Noite Sangrenta escrita por Defenestr4dora de Sonhos


Capítulo 1
Noite de Amor


Notas iniciais do capítulo

CHEGUEM MAIS MEUS AMIGOS!Como a fic vai ser pequenininha, não custa nada acompanhar.Aproveitem, e please, leiam até o fim, e vou medingar comentários mesmo, eles ajudam muito.



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Enfiei a lâmina em seu peito e esperei até ter certeza de que aquele ser desprezível já estava morto para enfim poder retornar para casa.
Quer dizer, chamava aquele lugar de “casa” por que não havia denominação melhor para o lugar em que eu vivo. Dizer que era um monte de entulho grudado com merda seria pessimista de mais, e hoje o dia estava maravilhoso de mais para pessimismo, consegui matar aquele pilkon de surpresa, ou seja, ele não reagiu, não houve luta e minha camiseta estava num estado bom o suficiente para poder ficar visível para humanos.
Bom, como eu posso decidir ser visível ou invisível? Sou um Guardião da Paz, sim, sei que o nome é escroto, mas eu não escolhi ele, foi algo que os Anciões decidiram a uns 5 mil anos, ou seja, naquela época era um nome foda.
Preferia ficar assim, pois poderia andar de maneira mais distraída e simplesmente murmurar “desculpe” se trombava em alguém, invisível tinha de estar sempre atento para não encostar neles.
Mas se um cachorro mija na sua perna você passa a odiar ficar visível e questionar se vale mesmo a pena passar por aquilo para receber aquele olhar das mulheres.
Depois que um cachorro idiota decidiu arruinar meu bom humor não vi motivo para seguir com o plano inicial (cinema) e decidi voltar para o monte de entulho grudado com merda.
Jena estava lendo uma daquelas revistas adolescentes de merda, quando notou meu olhar reprovador na revista me mostrou a língua, o que me fez rir, apesar dela ser linda (relativamente alta, magra e aparentemente a adolescente perfeita) ainda tinha um jeito muito infantil de 12 anos, apesar de já ter se passado 5 anos desde a idade aceitável para mostrar a língua e usar arquinhos de laçinho.
Quando puxei a revista de sua mão para ver a matéria que ela lia com cara de interessada recebi um tapa na nuca e Jena começou a gritar:
–Mark, é meu, MARKUS KIPRIGTON SE VOCÊ NÃO ME DEVOLVER ESSA BOSTA AGORA EU VOU PEGAR MINHA LÂMINA E VOCÊ SABE AONDE EU VOU ENFIAR ELA.
Certo, depois daquilo até Hades devolveria a revista se conhecesse as habilidades dela.
Apenas vislumbrei o título, tinha algo a ver com Biquinis, devolvi rindo a revista a uma Jena corada que me bateu de novo.
Desisti de irritar ela depois de uma série de hematomas que ela deixou na minha pele, não que eu fosse mais fraco do que ela, mas não consigo revidar em uma menina. Fui para meu monte de entulho particular, vulgo quarto e comecei a tocar guitarra, sabe como é extravasar aquela raiva interna que vem com a adolescência ao som de Heaven Knows. Parei de tocar apenas quando Clare (minha responsável legal)chegou e disse que ou eu parava ou ela quebrava a “merda que dá dor de cabeça nela” na minha cabeça.
Sem nada útil para fazer, decidi que iria a uma festa na balada da esquina, até chamei Jena para ir comigo, mas ela vai dormir na casa da amiga.
Tomei um banho não muito demorado enquanto cantava Going to Hell a plenos pulmões, quando sai, vesti meus jeans mais limpos e meu all star preto para combinar com a camiseta escrito FUCK.
Chegando lá, estava tocando Fuked Up World, achei a musica adequada para beber ou pegar alguém, olhei em volta e vi que poderia ficar com uma menina que não parava de me encarar, ela usava uma saia preta longa e uma camiseta prateada que ia até um pouco depois do umbigo e estava dançando com outra menina, provavelmente eram apenas amigas, pois o toque delas não era vulgar.
