Meu desejo de mudar escrita por NaninhaOfficial


Capítulo 1
Cortando o vento


Notas iniciais do capítulo

Ola ^^ ! primeiramente gostaria de agradecer a carolmalik123 por ter feito minha capa!Vlw amiga!e obrigado a você que se interessou na minha historia e veio ate conferir,desde já uma boa leitura!! :)



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Elas lutavam com todo fervor, e o barulhos de suas espadas se chocando era tão alto e perturbador que parecia que meus ouvidos iriam sangrar a qualquer momento, mas eu não conseguia tirar meus olhos daquela luta, eles brilhavam olhando aquelas bravas guerreiras lutarem pelas suas vidas uma com a outra, eu não sabia seus nomes e nem conseguia ver seus rostos em meio à multidão, mas nunca em toda minha vida havia visto talento em outras garotas como eu vi nelas, a forma como elas manejavam as espadas era incrível!

Agora que subi numa arvore para poder ver melhor, consigo avistar uma menina aparentemente da mesma idade que eu com longos cabelos pretos se esquivar do golpe da loirinha, nossa como ela era rápida! E a multidão ia à loucura, meu coração palpitava cada vez mais e o desejo de algum dia ser igual a ela crescia! Logo ali perto do barzinho os homens de meia idade faziam suas apostas e levantavam as cervejas para o alto com a certeza da vitória da loirinha, mas em meu coração podia sentir que a morena venceria, para poder ver a luta melhor subi um pouco mais na árvore, mas não era suficiente, queria poder ver mais e mais! Então me aproximei do galho até que ele fez um barulho...

E toda multidão se dirigiu a mim caída no chão, eu queria ser um avestruz só para esconder minha cabeça em algum canto, estava morrendo de vergonha, senti dois braços me puxando para longe, oh não era Jabel, minha patroa! Já podia prever o pior.

-Você é uma inútil mesmo! Estou te procurando há horas, aquele esterco não se limpa sozinho! Ela falava com um terror nos olhos, com certeza estava planejando a pior forma para me punir.

-Me desculpa senhora...

-Nada disso... –Ela me pegou pelos cabelos e fui arrastada ate virar a esquina, a essa altura a multidão já lançava seus olhos a luta que havia sido interrompida.

Quando chegamos em casa tive que ouvir um enorme discurso de Jabel, de como ela foi uma mulher muito generosa por ter me dado uma boa vida e de como sou uma desastrada e uma completa inútil.

-Alana, você nunca será como minha filha Molly, uma lady de primeira classe! –Dizia apontando para sua filha que ria com um olhar debochado para mim enquanto se abanava com seu leque.

-Sim senhora. -Olhei para baixo, infelizmente não podia contestar, pois se não fosse por ela, ainda estaria sendo cuidada pelos lobos da montanha, mas ate que não era má opção comparada a isso... Ah se naquela época eu soubesse...

A lembrança de nossa despedida veio à cabeça nesse momento, e me lembrei dos lobos me dizendo que ela cuidaria bem de mim, que eu era uma menina, não podia viver com eles para sempre, pobres lobos, mal sabiam eles que foram a melhor família que já tive.

-E eu como uma mulher maravilhosa que sou, irei te dar uma vida melhor, será vendida para o conde de Lamar.

-Senhora! Por favor, eu te imploro! Limpo o dobro de esterco! Mas não me venda! –Me ajoelhei para ela, por mais que fosse ruim, não conseguia imaginar uma vida longe dali, eu amava ouvir o barulho dos pássaros pela manhã, ver as flores se abrindo as tardes, dos cavalos do estabulo, até de limpar o coco deles (nojento eu sei) e as lutas que aconteciam na praça, não queria perder isso.

-Terá a honra de trabalhar no castelo, e eu receberei por isto! Então vamos mocinha se apronte ninguém ira lhe querer vestindo esses trapos.

Molly deu uma rizada alta, e nada graciosa, a rizada poderia me lembrar dos filhotes de porco correndo para não tomar banho.

Corri para a varanda e comecei a chorar, por que a sorte nunca estava ao meu favor? Por que parecia que as coisas só pioravam cada vez mais em minha vida, passei horas chorando e me lamentando sem saber que no dia seguinte um encontro iria mudar a minha vida para sempre.

