Ethereal escrita por Ninsa Stringfield


Capítulo 27
Vigésimo Sexto




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Sebastian sabia que havia algo vivo sob sua pele. Era aquela sensação estranha, o movimento retardado que as vezes seus olhos faziam quando se olhava no espelho, sempre demorando um segundo a mais para se focar em sua própria imagem, que o fazia acreditar que havia algo de errado.

Parte dele queria acreditar que era loucura, que não havia nada estranho sobre sua imagem além daquilo que já incomodava todos os Ilegítimos. E ele tentou diversas vezes conversar com os outros sobre isso. Sobre como as vezes seus pés esqueciam que deveriam apenas continuar caminhando ao invés de flutuar, que a força sobrenatural que irradiava de seus dedos era apenas fruto de uma distorção de seus músculos não uma sensação eletrizante que as vezes queria escapar de seu corpo; que ele era apenas humano por baixo de toda aquela camada de força, não uma carcaça oca e cavernosa - apenas para receber um olhar preocupado de Quinn toda vez que tocava no assunto. 

Então ele tinha simplesmente aprendido a guardar a questão para si.

Mas eram em dias como aquele, quando sua dor de cabeça parecia mais forte do que o normal, que ele se via segurando o cordão solitário em seu pescoço enquando se afogava na profundidade dos próprios olhos encarando o seu reflexo. Segurar aquele cordão sempre foi um movimento involuntário de seus dedos toda vez que se via divagando ou intrigado, mas havia algo mais urgente em suas mãos quando puxava o cordão naquela tarde, um tipo de urgência insaciável que ele não conseguia explicar. Um incômodo de tentáculos estranhos que subia sua coluna em um arrepio.

Sua testa estava franzida para a própria imagem quando Quinn parou de repente ao seu lado com a mão estendida. Ele demorou um segundo para quebrar a fixação pelo próprio olhar antes de piscar forçadamente e se virar para ela. Havia um comprimido em suas mãos. Ele o pegou e o engoliu em seco sem comentar nada.

— Está tudo bem? - questionou ela finalmente. Sempre tentando desvendar o quebra-cabeça que era o rosto dele.

— Sim - ele deu de ombros, se voltando novamente para a própria imagem e bagunçando o cabelo com dedos distraídos - Só não dormi muito bem.

Quinn se virou para o reflexo que agora continha os dois na porta do jatinho e cruzou os braços.

— Você nunca dorme bem.

E era verdade. Desde que Sebastian conseguia se lembrar, ele nunca teve uma noite de sono em paz sequer. Ele sabia que era perturbado todas as noites por sonhos que não conseguia compreender e que se desfaziam como um castelo de areia no segundo que abria os olhos. Os sonhos esquecidos sendo mantidos como cicatrizes por trás de suas pálpebras através da dor de cabeça insuportável que o acompanhava pelo resto do dia. Se distraindo dela apenas quando lutava ou realizava suas tarefas diárias na cozinha.

Desde que Quinn apareceu no Forte com seus estranhos conhecimentos em ervas medicinais, a garota o havia utilizado como cobaia no preparo de novos medicamentos. Sempre se empenhando em encontrar o remédio perfeito que o faria passar bem o dia. Mas até agora tudo o que haviam encontrado eram fórmulas capazes apenas de livrá-lo da dor por alguns segundos. 

Ele sabia que se contasse a ela que as pílulas não faziam tanto efeito quanto acreditava ela se empenharia ainda mais em tentar encontrar uma cura. Algo que parte dele já aceitava que não existia. Então ele a deixava acreditar que o estava ajudando, mesmo que fosse apenas para ver menos daquelas rugas de preocupação entre seus olhos.

Hoje, por sorte, ele não foi obrigado a desenrolar outra mentira de sua língua quando um terceiro indivíduo se juntou a eles. E então o reflexo de Diane apareceu atrás deles erguendo uma sobrancelha.

— O que diabos vocês dois estão fazendo parados aí?

