Rosaceae escrita por Nina


Capítulo 17
O começo do para sempre


Notas iniciais do capítulo

HEY!
Eu sei, eu demorei muito tempo para postar o capítulo. Mas é que eu estava viajando em um país estrangeiro e ficou complicado escrever de lá.
E eu tenho uma notícia boa e uma ruim. A boa é que vocês não terão mais que esperar pelos capítulos. A ruim é que este é o último capítulo da fic.
Foi bom passar esse tempo com vocês leitores e espero um dia poder voltar a escrever para vocês. Eu sei que a fic não ficou tão grande como eu queria, mas eu realmente não tenho mais tempo para escrever esse ano e eu não queria deixar vocês sem um final. Então nos últimos 5 capítulos eu fiz de tudo para que a história chegasse a esse final.

E agora vem a última vez que falo isso para vocês: prepare-se, pois o capítulo começa em poucos minutos. Procure um banco no vagão e sente-se confortavelmente e acomode-se para ler. Você terá direito a 1 ida ao banheiro nesse capitulo, nada mais e nada a menos. Os pacotes de salgadinhos que foram comidos, favor jogar no lixo no fim do corredor. Certifique-se de que suas mãos e pés estão protegidos dentro do vagão. A companhia Marina Express agradece pela preferencia, tempo, lágrimas, choros, raiva, gritos e pelo seu tempo!
E o último passeio começa em 3, 2, 1...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570674/chapter/17

Esse era o dia. Finalmente o dia do feliz para sempre. Fazia já três anos exatamente que eu estava com Jack e aquele seria o dia em que nos uniríamos pelo matrimonio.

Meu nervosismo não se comparava em nada com o que eu já havia sentido antes em minha vida. Não parecia real que depois de tanto tempo e tantos problemas eu finalmente estivesse partindo para o começo de uma felicidade tamanha.

Eu estava emocionada, não parava de chorar. Minha mãe e Peter tentavam me acalmar dizendo que tudo daria bem, mas eles não entendiam que eu estava chorando de felicidade.

Peter iria me acompanhar até o altar, já que meu pai e meu avô já haviam falecido. Sim, vovô havia morrido algumas semanas depois do que ocorreu entre mim e Marc. Ele havia deixado tudo organizado para eu herdar o ducado e brigou com metade do mundo por mim. A única coisa que exigiram foi que quando eu me casasse, meu marido herdasse meu sobrenome e o levasse com ele. Jack havia aceitado ser parte dos Lewen.

Seu velório foi triste e lindo. Nunca imaginei que havia tantas pessoas que gostavam e conheciam minha família. Todos me tratavam já como a Duquesa Lewen e o título permanecerá comigo por um bom tempo.

Era engraçado como eu me imaginava maravilhosa em um vestido de noiva. Mas eu não imaginava que era eu que faria o vestido belo. Sim, toda noiva é linda, independente da roupa, local e organização. Ela e o noivo são a personificação do amor no momento, então ambos são a beleza.

Fazia já alguns minutos que eu estava me mirando no espelho e eu ainda não podia acreditar que era realmente eu que estava ali.

– Rosie, você não cansa de ficar se olhando no espelho? – Perguntou Peter.

– Não pode ser eu. – Digo.

– Acredite, é você que está vestida de noiva e atrasada para ir até a igreja.

– Atrasada? – O olhei incrédula. – Peter, vamos!!!

Peter riu de mim e me ajudou com o vestido para não arrastá-lo no chão. Depois me ajudou a entrar no carro e saímos em direção à igreja.

– Lily vai estar te esperando na igreja? – Perguntei a Peter.

– Sim. – Respondeu ele do banco da frente.

Lily era uma garota que Peter havia conhecido havia uns dois anos. Ambos estavam perdidamente apaixonados e formavam um casal muito fofo. Lily era um ano mais velha que eu e dois mais nova que Peter. Ela era mais alta que eu, tinha a pele bronzeada e os olhos e cabelos cor de chocolate. Ela era linda, assim como Peter.

Chegamos à igreja pela entrada lateral e logo paramos na porta de entrada da igreja. A porta estava fechada e eu não conseguia ver os convidados, o padre ou Jack. E como eu queria vê-lo.

