Catarina faz um sinal para Petruchio se sentar na cama.

Ele se senta.

“Petruchio eu quero muito que ela se chame Laura Isabel, nome de minha mãe.”-Ela diz terna olhando para menina.

Petruchio sorri, maravilhado com a homenagem que Catarina queria prestar a sua falecida mãe.

“Ela morreu quando eu era muito pequena, mas eu lembro dela e sinto muito saudade…”-Ela diz olhando pra sua filha, fazendo carinho no rosto dela… era percetível um certo tremor na sua voz.

“Pois então ela ade se chamar Laura Isabel Batista Petruchio, a minha Laurinha.”-Ele diz passando a mão na cabecinha da menina, agora Laura Isabel.

Catarina sorri novamente pra Petruchio, a pequena Laurinha continuava mamando como se não houvesse amanhã.

Permanecem em silêncio por um momento.

“Ela é tão parecida com você Petruchio!”

“É, ela é a minha cara memo.”- Ele responde olhando pra sua filha, encantado.

O silêncio sobre cai novamente… Ambos fixavam suas atenções nas crianças.

“E… Ele como se ade chamar?”

“Ele… ele… vai ser o meu Jules Verne!”-Afirma Catarina decididamente.

“Jules o quê?”

“Jules Gabriel Verne, não conhece? Um dos maiores escritores franceses!”-Ela responde com um ar intelectual.

“Há não… e você acha que eu vou deixar ocê colocar esses nome estrangeiro no meu filho?”

“Você pode chamar ele de Júlio, é a mesma coisa, mas ele será Jules Verne, e será um grande homem, um grande intelectual.”

Petruchio com um ar de insatisfação:

“Oh Catarina eu não estou gostando nada dessas ideia… esses nome ai de almofadinha.”

Ela olha pra ele séria.

“Será que até pra escolher o nome do meu filho você vai me criticar…”

“O filho é meu e por isso eu tenho direito de escolhe o nome de também!!”-Ele responde rudemente.

Com os gritos, Catarina sente que o menino estava despertando de seu sono profundo.

“Está vendo o que você faz? Acordou ele!”-Ela sussurra nervosa.

Por sorte o menino volta a fechar os olhos… Eles suspiram aliviados.

“Pois então diga, diga qual o nome que você quer?”

“Eu… gosto de Júlio…”

“Pois então Jules Gabriel Verne, não é meu filho diz, diz que você quer esse nome diz…”-Ela brincava com o nêne, falando baixinho pra ele.

“Não, de jeito nenhum ele ade se chamar Júlio Petruchio.”

“Júlio Gabriel Petruchio e não se fala mais nisso.”-Ela responde sem dar margem pra discussão.

Ele consente.

Mas... para Catarina ele sempre seria seu Verne! Não importava o que Petruchio pensava.

Apesar da controvérsia, eles sorriem, aproximam-se e trocam um beijo breve.

Mais tarde...

Quando a menina adormeceu, foi a vez de Julinho reclamar por sua primeira alimentação…

E dali em diante, Catarina permaneceu com eles ali debaixo de seus olhos e sob sua proteção de mãe.

(...)

Na sala…

“Bem agora tenho que ir já esta na minha hora!”-Diz o medico se levantando.

“Há eu levo o senhor doutor pode deixar!”-Diz Calixto.

“Mas primeiro queira falar com o senhor Petruchio, para lhe passar algumas indicações!”

Por coincidência Petruchio tinha acabado de chagar na sala.

“Há senhor Petruchior era mesmo com o senhor que queria falar.”

O médico alerta Petruchio para os possíveis desconfortos que Catarina poderia sentir, dos cuidados que todos deveriam ter, não só com ela mas também com as crianças.

Informa as empregadas que deveriam vigiar a alimentação de Catarina, pois teria que comer alimentos ricos em nutrientes e muito consistentes.

Todos acatam as indicações do médico, ele se despede e vai embora, mas antes exigiu seu pagamento com é óbvio…

(...)

Mimosa e Neca acompanham Petruchio ao quarto.

“Ai Catarina, que lindo, eu acho que vou chorar meu Deus, que emoção.”-Diz Mimosa entrando no quarto e olhando Catarina amamentando o menino.

Catarina olha pra elas e sorri, com os olhos muito brilhantes.

Laura dormia ao lado de Catarina, em cima da cama, bem pertinho dela. De vez em quanto colocava a mão em cima do corpinho dela, só pra acaricia-la, só pra senti-la mais uma vez.

“Ele agora está comendo…Ela está dormindo...”-Ela diz sorrindo, calma.

"E o nome deles já escolheram."-Elas perguntam curiosas.

Catarina e Petruchio trocam um olhar.

"Sim!! Ele é Júlio Gabriel!"-Ela diz carinhosamente, apertando a boquinha dele, pra que ele não adormece-se sem beber mais um pouco de leite.

"Hai que nome bonito, Júlio Gabriel."-Elas dizem se aproximando de Catarina.

Repentinamente Mimosa se lembra…

“E seu pai Catarina? Você tem que avisar ele…”

“É verdade o papai! Tenho que avisar eles que as crianças nasceram!! Mas é melhor deixar para amanhã. Amanhã enviamos um bilhete para lá…”

“É, eu também acho que é melho assim.”-Diz Petruchio.

Elas também concordam.

“Ma dona Catarina e a menina, qual o nome é dela?”-Pergunta Neca.

“Ela…”-Diz Catarina observando-a.

“Ela é a minha Laura Isabel.”-Afirma.

Mimosa se surpreende, inspira demoradamente.

“Laura Isabel? Catarina...”-ela diz já emocionada.

Catarina sorri pra Mimosa, e diz “sim” coma a cabeça.

“Ara ma o que tem esse nome?”-Pergunta Neca.

“É era o nome da mãe da Catarina e da Bianca.”-Diz Mimosa juntando suas mãos debaixo do queixo encantada.

Neca também sorri, e olha pra Catarina, apoiando o nome escolhido.

Naquele lindo dia, ninguém mais trabalhou todos queriam ficar perto das crianças e de Catarina. E ela não desgrudava deles um minuto.

No Dia Seguinte…

Na mansão de Batista...

“Papai! Papai!”-Grita Bianca.

“O que foi Bianca? Está gritando desse jeito logo de manhã porque? Acaso a casa está pegando fogo?”-Diz Batista, descendo as escadas carrancudo.

“Os filhos de Catarina papai!! Nasceram!! Nasceram papai!”