All About Us escrita por The Huntress


Capítulo 14
Praia e Pegadinha.


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys. Esse capítulo vai ser mais descontração, ok? Daqui a pouco as coisas vão ficar mais sérias e, então, as garotas terão menos diversão e mais trabalho. Bem, boa leitura e não esqueçam de comentar, okay?! :3



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16

(P.O.V de ninguém)

Inara, Beatriz e Paula fizeram o que deviam fazer e treinaram com os Deuses. Mesmo que não conseguissem entender o motivo deles estarem ali, elas preferiram aceitar e aprender com eles. Era melhor assim, não era? Elas não poderiam fazer nada já que seus supostos pais achavam que treinar com Deuses era a melhor solução.

Ao longo do dia, Beatriz conseguiu acertar os alvos, mas Apolo ainda conseguia ser muito melhor do que ela. A garota viu que aquela pose de metido que Apolo adorava esbanjar era, na verdade, bem passageira, pois ele se torou uma pessoa amigável e legal enquanto treinavam. No fim de tudo, Beatriz estava conseguindo ser um pouco melhor que os filhos de Apolo. Beatriz até conseguiu criar uma amizade com o Deus do sol.

Inara conseguiu chegar até o topo da Parede de Escalada, com a ajuda de Atena e das estratégias a garota conseguiu passar pelos obstáculos, mas a Deusa sempre chegava primeiro que ela ao fim da parede. Horas depois, Inara e Atena pareciam amigas.

Paula lutou contra Ares até seus braços pedirem socorro e suas pernas tremerem de cansaço. Ares vencia dela fácil, mas a garota não se dava por vencida e continuava tentando – ela até conseguia acertar o Deus algumas vezes, mas ele nunca reconhecia e dizia que ela estava roubando. Ao longo do dia, Paula percebeu que a marra de "eu sou foda, não se meta comigo ou quebrou todos os seus ossos depois de transformar sua vida em em um inferno", era verdadeira. Mas, quando terminaram de treinar, eles dois já conseguiam se dar bem.

No fim do dia, depois que os Deuses foram embora, as garotas encontraram-se na praia. Estavam exaustas, sujas e suadas. Paula até estava com uma gaze em seu braço. Elas queriam aproveitar o fim do dia tomando banho de praia. Seria uma boa maneira de relaxar para ter que enfrentar o dia seguinte.

–E aí garotas – Beatriz disse, acenando para Paula e Inara que chegaram juntas à praia.

–E aí – Inara e Paula falaram juntas.

As meninas estenderam toalhas na areia, mesmo que o sol já estivesse quase se pondo. Tiraram sua roupas, ficando apenas de biquíni e sentaram-se nas toalhas. Inara era a única que não estava tão animada com a ida até a praia. Ela achava melhor ir tomar banho no chalé onze e aproveitar o resto do dia deitada, escutando música, mas Beatriz e Paula insistiram tanto que a garota acabou aceitando.

–O que aconteceu com seu braço? – Beatriz perguntou a Paula.

–Se eu contar vocês não vão acreditar – Paula disse.

–Não pode ser pior do que aconteceu comigo – Beatriz disse, rindo.

–Ou comigo – Inara disse, fazendo uma careta ao lembrar dos tombos que levou enquanto tentava escalar.

–Ok, se vocês insistem... Hoje eu treinei com Ares, acreditam? – Paula disse, encarando as amigas.

–Seria coincidência demais se falasse que eu treinei com um Deus também? – Beatriz sorriu.

–Quem? – Paula perguntou.

–Apolo – respondeu.

–E adivinhem o que aconteceu comigo – disse Inara, sorrindo.

–Treinou com um Deus também? – deduziu Paula.

–Um Deus não. Uma Deusa. Atena me treinou.

–Foi um dia cheio, não? – Beatriz perguntou. Paula e Inara concordaram. – Só eu que achei estranho os nossos pais terem os mandado até aqui só para treinar a gente?

–Não, mas o que a gente pode fazer? Só podemos aceitar – Paula disse.

Paula foi para a água ignorando as advertências de Beatriz sobre não molhar o machucado. Beatriz e Inara ficaram sentadas na areia, conversando sobre assuntos banais.

