É impossível prever o destino! escrita por malu chan


Capítulo 2
Após a tempestade


Notas iniciais do capítulo

Olá meus Pokémons !! ^.^ tudo bem ?....até que não demorei muito....né ?
Muito obrigada pelos rewies e pelos comentários viu ? me deixaram extasiada *-*
continuo mantendo o pedido para que sejam pacientes comigo...e com os possíveis erros que irei cometer kk como escrever nomes errados, lembro também que não revisei esse capitulo pois estou terminando ele hoje e está meio tarde....se eu for revisar vou demorar mais alguns dias pra postar e....
bem já estou enrolando demais né ?......curtam a leitura ^^



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Acordei com uma dor de cabeça insuportável, virei para o lado da cama e tentei dormir novamente, parece que tudo não havia passado de um horrível pesadelo, alguns minutos se passarem mas sem sucesso não consegui mais relaxar o suficiente para pegar no sono.

Abri meus olhos, espreguicei-me ainda sentado na cama, observei o ambiente, aquele com certeza não era meu quarto, então tudo o que havia acontecido no dia anterior... Tudo realmente fora verdade, um sentimento de angústia me dominou por completo senti-lo chegar de uma vez ao meu corpo.

Fechei meus olhos fortemente lutando contra aquelas emoções, não conseguiria superar facilmente a morte de meus pais e a perda de meu lar, talvez demore anos até que a sensação de vazio me deixe, contudo até lá eu devo me acostumar e continuar forte como um verdadeiro e digno Malfoy.

Levantei-me e analisei o ambiente aonde me encontrava, era um quarto requintado e luxuoso, bem não tanto como os que eu estava acostumado, mas mesmo assim não perdia seu charme, as paredes tinham uma tonalidade escura, era um derivado de vinho realmente muito agradável, o quarto em que se encontrava era mediano, com alguns moveis escuros e bem polidos, tinha uma poltrona vermelha viva no canto da sala e recostada sobre ela havia roupas limpas, observei-as pareciam as do padrinho, era uma camisa branca de manga longa e uma calça preta típica como aquelas que Snape sempre usava e sapatos negros extremamente brilhantes rapidamente troquei o pijama pelas roupas e sai do quarto, tinha a impressão de já ter estado naquela casa, mas não me lembrava ao certo.

Escutei umas vozes meio sussurrantes, porém não continham o tom maldoso como as do dia anterior, atiçado pela curiosidade sai do quarto meio desarrumado, sem me importar muito com minha aparência até por que ...sou lindo de qualquer maneira mesmo.

Fechei a porta e segui com passos firmes pelo corredor, observei tudo, desde quadros a estranhas cabeças mumificadas de elfos domésticos, segui o corredor com certo calafrio, quem em sã consciência teria múmias na própria casa ¿ era algo perturbador.

Desci as escadas, e encontrei um elfo limpando sem muita vontade o quadro de Walburga Black, agora me lembrei da casa! Eu vinha muito aqui com minha mãe quando eu era pequeno, depois de certo tempo as visitas pararam não que isso me incomodasse sempre tive medo da família de minha mãe.

–- Oh um Malfoy, a senhora ficaria muito contente em ver um legitimo sangue puro em sua casa.

O elfo ranzinza dirigiu-se a mim com um meio sorriso e uma reverencia, e o quadro de Walburga começou a soltar risadas e gritos meio inteligíveis, ignorei-os e segui meu caminho, cheguei perto da porta onde estava ocorrendo à reunião, uma sensação de dejavú passou por mim, me fazendo estremecer, quando já estava com a mão na maçaneta prestes a abrir a porta notei que uma senhora ruiva, sardenta e gorducha vinha vindo em minha direção.

Ela parou atrás de mim meio receosa, me virei para olhá-la de frente, sinceramente hoje eu não estava com humor para descontar minha fúria e insultos na pobre senhora “Weasel” decidi então começar a seu um “pouco” mais gentil com as famílias menos afortunadas, até por que por onde sei, eu sou considerado um órfão a partir de ontem.

