Sociedade Secreta de Anti-Heróis escrita por Fernanda Melo


Capítulo 14
As Novas Promessas Valem Mais Alto




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/571077/chapter/14

Durante toda a noite ambos não conseguiram sequer fechar os olhos, Oliver permanecia de pé em frente a janela observando o nada enquanto segurava a aliança que obtinham pequenas pedras de esmeraldas com um único significado, pensou que seria engraçado e que iriam rir do fato. Ele sorriu involuntariamente quando pensou como seria se ela ao menos houvesse visto aquela aliança, não acreditava que aquele singelo fato mudasse a opinião da mulher, de forma alguma, mas adoraria vê-la soltando alguma piada enquanto ficava um pouco sem graça diante da situação.

Felicity não conseguia acreditar que aquela sua decisão estava doendo mais do que ela havia imaginado, as lágrimas não cessaram em momento algum , ela chorou a noite toda até não suportar mais, até sua mente se perder no cansaço e acabar brincando um pouco com ela em seus sonhos.

“Aquele vestido branco lhe havia caído tão bem e a ausência de um pai não lhe fazia falta naquele momento, principalmente quando se tinha grandes amigos por perto. Diggle chegou anunciando que estava na hora da noiva ir, mas seu nervosismo fez com que ela apertasse ainda mais as mãos contra o vestido.

– Vamos lá Barbie, vai dar tudo certo.

– E se eu cair Diggle? Tem muita gente lá.

– Eu vou estar ao seu lado, não vou deixar você cair, nunca. – Ele sorriu e aquele ato acalmou o coração da jovem moça.

– Oliver que me desculpe, mas você está muito linda.

– Elogiar não mata ninguém.

– Elogio não, mas Oliver... – Ele ajeitou a gravata, antes de começarem a entrar.

Perante o caminho ela viu cada um dos rostos conhecidos, seus amigos, Ray, Thea, Roy, Lyla, Barry, Caitlin, Cisco, Dr. Wells, Detetive West, Laurel e seu pai. Todos estavam presentes e quando ela o avistou faltou pouco para se esquecer do mundo e correr até ele, queria seu abraço, seu beijo, seu amor.

Quando enfim chegou até ele, ambos trocaram um enorme sorriso que continham toda sua emoção. Aquele era para ser o dia mais feliz da vida de ambos, mas não era. Felicity entrou em pânico quando viu uma espada atravessar o corpo de Oliver, quando viu o corpo dele cair no chão e avistou Slade tentou buscar socorro com Diggle e Roy, mas tudo o que viu foi todos os vilões que conseguiram prender, todos eles nos lugares dos convidados sorrindo e ali não tão longe Carrie apareceu com aquele seu sorriso exuberante com o arco e a flecha em posição.

Felicity deixou seu corpo cair, batendo seus joelhos no chão com força, as lágrimas nem apareceram, ela já esperava por aquilo, sua vida não seria tão tranqüila assim. Em seguida esperou que as flechas lançadas em sua direção lhe atingissem.”

– Meu amor. – Oliver chamou encostando em seu ombro a chamando para ver se ela despertava daquele pesadelo. Ele havia entrado e a ouviu gritar algo confuso, estava se revirando na cama, apertando o lençol entre seus dedos. – Felicity. – Ele disse docemente afastando a mecha de cabelo na frente do rosto dela.

Quando ela abriu os olhos ele pôde sentir o terror de seus pesadelos a trouxe para mais perto de si beijando o topo de sua cabeça com carinho enquanto acariciava seu braço.

– Está tudo bem.

– Agora está. – Ela disse em um sussurro, ele não pôde deixar de perceber os olhos inchados dela, sinal de que a noite também havia sido longa para ela. – Os pesadelos estão sendo mais constantes. – Ela riu ironicamente. – Oliver conseguiu apenas suspirar pesadamente, ele entendia, entendia porque todas as noites seus sonhos bons eram inundados por coisas ruins de uma hora para outra, em um momento tudo estava tranqüilo para depois a guerra invadir.