Os dois se viraram. Ela segurava sua foice com uma luva de batalha apoiando o cabo no ombro como sempre parecia estar fazendo. Sebastian, que tinha uma afinidade com qualquer tipo de arma, não conseguia entender porque ela se apegara tanto aquela arma em específico. Não conseguia entender como alguém poderia se apegar tanto a algo que causava tanto sofrimento. Mas ali estava Diane, se agarrando a foice com força como se ela representasse todo o resto de sanidade que possuía.

Sebastian cruzou os braços para ela.

— Onde diabos você estava? Estou esperando vocês duas há uma hora.

Mas o Corvo apenas deu de ombros. Sua sombra voando ao redor dela como um escudo. 

— Gosto de me preparar para esses nossos clientes em especial.

O sorriso que ela exibia no rosto exalava uma ameaça. Sebastian, no entanto, não estava afim de brigar ou debochar junto com ela. As pontadas em sua cabeça pareciam seguir o ritmo das asas do corvo que voava por cima deles.

Os três terminaram de reunir as armas das quais precisavam e entraram no jatinho. Diane e Quinn conversavam sobre algo que ele não conseguia compreender. Tudo estava do jeito que deveria ser, mas isso não impedia os restos de sua sombra - sombra esta que não possuía uma forma específica, diferente de todo o resto dos Ilegítimos - de se espalharem pelo chão ao redor deles como um presságio. 

Sebastian engoliu em seco.

***

Florestas eram quietas do modo que apenas florestas conseguiam ser quietas. Inervantes. Galhos retorcidos que se quebravam sem aviso prévio, folhas secas que se contorciam e caiam, animais inexistentes que se moviam em um guincho. Tudo era vivo e pulsava. Era o ambiente mais propício a te levar a loucura. Isso se você fosse humano.

Isso se você ainda tivesse uma sombra.

Por isso, Diane observo o ambiente ao seu redor com um desinteresse calculado. Ela conseguia ver cada galho, sentir cada folha que caía, assustar todos os animais que se aproximavam. E por essa razão haviam sido contratados para estarem ali naquela noite, enquanto um grupo de homens encapuzados carregando semi-automáticas rondava uma porção de caminhonetes que os três Ilegítimos supostamente deveriam estar patrulhando.

Diane ergueu um pouco mais o queixo quando meia dúzia de homens armados passou olhando para ela por mais tempo do que seria necessário caso estivessem apenas correndo os olhos pelo ambiente. Ela fizera questão de usar suas feições reais naquela noite. Cabelos crespos e pele natural sem uma pigmentação falsa mais clara do que a sua, exatamente porque sabia para quem trabalhariam. Aquele não era o primeiro trabalho que os Ilegítimos faziam para aquela gangue em questão, mas toda vez que faziam, as mulheres presentes sempre recebiam olhares de desdém; mas principalmente aquelas da equipe de Diane.

Ela segurava um rifle com as duas mãos e seguia os passos do grupo com o olhar mesmo tendo sido instruída para fazer exatamente o contrário. A ponta afiada de sua foice destoava por trás de seu pescoço como se a lâmina fosse uma extensão de seus ossos que crescia para fora de sua pele, e alguns dos homens engoliram em seco por baixo de suas máscaras. Diane queria que eles olhassem bem para ela, olhassem por tempo suficiente para que conseguissem sentir toda a repulsa que ela lançava como uma cruel segunda pele que os sufocava. 

E ela teria caminhado diretamente até o grupo quando este finalmente parou em frente a Sebastian e começou a jogar ordens apenas para ele fingindo que as duas garotas não estavam ali presentes, se Quinn não tivesse estendido o braço para impedi-la. Seus olhos eram sérios sob a luz do luar.

— Não vale a pena - sussurrou entre dentes - A noite está quase acabando. Só precisamos garantir que este caminhão chegue onde deve chegar e pronto. Nunca mais precisaremos olhar para a cara de qualquer um deles.