Fiquei trancada no quarto a noite inteira, aguardando a manhã seguinte.

Do outro lado da cidade, bem perto do castelo, três homens conversavam secretamente embaixo de uma árvore onde ninguém poderia ver.

-Já obtemos cinco das 16 perolas, e hoje à noite teremos seis! – Dizia o mais gordo.

-Ganharemos muito dinheiro! –Dizia o mais magro.

-E muitas mulheres! Como o chefe prometeu! – Disse com alegria o mais baixo.

-Mulheres!-Gritaram em conjunto os três.

-Cavaleiros não pude deixar de notar a conversa de vocês... –Uma silhueta de trás deles surgiu, como estava escuro só puderam enxergar as botas e o boné e concluíram que era um rapaz de aproximadamente 16 anos.

O mais gordo retirou a espada por detrás das costas, mais o mais magro o impediu.

-Quem é você? –Gritou o mais baixo.

O rapaz sorriu e caiu para cima deles com sua espada.

E muito, mas muito longe dali estava para acontecer um dos pesadelos de Alana.

-Por favor, senhora!-Implorei para ela uma vez mais, porem levei um chute nas costas.

Um homem barrigudo e barbudo olhou para mim de cima a baixo e se dirigiu à senhora.

-400 moedas pela mocinha.

-Só isso? O Conde disse que me daria 900!-Seus olhos eram de espanto.

-400 moedas e não falamos mais nisto. - O homem parecia com pressa e bem nervoso.

-Que seja, mamãe espero que de para me comprar sapatos novos ... –A sebosa da Molly continuava a se abanar com o leque.

-Sim filhinha... Adeus Alana... -Madame Jabel pegou as moedas com o homem e sumiu para sempre de minha vida.

Subi na carroça, outras meninas estavam lá também, ambas pareciam tristes como eu, no fundo fiquei feliz que não era a única, mas fui para o canto, me deitei no feno e adormeci.

Quando acordei era a ultima a descer e ouvi gritos me chamando, corri rapidamente para sair da carroça e me deparar com o jardim mais lindo que vi em toda minha vida, de longe era mais lindo que o de madame Jabel, as rosas eram mais belas e a grama mais viva e verde, me deitei na grama e estiquei meus braços para o céu, as outras meninas me olhavam fazendo sinal para eu me levantar, mas fui puxada pelo homem.

-Sua pequena insolente. -Ele levantou a mão para me dar um tapa, mas alguém segurou a sua mão.

Era um garoto mais baixo que eu, de cabelos longos e negros que estavam presos em um rabo de cavalo, carregava em suas costas uma espada dourada que eu tinha a impressão de já ter visto antes, ele devia ter muita força para segurar um braço forte daqueles!

-Quem você pensa que é? - Perguntou o homem nervoso.

-Sou o príncipe do reino de Safira. -Ele encarava o homem com um olhar serio de autoridade.

-Me desculpe alteza, não o reconheci. –Disse se curvando imediatamente.

O rapaz riu baixo e olhou para mim com um olhar que não consegui distinguir, parecia que queria dizer algo, mas ficou quieto.

O outro homem com vestimentas melhores se aproximou do local.

Ele apontou a espada para o garoto.

-Ezequiel como você é burro... Não existe nenhum reino chamado safira...

-Há quanto tempo Conde de Lamar. -Disse o garoto se curvando de forma debochada e logo em seguida apontando sua espada para o mesmo.

Engoli em seco, nunca tinha visto um confronto de tão perto, as meninas atrás de mim estavam impressionadas e Ezequiel que fora enganado estava de cabeça baixa.

-Então você me conhece... – O conde parecia impressionado.

O garoto olhou o conde com um olhar que parecia que iria cortar a alma, juro que vi faíscas saindo dos olhos dos dois, eu estava esperando uma batalha épica frente a frente, ate que ele correu.

-Guardas! Peguem ele! – Assim que ele falou vários homens de armadura correram em direção do menino.

Ezequiel todo desajeitado tentou alcança-los, mas sem sucesso, apesar de ser um homem grande e musculoso correr não era seu forte.

Enquanto as outras garotas estavam a falar sobre o que acabou de acontecer, olhei em volta para ver se alguém me via e fui explorar o castelo escondido.

