Catarina e Petruchio escrita por Cristina Fontes


Capítulo 28
Capitulo 27-Último Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, aqui está o capitulo final da fic! Boa leitura!



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Assim que a marcha nupcial começa, todos se levantam e apreciam Bianca entrando graciosamente pela igreja, ao lado de Nicanor.

A cerimónia foi muito bonita, via-se que Bianca e Edmundo tinham batalhado muito para, em fim, terminarem juntos como sempre sonharam.

Todos pareciam contagiados pelo amor e pelos lindos sentimento que aquele casal demonstrava perante a bênção de Deus.

...

Á saída da igreja, Bianca jogou o seu boquê de noiva que cai literalmente nos braços de Neca. Talvez fosse ela a próxima a se vestir de noiva.

Seguidamente, foram todos para a casa de Batista, onde como sempre as festas eram muito bem organizadas.

Havia uma orquestra, a melhor da cidade, que aliás foi a mesmo do casamento de Catarina... e que também tocou no extinto casamento de Batista.

Os doces estava espalhados pelas mesas, um lindo e gigante bolo de noiva ocupava uma das mesas recheadas.

...E para não variar, lá estava Buscapé catando punhados e punhados de doces e colocando nos bolsos das calças.

Fátima e Jorginho corriam de um lado para o outro, vão ao encontro de Buscapé e em seguida correm os três.

“Catarina, é o casamento da sua irmã você não pode ir embora já.”-Diz Petruchio puxando braço de Catarina, que se aprontava para se despedir de sua irmã, agora recém casada.

“Agente não pode demorar, esqueceu das crianças?”-Ela sussurra, sem querer dar nas vistas, tentando soltar seu braço.

“Não! Não esqueci não, mas é melhor agente ficar mais um pouco... ocê mal chegou já quer ir embora... E as criança deve de tar bem, não precisa fica toda preocupada desse jeito.”

Catarina avista Bianca sorrindo para ela, acenado-lhe feliz, não teria coragem de se despedir dela naquele momento.

"Está certo, está certo, só mais um pouco. Agora solta meu braço!"-Ela manda, sussurrando mais uma vez, discretamente.

Ela vai ao encontro de sua irmã, ele toma mais uma taça de champanhe e fica ali a um canto, admirando Catarina de longe com aquele vestido de cores vivas, que refletiam a sua personalidade, com um decote na frente e com as costas abertas, assentava-lhe muito bem.

Todos conversavam animadamente, a música soava por toda a casa.

Cerca de cinco minutos depois, Catarina interrompe a conversa de Petruchio com Celso.

"Vamos embora Petruchio!"-Ela diz, pela décima vez em menos de meia hora.

"Vamos eu já falei com Bianca, já me despedi dela vamos..."-Ela manda.

Petruchio olha pra ela desaprovando a sua atitude.

"Catarina ocê vai embora bem no meio do almoço de noivado da sua irmã?"

"Sim vou! Aliás estou indo, você se quiser fica ai..."-Ela diz virando costas e indo embora.

Ele fica ali parado sorrindo. Segundos depois ela regressa.

"A chave do carro grosseirão!"-Ela diz com raiva dele, vendo a sua cara de gozo.

Ele segue em direção ao portão, andando normalmente e ela segue atrás dele quase correndo.

E vão embora, desse vez Petruchio deixou Catarina conduzir, e ela com toda a velocidade seguia pelas estradas encalcetadas de cidade.

(...)

Chegam na fazenda, Petruchio vê a caixa de correio e depois entram.

Catarina nem acredita no que vê, exalta-se.

"Petruchio! Veja! As crianças estão no sol!"-Exclama, pronta para repreender a pobre empregada.

"Arre égua ma no Sol? No Sol?"-Ele diz saindo do carro, rapidamente.

"Vamo Catarina, vamo.".Ele apressava Catarina pra sair do carro também.

E vão ao encontro dos três.

"Hei!! Saia sua incompetente!"-Ela manda.

"Desculpa dona Catarina!"-Ela pede.

"Vá !"- Pede Petruchio.

Eles olham as crianças, pra ver se estava tudo certo.

