O outro lado do clichê escrita por Apiolho


Capítulo 19
19 - Deixada para trás


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaa! *-*

Mais um capítulo, espero que eu consiga terminar. O próximo será um POV diferente. Obrigada para quem ainda está acompanhando.

Bom proveito.



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Capítulo dezenove
Deixada para trás

"Dias atrás
Pensava em você, não é assim
Mas olho pra trás
Mas penso e sigo em frente
Pra nunca mais viver assim"
(CPM 22 - Dias atrás)

Quando cheguei até me assustei ao me deparar com uma pessoa vestida de pijama e pernas cruzadas enquanto me olhava com uma cara péssima, era como se eu tivesse vindo bêbada e com dois caras do meu lado, mas não.

— Não sabia que estava em casa. — Foi a primeira coisa que eu disse quando vi minha mãe devorar o biscoito de leite. — Se eu soubesse tinha te ligado. — A cara que fez era como se nem fosse me atender. — O que foi? Ia preferir que me batessem de novo?

Sentei do seu lado na esperança de que tivéssemos uma conversa civilizada, daquelas que não existia há anos. Para ter noção, nem quando vivíamos aquele pesadelo com o James nos apoiávamos.

— Sabe qual a minha opinião. — Foi só o que respondeu.

— De que eu não fosse mais trabalhar? — Ela assentiu com a cabeça, me dando folego para continuar. — E vai parar de beber para pelo menos termos mais do que biscoito e suco em pó boa parte do mês? Acho que não!

— E por que então não fica sem comer hambúrguer? Quem sabe assim sobre algo para mais comida. — Eu não acredito que acabei de sair de uma briga e vim para em outra!

— Bem eu que não sou a adulta aqui? Engraçado que essa é a única vez em que eu me permito dar uma exagerada e ser adolescente, mas até isso quer tirar de mim? — Enchi de perguntas, mas não queria parar por ai. Parece que ter convivido com o Evan me fez aprender algo bom, ser mais sincera sem ter medo de magoar. — Você que deveria deixar de ver aqueles caras e pelo menos fazer mais o papel de mãe. — Quando falei a última coisa quase que levei um tapa, porém parou na metade e colocou a mão do lado do corpo.

A cabeça abaixada me fazia entender que estava chorando, era bem isso que estava acontecendo. Na minha cabeça ela ia vir mais uma vez com suas promessas vazias, das quais não queria mais acreditar igual uma boba.

— Temos internet, não? E o seu material quem que comprou? O plano do seu celular brotou sozinho, Audrey? Vou começar a cobrar aluguel se for tão ingrata assim.  — Foi tão rápido que quase não entendi, mas foi tão doloroso quanto. Ela queria me culpar e dizer que estava fazendo mais do que sua obrigação por ter me parido? 

— Eu ganho do governo o caderno, estojo, lápis e tudo, esqueceu? — Só falei isso, pois não se dissesse igual meu sentimento, o drama viria.

Ela levantou da cadeira e me olhou com a cara ainda vermelha pelo choro. Limpou algumas lágrimas enquanto dava uma pausa, talvez pensando no que falaria. 

— E o que tem? Você não valoriza sua mãe, até quando me preocupo vem reclamar. Quer saber? Nem falarei nada, se aparecer machucada não diga que não avisei. 

E de novo escapou depois de dizer as mesmas coisas de sempre. Não se prefiro assim ou quando fala que vai melhorar. Se bem que faz uma semana que não a vejo bêbada ou fora de casa. Ela estava aqui não? Acho que fiz uma burrada!

 

"Você está fazendo um bom trabalho essa semana, desculpa falar isso quando está se esforçando tanto para mudar. Só estou chateada com uma coisa. — Audrey

Eu mandei mensagem porque sabia que não me receberia se tentasse entrar no quarto. Vendo o quanto conversávamos por esse aplicativo, dava de ver que ou era bêbada ou dizendo que ia ficar de plantão.