Era um espetáculo, as paredes pareciam ser feitas de ouro e o lustre era revestido de vários tipos de joias e diamantes, eu torcia para que ninguém aparecesse só para que eu pudesse admirar aquela beleza um pouco mais.

Mas infelizmente ouvi passos então me escondi embaixo de uma belíssima mesa.

-Onde ela esta? Nós há procuramos o dia todo!-Falou uma voz feminina que eu chutei ter por volta dos 35 anos.

-Um dos guardas a viu na cidade, mas a perdeu de vista depois que uma garota ruivinha caiu do galho. -Falou um homem que deveria ter a mesma idade da senhora.

Será que a cidade inteira viu essa vergonha?

O mais importante! Quem era essa garota que eles falavam? A princesa?

Uma festa logo ali estava acontecendo e fiz o possível para me esconder, mas sem avisar fui puxada para dentro de um dos quartos.

-Quem esta ai? –Perguntei com um medo na voz, estava tudo escuro.

A luz se acendeu mais eu não via ninguém.

-Estou aqui, você precisa me ajudar! Melhor ajudar a rainha Jennyfer! –Uma voz bem baixinha dirigiu essas palavras a mim, mas ainda não via a pessoa.

Olhei em volta, para a esquerda e para a direita e continuava a não ver ninguém.

-Estou aqui! – Uma criatura menor que a palma da minha mão apareceu diante do meu rosto.

Eu gritei e acabei jogando a pobre fada metros de distancia.

-Ai! Você me machucou!-A criaturinha de longos cabelos presos por uma trança começou a massagear o local ferido.

Apressei-me para fazer carinho nela.

-Olha a hora! Já estamos atrasadas! Você deve se apressar para a festa!-Disse costurando na velocidade da luz um belo vestido rosa bebe.

-Festa? O que você esta dizendo?-Aquele ponto eu já estava confusa, mas ate que uma festa não caia mal...

-Você deve se passar pela rainha Jennyfer, ela esta muito ocupada nesse momento. -A fada jogou minhas antigas roupas longe e pôs em mim o adorável vestido.

-Rainha quem? Eu posso ser presa por Falsidade ideológica!-A fada me ignorava enquanto costurava vários laços no vestido.

-Precisa de mais babados! Disse olhando pra mim e costurando cada vez mais rápido.

Essa fada era boa em costura...

Ela começou a tacar um pó branco no meu rosto e mexer nos meus cabelos.

Fui me olhar no espelho e nossa... Parecia outra pessoa.

-Agora só falta a mascara. – Disse a pequena pondo a mesma em meu rosto.

-O que tenho que fazer?

-Haja naturalmente, agora me deixe fazer meu feitiço.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa já estava no meio do salão de festa, porque raios uma fada usa magia para me teletrasportar, mas não usa para fazer um vestido? Vai entender...

Minhas pernas tremiam, eu nunca havia estado em uma festa antes, o máximo que sabia sobre festas foi uma do qual Molly fez questão de dizer que dançou com mais de 20 homens, e certa vez li um livro que falava das comidas que tinha.

Fui atraída pelo maravilhoso cheiro de frango frito que vinha da mesa, mas quando ia a encontro dele senti uma mão tocar meu ombro.

-Gostaria de dançar senhorita?-Quando olhei para trás vi o garoto que tinha me salvado esta tarde, nossa! O terno ate que caiu bem nele.

Mas eu nunca havia dançado antes, porem antes que pudesse recusar ele já havia me puxado.

Ele olhava pros lados como se estivesse procurando alguma coisa, ate que ele olhou para mim, e pude ver que ele era um rapaz muito bonito, esse pensamento logo em seguida me fez corar um pouco.

-Você ficou uma graça com esse vestido. -Ele sorriu olhando pra mim e senti meu rosto ficar vermelho.

Eu abaixei o rosto e continuamos dançando.

-Obrigado por me ajudar hoje cedo...

-Não tem de que. -Ele ainda sorria, mas seus olhos pareciam buscar algo em mim que eu ainda não conseguia adivinhar.

Ele se aproximou para cheirar meu cabelo.

-O que é isso?-Comecei a gritar assustada, mas seu olhar parecia indiferente.

