Assassin's Creed: Em Busca do Saber escrita por Komodoro


Capítulo 2
Não encurrale um mestre assassino


Notas iniciais do capítulo

Demorou pra começar esse capitulo, deu uma travada nas idéias, mas depois de uma noite bem dormida, a historia veio como água de torneira, espero que agrade como o primeiro, e estou trabalhando pra deixar mais interessante.



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Já era quase metade do dia quando Altair e Maria chegaram a Jaffa, uma bela cidade portuária. Nela, ele buscava materiais para escrever suas novas invenções, e extensões de armas, uma forma de evoluir sua lamina oculta, que lhe seriam úteis num futuro próximo, ou até mesmo serviriam para as próximas gerações de assassinos. Enquanto isso, Maria foi reabastecer os suprimentos para o próximo dia de viagem, que tinha como objetivo chegar até Jerusalém. Jaffa, apesar de ser bonita, havia muitos mendigos e prostitutas pelas ruas, mas isso não era nada para Altair, como um verdadeiro assassino, ele sabia se manter escondido na multidão, assim evitando qualquer tentativa de perturbação por parte deles. Agora separado de Maria, procurou o ponto mais alto por perto, para da uma olhada na cidade e fazer um reconhecimento melhor, avistou uma igreja e saiu correndo no mesmo instante, passando pelas pessoas sem ao menos encostar, numa agilidade incrível, deu um pulo em umas caixas e sem parar o movimento deu outro com uma perna só, assim parecendo que estaria pulando de uma pedra para outro na tentativa de atravessar um rio, com esses dois pulos ele se agarrou em uma janela e começou a escalar a parede, segurando em saliências que saiam ou em rachaduras, ao mesmo tempo em que fazia o mesmo com os pés, assim ele conseguiu chegar ao topo, e correndo de telhado em telhado, chegou à igreja sem qualquer dificuldade, escalou da mesma forma a torre do sino, no topo, espantando uma águia que estava repousando, ele olho a cidade com olhos ligeiros, procurando qualquer estabelecimento que lhe seria útil, e quando avistou um, deu um mergulho em direção ao chão, com os braços abertos, e pernas juntas e esticadas, foi virando aos poucos até pousar com e baque e de costas em um amontoado de feno.

Indo em direção ao lugar, ele avistou um ser bem familiar, usava um manto branco com uma cruz vermelha no peito, e elmo cobrindo toda a cabeça, com fendas igualmente em forma de cruz deixando apenas olhos e boca aparecendo, era um cavaleiro templário, se misturando a multidão, ele foi se esgueirando até chegar perto, e sentando em um banco próximo, começou a ouvir a conversa do homem com outros dois.

– Sim, faz alguns anos que Al Mualim foi morto por seu melhor aprendiz – disse o cavaleiro templário – eu não sei o porquê do Grão-Mestre ainda não ter organizado um ataque a Masyaf.

– Esse aprendiz se chama Altair Ibn-La’Ahad, e tinha virado o mestre da ordem, porem Abbas organizou um golpe de estado e tomou a liderança, agora ele é um peregrino, apesar de ser descendente de mulçumano – diz o segundo homem.

Após ouvir isso Altair olho melhor para esse homem, e viu a semelhança nas vestes, era uma roupa de assassino – o que Abbas ta fazendo com a ordem – pensou ele.

– Ouvi dizer também que Al Mualim era um templário – falou o terceiro com certo nojo na voz – mas quis tomar pra se mesmo um poder que a ordem dos cavaleiros está atrás há bastante tempo, alem de encomendar a morte de outros nove lideres templários.

Depois disso só foi assunto irrelevante, Altair esperou até acabar a conversa, quando se separaram, ele foi atrás do segundo homem, com vestes de assassino, o seguiu pelos teclados até ele sair da multidão e entrar em um beco sem ninguém, nesse exato momento Altair se jogou abaixo em cima do sujeito, caindo pesadamente nos ombros do assassino, e fazendo o cair com o rosto no chão, aproveitando que ele ainda estava atordoado, Altair o virou e botou sua lamina oculta pra fora, que ficava no braço esquerdo, e a encostou em seu pescoço na região da carótida.

– Quem é você, e por que está com templários? – perguntou Altair.

O homem olho pra cima, visualizando o rosto do sujeito embaixo do capuz e começou a tremer.

– Eu fiz uma pergunta. – agora havia raiva em seu tom de voz.

– Me... Chamo Abdualla.

– Por que estava conversando com aquele cavaleiro templário, e com aquele outro sujeito tão amigavelmente?

– Estou aqui a mando de Abbas, sou um espião e fico de olho nos movimentos deles aqui em Jaffa – falou ele com convicção e na esperança de sair vivo.