–- Sinto muito pelo o que ocorreu Malfoy....é realmente lamentável um menino como você ficar sozinho, apenas 14 anos por Merlin!

Reparei que apesar de toda a apreensão a senhora Molly eu acho..., não deixava de ter em sua voz um tom preocupado e quase maternal, realmente ela deveria ser uma boa mãe para seus milhares de filhos, e mesmo depois de tudo que minha família havia feito para sua família a ruiva ainda assim demonstrava preocupação e empatia comigo, realmente não sei como não havia Lufanos na família tipicamente tão Grifinória.

–- Obrigado pela preocupação senhora Weasley, mas sem querer parecer ingrato eu gostaria de ver Snape sabe aonde ele se encontra ¿

A senhora pareceu um pouco confusa e surpresa com minha resposta provavelmente esperaria algo grosseiro e preconceituoso de minha parte, demorou um pouco para me responder, aquela demora estava me deixando impaciente.

–- Ah, Snape está em reunião... Nesse momento, acredito que mais tarde irão lhe chamar, mas querido você não está com fome ¿ Vamos arranjarei algo para você comer.

A mulher praticamente me arrastou pela casa, se eu soubesse que simples palavras gentis me trariam este problema e apego todo, teria a ignorado na minha primeira oportunidade, deixei escapar um suspiro, enquanto adentramos a cozinha da “mansão” Black.

Cerca de meia hora depois um ruído foi feito pelos integrantes da Ordem, ouvi a porta sendo aberta e os sons de passos saindo calmamente do enorme cômodo.

–- Draco, nós podemos conversar com você um instante¿

Dumbledore se dirigiu a mim, no batente da porta da cozinha, com um meio sorriso misterioso, mas que demonstrava preocupação.

–- Ah olá Molly! Como vai ¿

–- Bem senhor.

Disse a Weasley com um simpático sorriso em seu rosto.

–- Por acaso não teria aqui nenhum sorvete de limão teria ¿

–- Infelizmente não!

–- Ah que pena, bem vamos ¿

O diretor finalmente voltou à palavra a mim, levantei-me e me despedi brevemente da senhora ruiva, seguindo o homem de cabelos e barbas platinadas à minha frente.

Entrei na sala onde havia ocorrido a reunião, lá estavam somente meu padrinho, Sirius Black e Harry santo Potter, entrei junto com o diretor e me sentei em uma cadeira ao lado de Snape, Dumbledore sentou na cadeira da ponta onde pode observar a todos nós, antes de começarmos a reunião Potter levantou e caminhou até a porta.

–- Vou esperar lá fora, acho que vocês irão se sentir mais a vontade....

Assim que se retirou, todos os olhares foram dirigidos para mim.

–- Imagino que queira saber sobre o que ocorreu ontem à noite.

Severo disse em um tom monótono como de alguém que iria começar a contar uma longa história, apenas assenti com a cabeça.

–- Eu e seu pai tínhamos ligação com o Lord como você já deve saber, éramos seus seguidores e parte dos comensais, serei objetivo e lhe pouparei de certos detalhes, ultimamente Voldemort estava ficando mais violento e mais alucinado a cada dia, seus pais faziam parte de tudo isso somente para se manterem vivos, para terem certa segurança, mas....o Lord começou a matar seus próprios seguidores por coisas inúteis e idéias de conspirações sem fundamento e sem prova, os Malfoys ficaram temerosos pela sua segurança, então juntamente a mim entregamos a localização e os planos dos comensais que chegaram ao nosso conhecimento ao Ministério e a Dumbledore que começaram a agir.

Assenti a Snape depois de sua pausa demonstrando que o mestre de poções tinha minha total atenção, o Professor respirou fundo e molhando seus lábios prosseguiu.

–- Me parece que algum seguidor o qual não confiava em seu pai, descobriu nosso plano e confirmou ao Voldemort sobre nossas reais intenções, com á traição você Draco e toda sua família iriam ser protegidos pelos melhores magos da Ordem e pelo ministério, mas infelizmente chegamos tarde demais, e os comensais foram mais rápidos.....o resto você sabe melhor do que ninguém.

