Descobri Que Te Amo - Cobrade escrita por HannaPasqualle


Capítulo 13
Confissão


Notas iniciais do capítulo

gente desculpa a demora! A casa está em reforma, e estão desligando a net durante o dia.. bjss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570675/chapter/13

Cobra contou tudo a Edgard, nos mínimos detalhes, pois sabia que não conseguiria manter Jade segura por muito tempo sem ajuda. O professor ficou impressionado com a história. A expressão dele mudou de repente, extremamente preocupado, mais ele sabia que afastar Jade do rapaz naquele momento não era a solução. Ao terminar de falar, Cobra ficou com uma expressão desesperada, respiração ofegante. Abaixou a cabeça por alguns segundos e pediu:

– Por favor! Eu te peço... Não conta nada pra Jade e nem me afaste dela! Vou resolver isso. - disse ele. - E... Quando eu não estiver por perto, não deixe ela sozinha, nunca! Ok?

– Pode deixar comigo Ricardo. Pela primeira vez, confio em você! - disse Ed e logo depois suspirou. - Mais por favor, Jade não merece isso... Você sabe muito bem, ela não tem nada... - Cobra o interrompeu.

– Eu já prometi a ela que a protegeria, e não vou quebrar a minha promessa! - disse Cobra um pouco mais calmo

Edgard ficou em silêncio após as palavras do lutador. O clima estava tenso, Edgard e Cobra estavam tomando café da manhã quando Jade apareceu.

– Bom dia! - disse ela com um pequeno sorriso

– Bom dia minha dama. - disse Cobra ainda nervoso e logo depois deu um selinho na garota, que sentou - se ao lado dele. - Dormiu bem?

– Como um anjo... - disse Jade rindo.

Cobra acariciava os seus cabelos, esquecendo - se totalmente do café que esfriava, afinal não estava com a menor vontade de tomar aquele café, estava preocupado demais para isso. Após a resposta da bailarina, Cobra demorou alguns segundos para responder:

– Você é um anjo! - disse Cobra.

– E você dormiu bem? - disse ela

– Sim. - mentiu Cobra, pois passara a noite inteira acordado, pensativo

Edgard que via aquela cena romântica, não conseguiu disfarçar a angústia que estava sentindo ao saber de tudo. Jade olhou para Edgard e percebeu. Quando olhou para Cobra, também viu que ele estava nervoso.

– Gente, aconteceu alguma coisa? - disse Jade, séria

– Não minha dama, tá tudo bem! - disse Cobra com um falso sorriso.

– Ah tá... - Jade estava desconfiada

Naquele dia, a Ribalta e a academia iam reabrir. Jade estava feliz e triste ao mesmo tempo, iria voltar com as suas aulas, mais sua mãe não estaria lá. Edgard foi mais cedo para abrir a fábrica. Cobra estava inquieto, olhando para a janela do prédio o tempo todo, andando de um lado para o outro a espera de Jade, que estava se arrumando. Jade pegou sua bolsa em cima da cama e saiu em direção a sala, onde Cobra estava. Novamente desconfiou do comportamento do lutador, que ainda estava transtornado. Cobra nem percebeu que Jade estava lhe observando e a garota andou até ele e o segurou.

– Cobra, Cobra! Olha pra mim... Tem certeza que está tudo bem? - disse ela, já preocupada

– Tenho! Está tudo certo. - disse Cobra que sentou - se no sofá e Jade o acompanhou.

– Você está me escondendo alguma coisa.... Eu te conheço. - disse Jade

Cobra não queria mentir para ela, mais era preciso. Ele estava decidido não contar a verdade, pelo menos não naquele momento.

– Vamos? Já estamos atrasados! - disse Cobra pegando a chave do carro e logo em seguida abriu a porta para Jade passar

A jovem bailarina resolveu não insistir no assunto, mais sabia que tinha alguma coisa errada. Durante todo o caminho até a Ribalta o silêncio reinava. Jade foi para a Ribalta, e Cobra foi até o QG vestir seu uniforme e pegar suas coisas para ir treinar na academia de Gael, o rapaz que trabalhava com ele já estava lá desde cedo. Jade era o centro das atenções, todos observavam a menina e faziam comentários, afinal sua mãe morreu a poucos dias. Jade já estava emocionada, mais ao entrar na sala em que sua mãe dava aula, não pôde conter as lágrimas deixando - as escorrerem pelo seu rosto. Passou alguns minutos sentada no chão, no centro da sala, chorando e lembrando dos momentos em que passou com a sua mãe.

Flashback

Jade

Lembro como se fosse hoje, minha mãe a beira do berço me olhando. E eu, com os olhos arregalados com a mínima vontade de dormir. Ela acariciava os meus cabelos, contava histórias, mais nada de eu pegar no sono. Via nos olhos dela o cansaço, com certeza queria estar na sua confortável cama naquele momento, mais estava lá e seu sorriso permanecia, se fazendo de forte como sempre.

Conversava comigo, dizia que eu era sua princesinha e cantava a seguinte canção: " Oh pequena, não chore... Estarei aqui sempre para te proteger! Nas noites frias, com meu abraço te esquentarei, oh pequena, melhor presente que Deus me deu!". Toda noite ouvia essa linda música, na voz doce de minha mãe. Eu já havia decorado ela inteira, mais esse era o meu trecho preferido. Minha mãe havia me dado uma caixinha de música, com uma bailarina. Eu ficava hipnotizada ao ver ela rodar. Admirando aquela bailarina, finalmente dormia. Já tonta de sono, escutava baixinho a voz dela, que voltava a cantar: "Oh pequena, não chore... Estarei aqui sempre para te proteger! Nas noites frias, com meu abraço te esquentarei, oh pequena, melhor presente que Deus me deu."

Narração do autor:

Jade continuava no mesmo lugar há alguns minutos, e ao lembrar da canção de Lucrécia, chorava ainda mais.. "É mãe, a senhora não está mais aqui para me proteger!", dizia ela. Cobra entrou na sala em que Jade estava e viu a situação da garota e imediatamente correu até ela.

– Oh minha dama, não chore! Não gosto de te ver assim... - disse ele, enxugando as lágrimas de Jade.

– Todos esses dias eu me fiz de forte, mais quando eu entrei aqui... Foi impossível! - disse Jade indo abraçar Cobra.

– Eu sei... Mais ó, fica tranquila! Relaxa... Eu estou aqui. - disse Cobra, amenizando o choro da bailarina.

Três semanas se passaram desde então, e Cobra já estava mais tranquilo, ninguém chegara perto de Jade, mais mesmo assim continua de olho. Tudo estava em paz, Jade fazia suas visitinhas diárias ao seu vagabundo no QG, voltou a ser a Jade "malvada" de sempre, Cobra não recebeu mais notícias de Nat. Mais aquela podia durar muito pouco. 20:30 da noite, Cobra treinava muay thai nos fundo do QG, socando o saco, quando Jade chegou.

– Minha dama, que surpresa boa! - disse Cobra indo até Jade e os dois se beijaram.

– É vagabundo... Eu sei que você também estava com saudades. - disse Jade, os dois riram e voltaram a se beijar.

Poucos minutos depois, Cobra e Jade estavam conversando, no mesmo local, quando Cobra ver Nat observando o QG de longe, e o sorriso que estampava o seu rosto sumiu. Jade viu a expressão séria do lutador e começou a observar o mesmo que ele, e os dois ficaram encarando Nat.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eitaaa genteee! Até o próximo bjss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Descobri Que Te Amo - Cobrade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.