Diane quebrou pela primeira vez o olhar do grupo e se voltou para Quinn. Ela sabia que o Lobo estava tão indignada quanto ela com aquela missão, mas não era indignação que Diane queria. Ela queria sangue, queria agitar cada partícula de seu corpo que estava implorando para gritar e direcionar todo o ódio que eles jogavam nela de volta em seus rostos. Talvez, se eles tivessem feito isso apenas com ela, Diane teria sido capaz de se controlar. Mas toda vez que fechava os olhos ela conseguia ver Cléo apertando os dedos em seu arco com força, tentando manter toda a raiva dentro dela quando nenhum daqueles homens ao menos se dignava a esconder a repulsa que sentia. Mas ela também sabia que Quinn estava certa, que elas não passariam por aquela noite se Diane não fingisse que nada acontecia; então apenas respirou fundo e deixou o rifle pender ao lado de seu corpo antes que seus dedos a convencessem do contrário.

A equipe principal se afastou com Sebastian a frente, que se dignou apenas a lançar um olhar apreensivo na direção delas antes de guia-los. Seus olhos correndo por mais tempo do que seria necessário pela ponta afiada da foice de Diane. Mas tudo o que a garota fez em resposta foi erguer uma sobrancelha, quase como se lançasse um desafio. Sebastian, no entanto, permanecia com a aparência cansada e vazia que exibira no Forte antes de saírem; por isso, tudo o que fez foi balançar a cabeça em desaprovação antes de continuar a liderar o grupo.

Quinn e Diane supervisionaram a saída de todos os veículos, até que restasse apenas um deles e o par de homens mascarados que o conduziriam. 

Diane estava prestes a liberar o caminho para eles quando ouviu o primeiro baque. Por um segundo, acreditou que o tinido era apenas fruto de sua imaginação; mas então seus olhos ergueram-se instantaneamente para os de Quinn, que virava-se lentamente para a caminhonete atrás delas. Poucos sons eram tão distinguíveis quanto o de um corpo caindo no chão. Encarou o motorista com os olhos cerrados, inclinando a cabeça para o lado.

— Ora, ora, rapazes. Se eu não os conhecesse tão bem, diria que a carga de vocês está viva - se pronunciou na língua deles, alto o suficiente para que sua voz retumbasse por entre os troncos das árvores que formavam um arco ao seu redor. Alto o suficiente para que encurralasse os quatro ali dentro.

Antes mesmo que pudesse notar, o rifle de Diane já se encontrava novamente seguramente preso entre seus dedos. Tentativamente apontado para o chão. O que se sentava imediatamente atrás do volante engoliu em seco, os dedos firmemente presos ao couro. Mas nenhum deles ousou se movimentar. Uma risada curta escapou dos lábios de Quinn.

— Se foi um gato que comeu suas línguas saibam que conheço um lobo que estaria mais do que disposto a devorar o resto do seu corpo.

Mas antes que qualquer um deles pudesse ao menos desdenhá-la, um grito alto e contínuo cortou o ar entre eles. Diane não pensou duas vezes. Atirou nas rodas dianteiras do caminhão enquanto Quinn se apressava para a porta do motorista já com uma de suas adagas em mãos. Arrancou a porta das dobradiças e atirou o corpo do motorista com tudo no chão. Seu assistente, em pânico, tentou apontar uma pistola para Diane, mas ela rapidamente atirou em sua mão.

Mais gritos se juntaram ao caos quando o vidro se estilhaçou no homem agora ensanguentado que berrava. Ele se encolhia e tremia mais para o fundo de seu assento enquanto Diane se aproximava. Agora deixando seu rifle de lado para seguir os passos de Quinn e arrancar a segunda porta numa chuva de aço e ferro que se partia. O homem tentou fugir para longe dela implorando a um deus que ela não conhecia, e seus dedos logo se fecharam na gola de sua camisa para jogar seu corpo para fora do carro. Ele fez um único ruído ao se chocar contra o chão antes de permanecer completamente imóvel.