Escutei tudo de cabeça baixa, realmente era difícil se manter forte neste momento, tudo o que foi feito fora pensando em minha segurança e mesmo assim tinha acabado deste modo! Senti uma angustia me percorrer ao lembrar minha mãe, de seu ultimo “eu te amo” acho que ela mais do que todos sentia que seria a ultima vez que nos veríamos.

–- Draco....pensamos todos juntos sobre sua situação a partir de agora, você ainda não tem idade para assumir seus próprios atos, nem idade o suficiente para sua maioridade e...não poderíamos te deixar sozinho, então decidimos que alguém próximo a você deveria assumir sua guarda.

Olhei para Dumbledore realmente não estava no clima para pensar nisso...Entretanto não poderia ignorar este assunto e melhor ficar com alguém que conheço do que abandonado e largado à própria mercê, pedi para que o diretor prosseguisse quanto antes aquilo acabasse melhor seria.

–- Bem...chegamos a duas pessoas ou eu ou o seboso...digo Snape..., já que ele é seu padrinho e eu seu primo de segundo grau, a decisão é sua rapaz.

Dirigi meu olhar a Sirius que falou algo significativo pela primeira vez desde que entrei na sala, fiquei pensativo por um tempo, não conhecia o Black direito, vi ele uma vez na minha vida e fora que ele fora banido da família Black...além disse ele mesmo não parecia ter muita vontade de conviver comigo, não que isso me incomodasse, sem duvidas eu preferiria ficar com meu padrinho.

–- Eu prefiro ficar com meu padrinho!

Proferi aumentando o tom de voz, assim que percebi abaixei-o imediatamente, sentindo o rosto corar, no entanto ninguém pareceu se incomodar com minha gafe, Sirius parecia imensamente aliviado, e Snape deu um sorriso convencido.

–- Então eu já vou indo viu ¿ se cuida Malfoy.

O Black levantou-se e quando passou por mim, bagunçou um pouco meus cabelos.

–- Sabe que você até que me lembra bastante da Narcisa quando jovem ¿ o gênio é difícil igual ao dela.

O de cabelos revoltos e negros disse sorrindo como se houvesse contado uma das melhores piadas, enfim com um rápido aceno à Dumbledore saiu do aposento.

Logo após o grisalho também abandonou o local deixando-me sozinho com meu padrinho.

–- Draco tenho que lhe entregar uma coisa.

O professor retirou de seu sobretudo preto minha varinha de Pilriteiro e colocou-a encima da mesa, a peguei aliviado, não sei como ele havia encontrado.

–- Obrigado! Mas como você encontrou ¿

–- Após seu desmaio, lhe trouxemos até aqui, você ficou sobre os cuidados dos Weasleys enquanto eu e o restante do grupo voltamos até a mansão para ver se conseguíamos salvar algo, resgatamos algumas de suas coisas... Se quiser vê-las estão em uma mala em um quarto dentro da escada, peça para o elfo lhe indicar o caminho.

Assenti, levantei- me segurando fortemente minha varinha e fui até a porta, antes de sair dirigi uma ultima palavra ao meu padrinho.

–- Obrigado, por tudo Snape!

Ouvi um simples murmúrio meio inquieto, percebi com o tempo que ele não era dessas pessoas que sabiam lidar com emoções, não o julgo de forma alguma afinal também não os compreendo em parte pois nunca necessitei entender sentimentos, Malfoys não precisam disso.

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Subi as escadas sendo guiado pelo “Monstro” que parecia extasiado com a minha presença naquele local, finalmente um tratamento digno! Mesmo que partisse de um elfo, relembrei tudo que ocorrera comigo até aquele momento, e não poderia me queixar de nada todos haviam sido gentis e caridosos, mesmo os que nunca gostaram de mim e de minha família, claro que eu merecia um tratamento mais diferenciado e respeitoso, mas por hora tudo aquilo estava de bom tamanho para mim.

–- É aqui jovem mestre!

