Noite Sangrenta escrita por Defenestr4dora de Sonhos


Capítulo 2
Noite Sangrenta


Notas iniciais do capítulo

PERDÃO MESMO POR NÃO POSTAR QUARTA!
Minha vida ta uma loucura, me explico nas notas finais.



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Encarei o copo de Vodka e fiquei me perguntando se depois de 23 vinha uma overdose, por que eu não queria morrer assim antes de virar um astro do rock.

Jena havia contado a Clare o que eu fiz (sem minha permissão, por mim, Clare só saberia da merda que aconteceu ontem depois que eu já tivesse abraçado o capeta), e para minha surpresa, Clare Gernil começou a chorar, algo impressionante, ela não apenas me treinara, ela treinara meus pais e tinha prometido a eles que se alguma coisa, um dia, acontecesse com eles, iria me proteger.

Alguma coisa aconteceu, ela me treinou e me protegeu com sua vida até eu conseguir me defender, desde então, se manteve relativamente afastada, me ensinado a decidir por mim, analisar por mim e quando eu fazia algo errado (brigas no colégio, roubo, etc...) era a primeira a se levantar em minha defesa, mas após seu trabalho concluído, voltava a se dedicar a tarefa mais árdua do mundo: ensinar-me uma lição.

Não precisei sair de casa para beber, estava trancado no banheiro, com 4 frascos de vodka vazios e outros 2 cheios, Jena estava batendo na porta a umas 3 horas e eu podia sentir que Clare estava com ela, embora só seu choro baixo a denunciasse, Jena gritava palavrões (eu ouvia o tapa de Clare nela toda vez que ela passava dos limites) e ameaças para caso eu decidisse me matar de overdose.

Não respondia nada, afinal, o que eu poderia responder? “Só estou antecipando os fatos?”. Isso só a magoaria mais.

Meu vinculo com Jena vem de muito antes de meus pais morrerem.

Por terem sido treinados por Clare, criaram um vinculo com ela muito forte, então passávamos boa parte de nossas férias na cidade, nos hospedávamos com a família Gernil e o pai de Jena, Malcon, me tratava como um filho, uma pena que quando fiz 9 anos ele morreu, eu consolei Jena nessa fase difícil, e quando eu também precisei de consolo, ela e a mãe me acolheram. Clare já era uma mulher fria, mas tinha suas exceções,nos raros momentos em que fingíamos ser uma família de verdade era realmente mágico.

Ainda não sou um astro do rock, e provavelmente, não serei, não tenho tempo suficiente para isso, então, morrer de overdose foi descartado.

Fiquei deitado no chão do banheiro, imóvel, porem sem beber mais, taquei as garrafas vazias na parede, os cacos infelizmente caíram na banheira, merda, eu ia tomar um banho.

Quando a primeira garrafa se estilhaçou, ouvi Jena e Clare gritarem, mas não me importei, logo eu ia sair e elas iam me matar por te-las assustado tanto.

Com todas elas me impossibilitando de tomar banho, decidi sair do banheiro.

Jena e Clare me abraçaram, mas eu continuei andando, com alguns passos, Clare se despendurou de mim, mas Jena insistiu e foi comigo até meu quarto, chegando lá olhei pra ela, olhei pra porta e fiquei pensando em que caralhos eu poderia fazer para fazer o que eu tinha de fazer sem ser incomodado.

–Jena, sei que você me ama muito e talz, mas eu to afim de sair e queria, você sabe, tirar essa roupa fedendo a bebida.

Jena me soltou, sentou no chão de frente para a porta e fez 10 com os dedos, sinalizando que eu tinha 10 minutos pra me arrumar ou ela ia fazer sabe-se lá o que comigo.

Com 8 minutos e meio eu estava pronto, mas não ia dar essa satisfação a Jena, comecei a me encarar no vidro da janela.

Eu estava com algumas olheiras, mas nada muito sério, não seria confundido com um zumbi caso andasse pela rua. Meu cabelo estava urgentemente precisando de um corte, mas a preguiça de cortar não tornava possível. Meus olhos estavam meio dilatados -culpa da bebida. Eu estava num peso normal para minha altura. Não havia hematomas visíveis. Olhando para mim ninguém diria que eu estava á beira da morte, mas eu estava.

Estava com os minutos contados, com a vida arruinada, com os sonhos destruídos.

Pode parecer drama, mas minha vida de merda é melhor que o calor que deve ser no Inferno.

Essa reflexão durou mais que o previsto e Jena estava batendo na porta, impaciente, esperei mais um pouco e sai.

No tempo em que eu me arrumava/ refletia ela tinha se arrumado. Estava com um vestido preto colado até os meios das coxas, com meias arrastão e olhando bem era possível ver que o cinto dourado se transformava em adaga. Seus saltos eram de prata pura e seu cabelo loiro estava solto, sua boca contornada com um batom vermelho.