– Não vou dizer que isso logo passa porque não vai ser tão fácil assim. Mas um dia a tempestade termina e logo após...

– Haverá sol. – Ela disse um pouco mais tranqüila, ajeitou-se de tal modo que conseguisse ficar olhando para ele, ele sorriu involuntariamente contagiando a mulher. – O que foi?

– Eu te amo tanto. – Ela sorriu ainda sim meio sem jeito.

– Eu também te amo, demais. – Ela levantou-se e o beijou.

– Acho que merecemos um banho, frio.

– De jeito nenhum eu tomo um banho frio de manhã. – Ela queixou enquanto ele a ajudou a se levantar suspendendo aos poucos e sorrateiramente a blusa da mulher sentindo o calor de sua pele.

– Se continuarmos deste jeito provavelmente irá precisar. – Ele disse ainda ofegante depois daquele longo beijo.

– Não quero saber de banho, não agora. – Ela disse enquanto envolvia suas pernas em torno do quadril do homem e o beijava mais uma vez.

***

Alguns dias depois...

Carrie e Slade preparavam cada passo do plano seria agora ou nunca, a mulher já estava melhor conseguia lutar se preciso e Slade estava determinado a não perder desta vez, queria a cabeça de Oliver Queen em sua parede. Eles vigiavam o dia a dia do casal novamente em silêncio, Oliver levava Felicity para o trabalho, ela mal ia para o almoço e quando saía ou era com seu namorado ou com seu chefe e amigo Ray Palmer. Durante o trabalho havia dois seguranças que ficavam na porta de sua sala e dois na sala de Palmer o que dificultaria nada para os dois.

Na hora da saída Oliver já a esperava e ela nunca saía de lá enquanto ele não subisse para buscá-la, o dia era aquela regra. Em seguida eles iam para Verdant resolver os problemas da cidade. Nos fins de semana a parte da manhã ficavam em casa ou faziam caminhada pelo bairro para em seguida irem para a Verdant e passarem o dia todo por lá.

– Eles passam tempo demais naquela boate.

– Eles são vigilantes não tem dia de folga. – Slade disse enquanto acabava de limpar sua espada.

– Mas é somente os dois, às vezes aparece Roy e Diggle, mas ficam lá por pouco tempo.

– Você quer insinuar que eles estão aprontando.

– Alguma coisa tem por trás disso e temos que descobrir é uma carta a mais.

– Eu posso fazer isso. – Ele disse se levantando e beijando Carrie de surpresa. – Deseja saber disso agora ou depois?

– Agora, não gosto quando as pessoas passem por cima dos meus planos. Se eles passarem na minha frente terei que tomar medidas drásticas. – Ela acariciou o rosto de Slade que em seguida foi se preparar para o seu passeio.

***

Felicity estava treinando com Roy, enquanto Oliver mantinha uma conversa séria com Thea em um canto do covil mais reservado, deixando sua irmã mais atualizada sobre os acontecimentos enquanto mantinha o olhar sobre a loira na espera de não ter que discutir com Roy para pegar leve com ela, mas ela estava começando a lutar melhor, estava saindo de ficar apenas na defensiva e começando a atacar.

– Eu seria completamente incapaz de acreditar em você. – Thea concluiu.

– Eu sei, mas sabia que você estava preparada agora e preciso que me ajude a defendê-la, estou. – Ele suspirou e voltou o olhar para a irmã. – Estou com medo, de perdê-la.

– Você a ama Ollie, eu entendo. – Desta vez, mesmo sendo inconsciente, Thea olhou rapidamente para Roy e rapidamente voltou seu olhar para o irmão que sorriu.

– Vocês ainda se amam.

– Não acho que consigo voltar com ele, pelo menos não agora.

– Eu tive que abrir mão dos meus medos para poder fazê-la feliz e foi no momento errado. – Ele olhou para Thea novamente. – Eu pedi ela em casamento.

– Ela aceitou? – Thea perguntou animada.

