É impossível prever o destino! escrita por malu chan


Capítulo 3
De volta a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

oi ^^ meus Pokémons !! espero que estejam bem!! Sei que demorei para postar...é eu sei..... desculpem por isso, mas vou avisar que talvez eu demore a postar ( desculpem T-T ) por que logo,logo vou voltar á estudar e vou ficar em período integral, mas não pretendo abandonar a fic !!
s´so vou dar alguns avisos aqui !!
* pra quem não sabe Snow é a gatinha da mãe do Draco
* o resto vou falar no final se não vai ser Spoiler kkk
bjão e espero que gostem ^^ com carinho Malu-Chan



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Finalmente o dia havia chegado! Eu iria retornar à Hogwarts para cursar meu 4º ano! Um misto de ansiedade, medo e de um pouco de felicidade me dominavam, as minhas malas já estavam no canto do quarto, sim estávamos na antiga casa de Snape, ele a encantou com vários feitiços contra invasão, aparatação e um contra rastreamento, assim possivelmente evitaríamos visitas desagradáveis de comensais da morte.

A casa era muito pequena! Isso sem dúvida me incomodava, mas pelo menos eu tinha meu próprio quarto, era o antigo do meu padrinho que agora dormia no quarto de seus pais onde sou proibido de entrar, isso é totalmente desnecessário em minha opinião e sempre acaba atiçando minha curiosidade, mas enfim aqui estou eu em meu novo quarto, tenho que confessar que fiquei espantado ao ver que o quarto de Snape era azul claro, esperava algo mais obscuro, o cômodo continha o básico um armário de duas portas, uma escrivaninha e uma cama modesta que era onde eu e Snow estávamos aguardando sentados, todos os móveis continham a coloração em um tom avelã.

–- Tudo pronto ¿

Perguntou-me Snape com a típica voz pesarosa e severa.

–- Sim.

Peguei minha mala de roupas e a encolhi com a varinha enfiei-a no bolso da calça e a outra que continha o material do quarto ano e meu uniforme levei à mão, infelizmente perdi minha vassoura no dia em que a mansão fora queimada.

Segui andando pela casa até a lareira antiga a gata branca ao meu encalço, o mestre de poções entrou primeiro com o pó de flú já em mãos eu entrei depois com Snow, fechei meus olhos enquanto escutei- o pronunciando:

–- Estação 9 e 34

Um puxão mergulhou a mim e Severo até chegarmos ao nosso destino, somente abri os olhos quando escutei o barulho das pessoas e o apito do trem, sai lentamente da lareira e me despedi de meu padrinho que foi para um vagão separado, peguei Snow no colo com medo de perde-la ela era a única coisa que me restara da minha família fora Snape é claro.

Continuei andando até entrar no trem encontrei meus amigos recostados em uma coluna perto da entrada do expresso de Hogwarts, segui um pouco mais animado para cumprimentá-los conversar com eles certamente me animaria, mas assim que cheguei perto deles, Zabini, Goyle e Grabbe afastaram-se de mim, sobrando de meu grupo somente Pansy me olhando de um modo apreensivo, enquanto os garotos á certa distância nos encaravam com certa apreensão e raiva.

–- Olá Pansy

Falei meio frio, que porra eles acham que estão fazendo ¿ por que estão me tratando desse modo ¿

–- Oi....escuta Draco...não queremos mais andar com você, desculpe....

–- Posso saber o motivo¿

Perguntei entre dentes me segurando para não espancar estes quatro idiotas aqui mesmo na frente de testemunhas.

–- Sabe.... Lemos no Profeta Diário o que aconteceu aos seus pais..e você sabe que nossos pais também tem alguma ligação com Você-Sabe-Quem direta ou indiretamente, estamos com medo de ficar perto de você é isso, espero que nos desculpe mas não queremos mais ser seus amigos!

Ela disse tudo em um fôlego só, mas parecia que não havia nenhum pesar nem tristeza em sua voz, somente medo, aquilo foi como um baque para mim os amigos que sempre gostei e sempre compartilhei os melhores momentos estavam me deixando ¿ só porque perdi meu status social e ainda mais por medo de serem atacados também ¿

–- Quer saber de uma coisa Parkinson ¿

Respondi elevando a voz para que os “outros” nos ouvissem também

–- Quero que todos vocês seus traidores filhos da puta vão à merda, posso me virar muito bem sem a companhia de pessoas como vocês!