"Agora que notou? Até vou no mercado amanhã comprar frango para comemorarmos. Quem sabe não vai mais precisar trabalhar. — Mãe"

Dei um sorriso pelo que disse, será que teremos um bom almoço depois de tanto tempo? Espero que seja verdade.

"Então nem vou comer hambúrguer. hahahah — Audrey"

Quando chegou uma notificação achei que era ela, mas não.

"Chegou bem em casa? — Evil"

Que foi isso? É impressão minha ou está querendo arranjar desculpa para conversar comigo? Será que quer saber se está tudo bem entre a gente?

"Não estou chateada, vai dormir! — Audrey"

Eu sei, não fui tão legal dessa vez, mas não queria estragar o meu humor papeando com ele. Era como se pudesse acabar com todo a felicidade só de lançar uma das gracinhas dele.

"Pensei que falaria: "Foi graças a você, meu amor. Estava tão gostoso hoje que me segurei para não te agarrar ali mesmo, te amo!" — Evil"

Não disse? É um idiota e pelo jeito só fica mais.

"Vai esconder a sua baixa autoestima com outra pessoa, quem sabe a Catherine esteja online, mas eu estou cansada. — Audrey"

— Aliás, Audi, o que aconteceu? É por causa do Evan? — Gritou minha mãe do quarto. Será que tudo tem que girar ao redor desse demônio? Já não basta eu estar tendo de aguentar suas piadinhas?

Até abri a porta dela para dizer na sua frente. Desde aquele dia que não me descia a sua cisma em achar que estou apaixonada por ele. Como poderia gostar de alguém que me beija a força e me chantageia? Sem falar que é o maior comedor da escola, mas eu dava crédito por não sabia de tudo isso.

— É. — Fechei a porta quando me olhou assustada pela minha confissão. Ok, eu acabei de confirmar que foi por causa dele, mas não queria deixar um maior mal-entendido, então continuei. — Brigamos e fizemos as pazes, foi ele que me trouxe para a casa. — Sentei ali mesmo para trancar sua saída e não desse de cara com uma eu sem graça. — Ele viu o vídeo e não acreditou nelas.

— Filha, o que está dizendo? — Tentou empurrar a porta para poder conversar comigo olho no olho, tentando várias vezes até conseguir. — Que vídeo? — Bem, ai eu lembrei que não tinha falado naquele dia, só estava toda rasgada e machucada. Aquele dia tinha gostado de ter respeitado meu momento e não perguntado sobre, mas agora estava arrependida por ter de contar toda a história.

— Sabe aquele dia que eu te liguei do orelhão? — Assentiu com a cabeça e eu a abracei, chorando em seguida só de pensar. — Três meninas da escola me pararam depois do trabalho e me machucaram, tiraram minha roupa e me obrigaram a gravar um vídeo falando que eu fui vadia de ter dormido com o Evan. — Isso ela sabia, até porque foi por causa dela que tudo isso aconteceu. — Elas mostraram para ele, mas não acreditou e foi me buscar no trabalho para falar sobre isso. 

— Mas o que tem demais em ter transado com ele? É solteiro. — Respondeu como se estivesse tudo certo. Pensando bem não tinha nada de errado, se tivéssemos mesmo feito sexo.

— O problema é que isso nunca aconteceu! — Eu gritei quando me soltei do seu abraço e andar de um lado para o outro, relembrar tudo me deixou sufocada de certa forma. — E foi por isso que a gente brigou, por culpa dele que esse boato se espalhou. Sabe a Catherine? Ela contou para a Alexia, que foi uma das que fizeram isso comigo.

— Tudo isso por causa de macho? O Evan é bom mesmo. — Riu, talvez tentando me animar de um jeito torto, sem focar no que importa, mas pelo jeito que a olhei deve ter notado que não estava nada disso. — Mais um motivo para deixar de trabalhar, Audi, elas sabem onde fica e poderiam ter te atacado hoje de novo. Precisa denunciar! — Quando me observou de novo algo pareceu passar pela sua cabeça. — O Evan é bom mesmo. — Repetiu, porém em um tom mais sério.

