Come back home escrita por MillyyUchiha


Capítulo 9
Memórias


Notas iniciais do capítulo

Yoo, minna!
Já faz um bom tempo que eu não postava, gomem!
Estava realmente sem tempo.
Mas agora temos mais um capítulo!
Espero que gostem.



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_ Hyuuga Neji? _ Perguntou o Uchiha atônito. O que estava acontecendo ali?

_ Não sabia que tinha me tornado um sem graça para você, Uchiha Sasuke. _ Respondeu um moreno alto de cabelos longos cruzando os ombros fortes e olhando fixamente para o antigo amigo debilitado.

Um curto silêncio reinou, Sakura podia ouvir as próprias batidas do coração.

O que iria acontecer a partir dali?

Sasuke, finalmente, acabou com a tensão levantando-se do chão com alguma dificuldade, ainda iria levar um bom tempo para se acostumar com aquelas malditas muletas. Virou-se para o lado em que acreditava que Neji estava, se conseguisse sair bem daquela situação um dia, seus sentidos estariam tão bons quanto os de um morcego.

_ Não me diga que vai ser meu fisioterapeuta a partir de agora? _ Riu Sasuke de seu modo típico. _ Os Dark Brothers vão me sacanear pelo resto da vida se você colocar as mãos em mim.

_ Deixa ser idiota, Sasuke. É isso que dá ficar muito colado no Naruto. _ Riu Neji.

_ Falando nisso, _ disse Sasuke se recompondo depois da gracinha. _ Onde está aquele loiro babaca? Ele já não deveria estar aqui?

_ Sasuke-kun? _ indagou Sakura tocando o ombro do rapaz _ Você não lembra mais? Faz um pouco mais de um ano que o Naruto saiu do Japão para trabalhar nas empresas Norte-Americanas do pai dele. Nós não falamos sobre isso?

Aquilo foi um choque para o moreno. Acreditava que sabia de todos os detalhes que lhe ocorreram mas não conseguia lembrar da saída do amigo. Forçou um pouco a memória, conseguiu ver uma faculdade, alguns colegas, uma pessoa de cabelos ruivos, alguém que chorava, uma batida de carro e ... Sim, aquela tinha sido sua última memória, a batida quase fatal que lhe tirara a visão. Sentiu as pernas fraquejarem, iria cair novamente?

Sentiu braços envolta de sua cintura, um era forte e seu dono exalava um perfume forte e conhecido. O outro era mais fino, delicado e sentia um aromo adocicado vindo de seu portador. Por quê?

_ Você não deveria se esforçar muito, Sasuke-kun... _ aconselhou a rosada, visivelmente preocupada. _ Com o passar do tempo suas lembranças irão voltar. Portanto, por ora nos concentremos nas suas habilidades motoras, certo?

Ele apenas balançou a cabeça. Os dois profissionais o ajudaram a permanecer ereto e já iriam voltar ao quarto do paciente.

_ Aonde estão me levando? _ Indagou o moreno preocupado.

_ Para o seu quarto, engenheiro. _ Respondeu Neji irritado pelo tom de voz do outro. _ Para onde mais?

No mesmo instante, o moreno desvencilhou-se de toda ajuda que recebia e ficou sério.

_ É isso que chamam de prestar ajuda ao próximo? Pensei que esses anos de trabalho tivesse ensinado alguma coisa de humano a vocês dois. _ disse em tom irritado. _ Eu não quero voltar para aquele leito maldito tão cedo! Comece essa droga de sessão agora, Hyuuga!

_ Tinha esquecido de quão teimoso você podia ser - Respondeu Neji sorrindo. _ É bom ter você de volta, comandante Uchiha.

**

Empresas Sunshine e Teccloud

Shikamaru já estava cansado, os vírus já estavam começando a destruir os sistemas das empresas. Não sabia o que fazer, mesmo sendo um gênio da computação, precisava de seu melhor engenheiro. Porém, a situação não era das melhores. Não podia esperar.

Já tinha até conseguido alguns empréstimos com algumas sócias, mas aquilo ainda iria persistir. Quando descobrisse qual o responsável pela infestação iria sofrer, e muito. Só precisava descobrir...

_ Shikamaru, nós temos que começar com as propagandas. – disse Temari esbaforida. – O pessoal do Marketing já está esperando, querido.

_ Eu sei, eu sei – disse o moreno. – Isso é tão problemático...

