Not Just A Girl. escrita por Clary07pmore


Capítulo 1
Capítulo 1 - Meet My Dear Family.


Notas iniciais do capítulo

Vish, não sei começar essas notas... Ahahahah
Oioi gente! Seguinte, essa é minha terceira fic (aff, já?) só que as duas primeiras são 2 temporadas da mesma história, e o tema é Percy Jackson e os Olimpianos/ Herois do Olimpo, só que de um jeito diferente.

Eu ja gostava de TVD, mas pelo vício repentino em The Originals resolvi escrever essa fic. Espero que gostem!



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POV - Davina

– Isso é ridículo. Sério, eu não vou. – Comentei enquanto meu pai terminava de fechar minha mala.

– Não é uma escolha sua minha filha! – Ele riu da minha tentativa. – Você vai e ponto! –

Já desanimando, me joguei na cama bufando pela terceira vez no dia.

Eu simplesmente não consigo entender como meu pai considera mesmo que eu largue minha vida aqui no Upper East Side para passar um verão inteiro com uma mulher que também atende pela palavra "mãe".

– Caramba Davina, você está levando roupa para um ano inteiro! – Ouvi meu pai reclamar enquanto se enrolava com minha mala. Apenas com um aceno de mão, eu a fechei. – Você joga sujo. Só porque além de inteligente nasceu com magia não quer dizer que tenha que jogar isso na cara de seu pai simples e careta. –

Não pude deixar de rir e fui dar um beijo no meu pai.

– Bela tentativa velho Gallore, mas eu não vou falar com você até 2030 por ter feito isso comigo. – Ele riu, enquanto eu me afastava e ia até a janela de meu quarto observar a vista uma ultima vez.

– Suas amigas ligaram... Não as avisou que estava indo? – Ele perguntou, indo até a janela comigo.

– Não... Vou voltar logo. Sem contar que esse lance de despedida não é comigo. Mas avisei a Sam e a Blair, elas avisam aos outros. – Respondi, sem prestar muita atenção em meu pai.

– Ah minha filha... Não vai ser assim tão ruim! Marcel vai estar lá, lembra? – Por um momento, a viagem não parecia assim tão ruim.

Marcel foi um anjo para mim, mas para isto ser compreendido, terei que contar minha vida toda do início. Minha mãe, Morghanna M. Claire, é uma bruxa. Pois é, uma bruxa, com poderes e etc. A maior parte das pessoas não sabe sobre a minha magia, nem os mais próximos, não é algo que saímos por aí contando. Enfim. Ela mora em Nova Orleans desde que nasceu, onde essas coisas de magia são bem comuns, a maioria dos nativos também é “sobrenatural” e os turistas são dispersos demais para notar que a noite de lá pode ser bem tensa até estarem mortos. De qualquer jeito, também sou assim (não perigosa, mas diferente). Numa viagem para NY em busca de... Na verdade, não tenho ideia do que ela estava procurando, não me interessa de verdade. Ela e meu pai, William Gallore, se conheceram, e daí já é possível imaginar o que aconteceu. Cortejos que não deram certo, um café, um jantar, namoro, sexo, eu. Exatamente nessa ordem.

Meu pai sempre foi um homem muito bom. Nada simples, considerando o dinheiro que a parte da família tem, me pondo sempre nos melhores colégios e morando num dos pontos mais caros de NY. Isso sempre me deu vantagens, é verdade, mas eu nunca liguei muito. Ele me criou muito bem, e grande parte do meu caráter com certeza veio dele. Infelizmente, não posso dizer o mesmo de Morghanna. Sedenta por poder. Maluca por controle. Seria uma coisa maravilhosa dizer que ela morreu após tantas tentativas de ser ainda maior. Finalmente, no auge de sua loucura, minha querida mãe encontrou um feitiço para imortalidade, porém seu poder não era o suficiente. Estava prestes a me sacrificar para se tornar uma bruxa vampira. Lindo não? Belo exemplo familiar eu tive. Ela estava completamente fora de si.

No dia da minha execução, aquela não era mais a mulher que me fizera. Quando estava prestes a me finalizar, Marcel apareceu. Era um vampiro, o que me fez hesitar em relação a confiar nele, mas ele apenas parou Morghanna, e no ápice de sua mordida, parece que toda vilania e espirito psicopata dela foi embora. Agora era só uma pessoa aparentemente imprestável que resumia a vida em me pedir desculpas, e, por culpa de meu pai, alguém que eu era obrigada a considerar da família. Marcel salvou minha vida, e desde então vem sendo como um pai, tendo minha enorme gratidão.

Sempre que vou para lá, fico um pouco em sua casa para controlar a vontade de não explodir minha amável mãe.

– Davina, você já não tem mais 11 anos, você já não é uma criança. – Enquanto meu pai falava, não deixei de encarar o Central Park pela janela. Não estava afim de sermões. – Você tem 17 anos agora, e está se tornando uma mulher! Além de ser uma das bruxas mais poderosas da história com apenas essa idade, você está crescendo forte, sábia, independente e tão bela! Você sabe que sua mãe passou por um momento de colapso, mas isso não tira o sangue dela de você e você não pode privá-la de querer acompanhar você! –

– Olha, eu não preciso que você me culpe pela tristeza do que restou da Morghanna. Eu sei muito bem que a abandonei como mãe e estou completamente consciente da minha decisão. Não tem mais o que reclamar pai, eu estou indo não estou? – Me virei e o encarei determinada. Pelo visto, nada me safaria de ir, mas nada me impediria de protestar contra isso até o fim.

– Eu juro que não sei porque ainda tento argumentar com você minha filha. – Ele falou, rindo de forma meio triste. – Termine de se arrumar e desça, Nate vai te levar até o aeroporto.

E dizendo isso, meu pai saiu, me deixando a contemplar meu quarto. O que me lembra de que não falei muito de mim!

Eu diria que sou... Normal. Amo as artes, pinto muito para me expressar e para me ajudar a pensar. Amo musica, e toco instrumentos clássicos, como violino, violoncelo e piano. Terminei o ensino médio esse ano e vou fazer faculdade de desenho e arquitetura no final do verão. Sobre meus poderes... Bom, pratico muito, mas escondido de todos, claro. Às vezes é difícil controlar, num momento de raiva ou qualquer sentimento que venha intensamente, mas desde que ninguém descubra, faço grande uso dela.

Minha aparência? Se estivesse me olhando no espelho agora, eis o que eu veria: Uma moça que está entre o começo e o fim da juventude, dependendo de qual se refere. Tenho os olhos azuis e o cabelo castanho escuro, totalmente complicado, liso, porém se abre em cachos preguiçosos bem na ponta.

Mas o caso é que, nada disso importa agora. Meus pais, meus amigos, eu, nada. Aqui estou eu indo pegar meu voo expresso para encontrar o diabo. Todas as vezes, poucas a propósito, em que visitei Morghanna foram iguais. Nós sentamos pelo menos uma vez por semana, porque nos outros dias estou evitando ela, e conversamos sobre como está a vida. Depois eu subo ou saio da casa para ver meus amigos e ela fica se lamentando do passado, e um dia ou outro, por pura pena, eu decido fiar em casa só para ela lembrar que ainda estou lá. Sem mais pena, não. Essa é a última vez que vou lá.


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Notas finais do capítulo

Aos fãs de The Originals, aproveitem! Até a próxima!



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