Espadas de prata escrita por Someone
Notas iniciais do capítulo
Apenas repostando. "Era uma vez" foi excluída quando percebi que poderia fazer as modificações necessárias nessa. Um capítulo por dia, sempre a noite.
Atiçou o fogo da lareira. Deixou o atiçador ao lado da parede de pedra rústicas e se afastou indo se sentar no sofá confortável. Pegou um livro grosso de capa de couro pronta para retomar a sua leitura quando dois pequenos foguetes entraram correndo na sala sendo seguido por outro de menores proporções.
– Mamãe diz pra ele que não é verdade. – A menina de cabelos loiros e olhos verdes vivos, veio correndo na frente do irmão um pouco mais moço.
O garoto não deixava atrás com as bochechinhas coradas e os cabelos castanhos caindo sobre os olhos castanhos.
– É verdade sim, tio Mark me contou. – Ele veio argumentando.
– NÃO É. – A garota gritou com força, os punhos fechados bem cerrados.
– Não é não é. – A pequena de 1 ano e 9 meses anos bateu o pé concordando com a irmã mais velha.
Seu corpinho gordinho com as mãos segurando firmemente seu cobertor de segurança, estava sendo uma época difícil. Os olhos verdes e os cabelos acobreados com pequenos cachos tocando os ombros.
– Se acalmem. – A mulher suspirou esfregando a testa, fechou o livro o colocando na mesinha de centro.
– O que é ou não é verdade? – Suspirou cruzando as mãos na frente do corpo, os três desataram a falar, pelo menos os dois mais velhos a pequena só batia o pé e falava “não é”. – Silêncio.
Ergueu a mão calando os três pequenos.
– Agora Alicia me conte o que aconteceu? – Pediu para a filha mais velha.
– O Henry disse que o tio Mark disse que… - A menina parou para tomar ar.
– Filha direto ao assunto. – Acariciou a maçã do rosto.
– Que meninas não podem ser heroínas. – Emburrou o rosto cruzando os braços.
– O tio Mark disse isso? – Olhou para o filho que acenou vigorosamente. – O tio Mark está errado.
– Mas mamãe…
– Sem “mas” Henry. – Ergueu um dedo. – Agora venham aqui que eu vou contar uma história para vocês.
Os dois mais velhos se acomodaram ao lado da mulher enquanto a pequenininha pedia colo.
– Não é. – Ela repetiu segurando o rosto da mãe.
– Não é. – Concordou ganhando um sorriso.
O trovão ribombou lá no alto atraindo o olhar dos três pequenos que se aconchegaram na mãe.
– Não tem medo. – A pequena abanou a cabeça se fazendo de forte.
– Isso a minha Nina é muito corajosa. – A beijou nos cabelos. – Eu tenho uma história para vocês.
– Cadê mamãe? – Nina murmurou se esticando nos braços da mãe.
– Mamãe está chegando. – Respondeu calmamente.
– História. – Alicia pulou agitada. – História.
– Vamos à história…
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@just_someone13 e ask.fm/PSomeone