Olhei para minhas roupas, uma calça jeans escura, tênis e camiseta inteiramente preta (que estava um pouco apertada, mas foda-se) e me senti meio mal por estar tratando ela daquele jeito, ela ia sair comigo, pra onde quer que eu fosse (uma balada qualquer) sendo que ela detestava baladas.

Eu tinha uma boa amiga, e tratei ela como lixo só porque minhas merdas internas estavam me consumindo. Que amigo horrível eu sou.

Encarei ela por alguns segundos, até que ela levantou uma sobrancelha, claramente se perguntando por que eu ainda não sai e larguei ela pra trás, mas eu a abracei.

Minha melhor amiga ficou sem reação assim que eu a abracei, obviamente não éramos muito acostumados a isso, mas não era pra ser tão estranho, ela me abraçou de volta e enterrou a cabeça no meu peito, na parte em que batia o coração e eu inspirei profunda e lentamente seu perfume, ela usava um que eu dei de presente no Natal passado, me senti ainda mais culpado.

–Okay, vamos.

Essa voz veio da ponta do corredor e, tanto eu quanto Jena olhamos meio chocados para uma Clare de vestido longo vinho e saltos dourados.

–Mãe? O que houve? Vamos on-Jena não conseguiu terminar as perguntas, Clare já começou a responder revirando os olhos.

–Jena, querida, por favor, sem tanta surpresa, mamãe está um pouco velha, mas ainda posso me arrumar, e a resposta de “para onde vamos” é obvia: Mark vai ter uma boa lembrança de nós para quando estiver agonizando e nós uma dele para quando estivermos lembrando do tempo em que ele esteve conosco.

Comecei a chorar ali mesmo, fechei os olhos para tentar diminuir a freqüência das lágrimas e só ouvia minha respiração, quando Clare limpou meus olhos e beijou minha testa, embora tivesse de se inclinar muito pra fazê-lo (mesmo com saltos), me abraçou e tentou ajeitar meu cabelo.

Clare nos levou a um restaurante meio no centro da cidade, o mesmo restaurante que comemorávamos os aniversários e feriados. Mas hoje não estávamos muito no clima de comemoração, até os risos pareciam mais forçados.

O sorriso de mãe e filha estavam frágeis como uma folha de papel na chuva, qualquer gota mais forte poderia rasgá-lo. Meu sorriso estava na Sala Precisa de Hogwarts, para ter uma idéia da cara de merda que eu fiz quando notei todas aquelas pessoas bem vestidas e ricas olhando para meus jeans e camisetas.

Enquanto esperávamos nossos pratos, eu dei uma olhada nas pessoas que estavam no restaurante. Um senhor com a esposa e o filho estavam na beira da janela e eram a família mais feliz que eu já vi, o filho deles tinha a idade próxima da de Clare e sorria com vontade para os pais, senti um pouco de inveja, por isso olhei para a outra extremidade do salão. Tinha um grupo de jovens, que provavelmente tinham acabado de sair do trabalho, pois todos estavam com roupas sociais. Praticamente colado na cozinha tinha uma família meio bagunçada, um ruivo e uma morena eram os mais velhos, provavelmente pais adotivos de gêmeas loiras e um negro baixinho, além de uma garota praticamente da minha idade e estranhamente familiar pra mim.

Quando a reconheci deixei o garfo cair, era a mesma pilkon da noite anterior.

Com o barulho do garfo de prata no prato de porcelana todos no salão se viraram para mim, inclusive ela e sua família, eu estava olhando para eles fixamente, até que ela também me reconheceu, percebi o exato instante em que lembrou de mim, seus olhos se arregalaram levemente e ela prendeu a respiração quando foi analisar minhas companhias da noite.

O olhar e a maneira que Clare senta tornavam claros os anos em que ela passara sendo Guardiã da Paz, os sinais em Jena ainda eram mais leves, porem estavam lá, na maneira dela se vestir, com acessórios que viram armas por exemplo.

Katelyn se levantou e correu até minha mesa, puxou a cadeira de um cara que estava prestes a se sentar, mas acabou caindo. Ela levou a cadeira e se sentou ao meu lado, respirou fundo e começou a dizer:

–Desculpa, eu sinto muito mesmo, não sabia que você era um Guardião da Paz, juro, detesto essa maldição sobre nossas espécies, se eu pudesse acabaria com isso agora mesmo, você foi simpático comigo, não queria te machucar desse jeito.

–Ta, ta, tudo bem, minha vida não é lá essas coisas.

–Na minha família, a muitas hinlak*, com certeza deve ter uma cura para isso, elas devem saber como reverter o processo.

* da minha imaginação: pilkon que decidem virar bruxas.

–Obrigada Katelyn.