– Não. – Ele disse com um sorriso ainda sim triste no rosto.

– Poxa Ollie, talvez ela esteja preocupada demais com tudo isso.

– Eu entendo o lado dela, ela não quer fazer promessas de amor sem saber o que irá acontecer no dia de amanhã.

– Ela está com medo de sofrer.

– Não, ela está com medo de me fazer sofrer. – Thea olhou atônita. – Ela disse que não tem medo de morrer, mas tem medo que caso isso ocorra eu tenha depositado minha vida completamente nela a ponto de parar de viver.

– Ollie... – Thea abraçou o irmão, estava feliz por ver que ele havia encontrado alguém que o amava de verdade, mas a preocupação em pensar em perder o irmão, perder a cunhada, sua mais nova amiga era conflitante. – Não vamos deixar que isso aconteça, ela te faz tão bem e fico tão feliz ao vê-los juntos. Sinto muito que tudo isso esteja acontecendo justamente agora que se acertaram.

– Na verdade precisou disso tudo acontecer para que eu enxergasse o meu amor por ela, eu sou o errado aqui Thea, eu estraguei tudo e agora é minha ultima chance de concertar as coisas ou perderei tudo, porque mesmo ela não aceitando se casar comigo Felicity já roubou toda minha vida e eu estou morrendo aos poucos quando a vejo sofrer os danos.

Thea acariciou o ombro do irmão antes de prestar atenção no barulho da trava sendo aberta da porta.

– Deve ser o Diggle. – Disse Oliver olhando para o local. Logo uma faca foi lançada e cravada na parede e outra perdeu o rumo e caiu ao chão, logo ele avistou Slade no topo da escada, ele arremessou outra faca na direção de Roy e Felicity e logo o rapaz se jogou sobre a mulher para protegê-la. Oliver correu até sua aljava e posicionou uma flecha no arco e quando ia mirar o homem já não estava lá. Oliver pediu que eles ficassem ali enquanto ia ver se o encontrava na em cima, mas o tempo de busca foi completamente desnecessário ele havia sumido mais uma vez.

***

– Eles estão treinando ela.

– Para que? Até parece que algumas semanas de treino a fará ficar mais forte que nós.

– Não sei, pode pelo menos dar uma pequena porcentagem de chance de ela atrasar o trabalho, mas nada de mais. – Ele largou as armas sobre a mesa. Carrie o olhou profundamente esperando que ele dissesse algo, Slade Wilson sempre foi uma caixinha de surpresa.

– Qual foi sua entrada triunfal de hoje?

– Facas. – Ele disse mostrando as duas que haviam sobrado. – Estão envenenadas, queria acertar a loirinha, mas há pessoas disponíveis para se sacrificar por ela. Roy Harper.

***

– Vocês estão bem? – Oliver perguntou largando as coisas sobre a mesa e indo até Felicity, ajudou Roy a se levantar para em seguida ajudá-la. – Seu braço.

– Está tudo bem, poderia ter sido pior se não fosse o Roy. – Ela sorriu em forma de agradecimento. - Você está bem?

– Ah já estive pior. – Ele notou o ferimento em seu braço.

– Obrigado. – Oliver agradeceu. – Vamos cuidar disso, vocês dois.

Mais tarde Oliver e Felicity resolveram voltar para casa, ela disse que estava com dor de cabeça e sentindo o mal estar leve, Roy não havia se queixado, mas também estava se sentindo estranho, mas parecia cansaço do treino. Ele ficou sozinho no covil, Thea estava trabalhando na boate, ele resolveu subir para conversar com ela, queria conversar sobre eles saber se ela ainda sentia algo por ele.

Quando chegou na boate ficou zonzo a musica alta as variações de iluminação tudo ajudava a piorar, sua dor de cabeça intensificou e ele caiu de joelhos.

– Roy? Você está bem? – Thea perguntou ajudando-o a se levantar.

– Tem alguma coisa errada. – Ele disse fracamente. – Me ajude a ir para o covil.

