Catarina e Petruchio escrita por Cristina Fontes


Capítulo 12
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é muito fofo !! ;). Curtam !!!



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Passam pela sala, depois entram na cozinha. Catarina começa logo a petiscar alguns doces que estava em cima da mesa. Ele também aproveita e come com ela.

Ela acende o fogão e aquece numa panela carne e arroz que havia sobrado do jantar. Petruchio aproxima-se dela, encosta seu peito em suas costas, e abraça-a delicadamente:

“Sabe que eu gosto muito de ver você cozinhando?!”- Diz pertinho dela.

Ela sorri, abanando a cabeça.

“Cozinhando? Só estou aquecendo a comida!”

“É quase a mesma coisa, meu favo de mel… é quase a mesma coisa!”- Diz cheirando o pescoço dela.

“Se você acha…”- Diz mexendo a panela e abrandando o lume.

“Me passa uma colher, tá lá em cima da mesa e dois pratos.”-Ela pede, ele a solta e obedece.

Enquanto isso...

Bianca decide ir tomar um copo de água, ainda não havia pregado olho de tanta felicidade e entusiasmo… ela chega na porta da cozinha e apercebe-se de que alguém se encontrava lá dentro, a inicio ela se intimida mas depois decide espreitar e para sua surpresa depara-se com Catarina em frente ao fogão e Petruchio abraçado a ela. Com que então Joana estava certa eles só podiam estar juntos! Pareciam tão felizes Catarina tinha uma subtileza no olhar, uma leveza nos gestos... nunca tinha visto sua irmã daquele jeito.

Bianca ficou ali escondida observando os dois…

Dentro da cozinha, depois de servir os pratos eles se sentam na mesa, jantando não a luz de velas, mas a luz de apenas uma vela, a única que haviam encontrado na cozinha... apesar de ser a única solução pois a luz ainda não havia voltado, um jantar a luz de velas era muito romântico e Catarina adorava esses momentos em toda a Humanidade desaparecia e somente ela e ele existiam… num mundo aparte...

Mas antes de começarem a comer Petruchio pega na mão de Catarina:

“Essa tá sendo uma das melhores noites da minha vida.” – Beija sua mão, ela olha pra ele com ternura, mostrando que sentia o mesmo.
Depois começam a comer.

“Como tá boa essa comida aquecida pela minha mulher.”- Ela sorri abanado a cabeça

“É está bom mesmo….”- Diz se surpreendendo arregalando os olhos.

Os dois comem e ao mesmo tempo conversavam, Petruchio falava das novidades da fazenda, dos negócios… ela ouvia muito interessada… depois ele passava a mão no rosto dela enquanto ela comia, ela ficava tímida…

Acabam de comer, Catarina se levanta pra pegar os pratos, mas sem que ela esperasse Petruchio a puxa pra cima dele:

“Vem cá Catarina!”-Ela cai nos braços dele.

“Ai Petruchio, você tá muito assanhado…”-Diz tentando se levantar.

“Fica só um pouquinho aqui comigo…”-Ele pede, ela olha pra ele, desvia o olhar, depois olha novamente, sorri, e o beija.

“Eu tava morrendo de saudade do teu cheiro…”-Ele diz pela milionésima vez naquela noite.

Ela o abraça, afagando seu cabelos cacheados e inclina o rosto para que ele pudesse cheirar e beijar cada canto de seu pescoço.

Depois de um bocado.

“Agora é melhor agente subir…”-Ela diz se levantando de cima dele, pega os pratos e arruma.

Bianca se divertia ao vê-los tão cúmplices, falando das coisas deles… Era estranho ver Catarina tão obediente, tão carinhosa, ela não era assim com ninguém. Assim que Catarina beija Petruchio ela leva as mãos á boca ao ver o desejo com que eles se beijavam, pareciam até que se estavam contendo pra não passar para um outro nível, esse nível que ela ainda não tinha descobrido, mas que ansiava que seu noivo lhe mostrasse.

Catarina sorria apaixonadamente pra ele frequentemente, parecia outra Catarina, uma Catarina que nunca tinha conhecido em toda a sua vida… "Como ela podia negar que gostava dele?" pensava Bianca intrigada... Se derretia ao vê-lo cheirar o pescoço dela e ela abraçando ele com tanto carinho, libertou um suspiro, nunca pensou ver sua irmão briguenta e rígida, totalmente submissa e apaixonada por alguém...

Desiste de beber seu copo de água e sobe as escadas silenciosamente, desejando que um dia ela e Edmundo fossem tão felizes com Catarina e Petruchio pareciam ser naquele momento, desejava ainda que Edmundo a beijasse e a tomasse nos braços, assim como Petruchio fazia com Catarina...