– Com essa roupa não parece ser um espião, está na cara que é um assassino. – Altair agora pressionava a lamina ainda mais no pescoço do homem, fazendo sair sangue.

Abdualla suando frio, crente de sua morte, resolveu falar a verdade, na esperança de sair vivo.

– Sou espião dos templários infiltrado em Masyaf fazendo reconhecimento da cidade, o Grão-Mestre está juntando forças com os mongóis para derrubar-los.

– Entendo – e com isso Altair deslizou a lamina no músculo trapézio em direção ao esôfago.

O homem morreu aos poucos se engasgando no próprio sangue que jorrava pela boca toda vez que ele tentava respirar. Por azar, uma mulher viu esse ato e começou a gritar e correr, Altair se pôs de pé e saiu correndo em direção a rua pra fora do beco, mas sua passagem foi bloqueada por um cavaleiro templário, e ele aparentava ser bem forte, atrás dele surgiu mais dois, e quando não poderia ficar pior, veio mais três por trás do Altair, encurralado, ele se viu na obrigação de lutar, sacou sua espada e de costa pra parede, ficou esperando os soldados atacar. O primeiro golpe veio da direita, Altair aparou com sua espada e deslizou para trás de se, fazendo a espada desse primeiro fincar no chão, se afastou pro lado esquerdo e chutou os pés do soldado, fazendo o perder equilíbrio e com essa abertura ele enfiou sua espada na barriga do homem, atravessando ela toda e girando-a para fazer um buraco maior, por onde pudesse fazer o sangue jorrar mais. Após isso três soldados atacaram juntos, Altair como um mestre, sabia muito bem lidar com vários inimigos ao mesmo tempo, iria focar em apenas um, no primeiro que atacasse, quando esse o fez, ele fitou em seus olhos, aparando golpes que vinham de lados diferentes, e esquivando de outros, quando teve uma chance, no vacilo que um deu na tentativa de acertar o tronco de Altair, ele deslizou a espada do mesmo para cima e com um giro que deu no mesmo instante, abriu um corte do estomago do soldado, fazendo ficar a amostra alguns de seus órgãos, porem ele não teve tempo de respirar ou pensar, e teve que aparar um golpe vindo de cima, ajoelhado ainda ele fez força pra cima e empurrou esse soldado para trás, e quando o próximo vinha em sua direção ele sacou uma faca de arremesso de seu cinturão e jogou, cravando bem entre os olhos do soldado, o próximo tentou recuar, mas já era tarde, Altair se jogou pra cima dele e com um pulo acertou a espada em seu esterno, acertando o coração, agora só restava dois, o capitão veio pra cima com uma fúria imensa, deu um corte de cima pra baixo, que Altair recuou se desequilibrando, foi quando o outro soldado acertou em seu braço esquerdo, ele deu um grito de dor, mas não era o bastante pra deter-lo, o capitão deu mais um golpe, que foi aparado, e com uma agilidade, Altair sacou uma espada menor de suas costas e cortou a perna do capitão, fazendo o se ajoelhar e com isso foi decapitado, o soldado incrédulo do que viu, correu na esperança de conseguir fugir, mas antes mesmo de alcançar a saída do beco, foi atingido pelas costa por um peso de homem e com uma lamina em seu pescoço, Altair havia pulado nele como um leão pula em sua presa. Antes que chegassem mais soldados, ele saiu correndo dali e se misturou, ficou invisível a olhos destreinados, chegou à loja, comprou o que deveria, com dinheiro que sacou do cavaleiro antes de sair, e foi ao encontro de Maria.

Já era quase noite quando se encontraram na saída da cidade.

– O que aconteceu com você, olha esse corte – disse ela preocupada.

– Encontrei alguns soldados, descobri que estão planejando uma invasão a Masyaf, precisamos voltar e avisar Abbas.

– Não, isso não é mas assunto seu, o melhor que faz agora é concluir o que começou com esse artefato.

– Você está certa, vamos passar a noite em algum lugar, porque não agüento caminhar nessas condições.

Procuraram um estábulo pra passar a noite e ali ficaram. Altair pegou seu diário e leu algumas coisas e escreveu outras. Pegou a bolsa de couro ao seu lado, retirando o artefato de dentro, ela começou a pulsar em sua mão, parecendo um coração, um ser vivo, e começou a brilhar, foi um brilho tão forte, que Altair se sentiu aquecido, ela começou a lhe mostrar coisas que já aconteceram, e coisas que ainda iriam acontecer, mostrou armas letais, que seria capaz de destruir uma cidade em um piscar de olhos, e outras mais simples, depois de quase meia hora tendo essas visões, ela cessou, e ficou inerte em sua mão, apenas mais um objeto qualquer, a quem olhasse. Ele pegou um pergaminho e começou a esboçar umas formas geométricas e a escrever algumas coisas.


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