Depois de alguns minutos, três garotas apareceram na praia. Paula percebeu a presença delas e saiu da água, não por ter ficado incomodada com as três desconhecidas, mas porque já estava ficando frio.

–Quem são elas? – indagou Inara.

–Não sei e não estou a fim de saber – disse Beatriz, passando os dedos pela a areia.

–Se quiserem arrumar confusão eu estou disponível – Paula disse, rindo.

–Paula! – Beatriz a repreendeu.

–Que foi? – Paula deu de ombros.

As seis garotas nem se cumprimentaram, mas duas das garotas desconhecidas ficavam olhando para Paula, Inara e Beatriz e Paula já sabia quando alguém queria arrumar confusão. A terceira garota desconhecida apenas sentou na areia e ficou encarando a água da praia. Parecia um pouco triste.

Alguns minutos mais tarde, as duas garotas que não paravam de olhar para as três caminharam até elas. Paula foi a primeira a ficar de pé, depois Inara ficou também e Beatriz continuou sentada. Ela não estava com vontade de conversar ou, quem sabe, se envolver em uma briga.

–Esse lugar é nosso – a loira disse.

–Não está escrito o nome de vocês aqui – Paula disse, olhando para a areia. – Nós chegamos primeiro.

–Acho que esquecemos de nos apresentar. Eu sou Isabel Simon, essa – ela apontou para a garota que estava ao seu lado. Era alta, asiática, de cabelos pretos e cacheados e cheia de joias. – é Drew Tanaka. Aquela que está sentada – ela apontou para uma garota loira, branca e de olhos cinza. – É Annabeth Chase. E eu vou dizer só mais uma vez: esse lugar é nosso. E acho melhor vocês saírem.

–Ou o que? – Paula ergueu uma sobrancelha.

–Ela é bravinha – Isabel zombou. – Garota, você só conseguiu ganhar do Nico na Arena por pura sorte. Ele é o melhor em tudo!

–Ou porque ele é idiota demais e não consegue vencer de mim – Paula sorriu. – E você é o que dele? Alguma puta que ele pega as vezes?

Isabel tentou avançar para cima de Paula, mas Drew segurou seu pulso.

–Não se rebaixe tanto, Bel – disse a filha de Afrodite.

–Só porque você tem joias por toda a parte do corpo não quer dizer que é superior a ninguém – Inara disse para Drew.

–Pelo menos eu sou superior a você, queridinha – Drew olhou Inara de cima a baixo e deu uma risada sarcástica.

–Superior a mim? Você é só mais uma garota fútil, Drew – Inara cruzou os braços.

As quatro ficaram encarando-se e morrendo de voltande de avançar uma contra a outra. Percebendo que o clima ficou tenso, Annabeth e Beatriz levantaram-se. Elas ficaram de lados opostos, mas uma de frente para a outra.

–Não viemos aqui para brigar – Annabeth disse.

–Queremos aproveitar a praia – Beatriz concordou.

Drew deu uma risada. Todos os olhares voltaram-se para ela.

–Você não está reconhecendo essa garota, Annie? – Drew apontou para Beatriz. Annabeth negou com a cabeça. – Foi ela que o seu namorado salvou no Lago de Canoagem. Todos estão dizendo que rolou um clima lá, entre os dois. Se eu fosse você ficava de olhos abertos.

Annabeth fitou Beatriz. A filha de Atena não queria brigar, nunca brigou por um motivo tão idiota, mas ela não estava conseguindo se conter. As lembranças dos sonhos que tivera com Afrodite voltaram nítidas em sua mente. Ela sabia que a Deusa do amor estava querendo brincar com ela, mas ao ouvir as palavras de Drew foi como se o sonho se realizasse. Ela não iria perder Percy!

–Fica longe do Percy! – Annabeth disse, tentando não demonstrar toda sua raiva.

–Você é maluca? – Beatriz encarou Annabeth. – Eu não sabia que o Percy é seu namorado. Não aconteceu nada naquele lago.

–Só queremos dar um aviso – Isabel voltou a falar. – Não tentem arrumar problemas com a gente. Vocês não vão gostar das consequências.

–Nem todo o veneno de cobra mata – disse Paula.

Antes que Isabel avançasse em Paula, Annabeth a empurrou levemente para trás.

–Acho melhor irmos embora – disse a filha de Atena.