(...)

Já de volta ao quarto de Catarina…

Estavam sentados em cima da cama, ela sentada entre as pernas dele encostando suas costas em seu peito, enquanto ele pousava suas mãos em cima da barriga dela e ela colocava as suas em cima das dele, relaxando fechando os olhos.

Depois abre os olhos lentamente serena:

“Sabe que ele de vez em quanto chuta a minha barriga com uma força!”

“Ma que orgulho meu filho ade ser tão forte quanto eu, o meu Petruchinho!”-Diz orgulhoso.

“Só pode estar delirando! O seu Petruchinho? Faz me rir! Ade ser uma menina certamente” -Diz confiante.

“Menina? Olha pra essa barriga Catarina, você ainda não viu que isso é homem, já viu o tamanho dessa barriga, mulher não é de certeza…”- Diz rindo.

Catarina olha pra barriga enquanto Petruchio a acariciava:

“E o que importa? Eu tenho a certeza que é uma menina! Está dizendo por acaso que as mulheres tem que ser todas pequenas?“-Diz séria.

“Eu não favo de mel… existe mulher grande sim! Mas quando agente tiver nossa menininha ela ade ser assim pequenininha, bravinha, ardida… que nem você…”- Diz meigo sorrindo perto de seu ouvido.

Ela abre um sorriso largo.

“Quem sabe da próxima vez seje uma menininha, não é memo!”

“Que próxima vez? Fique sabendo que não pretendo ter mais filhos!”- Diz com aquele jeito indiferente levantando as sobrancelhas.
Petruchio ri muito, pra surpresa dela.

“Depois agente vê isso meu favo de mel… “

“Como depois logo se vê?! Eu não vou ter mais filhos e está acabado!”- Diz se exaltando.

“Você acha que eu Julião Petruchio so homem de ter um filho só?! “

“ E o que me importa isso? Eu não quero e ponto final.”

“E você tem querer? Você sabe como é esse nene foi para ai dentro não sabe?”-diz abraçando mais, falando baixo perto de seu pescoço com safadeza.

“E você já viu que agente vive… vive…”-Diz rindo.

“Não precisa falar eu já entendi…”

“Pois então favo de mel, nisso você não pode mandar! E se o destino mandar outros filhos eu quero é que eles nasce é tudo cheio de saúde e de força. Agente ade ser muito ma muito feliz eu te prometo. Com um ou com mais filho!”

“É dessa vez você tá certo!”- Diz sorrindo, gostando de ouvir o marido.
Ele a abraça ainda mais:

“O que importa agora é agente cuidar desse que vai nasce! E agora trate de descansar porque você deve de tar cansada.”- Diz passando a mãos por seus cabelos.

“E quem disse que eu quero descansar!?”-Ela responde com um sorriso atrevido.

Ele sorri beija o pescoço dela, ela vira levemente o rosto e se beijam… Se olham nos olhos ele da um selinho na boca dela:

“Depois fala que não quer ter mais filhos…”-Sussurra.
Ela não responde, o beija novamente, depois ele a encara:

“É melhor agente dormir agora, você tá grávida tem que descansar bem os pés, as costas senão amanhã você acorda e nem se levanta da cama.”-Diz meigo passando a mão no rosto dela.

“Meu deus você nem está parecendo o safado que é!”-Diz surpresa.

“Isso que você pensa! Por mim te tirava essa roupa agora, te deitava nessa cama, meu Deus do céu…”- Diz a apertando e beijando seu rosto com força.

“ Mas você é minha mulher, eu tenho que cuidar de você para o seu bem e o melhor pra você agora é descansar…”

Ela se emociona um pouco com o carinho que transbordava em cada palavra que ele lhe dirigia.

Ela se coloca de frente pra ele, o abraça, suspira lentamente e deixa cair seu corpo em seus braços, se entregando completamente ao momento, fecha os olhos e deixa-se levar… enquanto ele a abraçava e acariciava seus cabelos e suas costas.

Com delicadeza ele a deita no cama, e deita do lado dela abraçando-a por trás aproximando os corpos, ela pega na mão dele, enquanto ele cheirava o cabelo dela que estava perto de seu nariz. Ela vai caindo num sono profundo á media que ele alisava a mão dela lentamente com o polegar e com a outra mão sua barriga.

Dali a pouco tempo ele também adormece.

Durante o resto da madrugada eles sonham um com o outro, ele dormindo a abraçava ainda mais sussurrando "Catarina" com um ar de pura satisfação. Ela também sorria e se aninhava em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Bjs... comentem, até a próxima!



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