_ É só isso que você consegue dizer? Gritou a loira, estava muito estressada ultimamente. Como parceira número um, Temari cuidava de muitos setores e, como estavam em crise, a moça teve a ideia de promoverem novas propagandas. O problema era que não aparecera nenhuma ideia inovadora.

_ Não se preocupe. – disse Shikamaru saindo de seu escritório, tranquilamente.

**

A manhã de um céu limpo e brilhante rompeu o inverno sem nenhuma expectativa breve de chegada em Nova York. Através da janela de um dos apartamentos de um luxuoso condomínio, podia-se ver pessoas envoltas em casacos de toda qualidade, indispensáveis em dias como aqueles. Em meio aquele ambiente, um jovem ruivo arrumava malas e mais malas. Estava destinado a partir de vez daquele lugar assim que saísse o próximo voo.

Não acreditava que depois de todo aquele tempo fora, mais de vinte anos, estaria de volta a terra do sol nascente. E nada iria poder atrapalhar seus planos, a não ser...

– Deidara, quer fazer o favor de desligar essa porcaria de som? – Gritou o jovem botando a cabeça para fora do quarto sem ouvir resposta. – Deidara? Deidara? Você está aí?

O ruivo, Akasuna no Sasori, esse era seu nome, saiu do quarto pisando o chão com toda a força que possuía enquanto andava, iria arrancar as vísceras daquele praticante de yoga desgraçado e com certeza seria dessa vez. Ao chegar a sala, deparou-se com a cena mais ridícula de toda a sua vida:

Com roupas coladas e inteiramente brilhantes, faixa dourada e tênis, o loiro pulava, se alongava e se requebrava ao som de muita música. Sasori rapidamente, pegou o controle e desligou a televisão, acabando com a alegria do amigo.

_ Poxa, cara – disse Deidara com raiva, agarrando o colega pela blusa. – Não precisava fazer isso...

– Não precisava fazer isso? – O queixo do ruivo caiu _ Você é esquecido ou só retardado, mesmo? Acho que era só a sua altura que dava medo nos pirralhos do orfanato mesmo. Se liga, mano! A Gente vai viajar!

_ Qual é? – Gritou o loiro, visivelmente irritado. – Vai querer encarar?

– Sasori! – disse um ruivo de óculos escuros e piercings saindo do quarto. _ Deidara! A viadagem já vai começar de novo? Deidara, o cara tá certo. Tira essa porcaria de roupa de ginástica, toma um banho e vai se trocar.

Não muito satisfeito, o loiro bufou e soltou o ruivo com um empurrão, derrubando algo do bolso da camisa do mesmo.

_ Que merda é essa? – perguntou o loiro abaixando-se para pegar o papel.

_ Não é nada! – gritou o ruivo, mas o amigo foi mais rápido e correu para o quarto e desdobrou o papel. Nele havia um artigo de jornal falando sobre uma médica renomada e do lado uma fotografia de uma bela jovem de cabelos róseos e cabelos curtos. O queixo de Deidara caiu na mesma hora em que viu a imagem, Sasori apareceu e pegou o que lhe pertencia.

_Essa aí não é aquela garota do orfanato? – Perguntou Deidara, enquanto Sasori virava o rosto para o lado. O velho sinal de que algo era verdade, mas que nem morrendo ele iria falar sobre. _Entendi, - Disse Deidara pegando uma roupa e dirigindo-se para o banheiro, entrou e quase instantaneamente, virou-se para o ruivo novamente. _ Mas, se você não pegar essa mina, eu pego.

Sasori pegou um jarro de flores e jogou na porta do banheiro, falhando em acertar o colega.

_ Desgraçado...

**

Naruto estava, enfim, despedindo-se dos Estados Unidos. Já tinha passado tempo demais naquele lugar, finalmente iria voltar. Mesmo assim, o receio ainda preenchia seu coração. Sentia falta de todos, seus amigos, colegas... sua amiga precisava tanto de seu apoio, seu melhor amigo finalmente acordara e, novamente, não estava lá. Iria perdoá-lo?

E quanto a ELA? Estivera fora durante todo esse tempo... iria perdoá-lo? Sentir-se-ia traída? Ele era uma vergonha para todos. Quando mais precisavam ele nunca estavam. Dessa vez, não iria deixar tudo como antes. Dessa vez, iria lutar pelo que amava e provar que era digno da confiança de todos.

Sentou-se confortavelmente no assento do avião, cerrou os olhos e pôs-se a relaxar.

Imagens de um passado não muito distante bombardearam sua mente.

