Not Just A Girl. escrita por Clary07pmore


Capítulo 2
Capítulo 2- Welcome Back.


Notas iniciais do capítulo

Alguém mais amou o Mid-season finale da 2 temporada? Adorei o que fizeram com a Esther, o atracamento da Hayley com o Elijah foi muito mais que necessário, tive pontas de raiva do Kol pela Rebekah mas o beijo dele com a Davina foi tudo e ver o Klaus sorrindo não teve preço.



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Ao pouso do avião, Davina já se sentia desesperada para ir embora. Saiu do avião com uma nada sutil cara de velório, que foi mantida durante a chegada de sua bagagem até o momento em que cansou de fazer hora dentro do aeroporto e decidiu sair para o 1º dia do resto de seu fatídico e monótono verão. Ter que olhar para cara de Morghanna, sentir o olhar pesado das outras bruxas do French Quarter, procurar ficar bem afastada de vampiros e lobisomens, ter que ficar na mesma casa que Morghanna... Quando mais pensava mais se arrependia de estar ali, então respirou fundo e apenas saiu.

Ao sair do aeroporto, Davina procurou por Freya, única coisa boa que vinha de sua mãe. Desde sua “recuperação” e grande retorno, Morghanna a contratara para trabalhar na casa e fazer companhia, já que seu pai e ela haviam ido embora. Freya tinha os cabelos bem cheios castanhos claros, olhos verdes e a pele bem branquinha, mas estava sempre vermelho acima das bochechas pelo clima habitual de Nova Orleans, o que ressaltava suas sardinhas. Rodou o olhar algumas vezes pela multidão de pessoas que saíam e das que esperavam por quem saía. Não avistou Freya, mas logo que viu uma plaquinha feita às pressas com seu nome e viu quem a segurava, seu humor melhorou consideravelmente.

– Josh! – Davina chamou, andando até o rapaz.

Josh era um dos melhores amigos de Davina, tão especial quanto os que ela via todos os dias em NY.

O rapaz tem 20 anos, cabelos escuros e estatura média, porém alto. Algumas das coisas que Davina mais adorava nele eram seu bronzeado californiano de tanta praia (morava na mesma rua em que Davina, mas mais além dela, ainda de frente para praia.) e seu senso de humor idiota, porém engraçado. Eles eram muito amigos.

Há uns três anos, Josh foi transformado em vampiro, por um vampiro especial que Davina apenas conhecia pelo nome, e só isso já era muito para ela. No início ela teve raiva, mas viu que Josh estava se sentindo melhor. A sede por sangue? Davina descobriu que, quando com vontade, isso é uma coisa controlável e regulável pelos vampiros. Ainda assim, tinha certo desgosto a tal raça, mas amava seu amigo.

– Davina! – Ele exclamou, abraçando-a e a levantando. – Uau. Você está incrível. – Ele sorriu ao finalmente olha-la, e ela riu.

– Você também! Acho que tenho uma ideia do que tem feito... – Davina comentou deixando Josh sem graça, mas ambos estavam muito felizes em estarem juntos e riram.

– Sobre isso falaremos depois. – Ele piscou e ela riu. – Agora me deixe te ajudar com a mala! Marcel mal pode esperar para te ver. –

– Ele está aqui? – Davina perguntou ansiosa.

– Está lá no carro, vamos logo! – Ele pegou as malas de Davina e eles foram até o carro.

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– Marcel! – Davina pulou nos braços de seu velho amigo.

– Ah como é bom te ver! – Ele falou ao solta-la.

– Por que não me avisaram que estavam vindo? Eu teria aparecido antes, fiquei dando voltas pelo aeroporto e até parei para comer algo, sem muita fome, só para fazer hora nas portas do inferno antes de entrar dentro dele de verdade. – Ela comentou enquanto Marcel e Josh colocavam as malas dentro do carro.

– D, pega leve. Ela é sua mãe. – Marcel voltou e entrou no banco do motorista.

– Pode dizer isso mais 50 vezes que não vai mudar nada. – Davina insistiu.

– Mas nós estamos aqui! Não tem como ficar melhor. – Josh abriu a porta de trás do carro e entrou, sem retirar sua pose de falso orgulho. Davina riu.

– Com certeza! – Ela entrou, esquecendo por um tempo que teria que encontrar com a mãe.

Depois de alguns minutos no carro contando sobre como estava à vida de cada um, Davina resolveu se atualizar sobre o Quarter.

– E ai, está muito complicado lidar com aqueles que chamam de “Originais”? – Davina perguntou encarando Marcel.

– Como soube? – Josh se aproximou, apoiando-se nos dois bancos da frente.

– Freya me contou algumas semanas antes de eu vir para cá. –

– Bom, não posso dizer que abrimos mão do nosso amistoso pé de guerra – Marcel abriu um sorriso irônico. – Mas estamos trabalhando contra coisas que precisam de nossa união agora, e ele está parcialmente “calmo”. –

– Klaus... Foi o vampiro que transformou você não foi? – Davina perguntou depois de um tempo.

– A nós dois. – Josh respondeu distante.

Davina sabia pouquíssimo sobre a transformação vampira. Sabia que houve casos como os de um velho vampiro chamado Silas e da família de Klaus, que foram transformados por magia, assim como Morghanna tentara. E havia casos em que a morte, mais o sangue de um vampiro, era a receita para uma vida de imortalidade tosca e assassina. Marcel e Josh haviam sido transformados assim, mas como sempre há uma brecha em algo que o torne limitado, todos os vampiros transformados morrem se aquele que os transformou morrer também. É como um elo de vida. Davina sabia que alguma hora teria que conhece-lo, já que ele e Marcel agora trabalhavam “juntos”, mas sabia que não gostaria dele e terá que se controlar para não mata-lo e acabar com a vida de duas pessoas que ama. Seguindo essa linha de pensamento, Davina voltou a questionar.

– O que estão fazendo? Contra o que estão agindo? – Ela perguntou e Josh encostou-se de volta no banco.

– Não sabemos ainda. Já matamos algumas pessoas do mau, isso eu posso lhe afirmar. Mas há algo que está amedrontando a todos, inclusive as bruxas, e não é o fato de quatro originais estarem de volta na cidade. – Enquanto Marcel explicava, Davina apenas consentia com a cabeça. Queria tanto se meter naquela confusão que estava se sentindo com espirito suicida. Precisava ajudar. – Mas por enquanto, você tem que se concentrar em dar oi para sua mãe. – Falando isso, Davina percebeu que estava na frente de casa. Bufou alto.

– Boa sorte Davina. – Josh colocou a mão em seu ombro, numa tentativa de confortar a amiga. Ela sorriu.

– Se eu fugir, vocês ficam muito bravos? – Ela tentou uma ultima vez ter esperanças que havia alguma fuga existente desse verão.

– Se a vontade estiver grande demais, você já sabe onde minha casa é e sabe que as portas estão sempre abertas para os amigos. – Marcel abraçou Davina com um olhar compreensivo.

Após tirar as malas do carro, ela se despediu de Marcel e Josh agradecendo pela carona e caminhou até a porta.

Tomou folego antes de bater. Droga, pensou ela. Que comece o show.


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Notas finais do capítulo

Decidi postar dois capítulos hoje por homenagem ao Mid- Season.
Espero que gostem, não deixem de comentar!



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