De repente houve um apagão no salão e eu pude ouvir gritos de uma mulher que acabara de ter um pertence roubado.

Quando as luzes voltaram vi pessoas sendo atacadas por homens de armadura preta e o garoto que estava dançando comigo minutos atrás entrando por uma passagem secreta, e claro fui atrás dele.

Ele não estava mais lá e a porta logo se fechou, fui passando por corredores escuros, ate que ouvi vozes e me escondi.

-Nos solte! Não sabemos de nada!-Uma voz miúda assim como da fada começou a gritar.

-Esprema essa fada ate ela abrir o bico!-O soldado dizia para o seu parceiro.

-Não somos fadas somos elfos!

-Onde esta a joia desse reino?-O homem gritou no ouvido deles o espremendo cada vez mais com a mão.

-Já falei que não sei!-Disse o elfo cuspindo no rosto do homem.

O outro soldado apontou a faca para eles, e pude ver medo em seus olhos.

-Os deixe em paz!-Falei me levantando.

Os soldados foram se aproximando de mim e estremeci, droga como eu havia sido burra!

Um dos elfos mordeu o dedo do homem e os dois conseguiram fugir.

-Peguem eles!-Gritou o soldado que estava perto de mim.

Peguei um dos instrumentos de tortura e acertei nele.

Enquanto corria pude ouvir um palavrão e um grito de dor.

-Obrigado por nos ajudar!-Dizia o menino que era um pouco maior que a fadinha que vi mais cedo.

-Irmão, precisamos nos esconder.

-Certo! Vamos menina!-O elfo me puxou pelo dedo e ambos entramos por uma passagem secreta que dava em uma sala de machados.

Fiquei fascinada com tamanha variedade.

-Quase fomos pegos!-O elfo de cabelos castanhos brigava com seu irmão que aparentemente era o mais novo.

-Mas conseguimos escapar!-Disse o loirinho feliz, mas seu sorriso se desfez ao ver o olhar de reprovação do irmão.

-Se não tivesse flertado com aquelas mulheres isso nunca teria acontecido! Disse dando um cascudo que doeu ate em mim.

Enquanto continuavam a gritar um com o outro fui dar uma olhada nos machados, mas um que ficava logo ali no canto perto da janela, me encantou.

Ele era roxo com listras brancas, as pontas bem finas e uma corrente rosa com um coração dando voltas por ele, quando me aproximei à luz do sol o iluminou e parecia que a arma tinha me hipnotizado.

Ouvi a voz de uma mulher que me era muito familiar dizendo que eu deveria pega-lo.

Ate que o fiz e o machado saiu com facilidade, ele pareceu brilhar em minhas mãos.

-Irmão!! Ela conseguiu tirar o machado de Ranger!-O elfo loirinho parecia impressionado.

-Mas... Mas... Como??

-Eu simplesmente o peguei... –Disse sem entender a surpresa dos dois.

-Irmão é ela! A escolhida para salvar nosso reino! Agora só precisamos achar a... - O elfo nem pode terminar a frase, pois seu irmão tampou sua boca.

-Deixe-nos nos apresentarmos, eu sou Alaric, e meu irmão falante é o Jeff.

Alaric acenou para mim antes de encostar-se a uma espada e a fazer cair.

-Pare de bagunçar!-Seu irmão o repreendeu novamente.

-Que historia é essa de escolhida?

-Explicaremos mais tarde, agora leve esse machado com você, precisaremos dele! -Falou Alaric ajudando o irmão a ajeitar a espada.

Sentimos um tremor, seria um terremoto?

Os elfos saíram da sala e eu os segui mais ao sairmos pela porta havia vários soldados a nossa espera.

-E agora? Perguntou Jeff assustado abraçando o irmão.

Fechei meus olhos e pude sentir uma magia vinda do machado, ele brilhou com uma luz tão forte que cegou todos os soldados que ali estavam.

-Corre!- Os elfos foram em direção à outra passagem secreta que dava para um dos corredores do castelo.

-Por que estão atrás de vocês? –Perguntei com a respiração ofegante, não aguentava mais correr de homens armados.

-Eles pensam que estamos com uma das perolas. -Alaric olhava pros lados e voou para um corredor à direita.