— Como assim? — Seu sorriso depois disso me dizia que aquilo era uma coisa ótima. Será que está dizendo que foi certo ter mentido sobre a nossa relação ser além de amizade?

— Ele não foi te buscar só para falar do vídeo, mas para te proteger e não te deixar sozinha. — Quê? É sério isso? Uma ser daquele jamais ia se preocupar comigo, está mais para me jogar no fogo na primeira oportunidade.

— Vou dormir. — Falei e sai sem nem dar boa noite direito.

— Eu já sabia que não tinham feito sexo, o lençol jamais ficaria tão limpo depois disso. — Falou quando estava no corredor. Fiquei tão sem graça que parecia que tinha descoberto o mundo, mas também a minha vontade era de matá-la por ter entrado na brincadeira dele. — Boa conversa.

Por tudo que eu conhecia, Miller e proteção nunca estariam na mesma frase. Mas será que depois de tudo eu sabia quem era? Antes desse ano não conhecia o relacionamento tão complicado entre ele, Catherine e Logan, que sabia do que aconteceu quando eu era criança, do seu jeito carinhoso, do que escondia por trás das piadas e que poderia chorar um dia. Ele realmente foi lá para que as três não me machucassem de novo?

"Já disse que isso é mentira! — Evil"

Será que eu pergunto? Fiquei um bom tempo olhando para aquela tela, relendo nossas conversas, pensando talvez mil vezes se ia me arriscar. Era como se dependendo da resposta a minha vida mudaria completamente.

"Falando nisso, por que foi me buscar no parque? Quero a verdade! — Audrey"

Estava torcendo para que me falasse que fosse porque queria discutir aquele vídeo, que naquela hora achava que ia me acusar de vadia, não me acolher e ficar do meu lado. E mais, sujaria os dedos para fazê-las pagar pelo que me fizeram.

"Digamos que a conversa com a Alexia não tenha terminado da melhor maneira. E se ela fosse descontar em você? Drey, eu não quero ver todos aqueles machucados de novo, porque não sei o que faria. — Evil"

Fiquei relendo e tentando encontrar uma pegadinha naquela mensagem. Até em código, juntando palavras. Minha mente ficou em confusão, por que quando que ficamos tão amigos assim para ele ficar irritada por minha causa?

"É mais uma das suas gracinhas fingir estar preocupado comigo? — Audrey"

Eu sei que estou parecendo uma babaca, mas quanto mais me abro, pior parece que pisa. Evan não é uma pessoa para se levar a sério, se nem as "ficantes" respeita, imagina uma amiga que está na sua mão como eu. É alguém que tem de confiar, desconfiando.

"Por acaso você viu o vídeo para falar isso? Viu as marcas no seu corpo enquanto parecia gemer de dor? Te viu quase nua enquanto se segurava para não chorar? Ouviu as risadas de fundo e o que diziam? Nem com uma desconhecida ia querer deixar barato, imagina sendo a minha única amiga. Pensa tão mal assim de mim? - Evil"

Meu coração deu um pulo lendo cada pequena palavra, como poderia ter duvidada dele e ter sido tão maldosa? "Agora falando sério, realmente acha que o Evan é uma pessoa tão ruim como fala? Meu palpite é que não", o que a minha mãe disse rondava a minha cabeça. Apesar de ela nesses anos estar mais bêbada que sóbria, quando quer fala umas coisas que nem eu sabia.

Só nessa hora caiu a ficha de que o Evan pegador e "que não quer nada com nada" é outro comigo, conversamos todo o dia, parece interessado em saber de mim e também tratava com seriedade sobre querer ter amizade comigo e alguém para se apoiar. E espere aí, sou a sua única amiga?