"Petruchio me ajude, vamos levar meus filhos para a sombra."-Diz Catarina.

"Catarina!"-Ele afirma imediatamente depois, pegando no braço dela inesperadamente.

Ela olha pra ele surpresa.

"Eu quero pedir uma coisa pra ocê."

"Peça dependendo do que fôr digo que sim ou que não!"-Ela responde indiferente, pensando no que ele queria dessa vez.

"Diz pelo menos uma vez... diz nosso."- O olhar dela muda, se enternece.

"Não diz nem meu nem seu não. diz nosso que agora daqui para diante tudo é nosso, a fazenda que tá melhorando por causa do seu dinheiro, pelos queijo que eu to vendendo mais, pelo nosso progresso."- Ele diz com um tom de voz carinhoso e calmo.

Ela desmorona, mais uma vez Petruchio desperta em si a mulher doce, que se revelava somente para ele.

Ele prossegue.

"Pelos nossos filhos que agente ade criar para ser pessoa de bom coração. Então ocê diz! Diz! Nosso!"

Ela pestaneja variadas vezes, tenta procurar energia dentro de si, engole o orgulho e cede.

"Nossos!"-Ela afirma.

Ele sorri.

"Nossos filhos, e também é nosso Petruchio, o nosso... o nosso futuro !"-Ela completa, já sem qualquer barreira que a impedisse de falar com o seu coração.

Ele satisfeito, permanece sorrindo.

"Meu favo de mel!"

Os rotos aproximam-se, ela sorri ainda mais, ele também. Unem-se num beijo delicado, ele puxa ainda mais o corpo dela para si, intensificando o momento.

Perante a distracção dos pais, Laura e Julinho, jogam bonecos um no outro, já começava cedo o hábito. E certamente dali em diante não era só Catarina a única jogando vasos pelo ar, tinha mais dois aprendizes que certamente dariam muitas dores de cabeça e muitos prejuízos.

Agora tudo estava mais próximo do sonho, do sonho que Petruchio idealizava para si. A fazenda fabricando mais queijos e cada vez mais conhecida. Catarina ao seu lado e seus filhos que sempre sonhou, mais do que tudo, em ter nessa vida.

Já Catarina não estava com tinha idealizado, estava muito melhor.

Ás vezes nem sempre o queremos pra nós é o de fato acontece na nossa jornada, mas tudo o que acontece é por um motivo mais forte, mesmo que ele não seja evidente e repentino.

Catarina aprendeu que o amor não era uma coisa inventada, mas sim uma energia invisível e poderosa. Capaz de mudar uma vida, uma pessoa e de construir um mundo.

Aprendeu também que não vale a pena fugir dos sentimentos e regemo-nos apenas pela razão, afinal somos seres humanos e mesmo que ás vezes os sentimentos prejudiquem, são eles que nos proporcionam o auge da felicidade.

Ambos tinham a certeza de que mesmo entre dezenas de toneladas de brigas e desentendimentos, aquele sentimento ferozmente resistente prevaleceria, não para sempre, mas sim para a vida, para o futuro e pela união.

Porque se não surgisse um grosseirão, nunca existiria um favo de mel.

FIM


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Notas finais do capítulo

E esse foi o final da minha fanfic! Gostaram? Estou muito feliz pelos acessos que a fic teve, no ínicio foi um pouco complicado mas depois foi melhorando. Nunca pensei ter tantos leitores aqui, por isso estou mega feliz! Obrigada a todos os que comentaram, acompanharam, favoritaram e acessaram a fic! Para quem quiser ler mais sobre Catruchio vou deixar o endereço da minha página do facebook que é dedicada a eles e onde estou desenvolvendo uma nova fanfic "Eu sem você" que infelizmente neste momento está para, mas se quiserem ler os primeiros dez capítulos é só acessar! Obrigada pela atenção e fico muito feliz por ver que essa novela ainda tem tantos admiradores depois de tanto tempo!

Facebook: https://www.facebook.com/pages/Catarina-e-Petruchio-Fanfics/332979943528981

Até a próxima!
Beijos e abraços!
Cristina Fontes



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