Você é minha droga escrita por Krueger


Capítulo 17
Dar pra mim, que ela não vai




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Pov Joe:
Depois de passar toda a noite de sexta viajando e pensando em Clary e em outros problemas, durante o inicio da manhã parei num motel de beira de estrada e resolvi dormir lá mesmo. Quando acordei já era quase duas horas da tarde. O quarto em que fiquei era totalmente estranho, sem contar os constantes gemidos do casal do lado, a mulher parecia estar morrendo não dando.
Eu precisava comprar umas roupas novas e por sorte eu tinha um dinheiro guardado. Antes de ir embora parei numa máquina de lanches e peguei um pacote de Cheetos e fui comendo até o carro. Só de pensar que aquele perfeito GTO ia ser destruído e ter a lataria refeita fiquei com pena. Eu amava carros antigos, e aquele era o meu sonho de consumo. Sábado. Não acredito que ainda é Sábado!
Depois de pegar estrada o resto do dia, e parar em alguns postos para comer ou encher o tanque com gasolina estava morto de sono e parei noutro motel beira de estrada. Ao entrar, uma garota loira que aparentava ser um pouco mais nova do que eu chupava um pirulito e seus olhos estavam colados a tela do computador a sua frente. Ok, eu tentei disfarçar, não consegui, meus olhos estavam observando aquela cena, ah se aquela boca estivesse chupando outro lugar...
–Oi? – perguntou ela. Saí de meu transe.
–Ah... Eu queria um quarto para passar a noite. – falei tentando não olhar para seus olhos azuis piscina.
–Ah claro. – ela olhou pro computador e digitou alguma coisa. – Vou ter uma suíte disponível.
–Nenhum quarto de solteiro, é só eu. – falei. Uma suíte ia sair o dobro do preço.
–Se quiser eu passo a noite com você. – disse ela mordendo os lábios exatamente, ah... Exatamente como Clary. Para me provocar, a oferta era bem tentadora.
–Ah pode crer que eu quero. – respondi e ela sorriu.
Virou-se para um quadro de chaves atrás de si e me entregou uma com o número dezoito.
–São 30 dólares. – avisou e já peguei a minha carteira lhe entregando o dinheiro. – Podes crer que quando eu acabar aqui vou lhe fazer uma visitinha.
–Que horas? –perguntei sem desviar meu olhar do dela.
–Às dez e meia. – olhei para meu relógio de pulso e ainda faltava uma hora para tal.
–Ok.
Arrastei-me pelo corredor ao lado, e depois subi para a enorme suíte. O ruim de dormir em Motéis eram os casais que só passavam por lá para transar, mas o bom era que o preço é mais barato. Ao chegar ao quarto, joguei-me na enorme cama e fechei os olhos querendo dormir. Eu precisava dormir.
[...]
Acordei com fortes batidas na porta, olhei para meu relógio e já eram dez e quarenta e quatro. Atrasada. Levantei-me e abri a porta, a loira passou por mim, mas sem desviar seu olhar do meu. Fechei a porta e tranquei-a.
–Você oferece para todos os clientes seus serviços? – perguntei.
–Não sou prostituta. – respondeu sorrindo. – Apenas ofereço meus serviços a quem me interessa.
–Eu lhe interessei? – perguntei e ela se aproximou.
–Muito. – respondeu, seus braços passaram ao redor de minha nuca e ela puxou alguns fios de meus cabelos. – Gostei de seus olhos azuis.
–Os seus são mais bonitos. – falei sem tirar meu olhar do dela.
–Claro que não, os seus são mais escuros e isso os torna mais bonitos.
–Não veio aqui para falar de meus olhos veio?
–Não... – sussurrou ela depositando um chupão em meu pescoço. Apertei suas nadégas com força e ela gemeu. – Vim para algo muito melhor...