Monstro disse com um sorriso feliz e uma reverencia indicando a porta,assenti sem lhe dar muita atenção, afinal ele não estava fazendo mais que sua obrigação, entrei no cômodo, ele era muito parecido com o que eu havia ficado na noite anterior, a única coisa que o diferenciava eram os tons caramelo das paredes e o enorme espelho redondo em cima da escrivaninha.

Reparei na mala em cima da cama enorme e bem arrumada, graças a Merlim ela tinha um tamanho até considerável, notei uma bolinha de pelos brancos dormindo em cima da cama com a respiração curta e ritmada, reconheci-a imediatamente era Snow a gatinha de minha mãe! Fiz um rápido carinho em sua cabeça que resultou em um miado de protesto, enfim abri a male e reconheci algumas coisas em geral eram livros, roupas e alguns álbuns de minha mãe, e no fundo da mala estava somente a parte de baixo do imponente cajado de meu pai.

Soltei um suspiro e me permiti deitar na cama, mal tinha começado meu dia e já estava exausto, como se milhares de hipogrifos tivessem pisoteado milhões de vezes sobre mim, fechei meus olhos e me concentrei somente na minha respiração.

Ouvi o rangido da porta sendo aberta, fui obrigado novamente abrir meus olhos, era meu padrinho novamente me avisando para descer com minhas coisas, iríamos nos mudar para a casa antiga de Severo, eu acho que era em um bairro trouxa qualquer para despistar qualquer comensal, já que nenhum deles tinha o conhecimento de onde era a residência de meu padrinho durante a infância.

Ajeitei minhas coisas, peguei a Snow no colo que novamente soltou um miado rabugento, mas não realizou nenhuma tentativa de fuga, vi Snape e Dumbledore conversando sobre algo, mas decidi não interferir, esperei pacientemente na porta.

–-- Malfoy...Queria falar um minuto com você.

Virei à contra gosto preparado para humilhar da melhor forma possível quem quer que fosse o infeliz que tenta me incomodar...

–-- Potter ¿

Olhei confuso para o moreno à minha frente, ele se aproximou confiante, entretanto não parecia querer me agredir, com certa duvida coloquei a mão dentro do bolso da calça e segurei fortemente minha varinha; Ele parou de frente para mim e me encarou com seus olhos esmeraldas brilhantes.

–-- Sabe Malfoy... Sinto muito pelo que te aconteceu, deve ser difícil quer dizer...Também perdi meus pais mas, não lembro direito deles e não convivi muito então não tenho lembranças como você, espero que fique bem....e

Deixei que o moreno prosseguisse que raios afinal ele pensa que está fazendo ¿ Queria ver como ele se sairia desta situação, apenas continuei encarando-o e escutando cada palavra.

–-- E antes..bem...eu...proponho uma trégua pelo menos durante o começo do ano...acho que nós dois já estamos cansados disso não é mesmo ¿

Ele estendeu a mão em minha direção, olhando com um mínimo sorriso amarelo no rosto, lembrei do meu primeiro ano em Hogwarts, as posições estavam invertidas era eu que tentava ser amigo do grande herói Harry Potter naquela época, e lembro que fiquei tão feliz por ele ser o mesmo menino com quem eu havia encontrado alguns dias atrás, pensei seriamente em recusar esta proposta só para deixar o moreno com um gostinho amargo na boca, mas sinceramente aquilo só traria mais problemas para mim mesmo, e neste ano o que eu menos preciso é de encrenca, então engolindo um pouco do meu orgulho apertei a mão oferecida.

–- Então ... Amigos ¿

Perguntou-me sem jeito mantendo ainda o sorriso bobo no rosto.

–- Colegas talvez...

A esta altura Snape já me esperava perto da porta então só me despedi de Potter e fui de encontro a meu padrinho e a caminho da nova casa onde outra chance esperava por mim.


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Notas finais do capítulo

e ai Pokémons gostaram ? espero que sim ! me digam oque acharam !! ^^ espero que gostem pois particularmente e humildemente falando eu caprichei nesse capitulo ele foi feito com muito amor p vcs viu ? beijão e podem comentar e deixar suas opiniões viu ? muito obrigada por lerem até a próxima



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