Ela o ajudou a muito custo a descer as escadas e o ajudou a deitar na maca não sabia o que estava acontecendo e seu primeiro ato seria ligar para seu irmão.

***

Quando Oliver chegou juntamente com Felicity ela foi correndo tomar uma aspirina, a dor de cabeça estava terrível. Resolveu que iria tomar um banho e deitar-se um pouco, Oliver foi pegar uma fruta para comer e quando ela saiu do banho até lhe ofereceu uma, mas ela recusou, ele percebeu quando ela enrolou seus pés e quase caiu no caminho para seu quarto ele segurou sua cintura quando ela se apoiou na parede.

– Está tudo bem?

– Estou meio zonza. – Ela fechou os olhos com força. – Acho que está passando.

– Não é melhor ir para o hospital?

– Não, não deve ser nada, o pior que chegue a ser é uma crise de pânico após um ataque estranho do Slade. – Ela deitou-se deixando um espaço para que Oliver sentasse na beirada da cama, bem ali ao seu lado.

– Eu vou tomar um banho e já volto.

Ele quebrou a distância entre os lábios deles para logo em seguida caminhar até o banheiro. Depois de alguns minutos ele ouviu um barulho estranho vindo do quarto.

– Felicity? - Ele chamou, mas não obteve respostas. – Felicity, está tudo bem? – Ele tentou mais uma vez, achou estranho a mulher não responder então delisgou o chuveiro e se enrolou na toalha para ver o que estava acontecendo, quando entrou no quarto ele a viu caída no chão, preocupado correu até ela, estava suada e suas mãos tremiam.

Quando a colocou de volta na cama ouviu seu celular tocar, era uma ligação de sua irmã.

– Thea, aconteceu algo?

“- Roy não está nada bem Ollie, queixou de dor de cabeça e tontura”

Oliver sentiu um arrepio subir por todo seu corpo, olhou para a mulher lembrando-se quando ela disse a mesma coisa.

“- Ele esta suando frio, tremendo.”

– Eles foram envenenados. – Oliver disse. – Fique no covil, cuide de Roy, estou levando a Felicity. – Ele desligou o telefone e foi trocar de roupa rapidamente. Quando ele foi pegá-la percebeu quando ela abriu os olhos e começou a resmungar coisas sem nexos. Ele dirigiu o mais rápido que pôde e quando chegou por lá Thea estava desesperada observando a faca que havia os atingido.

– O que você vai fazer?

– Eu tenho algo que irá ajudar. – Ele procurou em meio as suas coisas que mantinha de Lian Yu e encontrou a erva que os ajudaria, ele a preparou para que ambos pudessem beber separou em dois copos e entregou para Thea. – Dê isso a ele.

Ele se aproximou da cama que antes ele costumava a ficar, observou Felicity encanto a ajudava a beber, com certeza se ela estivesse um pouco mais consciente ela reclamaria do gosto daquilo.

– Vai ficar tudo bem. – Ele disse quando a sentiu apertar, com o mínimo de força que tinha em seu corpo, o braço do homem. Ele sabia que ela estava consciente. – Volte a descansar quando você acordar estará melhor. – Ele beijou sua cabeça depositando o copo no chão, ajeitou o corpo dela ao lado do seu.

– Eles vão ficar bem?

– Speed não precisa se preocupar. – Ele disse carinhosamente. Ela ainda mantinha a faca na mão, ela sentiu o cheiro que continha nela.

– Deveria ter feito isso antes. – Ela depositou o objeto em um canto qualquer sentando-se na cadeira que normalmente Felicity ficava. – Você precisa de alguma coisa?

– Acho que não, vou esperar mais um pouco e caso ela não acorde levarei ela para casa.

Depois de algumas horas Roy foi retomando sua consciência, fez uma careta ao sentir o gosto estranho em sua boca, perguntou o que havia acontecido depois de se sentir estranho, mal se lembrava de ter subido na boate para pedir ajuda, perguntou como Felicity estava e Oliver apenas disse que ela ainda não havia acordado.