Deixei que ela se afastasse e a loira retirou lentamente sua camisa branca revelando um lingerie vermelha e seios gigantescos. Até que essa viagem estava me fazendo muito bem. Ela começou a desabotoar sua calça jeans e eu retirei minha regata jogando-a no chão. O tecido da calça deslizou pelas pernas da loira e ela a deixou no chão. Mordeu os lábios e veio correndo em minha direção, pulou no meu colo e me beijo apressadamente.
Retribuí o beijo e agarrei fortemente seus cabelos, ela prendeu suas pernas ao meu redor e a carreguei até a cama onde me deitei por cima dela.
–Espere... Antes de a gente continuar o que estamos fazendo... – disse ela entre o beijo. Droga. – Você não me disse seu nome...
–Joe. – sussurrei deslizando meus lábios para seu lóbulo na orelha e chupando-o, ela se arqueou gemendo.
–O meu é Karina. – sussurrou. Que se dane seu nome garota! Senti sua mão se metendo por dentro de minha calça e gostei de seu jeito avassalador.
Abri o fecho de seu sutiã e voltei a colar nossos lábios. Meus dedos apertaram seus seios, e me inclinei para chupá-los. Ela gemeu mais uma vez, e eu já estava cansado dessas preliminares e já fui pros pontos finais. Comecei a puxar sua calcinha e ela me ajudou retirando sua calcinha com as pernas. Abri o zíper de minha calça e meu botão, abaixei a calça junto com a cueca, mas ela colocou sua mão sobre a minha.
–Estamos esquecendo-se de algo? – perguntou. Mordi os lábios, lembrando da desgraçada da camisinha. Puxei a calça para cima e peguei minha carteira ao lado da cama, abrindo-a peguei o ultimo pacote que eu tinha. Além de comprar minha própria comida, a gasolina do carro, a estadia dos motéis eu ainda tinha que financiar as camisinhas. Tava ficando cara minha conta.
Voltei para a cama, mas ela se sentou e eu me ajoelhei balançando o pacote praticamente na cara dela. Ela pegou-o e me empurrou, sentei-me sobre meus joelhos enquanto ela se inclinava puxando o cós de minha calça e enfiando novamente sua mão lá dentro e puxando meu pau para fora da cueca. Ela sorriu e o abocanhou, me fazendo arquear para trás. Ah me lembrei de sua boca chupando o pirulito e aquilo nem se comparava.
Ela contraía sua boca por toda a extensão e eu sentia sua pressão ao redor dele. Sua língua deslizava para cima e para baixo e eu mordia os lábios para não gemer. Minhas mãos puxavam seu cabelo empurrando meu pau para dentro e para fora de sua boca.
Eu estava chegando a meu ponto quando o desgraçado do meu celular começou a tocar. Droga. Empurrei a vadia que caiu deitada na cama e me levantei procurando o celular nos meus bolsos, quando achei atendi. Era Santiago.
–O que Diabos você faz me ligando sábado à noite? – perguntei furioso.
–Qual é Joe? Pode ouvir seu amigo pelo menos?
–Fala... – olhei para Karina e ela lambeu os lábios. Ah safada.
–Eu acho que ferrei meu relacionamento.
–Com a ruiva? – perguntei. – Você atrapalha um momento muito importante aqui para mim, para me dizer isso?
–Eu e ela transamos.
–Ah moleque, ai já é outra história. – falei sorrindo.
–Ela não agüentou.
–Como assim? – perguntei.
–Cara, eu não pude terminar o que comecei.
–Isso é ruim. Muito ruim. – falei. – E foi o que você acabou de fazer comigo, filho de uma...
–Você ta transando com alguém?
–Acho que sim. – respondi a sua pergunta idiota.
–Merda... E Clary?
–Ué, dar para mim é que ela não vai. Então eu já me arranjei. Agora escute em menos de quatro dias eu estou de volta então relaxa, a ruiva é louca por você. Não será isso que vai fazer ela se afastar. Depois eu te ligo.
–Ta.
Desliguei o telefone e o guardei no bolso. Karina ficou de quatro na cama com sua bunda bem empinada para mim.
–Joe...


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Notas finais do capítulo

Eu tenho os melhores Leitores(as) de todos! Vish, Joe mostrando seu lado mau... Hehe coments do que acharam disso.