Peter me ajudou a sair do carro e arrumou a saia e o véu do vestido. Aguardei em frente à porta enquanto ele ia avisar que eu havia chego. Quando ele voltou, tinha um semblante preocupado.

– O que foi? Qual o problema? – Perguntei já me preocupando.

– É o Jack. – Ele disse respirando com dificuldade.

– O que tem ele?

– Ele sumiu. Nem apareceu na igreja, ele não vem Rosie.

– Ele o que? – Eu comecei a realmente me desesperar. Será que algo muito grave havia acontecido com ele? E se ele tivesse batido o carro? E SE ELE ESTIVESSE MORTO? E se ele...

Peter começou a rir do meu desespero e então eu entendi que era tudo uma brincadeira de muito mau gosto.

– Foi ideia dele. – Disse ele se defendendo.

– Eu. Odeio. Vocês. – Disse respirando fundo. – Já estava pensando que ele estava mal, ou pior! Ele podia estar morto!

– Eu achei que você ia achar que ele tinha te largado porque não te ama.

– Se ele não amasse já teria me largado, Peter.

– É, teria. Mas agora é hora de você entrar e ter a sua noite. – Ele me estendeu o braço e eu o aceitei.

Ele bateu levemente na porta e eu escutei a música começando lá dentro. Tudo pareceu parar no tempo, as porta abriram tão lentamente e vários olhos e sorrisos foram dirigidos a mim.

– Não me deixe cair. – Foi à única coisa que disse a Peter e pelo canto do olho o vi assentir.

E então veio o primeiro passo e eu já estava eufórica. Eu queria vê-lo, precisava ver ele ali me esperando. Mas o corredor era tão longo e tinham tantas pessoas. Eu apenas sorria e cumprimentava com leves acenos.

Então foi quando o vi, lá estava ele impaciente e eufórico. Eu sabia, também estava assim. E quando ele me olhou diretamente nos olhos e sorriu nada mais importava. Estávamos só eu e ele, como sempre.

Tudo pareceu melhorar e o tempo começou a correr mais rápido. Eu mal percebia as palavras do padre, eu só conseguia observar o sorriso e os olhos de Jack. Não sei como consegui responder as coisas na hora certa, só sabia que as dizia.

E na hora da troca das alianças Jack se aproximou de mim e me encarou.

– Tem certeza quer fazer isso? – Sussurrou ele.

– Tenho. Você não tem? – Perguntei.

– Essa é uma das únicas certezas que tenho na vida Rosie.

Então finalmente trocamos nossas alianças e veio à hora do beijo. Ele me segurou pela cintura e me girou no ar enquanto nos beijávamos. Escutava os aplausos, suspiros e choros dos convidados. Aquele era o começo de um feliz para sempre que prometia muito para a economia.

Jack me colocou no chão e eu finalmente olhei para as pessoas sentadas atrás de nós. Elas pareciam realmente felizes pelo casamento, eu não via rostos de desaprovação em lugar nenhum. Eu me sentia bem com minha escolha.

Entrelacei nossos dedos e Jack começou a correr pelo corredor da igreja para sair de lá. Eu o acompanhei e escutei as risadas e comentários das pessoas. Estávamos casados, mas não abandonaríamos nossa juventude e vontade de viver.

Do lado de fora da igreja fomos recebidos por nossos familiares, amigos e várias pétalas de rosas. Entramos logo no carro que nos levou pela cidade durante o tempo suficiente até todos os convidados chegarem à festa.

Vários fotógrafos vieram atrás de nosso carro e nos acompanharam durante nossa jornada pela cidade. Acabamos parando nos arredores da cidade, em um das estradas que dava para observar a cidade toda. As estrelas e a lua iluminavam nossos corpos e ao longe todas as luzes da cidade cintilavam.

Jack me abraçou por traz e encostou sua cabeça em meu ombro. Ficamos assim durante um tempo, apenas observando a paisagem.

– Eu ainda não acredito que já estou casado com você. – Disse ele com um suspiro.

– Se arrepende de ter casado tão cedo? – Pergunto.

– Não. Eu tenho medo que você se arrependa. Você tem apenas vinte e um anos Rosie, pode se arrepender daqui alguns anos.

– E você tem apenas vinte e quatro. Também pode se arrepender. Mas de minha parte pode acreditar que não terá arrependimento. – Disse.

