PrettyGirls III escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo da Suzanna! Sei que deveria ser da Lia, mas a LiaDetonations está sem ideias e eu concordei em fazer mais um capítulo da Anna.
Ficou curtinho, mas espero que gostem...
Eu observava Hogwarts com uma certa saudade de um certo “alguém”. Víctor. É claro que se eu simplesmente aparecer lá ele vai me mandar embora e falar coisas horríveis. Mas como isso não combina mais comigo, viro-me e continuo caminhando.
À minha frente, vejo Lupin conversando com Víctor. Beleza. Eles viraram amigos. Reviro os olhos. Hogsmead está particularmente cheia hoje.
Lupin vira a cabeça em minha direção e se espanta. Víctor também olha, com finalidade de ver o que espantou tanto o Lupin.
Eu sorrio. Apesar de não estar vestida como uma, eu ainda sou uma Comensal.
– Olá, garotos.
– “Olá”? Simplesmente, “olá”? – Diz Víctor. Ele agarra meus braços.
– Me solta.
– Não.
– Vou chamar Lorde Voldemort aqui, se você não me soltar! – Digo com uma raiva que não sei de onde veio. Ele me solta, trêmulo.
– Como assim? – Diz Lupin chegando mais perto.
– Você já foi mais esperto, Remus.
Tiro minha luva da mão esquerda, também erguendo a manga da blusa.
Eles quase me matam com o olhar.
– Você...
– Virei Comensal da Morte e blá, blá e blá... – Disse, recolocando a luva e abaixando a manga.
– Mas Dumbledore...
– Que Dumbledore exploda! – Alguns bruxos que passavam me olharam com certo espanto. – O que estão olhando?
Eles saíram de lá rapidamente.
– Você mudou tanto... Devolva o anel!
– Que anel?
– Você sabe muito bem de “que anel” eu estou falando.
– Ah, sim! O anel! Não devolvo. Você me deu.
– Devolva!
– Não!
– Parem de ser...
– Expulso! – Os dois “voam” para trás e batem com a cabeça. Bruxos se aglomeram à minha volta e eu desaparato, deixando a habitual fumaça negra e bruxos gritando: “Comensal da Morte” e/ou “Salvem-se quem puder”. Se eu quisesse matá-los, com certeza eles já estariam estendidos no chão, mortos.
Aparatei dentro dos terrenos de Hogwarts. Bem onde queria.
Atravessei o aglomerado de alunos que viram a minha “discreta” fumaça negra. Cochichavam sem parar e alguns dos Sonserinos ( particularmente aqueles com tendência à se tornarem Comensais ) riam e sorriam.
Cheguei ao escritório de Dumbledore querendo explodir cada centímetro daquele lugar.
Ele abiu a porta, horrorizado ao me ver.
– Não é educado deixar pessoas esperando à porta, sabia?
Ele sai da frente, me deixando entrar. A espada de Gryffindor reluzia como sempre.
– O que à traz de novo à...
– Pare de baboseira.
– Senhorita Stwart...
– Me chama de Suzanna logo. – Me sentei na cadeira à minha frente.
– Suzanna, o que não entendo é... Porquê?
– Porquê? É simples. – Dei de ombros. – Eu queria poder. Eu tinha que ter poder. Eu tinha que ser notada.
– Mas você era notada.
– Como a “garota que dança bem”? Não obrigada. Prefiro ser notada pelo medo no olhar, os gritos de terror e os pedidos inúteis de “por favor, não me mate!”.
Comecei a rir.
– Escolheu um lado em que você só será moldada como um fantoche de terror, Suzanna.
– Tanto faz. – Me levanto. – Não tente me impedir. Será pior para vocês.
– Vocês...?
Deixo um Dumbledore confuso na sala e caminho até a saída.
Assim que volto para a Mansão Malfoy, Lorde Voldemort manda me chamar.
– Chamou, Milorde?
– Sim, Suzanna. Tenho um plano, e quero que me ajude.
– Um plano...?
– Sim, e você aceitaria estar ao meu lado quando o plano for posto em prática?
– Mas é claro, Milorde.
Viro-me e saio da sala. Finalmente vou ser notada pelo que sou. E não pelo que pareço ser.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Realmente espero que tenham gostado!