olhei para os lados. Não havia mais ninguém. Snape encarava o final da plataforma com tanto terror na face que eu poderia dizer que ele viu Pirraça.

— Lílian, o homem.

— O quê?! - que diabos aquele trouxa estava dizendo agora?

— O homem! Da arma de rai---

Mas ele não terminou de falar. O barulho ensurdecedor de um raio invadiu a estação. Estilhaços de vidro dançaram por toda a plataforma enquanto eu pegava na bolsa meu pequeno galho. Minha própria arma.

— Protego!

Um casulo protegeu ambos enquanto Tom atacava a biblioteca descontroladamente. Snape sabia agora o que fazer. Ele sabia. Uma serpente de fogo surgiu no corredor da biblioteca, as chamas lambendo os livros e transformando-os em cinzas.

— Snape, o que está acontecendo? Cof! - Lilian choramingou.

— Eu devo fazer isso. Evanesca maxima!

Snape apontou para o corredor, ainda envolto em chamas e fumaça, gritando tais palavras. Algo barulhento começou a encher o ar, semelhante a um gigantesco e perigoso tufão. Tom se imobilizara enquanto sua magia das trevas era extinguida por um bruxo que conhecia demais das trevas para não tentar impedí-la. Enquanto Tom sorria, Snape puxou Lilian contra seu peito magro.

E desaparatou.


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Notas finais do capítulo

Ops. Confuso? Esperem por mais



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