– E da minha também não. – Disse ele. – Agora somos ambos Lewen’s. Duque Jackson Heck Lewen, isso soa estranho.

– Não mais estranho que Duquesa Rosemarry Heck Lewen.

– Gosto de Rosie Heck. Soa mais real, mais minha. – Disse ele depois de depositar um beijo em minha face.

– Duque e Duquesa Lewen soam melhor. – Digo.

– Uma pena ser uma família tão pequena. – Disse ele. – Só há nos e a sua mãe.

– Eu não teria tanta certeza. – Digo me virando para ele.

– O que você quer dizer com isso? – Perguntou ele já com um meio sorriso no rosto.

– Quero dizer que logo teremos mais alguém na família.

– Você está insinuando o que eu acho que está? – Perguntou ele já me abraçando e rindo. – Desde quando você sabe?

– Hoje pela manhã. – Digo com uma lágrima de alegria escorrendo pela face. – Nosso presente de casamento chegou adiantado.

– Esse é o melhor presente que eu poderia pedir! – Ele colocou uma das mãos em meu ventre. – Você acha que é um menino ou uma menina?

– Eu não sei. Ele é muito pequeno ainda para eu sentir qualquer coisa.

– Espero que seja um menino. Assim eu poderei ensiná-lo a como conquistar as garotas mais bonitas da Europa. – Disse ele rindo. – Nós precisamos contar isso para todos.

– Precisamos, mas antes temos que comparecer a nossa festa de casamento. – Disse.

– Claro, mas antes quero uma coisa. – Ele me puxou pela cintura e me aproximou dele. – Quero que você me beije debaixo de todos esses milhões de estrelas, porque elas são testemunhas do nosso amor e de nossa felicidade.

Passei meu braço por detrás de seu pescoço e trouxe seus lábios aos meus. Era tão natural beijá-lo agora, mas era a mesma emoção sempre. Eu nunca me cansaria de seus beijos e suas caricias. Cada dia eu me apaixonava mais um pouco por ele.

Quando o beijo terminou voltamos para o carro e nos dirigimos a uma das nossas propriedades (sim, agora eram legitimamente minhas já que meu avô havia morrido e de Jack pelo casamento) para a festa.

Os convidados nos aguardavam animados e vieram nos cumprimentando e nos parabenizando. O primeiro a fazer isto foi Peter e Lily.

– Você está fantástica Rosie. – Disse Lily. – Espero estar tão feliz e bonita quanto você no dia de meu casamento.

– Você estará Lily. – Disse piscando pra ela e apontando Peter com a cabeça. – Quanto tempo ele ainda vai enrolar para casar?

– Um bom tempo ainda. – Disse ela rindo. – Sabe como é, ele não tem a mesma rapidez que o irmão para sacar as coisas.

– Vocês estão falando de mim? – Perguntou Peter. – E por que vocês estão rindo?

– Porque você é patético Peter. – Disse Jack passando a mão por traz de minhas costas e a depositando em minha cintura.

– Obrigado, eu estava precisando que um irmão meu me dissesse isso. – Depois de dizer isso um silêncio se seguiu. Marc não havia sobrevivido às cirurgias e aos ferimentos. É claro que eu me culpava até hoje por sua morte, mas a mágoa era maior.

– Espero que aproveitem a festa. – Disse.

– Nós iremos. – Disse Lily já puxando Peter para longe.

– Boa escapada. – Disse Jack.

– Obrigada. Eu não queria me sentir mal no dia mais feliz de minha vida.

O próximo casal que veio nos parabenizar foi Will e Hanna. Sim, eles estavam juntos novamente fazia um ano e meio. Quando Hanna veio morar em Londres, por conta de um novo papel, ela e Will se reencontraram e o amor falou por eles. Eles formavam um belo e apaixonado casal, mas ambos eram estranhos demais para o mundo.

– Rosie você casou! – Disse Hanna me abraçando. – Eu não sei se digo parabéns ou meus pêsames.

– Ei! – Disse empurrando ela levemente.

– Pelo menos você ganhou um boy magia. – Disse ela rindo.

– Pode parar já Hanna que eu fico com ciúmes. – Disse Will. – Parabéns por fazer alguém finalmente ser louco o suficiente a ponto de casar com você Rosie.