–É, eu tenho que ver o Jason daqui a pouco – Drew disse, dando um sorriso malicioso.

–Jason? Jason Grace? – Inara sorriu. – Diz pra ele que eu sinto pena por ele ter que encontrar você.

–Olha, garota... – Drew foi interrompida.

–Já chega! – Beatriz esbravejou. – Vamos embora. Já chega por hoje.

Annabeth, Isabel e Drew deram as costas para as garotas, mas antes que se distanciassem mais, Annabeth virou-se e encarou Beatriz.

–Fique longe do Percy. Não tente roubar o que já tem dona.

E assim elas saíram da praia. Beatriz revirou os olhos e pegou suas coisas. As três vestiram suas roupas e saíram da praia também. Caminharam até o chalé onze sem trocar uma palavra. Estavam com raiva demais para conversarem.

17

Beatriz Collins

Beatriz não estava bem. Ela nunca gostou de brigar com ninguém, e mesmo que tivesse ficado com raiva, Beatriz, de alguma forma, entendia Annabeth. A loira ama Percy e isso Beatriz, com certeza, entendia! Mesmo assim, ela se sentia mal sempre que resolvia as coisas brigando. Para ela brigar não resolvia nada.

Mas não era por isso que Beatriz estava triste. Ela estava triste porque estava lembrando da sua vida antes de conhecer Inara e Paula. Estava lembrando do primeiro orfanato que entrou e consequentemente lembrando do seu primeiro amor. Ela gostava de um garoto chamado Haden Stone, eles estudavam no mesmo internato, eles namoraram e no dia que completariam dois anos de namoro ele desapareceu. Todos disseram que ele tinha fugido do internato, mas Beatriz não tem tanta certeza se foi isso mesmo. Ele não teria a deixado sem mais nem menos Enfim... Ela sabe que nunca vai voltar a vê-lo, mas e daí? Ela poderia se lembrar dele às vezes.

Quando passou perto do lago de canoagem, ouviu um choro baixinho. Beatriz olhou para um lado e para o outro. Ela não estava conseguindo ver de onde vinha o choro, mas continou seguindo em frente. Quando ela estava quase no saindo de perto do lago conseguiu ver a pessoa que estava chorando. Era uma menina. Ela estava toda encolhida perto de uma árvore e chorava tão sofridamente que chegava a soluçar. Beatriz obviamente não a conhecia, mas ficou curiosa para saber o porquê dela estar desse jeito. Devagarzinho, Beatriz foi chegando perto dela.

Beatriz sentou ao seu lado e ficou olhando lago de canoagem. A água estava escura e de vez em quando algumas bolhas se formavam. Beatriz pensou que talvez fossem os peixes ou Náiades.

Beatriz percebeu que a garota levantou o rosto para encara-la e Beatriz a encarou para ela também. Quando os olhares se encontraram, a garota tentou sorrir, mas começou a chorar ainda mais. Por um momento Beatriz se viu naquela garota quando Haden foi embora. Ela só conseguia chorar, de noite, quando estava sozinha no seu quarto. De algum modo Beatriz a entendia mesmo não sabendo o motivo do seu choro.

Então Beatriz fez a única coisa que queria que alguém tivesse feito com ela quando ficou do mesmo jeito. Sentou um pouco mais perto da garota e comecei a passar suas mãos pelas costas dela, na intenção de acalmá-la. A garota sentou-se um pouco mais reta e abraçou Beatriz. Ela não esperava isso de uma pessoa que nem conhecia, mas a garota também não esperava que Beatriz fizesse o que tinha acabado de fazer então ela correspondeu o abraço.

–Shhh – Beatriz falou. – Vai ficar tudo bem, se acalme.

Agora só dava para escutar os soluços e a garota foi soltando Beatriz aos poucos.

–O-obrigada – ela disse, fungando.

–De nada – Beatriz disse.

Ela encarou Beatriz. A garota tinha olhos verdes, cabelos ruivos e cacheados. Tinha sardas no rosto e era bem branquinha. Ela usava um macacão, all star e uma blusa branca por baixo do macacão. Tinha uma tiara bem delicada nos cabelos e Beatriz percebeu que suas roupas estavam com algumas manchas de tintas.

–Me chamo Rachel Elizabeth Dare – ela disse, bem mais calma. – Qual seu nome?