Dei as costas imediatamente após minha explosão, quem esses perdedores acham que são para falarem assim comigo ¿

Adentrei no trem enfurecido passei rapidamente pelos corredores bufando com minha gatinha branca novamente em meu encalço, havia largado ela durante a discussão com Pansy, procurei por cabines desocupadas, entretanto não estava encontrando nenhuma, todas lotadas, passei pelos gêmeos da família Weasel e ouvi alguns risos abafados, dirigi meu olhar para trás pronto para lhes colocar em seus devidos lugares, porém fui impedido por duas esmeraldas me fitando.

–- Olá Malfoy!

Disse animadamente o moreno somente com a cabeça e um braço para fora da cabine

–- Olá Potter.

Tenho que admitir que ver as caras que os Weasleys e a Granger fizeram ao nos verem conversando normalmente fora hilária, mas decidi continuar meu caminho dei um breve tchau à Potter e segui em busca de uma cabine.

Finalmente depois de muita procura achei uma sem ninguém, entrei soltando um suspiro aliviado, coloquei minhas malas (as duas novamente com o tamanho normal) no compartimento de cima, retirando somente o uniforme que fora jogado de qualquer modo em cima da poltrona, me esparramei na poltrona, seguido por Snow que formou uma elegante bolinha branca e ronronenta bem em cima do meu uniforme.

Ouvi o apito final do trem e o barulho das rodas sobre os trilhos, finalmente iríamos partir algo me dizia que este ano seria um dos piores de minha vida.

Mas infelizmente tudo que é bom dura pouco, isso se aplica ao meu sossego, ouvi umas batidinhas no vidro de minha cabine, abri um de meus olhos para verificar o que estava acontecendo, no vidro havia uma menina de tamanho mediano batendo freneticamente com o dedo na porta para chamar a atenção, ela tinha cabelos lisos castanhos levemente ondulados na ponta, pele branca, e olhos mel que pareciam irritantemente brilhosos e felizes.

Quando a desconhecida percebeu que havia conquistado minha atenção abriu um enorme sorriso, e empurrou a porta de vidro.

–- Olá! Posso me sentar aqui ¿ é que todas as cabines estão cheias...

–- Faça como quiser

O sorriso dela parecia não caber em seu rosto, educadamente ela entrou e sentou-se a minha frente e do lado de Snow, encarou meu uniforme e prosseguiu sorrindo

–- Sonserina ¿ que demais!

–- É.... E você é de onde ¿

Disse bocejando e me endireitei para conversar melhor, pelo menos não precisarei ficar sozinho a viajem inteira.

–- Sou da Lufa-Lufa!

Ela falou com perceptível orgulho, batendo sobre o emblema do texugo em seu peito, somente agora eu havia reparado que a morena usava uniforme.

–- Ah que esquecida! Nem falei meu nome, sou Joy Lacrymae!

Apresentou-se a mim com a mão estendida e...Pelo que percebi seu sorriso era colado no rosto, parecia nunca desaparecer.

–-- Draco Malfoy

Apertei sua mão me permiti dar um sorriso de lado, depois que falei meu nome sua expressão mudou, primeiro pude perceber confusão, depois uma careta de conclusão e por fim ela fez uma cara de choro, rapidamente lágrimas pousaram do lado de seus olhos deixando-os ainda mais parecidos com o tom amarelo.

Ela me abraçou subitamente assustei-me um pouco e até empurrei-a no começo, mas ela era incrivelmente forte estava me esmagando.

–- Vai ficar bem...você vai ficar bem...tudo vai dar certo!

–- Do que você está falando Lacrymae! Me solte!!

–- Eu li o Profeta....Seus pais... Sinto muito!

Agora eu havia entendido...a de olhos mel se afastou me encarando estava ajoelhada no chão de um modo que ficou quase de minha altura enquanto estava sentado, enxugou o canto dos olhos e abriu um sorriso radiante em minha direção.