Ela ergueu seus olhos pela primeira vez para Quinn, que parecia ofegante parada do jeito que estava sobre o corpo desacordado do motorista. O rosto dele estava virada para o lado que Diane não conseguia enxergar, mas um líquido viscoso gotejava dos punhos da garota loira.

Com o silêncio das duas, era nítido que os gritos e choramingos que ouviam provinham da parte posterior do caminhão, e quanto mais Diane os ouvia mais forte o Lobo cerrava suas mãos. Quinn limpou o suor do rosto com a única parte de seu braço que não estava ensanguentada e deixou seus olhos se prenderem nos de Diane por um segundo antes de caminhar para a parte traseira da caminhonete. Diane a acompanhou com o olhar sem sair do lugar.

Quinn abriu as portas. Um grupo de não muito mais que uma dúzia de mulheres estavam amarradas e amordaçadas espremidas dentro de um espaço não muito maior que dois metros quadrados. Uma pessoa, no entanto, tinha conseguido de algum modo se soltar. Uma garota, não muito mais velha que a própria Quinn havia sido quando se juntou aos Ilegítimos, estava ajoelhada perto da porta com os olhos arregalados. Seu corpo inteiro tremia, suplicava pelas palavras que seus lábios simplesmente não conseguiam mais pronunciar.

A Ilegítima não falou nada, apenas entregou uma de suas adagas para a garota e fechou a porta da caminhonete novamente. Enxugou o rosto freneticamente num tique nervoso, esquecendo que suas mãos ainda estavam manchadas de sangue e deixando um rastro vermelho que parecia escorrer de seus olhos. Ela começou a se dirigir novamente para o assento do motorista, mas Diane se colocou no caminho.

— O que diabos você está fazendo?

— O que diabos você está fazendo? - devolveu Quinn - Tem crianças lá dentro, a gente precisa fazer alguma coisa.

— A gente? - continuou a questionar Diane, se aproximando do Lobo quase como se acreditasse que ela só a entenderia caso estivessem muito próximas - Nós temos um trabalho a fazer, Quinn. Não viemos aqui para começar uma guerra.

— Um trabalho a fazer? - o Lobo ria descontroladamente, os olhos arregalados como se estivesse embriagada da incredulidade que sentia - Desde quando você deixa isso te impedir de fazer o que é certo?

— Eu nunca fiz o que é certo, eu só fiz o que eu tinha que fazer.

— Você nunca se preocupou com as consequências de nada, o que está acontecendo com você?

Uma risada incrédula escapou de seu peito e ela assumiu uma postura defensiva.

— Tudo que eu faço é pensando nas consequências. Eu nunca coloquei a vida de nenhum de vocês em risco sem ter certeza de que poderia tirar vocês de seja lá qual fosse a situação em que os enfiei.

— Então como você pode não querer me ajudar nisso? - Quinn deu um passo impossível em sua direção, seus rostos próximos o suficiente para que Diane visse que seus olhos tremiam para segurar as lágrimas - Eles vão vender essas pessoas, você sabe que vão. Nós temos que fazer alguma coisa.

— Nós? - voltou a questionar Diane, balançando a cabeça quase como se não conseguisse acreditar que estavam tendo aquela conversa - Nós somos Ilegítimos, Quinn. Nós não questionamos nada, nós obedecemos.

Mas agora era Quinn quem negava com a cabeça, os olhos correndo pelo rosto da amiga como se estivesse procurando alguma coisa, qualquer coisa. Mas Diane forçava uma controlada serenidade, apesar das palavras saírem amargas de sua boca, ela sabia que aquela era a única verdade que existia. O rosto assustado da garota permanecia gravado no fundo de sua mente como uma cicatriz, mas Diane há muito já havia aceitado quem era. Aquela não era a primeira vez que suas ações destruíam vidas e certamente não seria a última. Mas, mesmo assim, ela sentia uma pontada involuntária no peito - não porque sentia pelas vidas que ceifaria, mas porque sabia que Quinn não deveria estar fazendo nenhuma daquelas perguntas.