"Desculpa, não vi mesmo o vídeo, também por ter que ver a visão do inferno que sou eu quase pelada! hahah Mas você tem mais amigas, como a Catherine. — Audrey"

Acabei dando um sorrisinho quando soltei isso. Não sei se aprendi com ele ou minha mãe, mas me permiti também o animar desse jeito errado. 

"Olha ai quem vem com brincadeira, eu disse que estava uma baita de uma gostosa! Kkkkkk Então deixa eu provar que só você é a minha verdadeira amiga saindo comigo amanhã, quem sabe assim eu te desculpo. ;) — Evil"

Dessa vez nem a piscadinha me deixou braba, porque ter me chamado de novo de gostosa foi o ponto alto para ficar sem graça com essa mensagem. Foca em outra coisa, Audrey!

"Não vai no cemitério com o Logan? — Audrey"

Mal pensei quando mandei, tanto que me arrependi, só que já era tarde e o sinal de visto estava ali. Vi ele digitando várias vezes antes de falar, era uma surpresa atrás da outra não estar com a resposta na ponta da língua.

"Como sabe disso? Pois bem, não estava querendo ir, mas se for comigo posso mudar de ideia. Vamos? — Evil"

Seu convite de sairmos ainda estava em pé, mas eu não estava tão bem com os dois, ainda mais depois da conversa no carro e na frente de casa, talvez fosse até falta de respeito ir com eles em um momento tão intimo e triste.

"Eu sem querer escutei a sua conversa e da Catherine. Mas não posso aceitar, nem sei se iam me querer lá. — Audrey"

Evan não sabia do que tinha acontecido e pelo jeito também não falaram sobre para ele. Demorou tanto para dar sinal de vida que eu quase dormiria se a notificação não tivesse vindo.

"Conversei com ele e disse que pode ir, agora não tem mais desculpas, te vejo ás 9h na frente de casa. — Evil"

— Eu amo essa música. — Disse o Evan quando estávamos no carro. — Que foi? Nós adorávamos cantar quando pegávamos carona com seu pai, Catherine. — Só ele parecia estar adorando enquanto os outros tinham a cara de enterro, inclusive eu.

O clima não estava nada bom, vou confessar. Ela estava braba comigo, não curtia tanto assim quando o Miller abria a boca e ainda o dia era horrível. Como ficar feliz quando íamos ver a mãe do Logan no cemitério?

— Cala a boca, não é a hora. — Respondeu de forma direta e seca.

— Se fosse o ano passado não diria isso. Se bem me lembro até cantaram e dançaram, vi até darem uns beijinhos na frente do túmulo. — Pelo jeito adora fazê-la chegar ao limite.

— Não sabe ler o ambiente não fala! — Começou e até virou para trás. Eu estava do lado dele e por isso via os dois, não sabendo para quem olhar nessa briga. — Quer saber? É um cara que só serve para fuder e largar, nunca vi ter preocupação por alguém na vida. Vai é se ferrar, seu insensível de merda.

— Vamos só ficar quietos? Se for assim, prefiro ir sozinho. — Era como se não tivesse lembrado de mim quando comentou. Assim eu me sentia, uma pessoa invisível diante dessa relação tão intima e intensa.

O silêncio continuou e nem sabia o que fazer. Pelo jeito o meu sábado não vai ser nada tranquilo, mas o que eu esperava de um passeio desses?

— Margo? O que está fazendo aqui? — Quando tínhamos chegado uma garota já estava no tumulo que talvez fosse da Sra. Smith. Tinha o cabelo preto e bem bonita, diferente de mim. 

— Eu sei que terminamos, mas não poderia te deixar num momento como esses. Acima de tudo somos amigos, não? — No começo não estava entendo nada, então lembrei do discurso dele de ter uma namorada até o verão. Então era ela? A minha autoestima foi ao chão de ter sequer gostado dele.

— Tudo bem. — Concordou, talvez não querendo discutir na frente da sua mãe. Ela me olhou de lado, como se quisesse saber quem eu era. — Essa é a Audrey, estuda na mesma sala do Evan e Catherine. Agora podem nos deixar sozinhos? — Respondeu sem precisar que ela falasse, eu e o resto se afastamos para que pudesse conversar com sua mãe.

