Not Just A Girl. escrita por Clary07pmore


Capítulo 15
Capitulo 15 - There She Is.


Notas iniciais do capítulo

EITA!
Sim, eu estou viva.
Tive problemas beeem sérios gente, achei que nunca mais poderia escrever e compartilhar aqui com vocês. BOOOM! Clara 1 vida 0.
Eu estou me sentindo péeeeessima por ter passado tanto tempo sem postar! Leiam as notas finais plss!



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Davina acordou como se tivesse dormido por um ano. O sol, fraco, porém muito bem iluminado batia violentamente em seu rosto. Ela levantou a cabeça rápido, mas seus pensamentos demoraram a se organizar, quando, depois de coisa de 10 minutos, ela notou que Kol não estava ali.

Entrou na cabana relutante pelo que podia ver. Fora avisada, não duas, mas 20 vezes, de que Kol não ela nem de longe o melhor garoto do mundo. Muito pelo contrário, estava entre os piores. Assim que chegou à metade da sala, onde o menino baleado ainda dormia como se não tivesse sido quase morto na noite passada, ouviu um barulho muito estranho vindo da cozinha. Algo como... Musica. Não o tipo de musica que indica que algo de ruim vai acontecer, ou que cria um clima romântico até em hospitais. Era uma musica animada, boba e típica de festas.

Ao entrar na cozinha, Davina arregalou os olhos e caiu na gargalhada.

Em sua frente, estava um Kol animado e dançante. Sem saber muito o que fazia, Kol balançava de um lado para o outro e cantava a musica com uma empolgação nunca vista ou imaginada. Estava atrás da bancada, sem a camisa, com uma frigideira na mão. Em sua frente, um prato cheio de panquecas, e em seu rosto, um sorriso ao ver Davina.

– O que está acontecendo? – Davina gritou por cima da musica ainda rindo, sentando-se de frente para Kol na bancada. Kol abaixou a musica e se aproximou dela.

– Primeiramente, bom dia para você também. – Kol comentou balançando a frigideira de um lado para o outro, o que o deixava meio perigoso. Davina riu. – Você acredita que eu já toquei até rock pesado e o jovem não acordou? –

Davina não conseguia parar de rir. Kol voltou a dançar, parecendo totalmente concentrado em seu momento de chef sedutor, como nos programas que as donas de casa adoram assistir.

– Vem. Dança comigo. – Kol levantou Davina do banquinho que lutava contra ele.

– Kol, não! Por favor! – Davina implorava ainda rindo, sabendo que não conseguiria continuar sentada. Resolveu ceder e começou a dançar.

Depois de reconhecer a musica como “Uptown Funk (Bruno Mars)”, Davina começou a cantar junto com Kol, que logo a entregou uma colher de pau para lhe servir de microfone.

A dança logo começou a parecer algo ensaiado e sincronizado, revelando que tanto um quanto o outro eram muito bem ritmados. A musica terminou e Davina e Kol suspiraram cansados, jogando se nos bancos. Começaram a saborear as panquecas em silêncio. Outra musica tocava, mas agora bem mais baixo, como uma musica de fundo.

– Essas panquecas? Estão ótimas. – Davina comentou encarando Kol, que ergueu a sobrancelha.

– Está zombando de mim Davina Claire? Saiba você que eu sou um grande chefe de cozinha. – Kol retrucou e Davina revirou os olhos.

– Claro. Estou louca para experimentar seu miojo. – Ele arregalou os olhos e riu.

– É o melhor miojo do país. – Kol disse erguendo a cabeça e Davina sorriu.

Depois de alguns segundos de silêncio, Davina voltou-se para o sofá.

– Então... O que fazemos com ele? – Ela perguntou distraída.

– É simples. Carregamos ele até sua casa e entregamos a seus pais, dizendo que ele bebeu demais na noite passada e acabou passando a noite no restaurante dos meus pais. Se ele, quando acordar, se lembrar de algo e tentar contar aos pais, acharão que é por efeito da bebida. – Kol respondeu enquanto limpava o canto da boca.

– Nossa, você é bom nisso. – Davina comentou.

– Talvez seja prática, muitos jovens são baleados por aqui. Devia tomar cuidado. – Ele brincou, mas a expressão de Davina estava dura.