— Você não é como eles, Diane. Você nunca foi.

Mas tudo que ela conseguiu fazer em resposta foi soltar uma risada depreciativa enquanto se virava de costas e segurava os próprios cabelos com força. Quinn, no entanto, não tinha acabado, e a puxou pelo braço para obrigá-la a encará-la de novo.

— Eu sei que eu errei, sei que fui eu quem colocou essas palavras na sua boca - seus olhos estavam marejados agora, e Diane se assustava toda vez que a voz da amiga falhava com o esforço para não perder o controle - Mas você tem que acreditar em mim: você sempre foi a minha esperança. Você nunca foi como nós, você nunca aceitou nada disso. Você nunca deixou de se importar.

Diane arrancou o braço de sua mão.

— Eu sou o Corvo. Ou você se esqueceu de como eu consegui esse nome?

— Eu nunca vou esquecer. Porque foi naquele dia que eu soube que você nos salvaria.

Diane ficou em silêncio. Nada naquela conversa fazia sentido. Elas precisavam sair de lá antes que alguém desconfiasse de sua demora.

— Nós não temos tempo para isso, ok? - se pronunciou finalmente, sacudindo a cabeça para espantar as palavras de Quinn para longe - Temos que nos livrar desses corpos e ir para o ponto de encontro antes que venham atrás de nós.

Mas tudo que Quinn fez foi sacar duas de suas adagas dos bolsos de sua calça.

— Deixe que venham. Não vou deixar que levem essas mulheres sem uma luta, porque foi isso que você sempre me ensinou. Nós não fazemos nada sem ter certeza que todo mundo vai poder sair dessa, lembra?

Diane estava prestes a abrir a boca, mas agora Quinn estava de fato a ignorando enquanto se apressava para limpar os cacos de vidro do banco e se sentar atrás do volante. Tudo enquanto Diane conseguia apenas testemunha-la. Os braços imóveis na lateral do corpo enquanto sua foice pendia inutilmente de sua mão quase como se a própria arma ainda acreditasse que poderia resolver a situação como sempre fazia.

Mas essa não era uma luta que Diane ao menos sequer cogitara travar. 

Quinn ligou o carro e passou com a caminhonete por trás dela para que pudesse se afastar, mas não antes que Diane pudesse enxergar a determinação em seus olhos enquanto esfregava as lágrimas com raiva do rosto e aumentava a mancha em seu olho.

E talvez tenha sido algo sobre aquela mancha, ou sobre o modo que Quinn havia entregado uma de suas adagas preferidas para a garota sem dizer uma palavra, ou apenas uma reação involuntária. Mas seu punho se cerrou no cabo de sua foice enquanto seu peito se enchia de ar para gritar por cima do som do motor - mesmo que ela não tivesse nada a dizer afinal.

— Quinn, espera! Eu-

Mas Diane nunca teve a chance de descobrir o que diria. Pois, tão logo um primeiro suspiro exasperado escapou de sua boca, um estrondo inebriante se fez ouvir de algum ponto das profundeza da floresta ao redor, seguido de um imenso clarão.

Então tudo explodiu.


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Notas finais do capítulo

kk dessa vez eu demorei mto mesmo né?
Enfim, só queria passar aqui pra dizer que estou viva!
E bom, não sei mais se tenho capacidade de terminar essa história, mas sei que me divirto muito escrevendo ela para parar por aqui. Acho que todos os poucos leitores que eu tinha já desistiram de mim (e com razão kk), mas só queria passar aqui para dizer que penso o tempo todo em vocês e nessa história ♥ Vocês não tem noção do quanto foram importantes para mim.
Acho que de um jeito ou de outro essa história já faz parte de mim, se serve de algum consolo. Eu nunca vou conseguir largar ela por completo.
Amo vcs, se alguém ainda estiver aqui obrigada por ter esperado por mim :)



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