Ela saiu da mesa pois Jena e Clare estavam encarando ela com atípica cara de “você é responsável pela morte dele”.

Elas me encaram por alguns minutos até que Jena quebrou o silêncio:

–Ela não é bonita o suficiente para você, com certeza estava escuro e a bebida era barata.

Ergui uma sobrancelha, meio confuso com toda essa arrogância de parte dela, Jena normalmente é um amor com todos, não faz fofoca e é um amor com todo mundo, no verão passado ela passou as férias de voluntária num asilo.

Mas ai eu estou morrendo por causa dessa menina, era natural que minha melhor amiga se ressentisse de Katelyn e procurasse “falhas” para tentar mascarar o fato de que a culpa era, unicamente minha.

Consegui comer metade do meu prato em silêncio. Forcei colher a colher e fazia barulhos para mastigar (coisa que irritava Clare mortalmente), tentando fazer alguma delas a fazer alguma coisa.

Ninguém tomou iniciativa, então eu comecei.

–Me fale alguma coisa de meus pais.

Clare olhou para mim com carinho e respondeu:

–Sua mãe sempre quis um cachorro, mas seu pai era alérgico, ai eles compraram um gato, só que ai você nasceu e infelizmente, Mark, você tem medo de gatos. –nessa ultima parte ela ergueu uma sobrancelha para mim, obviamente esperando que eu a contestasse.

–Não é bem medo, só acho eles esquisitos e nojentos. Quer dizer, eles se lambem quando fazem xixi! –Exclamei um pouco alto, recebendo olhares das mesas mais próximas. Jena riu baixo:

–Não é bem medo, é pavor! Mark lembra aquela vez em que tinha um gato no telhado e você entrou em casa correndo para fechar a janela do seu quarto?

Não, não, eu entrei em casa para ir ao banheiro!

–Essa bexiga já causou vários problemas, quando você urinava no uniforme dos valentões, quem ia que ir na escola e ouvia um discurso “como educar uma criança” era eu!

–Isso era realmente injusto.

–Injusto é você ter esquecido do meu aniversário ano passado sendo que no seu eu fiz uma festa surpresa!

–A culpa não é minha de você por expectativa de mais na minha memória! Quer dizer, sou praticamente um velho com Alzheimer!

–Nem todo velho tem Alzheimer, eu me lembro muito bem de quando vocês quebraram meu vaso da Romênia.

–Foi a Jena!

–Foi o Mark!

–Sei...

A sobremesa chegou. Eu tinha pedido bolo de chocolate, Jena pudim (ela ama a Luna de Harry Potter) e Clare me surpreendido pedindo uma Torta Holandesa, costumávamos comer uma todo Natal, ela e o marido se conheceram na Holanda, porém quando ele morreu ela trocou a torta por mosaico de gelatina.

Fim do jantar, fim da conversa, fim da lembrança boa.

Voltamos pra casa com conversas simples, amenas, cotidianas, mas que fazem muito bem para mim, há muito tempo nos privamos disso.

Pedi a Clare que me levasse até a apartamento do Patrick.

Cheguei lá e falei com o porteiro, ele disse que Patrick não estava, mas eu tinha a chave então fui entrando, meu melhor amigo morava na Cobertura de um dos maiores prédios de Las Vegas e era cheio da grana, ou seja, vários vídeo games para jogar em quanto esperava ele, além do fato de ele ter uma cama extra, então... Noite dos caras!

Depois de jogar vídeo game por umas 2 horas, me cansei, invadi a geladeira dele e tomei umas cervejas, no armário tinha um pacote de salgadinhos, que eu comi.

Fui até a cobertura e fiquei observando a paisagem, Las Vegas ficava linda a noite, as luzes dos cassinos tornavam impossível dormir, mas nem era isso que eu queria. Eu apenas queria meu amigo aqui. E daí que ele precisasse trabalhar? Ele já era rico, matar um dia no serviço pra ficar comigo não iria torná-lo pobre. Ele era dono de uma empresa (obviamente Patrick não a construiu, herdou do pai, Patrick Portman não consegue nem construir uma pirâmide de LEGO).

Fiquei olhando para as ruas até sentir sono, mas não queria dormir, queria esperar o Patrick, dizer a ele que eu estava morrendo e ficar jogando Just Dance até não sentir mais minhas pernas.

Mas ai, deu 3 da manhã e ele não chegou, fui dormir na cama extra e não tive sonhos, provavelmente minha mente estava carregada demais para imaginar qualquer coisa que prestasse.

Acordei quando entrei dentro de um oceano (ou quase isso), a sensação de afogamento era real, mas era só Patrick tacando água em mim. Filho da Puta.

Quando me dei conta, estávamos lutando e encharcando o tapete da sala. Consegui uns hematomas, mas Patrick estava muito pior, ele tinha batido a cabeça na quina da mesa de centro e estava sangrando, não em um local perigoso, nem era profundo, ele não iria precisar de pontos, mas era recomendável gelo para o olho roxo. Me exaltei. Ops.