– Ou talvez você só seja um bom mentiroso. – Davina retrucou séria. Kol sorriu.

– Ou isso. –

De repente, ouviu-se um bruto som vindo da porta da cabana.

– Melhor você esperar aqui. – Kol adiantou-se para a entrada da cozinha, e Davina se levantou com um pulo.

– Até parece! Nem pensar. – Ela tomou a frente e começou a dar passos lentos até a porta. Mas não seria mais necessário abri-la.

Com um estrondo horrendo e uma chuva de vidro, a porta foi explodida e arrancada de suas maçanetas, exibindo a figura de um homem ofegante e furioso.

– Você, lá para fora, agora. – Klaus berrou apontando para Kol, que ergueu o cenho.

– O que você quer aqui? – Kol respondeu com uma rispidez que mais parecia ser casual numa conversa entre os irmãos. Sem muita cerimônia, Klaus agarrou Kol pelo braço e começou a guia-lo para o lado de fora da casa, sendo seguido por Davina.

– O que você está fazendo? Solta ele! – Davina gritava enquanto saía da casa.

– Por que você não arranca ele de mim bruxinha? – Klaus respondeu com uma voz esganiçada como a de um completo louco.

– O que você está fazendo? – Kol perguntou, tentando se soltar do punho de Klaus.

– Se transforme. – Klaus disse quase com um sussurro, direcionado apenas à Davina.

– Transformar? Transformar em que? – Davina olhava de Kol a Klaus tentando não entrar em desespero pelo modo que aquilo poderia acabar.

– Na fera. – Nesse momento, Davina lançou a Kol um olhar desesperado, e o mesmo não sabia o porquê, mas sabia o que Klaus queria.

– Davina não! – Kol gritou o mais firme que podia, seguido por um grunhido de dor. Klaus fincou suas garras no peito de Kol e descia sua mão criando quatro profundos arranhões nele.

Davina começou a entrar em pânico. Com um movimento rápido das mãos, Davina tentou concentrar-se em sua magia para afastar Klaus de Kol, mas notou que não conseguia fazer nada.

– Você acha mesmo que eu não vim preparado? Melhor se transformar se não quiser perder seu namoradinho! – Klaus respondeu a sua tentativa e torceu o braço de Kol, que tentava demonstrar o mínimo de dor possível.

– Davina, eu estou bem! Saia daqui! – Ele gritou, mas viu que era em vão, pois Davina não iria sair.

– Por favor, solte-o! – As lagrimas subiram aos olhos de Davina ao verem Kol sangrando e se contorcendo. De novo aquele sentimento que vem a ser um dos mais odiados por Davina: impotência.

– Não esquente bruxinha, se minha previsão estiver certa, você vai ceder a qualquer instante, aí deixo seu namorado ir. – Dizendo isso, Klaus cravou mais uma sequência de fundos cortes em Kol, porém nas costas, e deslocou seu joelho fazendo-o tombar no chão.

– Davina vá! Por favor... – O resto de sua frase foi interrompido por Klaus que ergueu Kol e tacou com força contra uma arvore, o que o fez apagar na hora. Aquilo foi à gota para Davina.

Uma chuva de estilhaços se formou no ar na hora em que Davina ergueu os olhos de Kol, que permanecia num canto desacordado, para Klaus. Ela havia estourado a casa inteira, como uma pinhata de festa de aniversário. Suas veias saltavam em seus braços e pernas, e uma aura totalmente negra cercava seus pés. Após o vermelho alcançar seus olhos, foi uma questão de segundos até que ela perdesse o controle e atacasse. Mas seu alvo não foi apenas Klaus.


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Notas finais do capítulo

Então, eu parei as notas inciais do nada por que achei que ia ficar muito longo e depois de tanto tempo fora ninguém quer ler as notas iniciais né? Então gente, eu to tipo, muuuito enrolada, e provavelmente a fic só vai poder ser regular novamente em agosto, por que em julho estarei fazendo intercâmbio. Prometo que farei o máximo para postar até agosto e ainda voltarei com um projeto novo, espero que gostem! PS.: Terminei A Elite agora (saga: A Seleção) algum fã por aqui? Se pronuncie colega! #TeamMaxon



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