– Eu vou levá-la para casa, fico mais tranqüilo em saber que está bem. Quer uma carona Speed?

– Acho que não, tenho que arrumar a bagunça lá em cima ainda.

– Tem certeza? – Oliver disse e Thea apenas acenou. Com um breve sorriso ele se despediu subindo com a loira em seus braços. Durante o caminho Felicity começou a despertar ele percebeu quando ela iniciou uma crise de tosse.

Quando ele a ajudou entrar em casa tudo o que queria era se livrar daquele gosto terrível em sua boca, correu para o banheiro para escovar seus dentes. Em seguida Oliver já lhe esperava no quarto com o seu típico olhar preocupado.

– Como você se sente? – Ele afastou uma mecha do cabelo dela e ela envolveu seus braços em torno da cintura do homem, não queria dizer nada estava cansada das tentativas de homicídio que estava tendo.

– Com vontade de vomitar, que gosto horrível. – Ela se queixou tentando quebrar o clima pesado que estava, o clima de preocupação, ele riu da tentativa dela de fazer suas piadas nos momentos mais tensos.

– Eu te conheço Srta. Smoak.

– Eu sei, não sou mais novidade. – Ela se distanciou um pouco somente para conseguir ver os profundos e intensos olhos azuis de Oliver. – Terceira tentativa.

– Não pense nisso. – Ele beijou a bochecha dela. – Quanto mais ficar pensando fica pior.

– Tudo bem, não vou mais pensar, acho que só quero dormir um pouco o dia foi longo hoje.

– Com certeza. – Ambos trocaram de roupa e se jogaram na cama antes de desligar o telefone Felicity recebeu uma mensagem em seu celular, Oliver estando perto conseguiu bisbilhotar a privacidade da mulher lendo a mensagem juntamente com ela.

“Tenha uma boa noite Srta. Smoak enquanto ainda lhe resta”

Ele percebeu quando a mão dela tremeu ainda segurando o celular ele a pegou e depositou sobre o criado mudo, ele iria dizer algo, mas a loira afundou seu rosto contra o pescoço dele.

– Não diga nada vamos apenas... Esquecer.

– Felicity.

– Por favor. – Ela o olhou e aquilo foi o maior erro, todo o controle que estava tentando manter se foi e as lágrimas foram os primeiros sinais de que ela não era tão forte como costumava demonstrar que estava sendo.

Ele a trouxe para mais perto de si novamente o olhar de Oliver mantinha preocupação, mas ao mesmo tempo havia raiva, ódio, frieza. Seu instinto assassino poderia aflorar nele novamente quando ele precisasse e o que ele foi incapaz de fazer antes faria agora, para salvá-la não teria limites ou barreiras que salvariam Slade desta vez, não haveria alto controle e tão menos sensatez ao capturar Carrie. As vidas deles não valiam a vida de sua garota, a promessa dele e sua humanidade não deveriam mais existir quando eles tentassem fazer algo contra ela.

Até o momento Slade e Carrie conseguiram fugir por um único motivo, Oliver ainda mantinha sua promessa ativa, não queria matar ninguém. Sua humanidade poderia lhe atrapalhar, mas já matou tantos por motivos mais banais, agora seria à hora de voltar, recobrar o sofrimento ao levantar todos os dias e ter mais um nome em sua lista mental de pessoas que ele teve que matar, ver o olhar de cada um quando o ultimo sopro de vida lhe foi tirado por ele. Mas ele acreditou que aquilo era o certo a se fazer. Devia sacrificar a vida deles e não a dela, eles mataram pessoas, destruíram famílias, espalharam um rastro de sangue por onde passaram e Felicity seu único erro foi ter se apaixonado pelo homem que já tinha a sido jurado de morte. Eles iriam pagar caro nas mãos de Oliver Queen se encostassem a mão em um fio de cabelo dela, seu olhar gélido confirmava que aquela promessa valeria mais naquele momento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sociedade Secreta de Anti-Heróis" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.