Estava diante da grandiosa mansão Hyuuga, após esperar uma eternidade em uma conversa com Hiashi. Bem, não se importaria de esperar, se fosse possível vê-la, tudo valeria a pena. Quando saiu daquele lugar, estava totalmente desolado. Continuou a caminhar até ser surpreendido por um abraço que o envolveu calorosamente, encaixou a cabeça entre os cabelos azulados daquele anjo, sentindo o doce perfume que deles emanava.

_ Naruto-kun...

_ Você gostaria de ver o rio? – perguntou estendendo a mão, a jovem apenas assentiu e ofereceu a mão ao rapaz.

Os dois andaram lentamente até a beira do rio e sentaram-se lado a lado. Ele queria passar toda a eternidade ao lado dela, vendo-a, observando seu sorriso, tocando-a. até sua timidez aguda tornara-se um charme para ele, não se importava com o que os outros falavam.

_ O que houve, Naruto-kun? – Indagou Hinata.

_ Nada não. – Mentiu o loiro, desviando o olhar para as próprias mãos.

_ Pode confiar em mim. – Disse a bondosa garota percebendo a mentira do loiro. _ Posso guardar segredos.

Naruto sorriu, triste. Poderia contar para ela? Só para ela?

Permaneceram em silêncio por algum tempo.

Ele a observou por algum tempo, percebendo que um dia poderia perde-la. Não aguentaria a dor. Apenas imaginar era insuportável. Precisava saber realmente o que ela sentia, não sabia quando nem como aquele sentimento havia começado, sabia apenas que um dia, do nada, começara a pensar nela, acordava pensando nela, dormia pensando nela. Era a campeã dos pensamentos de seu dia...

Naruto segurou a mão de Hinata, fazendo-a virar-se para ele. Ela corou, prevendo o que ele faria. Dessa vez, nada o deteria. Aproximou-se mais até sentir seus narizes se tocando, percebeu os olhos dela se fechando e fez o mesmo. Os lábios se tocaram, aquele, excluindo, a ocasião acidental com Sasuke, era seu primeiro beijo. Sentia o calor dela, queria permanecer ali para sempre.

Abriu os olhos.

Aquilo permaneceria apenas como uma memória?

_ Hyuuga Neji? _ Perguntou o Uchiha atônito. O que estava acontecendo ali?

_ Não sabia que tinha me tornado um sem graça para você, Uchiha Sasuke. _ Respondeu um moreno alto de cabelos longos cruzando os ombros fortes e olhando fixamente para o antigo amigo debilitado.

Um curto silêncio reinou, Sakura podia ouvir as próprias batidas do coração.

O que iria acontecer a partir dali?

Sasuke, finalmente, acabou com a tensão levantando-se do chão com alguma dificuldade, ainda iria levar um bom tempo para se acostumar com aquelas malditas muletas. Virou-se para o lado em que acreditava que Neji estava, se conseguisse sair bem daquela situação um dia, seus sentidos estariam tão bons quanto os de um morcego.

_ Não me diga que vai ser meu fisioterapeuta a partir de agora? _ Riu Sasuke de seu modo típico. _ Os Dark Brothers vão me sacanear pelo resto da vida se você colocar as mãos em mim.

_ Deixa ser idiota, Sasuke. É isso que dá ficar muito colado no Naruto. _ Riu Neji.

_ Falando nisso, _ disse Sasuke se recompondo depois da gracinha. _ Onde está aquele loiro babaca? Ele já não deveria estar aqui?

_ Sasuke-kun? _ indagou Sakura tocando o ombro do rapaz _ Você não lembra mais? Faz um pouco mais de um ano que o Naruto saiu do Japão para trabalhar nas empresas Norte-Americanas do pai dele. Nós não falamos sobre isso?

Aquilo foi um choque para o moreno. Acreditava que sabia de todos os detalhes que lhe ocorreram mas não conseguia lembrar da saída do amigo. Forçou um pouco a memória, conseguiu ver uma faculdade, alguns colegas, uma pessoa de cabelos ruivos, alguém que chorava, uma batida de carro e ... Sim, aquela tinha sido sua última memória, a batida quase fatal que lhe tirara a visão. Sentiu as pernas fraquejarem, iria cair novamente?

Sentiu braços envolta de sua cintura, um era forte e seu dono exalava um perfume forte e conhecido. O outro era mais fino, delicado e sentia um aromo adocicado vindo de seu portador. Por quê?