–Com licença. –disse enquanto puxava a menina que logo descobri se chamar Katelyn para dançar eu um canto mais afastado.
Começamos a dançar, ela ficava me provocando, encaixando sua cabeça na curva do meu pescoço , passando as mãos pela minha pele exposta e me beijando, parece que só ficou satisfeita quando sentiu um volume na minha calça.
Katelyn então murmurou “vamos sair daqui” na minha orelha e a levei até minha casa (perceba que o bom humor voltou) e como Clare não estava pudemos fazer o que tínhamos de fazer sem nos incomodar em ser discretos.
Acordei algumas vezes durante a noite meio incomodado pelo fato dela querer dormir aqui, seus pais não se importavam? Ela acha que vamos ter um relacionamento sério? Espero realmente que não, odeio destruir o sonho das pessoas.
Acordei de novo as 03:02 segundo meu relógio e ela não estava mais deitada, estava se trocando de costas para mim e comecei a admira-la, mas ai notei que ela tinha uma cicatriz nas costas, a cicatriz que todos os pilkon possuem, era um par de olhos que todos os bebês pilkon recebiam das mães, “A Marca dos Condenados” popularmente falando.
Nossa, que irônico, um Guardião transando com uma pilkon, mas não dei muito importância a isso, afinal, nunca mais a veria e Clare não poderia dar uma palestra sobre como eu tinha de ter percebido antes. Pelo menos eu usei camisinha, poderia ser pior.
Katelyn foi embora eu pude voltar a dormir novamente, quando acordei já era 11h e tinha um cheiro muito bom vindo da cozinha, provavelmente Jena já tinha voltado e estava cozinhando, Clare só compra comida pronta.
Sentei-me num dos banquinhos de frente para a cozinha, não me preocupei em parecer apresentável, estava só de cueca e fedendo a álcool, mas Jena não se importou, se sentou ao meu lado e viu que algo perturbava minha mente.
Me deu café e esperou que eu começasse a desabafar, como isso não aconteceu (nunca acontecia, não sei nem por que ela tenta) ela bufou e saiu pisando duro, bebi meu café feliz em ver que estava ficando mais desperto, mas fui derrubado quando algo ou alguém derrubou minha cadeira.
Voei de cara no chão e encarei Jena, que me olhava vitoriosa de cima, ela estava com uma Lâmina de Setruka na mão direita e um chicote na esquerda, os cabelos loiros estavam presos num rabo de cavalo e ela vestia roupas mais flexíveis, estava pronta para lutar. Me assustei ao perceber que era comigo.
–Que foi caralho? –murmurei quando me toquei que ela devia estar realmente puta para querer me bater.
–O que foi? O QUE FOI? Você ta ai, com essa cara de merda e ainda ta perguntando o que foi? QUE RAIOS ACONTECEU COM VOCÊ ONTEM A NOITE?
–Transei com uma pilkon. –resmunguei bem baixo.
Ela sentou no chão ao meu lado e gritou com a boca colada na minha orelha:
–EU PRECISO OUVIR!
–EU TRANSEI COM UMA PILKON.
A amiga entrou num silêncio profundo, refletindo sobre o que ouviu e começou a chorar.
Me assustei com as lágrimas nos olhos da grande Jane, e perguntei:
–O que houve com você?
–Você não percebeu? –Jena tomou como resposta a confusão nos meus olhos e prosseguiu –Isso vai matar você.
A confusão fora trocada pela incredulidade e percebi que apesar dela não ser o Oráculo, profetizou corretamente meu futuro.


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Notas finais do capítulo

NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR, EU QUERO SUGESTÕES!Beijos em vocês pessoas lindas que leram.E até o próximo, que sai quarta, até lá vou decidir se posto ou não o epílogo.:)



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