Beatriz já tinha ouvido o nome dela em algum lugar... Ah claro! Quíron disse que o Oráculo se chamava Rachel, mas será que era ela? Beatriz imaginava ela um pouco diferente; talvez com alguma aparência bizarra.

–Sou Beatriz Collins.

–Você é semideusa, certo? – ela colocou a cabeça entre seus braços e encarou Beatriz. Ela se perguntou se o pescoço de Rachel não doeu. – É filha de quem?

–Sim, sou uma semideusa. Ainda não sei de quem sou filha – Beatriz deu de ombros. – Mas não estou me importando muito com isso.

Rachel assentiu.

–Desculpe perguntar, mas você é o Oráculo, não é? – Beatriz perguntou.

–Sim – ela disse. – Moro em uma gruta. Não é muito longe daqui.

Beatriz assentiu. Elas ficaram em silêncio até Rachel quebrá-lo.

–Por que você me ajudou a parar de chorar?

–Eu já fiquei assim algumas vezes e não tive ninguém para me consolar – Beatriz olhou para o lago e depois para Rachel. – Imaginei que você não queria passar por isso também.

Rachel riu.

–Acho que você merece saber por que eu estava chorando – ela disse. – Bem, eu estava no meu quarto, pintando. Da pra ver isso pelas minhas roupas – ela riu. – E aí uma garota chamada Annabeth apareceu lá e começamos a conversar, mas em algum momento eu devo ter dito algo que a estressou e ela começou a jogar todas as minhas coisas no chão. Ela ainda deve achar que eu gosto do namorado dela. Sim, eu já gostei dele, mas isso foi há algum tempo.

Annabeth de novo. Beatriz se sentiu mal por ela. Beatriz sabia como era ter em mente que um dia você poderia perder seu namorado. Era uma sensação difícil. Mas isso não era justificativa para sair quebrando as coisas dos outros.

–Isabel e Drew estavam com ela? – Beatriz perguntou. Rachel assentiu. – O que você acha de fazermos uma brincadeira com elas?

–Como assim? – Rachel perguntou.

–Você conhece alguém que seja muito bom em fazer pegadinhas com os outros?

–Ah, e como conheço.

[...]

Elas foram até o chalé onze, todos já estavam dormindo no acampamento. O que era bom! Beatriz e Rachel foram até dois quartos. Rachel mandou Beatriz bater em uma porta enquanto ela batia em outra. Beatriz fez o que ela mandou mesmo não tendo a menor ideia de quem estava atrás daquela porta. Alguns minutos depois, a porta que Rachel estava batendo foi aberta e Beatriz olhou para lá, um garoto alto, de cabelos pretos e olhos castanhos saiu lá de dentro.

Beatriz estava tão concentrada na conversa que ele e Rachel estava tendo que nem reparou quando a porta que estava na sua frente foi aberta também.

Alguém limpou a garganta e ela virou-se de frente. Na sua frente tinha um garoto igual ao que estava conversando com Rachel.

–Hã... Oi – Beatriz falou.

–E aí – ele disse e se encostou na soleira da porta enquanto analisava Beatriz de cima a baixo. – Conheço você?

–Não, mas eu e Rachel precisamos da sua ajuda.

–Hummm – ele deu um sorrisinho de lado. – Estão precisando de ajuda para achar sexo fácil?

–Não é que... Espera aí, o que você disse?

–Não leve esses dois a sério, Beatriz – Rachel disse, enquanto caminhava até Beatriz com o garoto que estava conversando. – Esse é Connor – o garoto que estava ao lado de Rachel sorriu. – E esse daí é o Travis – o garoto que estava ao lado de Beatriz sorriu. – São mais conhecidos como Irmãos Stoll e os que são profissionais em fazer “brincadeiras”, se é que me entende.

–Ok, eu tenho um plano – Beatriz falou. – Mas, antes de falar, quero chamar duas pessoas para participarem.

Rachel assentiu. Beatriz correu até o quarto de Inara e entrou sem bater na porta.

–Ei! Inara! Acorda! – chamou, a cutucando.

–O que é? – Inara perguntou.

–Me espera no corredor do chalé!

Beatriz saiu do quarto de Inara e deu uma corridinha até o quarto de Paula.