– Eles são sempre tão cruéis com você? – Me perguntou Jack.

– Achei que você já soubesse que sim. – Disse a Jack e fui abraçar meus dois melhores amigos. – Espero poder presenciar o casamento de vocês antes que se matem.

– Você irá. E é bom estar com um vestido bem sexy. – Disse Will rindo. – Preciso fazer meus parentes terem inveja de minhas amigas gostosas.

– E você pode levar o Jack só de cueca. Todos vão babar nele. – Rimos os três e nos separamos do abraço.

– Cuide bem dela surfistinha modelo. – Disse Will a Jack. – Ou você vai aprender como uma sapatilha pode ser usada como arma.

– Eu cuidarei dela com a minha vida. – Disse Jack apertando a mão de Will. – Aproveitem a festa, pois só casaremos uma vez.

– Amo vocês. – Gritei para eles enquanto eles se afastavam de nós.

Vários outros convidados vinham nos parabenizar e dizer como estavam felizes com nosso casamento. Todos diziam que agora que unimos as famílias mais prestigiadas do mundo teríamos mais influência e poderíamos mudar o rumo da história. Diziam que nós mudaríamos tudo. Mas eu não ligava, o importante era que eu estava com ele, e não o mundo.

Depois de algum tempo Ian e Megan apareceram para nos parabenizar. Sim, eles eram um casal fazia mais de três anos. Ian finalmente tinha parado de dar em cima de todas as garotas e estava perdidamente apaixonado por Megan. Quem diria que ele iria se apaixonar pela garotinha da festa que ele não queria ir. Megan agora era mais mulher, tinha se transformado e se tornado linda e maravilhosa. Ela tinha o corpo que eu gostaria de ter, cheio de curvas e robusto.

– Ah não, pode se retirar dessa festa. Não pode haver ninguém mais bonita que eu aqui. – Disse a Megan.

– É bom ver você também Rosie. – Disse Megan rindo. – Ninguém pode estar mais bonita que você nesse vestido.

– Eu concordo. – Disse Jack. – Ela está bem gostosa, não está?

– Realmente. Se não estivéssemos todos comprometidos, eu iria rasgar esse vestido dela e me aproveitar desse corpo todo. – Disse Ian rindo.

– Muito engraçado. – Disse revirando os olhos. – Já terminaram de falar do meu corpo?

– Não. – Disse Jack. – Você não sabe como ela fica bem sem roupa, perdeu Ian.

– Perdi a Rosie, mas ganhei a Megan. Não é uma perda tão grande. – Ambos riram.

– Garotos. – Disse Megan revirando os olhos. – Espero que vocês sejam muito felizes juntos.

– Eu também espero. E que vocês também sejam. – Disse sorrindo.

– Obrigada.

– Aproveitem a festa. – Disse.

– E vocês aproveitem a noite. – Disse Ian com malicia.

– Nos iremos. – Disse Jack me abraçando.

– “Você não sabe como ela fica bem sem roupa”?

– O que foi? É verdade. – Disse ele se defendendo. – Não gosto de contar mentiras.

– Mas não precisava ficar espalhando para todo mundo. – Suspiro. – Eu não saio falando para todo mundo como seu abdômen é sarado, como você sem camisa é de tirar o folego e nu é uma tentação. Guardo isso para mim e só para mim, sou ciumenta.

– Está dizendo que eu sou uma tentação? – Disse ele me beijando.

– Você não faz ideia. – Respondo beijando ele novamente.

– Desculpa estragar o momento dos dois pombinhos. – Disse um dos garçons. – Mas o jantar logo será servido.

Apenas assentimos e nos dirigimos para o salão onde o jantar seria servido. Nossa mesa estava no centro e lá estavam sentados minha mãe, Peter, Lily e o pai de Jack. Logo que nos sentamos os garçons começaram a nos servir com comidas maravilhosas e bebidas doces.

– É melhor você não beber de mais. – Me avisou Jack. – Não é bom para... Você sabe.

Assenti e deixei minha taça na mesa novamente. Eu poderia beber o resto de minha vida mesmo. Olhei para o prato de Jack e lá tinha um salgado estranho que estava muito gostoso. Roubei seu salgado e comi antes que ele pudesse começar a protestar.

