PrettyGirls III escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 2
A Nova Queridinha de Voldemort.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que gostem! Estou de volta!
E por favor! Comentem! Se não, terão uma visitinha da Anna.
P.S- Sem pressão.
espero que gostem desse capítulo!



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Eu acordei, passando a mão pelos meus cabelos loiros. Lucius concordou em me deixar morar lá. Por ordens de Lorde Voldemort. Isso parece um sonho. Eu realmente sou a nova queridinha de Voldemort? Avada Kedavra na Bellatriz! Está, bem. Chega.

Todas as minhas roupas estão aqui, roupas, na maioria, vestes de Comensal, até ganhe uma máscara! Ela cobre todo o rosto, mas eu dei um jeitinho de ele ficar mais... Bonita.

Só de pensar que hoje aquele velho e gagá do Dumbledore estaria fazendo mais um discurso chato e longo, meu estômago revira.

Coloco uma de minhas novas roupas e minha nova máscara. Eu me reconheço como a garota do espelho. Aquela garota que me atormenta desde que eu era pequena. Lembro-me das festas que meus pais davam. Festas chiques, onde todos eram sangue-puros, menos a Lia, que estava em todas as festas. Afasto essas lembranças.

[...]

– Olá, querida. - O Lorde das Trevas puxou uma cadeira para mim. Pelo visto ele também mora aqui. Ou não.

– Olá, Milorde. - Bellatriz se contorcia de raiva. – Olá, Bellatriz querida!

– Crucio!

Começo à me contorcer. Ela usava o Cuciattus repetidas vezes. Eu gritava. Todos olhavam Bellatriz. Ela parou. Eu não chorava, apenas, estava parada, deixando a dor tomar conta de mim. Lentamente me recupero e sento-me de novo. Não vou revidar, vou ter muito tempo para isso. Voldemort se levanta. Ergue a varinha, por um minuto, acho que ele vai dar um Avada Kedavra, mas não. Apenas alguns Cruciattus. Apenas. Bellatriz desmaia. Sorrio. Tiro a máscara. Toco meus lábios. Sangrando.

Todos me observam.

– Estão olhando o quê? Eu não sou vitrine da Borgin e Burkes não.

Todos voltam à olhar seu prato de comida.

[...]

– À que ponto chegamos, meus queridos. - Eu acariciava minha águia albina e minha fênix. Luz e Trevas. Nomes estranhos. Mas... Algum problema com isso? Acho que não. – Procurem Lia. Me avisem sobre ela. Digam-me se ela planeja algo. Mas sejam discretos.

Os dois levantaram voo. Luz e Trevas. Exatamente o que somos.

Penso em como seria, se eu estivesse em Hogwarts agora. Ignorada por todos? Ainda a garota popular que eu era? Talvez... Pedido à Dumbledore para que eu fosse para a Sonserina? Eu não sei. Mas o que aquele velho gagá poderia faze por mim? Nada. Apenas me convencer de que poder não é tudo na vida. Para mim, poder é tudo. Eu, com minha habilidade artística poderia muito bem, mais uma vez, vestir a máscara de “boazinha”. Mas... Eu prefiro essa nova eu, que sou, agora.

Espero poder destruir Hogwarts, ao lado de Milorde e acabar com a vida daquele que um dia foram meus amigos. Mas eu acho que não teria coragem. Eles confiaram em mim. Não acho justo. Mas o que é justo nessa vida?

– Vou aparatar. – Anuncio para todos, assim que passo pela porta.

– Mas não tem permissão! - Disse Yaxley.

– Que o Ministério exploda! – Respondi. Assim que fechei a porta, aparatei, como minha mãe fazia.

[...]

Eu tinha ido para Hogsmead. Andei pelas ruas, lembrando do tempo em que eu ainda era “boazinha”.

Entrei na Dedosdemel. A maioria dos doces ali me davam enjoo. Mas havia um, que eu adorava, desde pequena. Varinha de Alcaçuz. Peguei um pouco delas e fui procurar outros doces. Mais nada chamava minha atenção. E nem eu chamava atenção.

– Tudo isso?

– Sim.

– Sete galeões.

Dei os galeões à ele e saí de lá. Eu realmente gostava de Varinha de Alcaçuz.

Então aparatei novamente, mas para o Beco Diagonal.

Ali, caminhei, até chegar à Borgin e Burkes.

Na vitrine havia um livro. “Segredos das Artes das Trevas.”

Entrei na loja, de aspecto sombrio e antigo.

– O que você quer? - Disse o dono da loja, rispidamente.

– Não fale assim comigo, senhor.

– Porquê não?

Puxei, lentamente, a manga da veste, revelando a Marca Negra. Sorri, enquanto o cara ficava muito assustado.

– Eu quero aquele livro da vitrine.

– Ele não está a venda, senhorita.

– Mas eu quero ele. – Eu já não estava com tanta paciência.

– Ele não está a venda! - Repetiu ele.

Peguei uma pequena bolsa, cheia de galeões.

– Aqui deve ter... Uns cem galeões no mínimo. Tudo isso pelo livro da vitrine.

– A senhorita é chata.

– Obrigado pelo elogio.

Ele caminhou até a vitrine e pegou o livro.

– Aqui está.

– Obrigado!

Coloquei o livro na bolsa e saí de lá.

[...]

– Esse livro não estava à venda.

– É por isso que me chamo Suzanna Stwart, Severo.

– Exibida.

– Obrigada. Aqui fala de uma tal de Horcrux. Acho que vou fazer uma. Meu legado. O que acha Severo?

– Você é louca.

– Me conta uma novidade, Severo.

Estávamos sentados folheando o livro da Borgin e Burkes.

No livro falava que para fazer uma Horcrux você devia matar alguém. Não sei se vale a pena, matar para salvar uma parte da alma. Fecho o livro.

– Onde você vai?

– Visitar minha querida Hogwarts.

– O quê?

– Você entendeu, Severo. Acho que você ainda não ficou surdo, ou ficou?

Ele fez uma careta.

– Tem algum jeito de impedir?

– Não.

Ele dá de ombros. Guardo o livro e saio.

[...]

Eu estava passando pelo túnel do Salgueiro Lutador. Antes de sair, peguei uma capa da invisibilidade “emprestada” de Lucius.

Passei pelos jardins e abri as portas. Cheguei ao Grande Salão, onde as mesas começavam a ser postas.

Fui até a Torre da Grifinória, onde aproveitei que James tinha deixado a porta entreaberta. Lupin conversava com McLaggen.

– Eu ainda não acredito que aquelas duas lindas saíram da escola. – Disse MvLaggen. - Digo, Alianah e Suzanna.

– É... Uma pena. – Lupin estava distraído. Olhava diretamente para mim.

– E a Suzanna, sempre linda... Ficou... Má...

– Ela já estava assim há um bom tempo.

“Incêndio” pensei, em seguida, o cabelo de Lupin ficou em chamas. O caos ficou ali, enquanto eu saía de novo, rindo por dentro. Eu não havia visto Lia. Devia estar em algum lugar com Caleb. Ele se tornou insuportável para mim novamente.

Parei em uma das paredes, em que se via, claramente, que fora limpa há pouco tempo. Com a varinha, queimei a parede com os dizeres:

“Me aguardem, a nova queridinha de Voldemort.

Suzanna Stwart.”

Parecia um bilhete besta, mas mostrava que eu estive ali, e que as formas de proteção de Dumbledore não funcionam.

Logo, eu estava de volta na mansão Malfoy, mais uma vez, folheando o livro com Severo.

Essa nova realidade me deixava... Animada.

Eu já era a queridinha de Voldemort...


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