_ Você não deveria se esforçar muito, Sasuke-kun... _ aconselhou a rosada, visivelmente preocupada. _ Com o passar do tempo suas lembranças irão voltar. Portanto, por ora nos concentremos nas suas habilidades motoras, certo?

Ele apenas balançou a cabeça. Os dois profissionais o ajudaram a permanecer ereto e já iriam voltar ao quarto do paciente.

_ Aonde estão me levando? _ Indagou o moreno preocupado.

_ Para o seu quarto, engenheiro. _ Respondeu Neji irritado pelo tom de voz do outro. _ Para onde mais?

No mesmo instante, o moreno desvencilhou-se de toda ajuda que recebia e ficou sério.

_ É isso que chamam de prestar ajuda ao próximo? Pensei que esses anos de trabalho tivesse ensinado alguma coisa de humano a vocês dois. _ disse em tom irritado. _ Eu não quero voltar para aquele leito maldito tão cedo! Comece essa droga de sessão agora, Hyuuga!

_ Tinha esquecido de quão teimoso você podia ser - Respondeu Neji sorrindo. _ É bom ter você de volta, comandante Uchiha.

**

Empresas Sunshine e Teccloud

Shikamaru já estava cansado, os vírus já estavam começando a destruir os sistemas das empresas. Não sabia o que fazer, mesmo sendo um gênio da computação, precisava de seu melhor engenheiro. Porém, a situação não era das melhores. Não podia esperar.

Já tinha até conseguido alguns empréstimos com algumas sócias, mas aquilo ainda iria persistir. Quando descobrisse qual o responsável pela infestação iria sofrer, e muito. Só precisava descobrir...

_ Shikamaru, nós temos que começar com as propagandas. – disse Temari esbaforida. – O pessoal do Marketing já está esperando, querido.

_ Eu sei, eu sei – disse o moreno. – Isso é tão problemático...

_ É só isso que você consegue dizer? Gritou a loira, estava muito estressada ultimamente. Como parceira número um, Temari cuidava de muitos setores e, como estavam em crise, a moça teve a ideia de promoverem novas propagandas. O problema era que não aparecera nenhuma ideia inovadora.

_ Não se preocupe. – disse Shikamaru saindo de seu escritório, tranquilamente.

**

A manhã de um céu limpo e brilhante rompeu o inverno sem nenhuma expectativa breve de chegada em Nova York. Através da janela de um dos apartamentos de um luxuoso condomínio, podia-se ver pessoas envoltas em casacos de toda qualidade, indispensáveis em dias como aqueles. Em meio aquele ambiente, um jovem ruivo arrumava malas e mais malas. Estava destinado a partir de vez daquele lugar assim que saísse o próximo voo.

Não acreditava que depois de todo aquele tempo fora, mais de vinte anos, estaria de volta a terra do sol nascente. E nada iria poder atrapalhar seus planos, a não ser...

– Deidara, quer fazer o favor de desligar essa porcaria de som? – Gritou o jovem botando a cabeça para fora do quarto sem ouvir resposta. – Deidara? Deidara? Você está aí?

O ruivo, Akasuna no Sasori, esse era seu nome, saiu do quarto pisando o chão com toda a força que possuía enquanto andava, iria arrancar as vísceras daquele praticante de yoga desgraçado e com certeza seria dessa vez. Ao chegar a sala, deparou-se com a cena mais ridícula de toda a sua vida:

Com roupas coladas e inteiramente brilhantes, faixa dourada e tênis, o loiro pulava, se alongava e se requebrava ao som de muita música. Sasori rapidamente, pegou o controle e desligou a televisão, acabando com a alegria do amigo.

_ Poxa, cara – disse Deidara com raiva, agarrando o colega pela blusa. – Não precisava fazer isso...

– Não precisava fazer isso? – O queixo do ruivo caiu _ Você é esquecido ou só retardado, mesmo? Acho que era só a sua altura que dava medo nos pirralhos do orfanato mesmo. Se liga, mano! A Gente vai viajar!

_ Qual é? – Gritou o loiro, visivelmente irritado. – Vai querer encarar?

– Sasori! – disse um ruivo de óculos escuros e piercings saindo do quarto. _ Deidara! A viadagem já vai começar de novo? Deidara, o cara tá certo. Tira essa porcaria de roupa de ginástica, toma um banho e vai se trocar.

Não muito satisfeito, o loiro bufou e soltou o ruivo com um empurrão, derrubando algo do bolso da camisa do mesmo.

_ Que merda é essa? – perguntou o loiro abaixando-se para pegar o papel.