Comecei a fazer cócegas nele quando vi que ele me acordou cinco da manhã.

Entonação errada. ELE ME ACORDOU CINCO DA MANHÃ!

Pelo menos ele tinha feito o café da manhã, ele tinha comprado um bolo pra mim, own. E feito café, tomei um gole de cada vez, com medo daquilo ser tóxico (da ultima vez que tentei comida dele vomitei por uns 3 dias), mas parecia estar tudo dentro do normal.

–Continua no armário querido? –brinquei.

–Só saio de lá quando meu amor for correspondido por você.

–Então vai ficar lá pra sempre, ou até ele se transformar em Narnia.

–Debatemos minha sexualidade em outra ocasião, preciso ir trabalhar, afinal, tenho de ser o homem da relação.

–Ta bem, não durma com a secretária hoje.

–Vai ficar aqui ou quer ir pra casa? Se quiser já te levo.

–Ta brincando? Vou passar o dia jogando e acabando com sua geladeira!

–Ta bom então, vou nessa, só... Não quebra nada.

–Não prometo nada.

Quando ele finalmente saiu (só depois de muita maquiagem nos hematomas, eu realmente não quero saber a razão dele ter coisa de mulher) já era 8:30h e eu fiquei jogando até as 18h, só que cansei, finalizei todos os jogos de aventura com missões e bati o recorde dele no Just Dance (joguei muito aquilo com Jena).

Fui até a cobertura dele, e sentei na beira do prédio, pensando na imensidão de conseqüências que transar me causou.

Primeira da lista: Eu vou morrer.

Segunda: Eu to esperando a morte, o que é uma merda, que me matasse logo! Espera do caralho.

Terceiro: Clare e Jena estão me olhando com pena, sendo que não quero isso.

A única coisa boa é que Patrick ainda não sabe, mas logo irá saber, esse tipo de fofoca não demora pra se espalhar.

Tanto sonhos que eu não realizei...

Para Mark! Você ta parecendo menina tumblr! Seja homem! Você não tinha merda de sonho nenhum.

Enquanto eu estava lá sentado pensando uma pequena multidão se reuniu em volta do prédio, provavelmente pensando que eu iria pular. Otários.

Apesar de que não parece uma idéia tão ruim...

Um salto e fim da espera do caralho. Um salto e eu morro por decisão minha, não por uma maldição. Um salto e tudo acaba. Um salto e eu nunca mais vejo Jena, Clare, Patrick...

Isso me fez hesitar, não pude nem me despedir das pessoas que deram sentido a minha existência.

Mas ai eu lembrei que um salto e eu veria mamãe, papai e Malcon.

Olhando para a torre do relógio enquanto caia, percebi que já era 19:30h, minha reflexão durou mais do que o previsto, mas pelo menos consegui descobrir a hora em que pus fim a incerteza, a hora em que pus fim ao meu tempo.

De algum lugar lá embaixo, consegui ouvir alguém gritando “Da um mortal”, e, me preparando para a aventura seguinte, atendi seu pedido.


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Notas finais do capítulo

FIM DE ANO CHEGANDO E EU AQUI MENDIGANDO REVIEWS DE PRESENTE DE NATAL!
Okay, parei com isso, vou me explicar.
Como eu acabei de dizer fim de ano ta chegando, minha mãe queria que eu arrumasse a casa inteira, eu cozinho todo dia, minha mãe fez uma cirurgia recentemente e não pode fazer nada. Eu tenho um irmão menor então eu cuidei dele também.
Corri atrás de presentes, roupas (pq 2015 eu vou precisar, só tenho roupa larga, emagreci/ e vou estudar numa escola sem uniforme).
E eu não tava conseguindo matar o Mark.
Sei que eu só estive com ele por 2 capitulos, mas foi como matar uma parte de mim, olhando bem vocês podem ver que eu enrolei pra matar ele, no plano esse capitulo não ia ter nem 1000 palavras, mas olha quanto eu fiz ele viver? Só para dar uma vida a ele.
Eu não queria mata-lo por apenas um motivo: eu não sei a história dele, ele não se apresentou, ele não teve grandes aventuras...
E: VAI TER SIM O EPILOGO DA JENA NEGADA, TA PARCIALMENTE PRONTO, NESSE EPILOGO O MARK SERÁ APRESENTADO E ESPERO QUE TUDO REVELADO!
Eu sei que ficou confuso a parte de "pq ele vai morrer?" Na verdade, eu quis deixar a Jena explicar tudo pq eu amo ela, sem mais.
Concluindo essa bagaça, Feliz Natal pra vcs, e me mandem uma sugestão para que eu possa começar 2015 como uma escritora de fics melhor :)



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