–Paula! Acorda! PAULA! – Beatriz a empurrou da cama. Com Paula o tratamento tinha que ser pesado.

–O que foi? O mundo está acabando?

–Vem comigo!

Paula seguiu Beatriz e encontraram Inara fuzilando Beatriz com os olhos no corredor. Ah, que se dane!, pensou Beatriz. Ela sabia que Inara ia gostar do que ela, Rachel e os Stoll estavam prestes a fazer.

–Então – Beatriz falou, guiando Paula e Inara até Rachel e os Stoll. –, deixa eu apresentar para vocês. Esses são Connor e Travis Stoll e essa é Rachel Elizabeth Dare, o Oráculo – Beatriz olhou para as três pessoas que tinha conhecido hoje. – Essas duas aqui são Paula Adams e Inara Forbes, minhas melhores amigas.

–Eu estou com muito sono ou estou delirando? – Paula disse e todos olharam para ela com uma cara tipo "WTF?" – Estou vendo duas pessoas iguais!

Rachel riu.

–Eles são gêmeos – ela explicou.

–Paula, você não poderia ser um pouquinho mais tapada? – Inara cruzou os braços.

–Ah, o que foi? – Paula disse, enquanto encostava-se à parede do chalé e fechava os olhos.

–Inara, acorda essa garota – Beatriz falou.

–Paula! – Inara a cutucou. – Paula! PAULA, PORRA!

–Hã...? O meu Rastreador chegou? Vou poder ir para House Of Night? – ela olhou para todos com um olho aberto e outro fechado.

–Paula, acorda! – Inara franziu o cenho. – House Of Night não existe.

–Ai, tá bom! Eu hein, não se pode mais nem dormir em paz – Paula esfregou os olhos. – House Of Night não existe? Você dizia isso sobre os Deuses Olimpianos também e olha só no que deu. Somos semideusas.

Beatriz sorriu.

–Então, é o seguinte. Eu estava conversando com Rachel e nós resolvemos fazer uma brincadeirinha com Annabeth, mas podíamos fazer com Isabel e Drew também. Enfim... Como não sabemos muito sobre essas coisas, resolvemos pedir ajuda para vocês – Beatriz olhou para Connor e Travis. – E como eu sei que minhas amigas iriam me esfolar viva se eu não as convidasse, aqui estão vocês – Beatriz sorriu para Inara e Paula. – Bom, nós poderíamos colocar tinta no chuveiro delas.

–É uma boa ideia – Connor disse.

–Sim, nós poderíamos colocar cores diferentes, aí elas iam ficar bem engraçadas – Travis complementou o plano.

[...]

Depois de discutirem o plano dividiram-se em equipes. Eles eram seis. Então ficou assim: Beatriz e Rachel iam até o chalé da Annabeth, Paula e Travis iam até o chalé da Isabel e Inara e Connor iam até o chalé da Drew.

Eles fizeram tudo o que tinham que fazer o mais rápido possível e em menos de quinze minutos se encontraram na frente do chalé onze. Todos riam e contavam como foi entrar nos chalés sem fazer barulho nenhum. Foi bem engraçado para todos e seria mais engraçado ainda no dia seguinte.

–Que horas são? – Rachel perguntou.

–Sei lá, acho que umas onze e meia – Travis respondeu.

–Nós temos que ir dormir. As Harpias vão aparecer a qualquer momento – Rachel disse. – Foi um prazer conhecer você Beatriz e vocês também, Inara e Paula.

–Digo o mesmo para você Rachel – Beatriz sorriu.

Inara e Paula sorriram também. E então Rachel correu até a sua gruta e as garotas entraram no chalé onze com Connor e Travis.

–Boa noite meninos –Beatriz disse. – E obrigada pela ajuda.

–Boa noite – eles falaram juntos.

–Precisando é só chamar – Travis disse.

Todos entraram em seus quartos e Beatriz jogou-se na cama. A garota estava exausta, mas tinha valido a pena – mesmo que Beatriz soubesse que se sentiria culpada na manhã seguinte.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Bom? Ruim? Não deixem de comentar.
OBS: pra quem não sabe "House Of Night" é uma série de 12 livros ( + alguns adicionais) sobre vampiros das autoras P.C Cast e Kristin Cast. É uma história bem legal. Recomendo. c:



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