Alan e Luana entraram em um restaurante de comidas típicas brasileiras.Não andaram muito té chegar lá e já estavam acomodados quando o garçom chegou,lhes entregando o cardápio:

–Eu vou querer uma feijoada,acompanhada de uma caipirinha. -Disse Luana ao garçom.

–Eu vou querer o mesmo,mas quero refrigerante.-Disse Alan.

Assim que o garçom foi buscar o pedido ,eles começaram a conversar:

–Mesmo depois desse escândalo todo,você tem coragem de beber ?-Perguntou Alan.

–Tenho,sou mais sincera quando bebo e se quer saber eu faria tudo de novo.

–Faria tudo de novo,realmente?-indagou ele.

–Sim.Cada detalhe.

–Você sabe o que estou querendo dizer,Luana?

–Sim...do beijo.

–Me diz , o que foi aquilo?E porque parou?

–Aquilo se chama carência. E eu não quero me relacionar com você.E se não dermos certo? Eu com certeza não conseguiria olhar em sua cara se não desse certo.

–Nunca vamos saber se não tentarmos...

–Quer dizer então que você tá afim?

–Talvez.

O garçom chega e lhes entrega os pedidos,depois que ele sai ,o clima fica meio tenso.Eles comem silenciosamente e depois que acabam Luana acompanha Alan até a porta do apartamento dele:

–Obrigada pelo jantar-Diz ela

–Obrigada por me acompanhar.Posso te pedir uma coisa?

–Não vou aumentar seu salário.

–Não é isso-diz ele aos risos.

–Claro que pode.

–Tudo que acontecer fora do trabalho, fica fora do trabalho,certo?

–Essa regra eu já seguia,mas porque isso?

–Por isso.

Ele puxa ela pela cintura e lhe dá um beijo.No começo Luana tenta rejeitar,mas depois acaba aceitando e aproveitando o momento.Ele a impresa na parede do prédio e ela enlaça suas pernas na cintura dele.O beijo dura cerca de três minutos,até que os dois perdem o fôlego.Ela retira as pernas da cintura dele e cochicha em seu ouvido:

–Acho que podemos ser grandes amigos.

–Prefiro ser seu amigo colorido.-Ele cochicha de volta.

–Tem certeza que quer isso?Eu posso ser difícil as vezes.

–Ei gatinha,se esqueceu que eu sou psicólogo?

–É isso que me dá medo.Vocês psicólogos acham que entendem tudo e a todos.Mas na verdade não sabem merda nenhuma.

–Então deixa eu te conhecer,gatinha.

–Claro,só não me chame mais de gatinha .

–Claro,gatona.

–Vai a merda Alan.Tenha uma boa noite.

–Você também.

E cada um retorna para casa.