Come Undone escrita por AnaTheresaC


Capítulo 3
Capítulo 3 - A National Gallery


Notas iniciais do capítulo

Hello darlings!
Primeiro de tudo, tenho que agradecer há MariJones e há Mrs Nutella por terem comentado! E, como puderam ver, eu respondi!
A segunda coisa que eu tenho que vos dizer é que eu programei este capítulo para ser postado hoje, porque estarei de viajem para Londres (eu sei, morram de inveja) e não sei se terei internet quando lá chegar.
Boa leitura!



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Capítulo 3 – A National Gallery

Athena estava a ler nos degraus da entrada da National Gallery. Esse era o seu passatempo favorito: ir ao Starbucks, pegar no seu cappuccino, passar pela Waterstones, a livraria de três andares que era mesmo de frente para a National Gallery, para ver as novidades, e sentar-se nos degraus a ler algum livro.

–Não devias de passar tanto tempo aqui – Sherlock sentou-se ao seu lado, assustando-a.

–Pai. O que estás aqui a fazer?

–Tenho um trabalho para fazer na National Gallery – ele sorriu levemente. – E sabia que estarias aqui. A tua rotina é surpreendentemente entediante.

Athena revirou os olhos e sorriu. É claro que a sua rotina era entediante aos olhos de Sherlock; ela era uma estudante.

–Posso ajudar-te em algo?

–Na verdade, não. Ainda não.

–Isso é uma novidade: “ainda não”.

–Sim, sem dúvida – acenou Sherlock. – Que estás a ler?

The Book Thief. É muito triste logo no começo, mas o escritor é muito bom.

–Já li esse livro em tempos.

–Eu sei – Athena piscou o olho. – Estava na tua estante.

Sherlock ficou a observá-la por alguns momentos, em silêncio. Por vezes, a serenidade de Athena tranquilizava-o.

–Não há outro lugar onde ela ficaria segura?

–Não – negou Irene Adler.

–De certeza?

–Sherlock – a Mulher foi gentil ao pronunciar o seu nome. – Por favor. Imploro-te.

–Porquê eu? Eu não sou pai. John é. Eu não sei mudar uma fralda, não sei dar o biberão.

–Mas aprenderás. Alguém astuto como tu aprenderá rapidamente isso tudo.

–Athena… - chamou Sherlock e a jovem ergueu os olhos do seu livro. – Gostarias de ir passar alguns dias com os teus avós?

–Sim, claro. Assim que eu acabar os exames finais.

–Claro – Sherlock acenou. – Depois dos exames finais.

O seu tom era baixo e duro, mas Athena não notou. A leitura conseguia levá-la para outros lugares; tanto Sherlock e Athena tinham isso em comum – enquanto que Sherlock tinha o seu palácio mental para se refugiar, Athena refugiava-se na vida das personagens.

–Qual é o seu nome?

–Athena – a voz da Mulher desvaneceu-se. O nome da sua filha saiu num sussurro tão baixo que ela temeu que Sherlock não a tivesse ouvido.

–A Deusa da Sabedoria – Sherlock sorriu levemente.

O telemóvel de Sherlock começou a tocar e ele atendeu.

–Holmes.

–Sugiro que tires Athena desse lugar neste preciso momento.

Sherlock olhou para Athena, que não tinha tirado os olhos do livro.

–Porquê?

–Porque há um atentado terrorista para essa zona dentro de 10 horas. Acho que já deverias de saber isso.

–Não em dez horas! – exclamou Sherlock, desligando. – Athena – ela olhou-o, apreensiva. – Vamos sair daqui.

–O quê? Porquê?

E alguém gritou. No meio da multidão alguém gritou. As sirenes da polícia começaram a soar, vindas de Leicester Square e de Embankement. Os vários turistas e pessoas que passavam o seu tempo livre olharam expectantes uns para os outros, olhando sem realmente observarem, e começaram a movimentar-se rapidamente para fora de Charing Cross.

–Vamos embora – Sherlock ergueu-se e Athena seguiu-o. Sherlock pegou na sua mão, apertando-a com firmeza. Em momento algum perderia Athena de vista.

Sherlock caminhou com passos largos para a rua que se erguia há sua frente e rapidamente parou um táxi. Abriu a porta a Athena, que entrou rapidamente no táxi, e fechou-a logo de seguida. Tirou do seu casaco uma nota de cem libras e entregou-a ao taxista.

–221B Baker Street, sem quaisquer desvios, não importa o que a jovem diga. Entendidos?

–Entendido, senhor.

–Pai! – exclamou Athena, abrindo a janela.

–Tenho que resolver este assunto.

–Pai! – gritou Athena, quando o táxi começou a arrancar.

–Liga ao tio John! – mandou Sherlock vendo a filha afastar-se, revoltada.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Ora bem, para motivar as leitoras/es a comentar, dia 22 é o meu aniversário, então, toca a comentar para eu ficar muito feliz!
Outra coisa que vos queria pedir era um feedback da fanfic. Eu sei que este é o terceiro capítulo e é ainda muito cedo para tirar conclusões, mas esta é a minha primeira fic Sherlockiana, então eu gostaria de saber o que estão a achar.
XOXO
E Feliz Natal! Vejo-vos no dia 27!



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