Margo foi para meu lado e me ofereceu a mão para que cumprimentasse. Mesmo que eu ficasse curiosa sobre a história e se tinha a chance de continuar, ela mesmo abriu a boca. Já os dois estavam ali no canto discutindo e nem sequer prestando atenção na gente.

— É bom ver que tem mais alguém para ficar do lado dele nesse momento. É tão triste ser uma criança que teve a mãe morta pelo pai, que depois foi covarde de se suicidar e deixar um filho de 7 anos sozinho, não conseguiria dormir se não fosse hoje aqui. — O que ela me contou foi tão surreal que eu abri a boca em surpresa. — O quê? Não sabia? Me desculpa, achei que tinha te contado. — Parecia sincera.

Ficamos sem falar nada mais e eu desejei que a Sra. Smith descansasse em paz, deve ser perturbador ter falecido por causa do marido. Estava tão pensativa que nem notei que o Logan já tinha se levantado e se aproximava da gente.

Robert, já vai embora? — Perguntou a ele ao tentar tocar em seu ombro, mas não foi recebido tão bem assim. 

— Eu já te falei mil vezes para não me chamar assim. — Rebateu quase em um sussurro, mas dava de sentir o quanto estava irritado.

— Podem ter o mesmo nome, mas você não é seu pai. Eu só quero que tenha orgulho de você e sei que vai respeitar sua futura esposa. — Apesar de ter falado baixo eu escutei cada palavra. Sentia-me tão invasiva por estar em um momento desses. Enquanto isso Cat e o Evil também pareciam estar tendo uma conversa séria.

Se eu não fosse no banheiro talvez corresse para longe, só que tinha sido convidada e ele não merecia mais uma possível preocupação. Respirei fundo um monte de vez nesse lugar fétido, pensando um monte de vez aonde tinha me metido. Na volta eu encontrei um tumulo escrito "Robert Smith", não existia frase ou foto com a família, apenas ele ali, e se realmente tivesse feito o que fez, não teria razão de ser cuidado.

Caras como ele e James Carter me dão certo nojo.

— Desculpa. — Escutei ao longe.

Essa cena eu não ia esquecer, porque apesar de ver Margo e Robin abraçados não me surpreendesse pelo momento, perceber que o Evan chorava nos braços da Catherine era chocante. Não, mais que isso, me deixou até sem graça, era a coisa mais intima que já vi na minha vida.

O que disse sobre eu ser a sua verdadeira amiga pareceu a maior mentira agora. Em que momento nos abrimos tanto ao ponto de chorar feito uma criança? Quando nossa história era tão longa que até hoje cria atritos? Pelo contrário, não quis me contar o que acontecia entre os três. Eu fui boba de ter acreditado e me sentia sendo deixada para trás.

Eu sou a maldita da intrusa e não merecia estar aqui. Apenas virei de costas e sai, talvez tendo a esperança de que alguém me notasse e me parasse. Na verdade eu queria que uma pessoa fizesse isso, mas não aconteceu. Esses dias não me entendia, do porquê de ter defendido o Miller para a Cat, ter medo de se decepcionar comigo e agora querer do fundo do coração que fossemos muito amigos ao ponto de chorar enquanto esperava o ônibus chegar.

Que belo dia de provar que sou importante, não é? 


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

A gif não é minha. Se tiver erros de português podem me avisar.

Quem quer comentar? Realmente vai me deixar bem contente, de coração, até porque saber a opinião de vocês sobre a fic me faz compreender mais o que desejam e estão achando. Além de que adoro criar intimidade com meus leitores, se quiserem mandar MP, podem ficar a vontade. E se por acaso sentirem que essa história merece uma recomendação, como a diva da Miih Lima fez, pode ter certeza que essa autora vai amar demais!

Beijos e até a próxima.



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