– Não acredito que casei com uma ladra! Isso não estava no contrato não.

– Agora não tem mais volta Jack. – Disse minha mãe. – Durante três anos te enganamos para que só agora fossem revelados nossos segredos.

– Isso não é possível. – Disse Peter. – Vamos querer já a separação. Minha família não se mistura com ladrões.

– Mas eu amo tanto você Jack. Por favor, não me abandone. – Disse com uma cara de suplicio.

– Não irei te abandonar meu amor. – Disse Jack. – Mesmo que nossa família não aceite nosso amor, sempre estaremos juntos. Podemos fugir do país, assaltar bancos e virar ricos.

– Vocês já são ricos. – Disse Lily.

– Ah, é mesmo. – Disse pensando. – Então vamos nos matar como Romeu e Julieta.

– Nem pensem nisso. – Disse minha mãe. – Nos aceitamos o amor de vocês, até porque vocês se merecem.

– Obrigado, sogrinha. – Disse Jack e todos na mesa começamos a rir.

O jantar foi seguindo animado e engraçado, eu via os convidados rindo e se divertindo. Meus amigos estavam conversando com pessoas que nunca imaginei que falariam.

A hora da valsa se aproximava e eu e Jack saímos do salão para dar uma fugida de toda aquela atenção. O vento frio gelava meu corpo e fazia com que eu tremesse, mas eu não ligava, apenas corria descalça atrás de Jack.

Ele me guiou até a ponte onde eu e ele começamos a nos beijar e dançar com a lua nos iluminando.

– Eu te amo. – Disse ele.

– O que? – Perguntei.

– Eu te amo. – Ele disse mais alto.

– O que? Eu não estou escutando.

– Eu te amo Rosie Lewen. – Ele gritou e as pessoas de dentro do salão olharam para nós.

– Eu também te amo Jack Heck. – Disse beijando ele. Ele me segurou em seus braços e começou a me carregar de volta para o salão. – Não! Vamos ficar mais um pouco.

– Não podemos. Temos que iniciar a dança e depois podemos sumir. – Disse ele ainda me carregando. – Finja que está desmaiada.

– O que? – Perguntei.

– Só finja. – Assenti e comecei a fingir.

Senti que ele começou a correr em direção ao salão e eu já sabia o que ele iria fazer. Escutei vários murmúrios e logo eu várias vozes preocupadas começavam a ficar cada vez mais altas.

– Ela simplesmente desmaiou. – Disse Jack com uma voz embargada. Realmente ele era um bom ator.

– Como assim desmaiou? – Minha mãe estava realmente preocupada. – Vamos ligar para a ambulância. Alguém ligue, por favor.

– Calma. – Disse Jack. Ele me cutucou levemente e eu abri lentamente os olhos. – Era só uma encenação.

– Eu odeio vocês! – Minha mãe gritou conosco. Escutei mais alguns protestos, mas depois gargalhadas vieram.

As pessoas voltaram aos seus lugares e eu e Jack fomos até o centro do salão para começar a valsa.

– Você acha que devemos contar agora? – Perguntei

– Contar o que?

– Sobre o bebê Jack! – Disse impaciente.

– É uma boa hora sim. - Ele pegou uma faca e bateu levemente em uma taça até que todos nos mirassem. – Obrigado pela atenção. Eu e Rosie estamos muito felizes por todos vocês estarem presentes nesse dia tão especial. E antes de darmos o início a festa realmente, temos um pequeno comunicado.

Ele ficou em silêncio durante um tempo só para dar mais suspense e matar as pessoas de curiosidade.

– Fale logo o que é Jack. – Gritou Peter de algum local do salão.

– Eu e Rosie bem sabemos como é. Quando uma pessoa se apaixona por outra... – O cortei antes que ele terminasse seu discurso.

– Nós vamos ser pais. – Com isso o salão inteiro veio abaixo. Era alegria e euforia por todo lado.

Jack mandou que a música começasse e nos começamos a dançar esperando que as pessoas se acalmassem.

– E esse é o fim de nossa história rosa da noite. – Disse ele em meu ouvido.

– Não meu anjo. Esse é apenas o começo dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por ler até aqui e por todo o carinho, dedicação e tempo. Nunca poderei retribuir isso.
Saudações e finalmente adeus.
Marina



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rosaceae" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.