_ Não é nada! – gritou o ruivo, mas o amigo foi mais rápido e correu para o quarto e desdobrou o papel. Nele havia um artigo de jornal falando sobre uma médica renomada e do lado uma fotografia de uma bela jovem de cabelos róseos e cabelos curtos. O queixo de Deidara caiu na mesma hora em que viu a imagem, Sasori apareceu e pegou o que lhe pertencia.

_Essa aí não é aquela garota do orfanato? – Perguntou Deidara, enquanto Sasori virava o rosto para o lado. O velho sinal de que algo era verdade, mas que nem morrendo ele iria falar sobre. _Entendi, - Disse Deidara pegando uma roupa e dirigindo-se para o banheiro, entrou e quase instantaneamente, virou-se para o ruivo novamente. _ Mas, se você não pegar essa mina, eu pego.

Sasori pegou um jarro de flores e jogou na porta do banheiro, falhando em acertar o colega.

_ Desgraçado...

**

(play)

Naruto estava, enfim, despedindo-se dos Estados Unidos. Já tinha passado tempo demais naquele lugar, finalmente iria voltar. Mesmo assim, o receio ainda preenchia seu coração. Sentia falta de todos, seus amigos, colegas... sua amiga precisava tanto de seu apoio, seu melhor amigo finalmente acordara e, novamente, não estava lá. Iria perdoá-lo?

E quanto a ELA? Estivera fora durante todo esse tempo... iria perdoá-lo? Sentir-se-ia traída? Ele era uma vergonha para todos. Quando mais precisavam ele nunca estavam. Dessa vez, não iria deixar tudo como antes. Dessa vez, iria lutar pelo que amava e provar que era digno da confiança de todos.

Sentou-se confortavelmente no assento do avião, cerrou os olhos e pôs-se a relaxar.

Imagens de um passado não muito distante bombardearam sua mente.

Estava diante da grandiosa mansão Hyuuga, após esperar uma eternidade em uma conversa com Hiashi. Bem, não se importaria de esperar, se fosse possível vê-la, tudo valeria a pena. Quando saiu daquele lugar, estava totalmente desolado. Continuou a caminhar até ser surpreendido por um abraço que o envolveu calorosamente, encaixou a cabeça entre os cabelos azulados daquele anjo, sentindo o doce perfume que deles emanava.

_ Naruto-kun...

_ Você gostaria de ver o rio? – perguntou estendendo a mão, a jovem apenas assentiu e ofereceu a mão ao rapaz.

Os dois andaram lentamente até a beira do rio e sentaram-se lado a lado. Ele queria passar toda a eternidade ao lado dela, vendo-a, observando seu sorriso, tocando-a. até sua timidez aguda tornara-se um charme para ele, não se importava com o que os outros falavam.

_ O que houve, Naruto-kun? – Indagou Hinata.

_ Nada não. – Mentiu o loiro, desviando o olhar para as próprias mãos.

_ Pode confiar em mim. – Disse a bondosa garota percebendo a mentira do loiro. _ Posso guardar segredos.

Naruto sorriu, triste. Poderia contar para ela? Só para ela?

Permaneceram em silêncio por algum tempo.

Ele a observou por algum tempo, percebendo que um dia poderia perde-la. Não aguentaria a dor. Apenas imaginar era insuportável. Precisava saber realmente o que ela sentia, não sabia quando nem como aquele sentimento havia começado, sabia apenas que um dia, do nada, começara a pensar nela, acordava pensando nela, dormia pensando nela. Era a campeã dos pensamentos de seu dia...

Naruto segurou a mão de Hinata, fazendo-a virar-se para ele. Ela corou, prevendo o que ele faria. Dessa vez, nada o deteria. Aproximou-se mais até sentir seus narizes se tocando, percebeu os olhos dela se fechando e fez o mesmo. Os lábios se tocaram, aquele, excluindo, a ocasião acidental com Sasuke, era seu primeiro beijo. Sentia o calor dela, queria permanecer ali para sempre.

Abriu os olhos.

Aquilo permaneceria apenas como uma memória?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? O que acontecerá com Sasuke, Sakura e Neji?
O que Sasori pretende mantendo uma foto da Saky junto com ele? E Deidara? o que se passa em sua cabeça? quem seria o amigo deles? Naruto finalmente voltará? De que ele estaria arrependido? E, mais importante, qual seria a ideia de Shikamaru para salvar a empresa?
Comentem!
Beijos



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