–- Olha eu sei que parece difícil agora! Sei também que você sempre terá um rombo no peito difícil de lidar e que muitas vezes isso vai doer...e te fará chorar, mas sempre mantenha a força e lembre de seus pais com carinho, pois eles nunca morrerão se você manter a lembrança deles viva com você!

Olhei confuso para a menina...Realmente maluca, mas resolvi guardar uma coisa ou outra que ela disse comigo.

–- - E o que você sabe sobre isso Lacrymae ¿

Comentei mal humorado tocar neste assunto não me deixava feliz, fora que eu mal a conhecia e ela me tratava como se já fossemos amigos há tempos.

Ela diminuiu seu sorriso, mas o manteve de uma forma mais melancólica, sentou-se do meu lado, evitando qualquer tipo de contato, até mesmo evitou o olhar, pude perceber que tal assunto deixava-a perturbada também.

–- Bem meus pais eram aurores sabe.....Eram ótimos realmente e se dedicavam muito ao trabalho, um dia depois da queda de Você-Sabe-Quem, alguns Comensais da morte invadiram minha casa, torturaram eles em busca de informações, eles foram fortes e não revelaram nada e então....eles os mataram, os comensais simplesmente mataram meus pais...Eu estava na casa de minha tia não vi acontecer...do nada chegou uma carta do ministério nos contando o que ocorreu eu cheguei em casa e vi meus pais mortos no chão da sala, morreram abraçados....Isso doeu...e muito, dói até hoje só de lembrar, mas sempre que lembro deles tento sorrir, pois as lembranças que tenho deles são as melhores que alguém poderia ter!

Ela virou para mim sorrindo, porém o sorriso não chegou ao olhar, seus olhos estavam escuros e opacos como se a mera lembrança tivesse arrancado a vida da menina.

–- Sinto muito também.

Eu disse por fim com um quê de culpa por ter feito a lufana relembrar de coisas dolorosas, sei quão tensos simples lembranças podem nos deixar.

–- Vamos parar de falar disso! Parece que estamos organizando um funeral credo!

Ela olhou em volta como se estivesse pensando, com uma cara de conclusão e animação foi até sua mala e apanhou dois saquinhos laranja, voltou à poltrona e me entregou um.

–- Pra você! Dou para os meus amigos sabe só que estava sobrando este ... Agora que você é meu amigo pode pegar um!

–- Obrigado

Agradeci meio incerto, abri-o com um quê de curiosidade, e vi que dentro tinha vários bombons.

–- São gostosos! O recheio é de amendoim! Tomara que você não seja alérgico, mas mesmo que for vai ter que comer! Agora que te dei!

Dei um riso curto apesar de boba e um pouco infantil ela era divertida e parecia se importar bastante com os outros.

–- Não sou alérgico não...

Ela me olhou ansiosamente, como se esperasse que eu fizesse algo.

–- Anda come logo!

Retirei um doce de dentro do saco, e coloquei-o na boca, era doce, mas extremamente doce, chegou a queimar-me a língua, engoli-o satisfeito por não ter que sentir mais o gosto.

–- E aí gostou ¿ Eu mesma que fiz!

Olhei-a com um pouco de vontade de falar a verdade, mas não quis acabar com a amizade recém formada entre nós, com o tempo quem sabe eu lhe diria que seus bombons eram horríveis.

Enfim somente assenti e elogiei-a com um “bom trabalho” o que a deixou extasiada e ainda mais falante, pois é até agora o dia tinha sido engraçado perdi quatro dos meus “amigos” infiéis e pelo que percebi acabei de conquistar uma fiel lufana, a vida não para de me surpreender, não sei se é algo bom ou ruim, com o tempo descubro isso também.


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Notas finais do capítulo

e aí meus pokémons ? gostaram ? espero que sim !! bjos e ah é o aviso:
* a personagem Joy Lacrymae é de minha autoria e o nome dela é latino( obrigada google) foi só para dar um tchan sabe, Joy significa Alegria e Lacrymae significa Prantos( de choro mesmo) o nome significa sua personalidade sempre alegre e o sobrenome seu passado doloroso!
espero que tenham gostado! peço paciência e compreensão se algo estiver escrito errado bjão e comentem por favor!! vcs me farão muito felizes bjão com carinho Malu-Chan



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