Eu e Jeff o seguimos.

-Que perolas? –Perguntei muito confusa.

-Peguem ele!-Ouvi mais gritos do soldado e logo em seguida vi o garoto de terno lutando contra vários homens com sua espada.

Ele realmente era muito bom, olhei para frente e Alaric e Jeff haviam sumido, me vi no meio de uma batalha de vida e morte e conclui que deveria ajudar o garoto.

O homem ia ataca-lo por trás, mas consegui acerta-lo com o machado e ele voou longe.

O menino olhou para mim e pra arma que eu segurava e seu olhar era de espanto.

-Onde conseguiu isso?

-Numa sala... -Antes que eu pudesse falar um homem veio com uma katana para encontro com meu machado.

Mas o menino cortou a katana em dois e subiu as escadas correndo para chutar outros dois homens.

Mas infelizmente levou um soco no rosto e caiu no chão, corri imediatamente.

- O que eu faço? -Perguntei para mim mesma segurando bem forte o machado que brilhou igual naquela hora cegando mais uma vez os soldados que ali estavam.

O garoto despertou, e com rapidez me pegou no colo e fomos parar na varanda do local.

-Você esta bem?-Perguntou com um olhar preocupado e pondo a mão no meu rosto.

-Sim... Disse abaixando a cabeça para que ele não percebesse minha vergonha.

-Então eu também estou... -Disse com um sorriso no rosto e um alivio na voz.

Foi então que corei mais um pouco.

Eu ouvi um barulho cortando o ar, era o conde de Lamar que fez os cabelos do rapaz se soltarem.

-Eu te reconheci no momento que meus olhos bateram em você... Jennyfer. -Sua voz parecia expressar raiva.

Vendo ele de cabelos soltos percebi que não era um garoto e sim uma garota, e não era qualquer garota, era a que vi lutando na cidade mais cedo...

-E nos encontramos outra vez... -Ela se virou para ele apontando sua espada dourada para as partes baixas dele.

Eu sabia que conhecia aquela espada!

-Você veio roubar uma das perolas! O roubo em Cristovia foi você não foi?- O conde começou a interroga-la ali mesmo.

-Não tive nada a ver com isso!

-Um momento, a minha primeira paixão é uma garota??-Perguntei me intrometendo na conversa deles.

-O que??-A garota ficou mais vermelha que um tomate sem entender o que eu tinha dito.

-Eu tinha me apaixonado por você... Mas você é uma garota... Por que tinha que ser garota?-comecei a me lamentar.

-Chega de bobagens!-O conde começou a travar uma luta com ela, e assim como na cidade, ela deu um espetáculo com a espada dourada, seu golpes faziam barulho de trovões e não levou muito tempo ate a espada dela partir a do conde em vários pedaços.

Mas ele deu um chute nela e tirou de seu bolço um saquinho e o virou e varias perolas caíram no chão.

-Eu recuperei isso dos capangas dele!-A menina disse catando as perolas, mas o conde usou magia para que cada uma delas fosse parar na palma de sua mão.

-Você é uma traidora, coloque-se no seu lugar... -O conde se virou para dentro do castelo e a menina ficou ali de joelhos sem dizer uma palavra.

Vi que uma perola amarela ficou ali esquecida, peguei-a e estendi minha mão para dar a garota.

-Obrigada. -Disse pegando a perola de minha mão com um olhar triste e amargurado.

-Alana!!-Alaric e Jeff gritaram um uníssono e vieram até minha direção me abraçar.

-Eu pensei que você tinha morrido!-Disse Jeff choramingando.

-Jennyfer?-Alaric olhou para ela, certamente já se conheciam.

Ela virou de costas e andou rapidamente.

-Espera!-Jeff puxou-a pela gola do terno, mas ela deu um tapa que o fez cair no chão.

-Ei! Não o machuque. -disse me apressando para pegar o coitado.

-Alana, você não merece segurar esse machado... -Jennyfer falou me lançando um olhar de fúria.

-Ela merece sim, só uma pessoa no mundo poderia ativar sua luz e você sabe disso!-Disse Alaric equivocado.

Jennyfer se aproximou de mim e pegou sua espada que estava no chão.

-se acha que merece, lute comigo... -seu olhar atravessou meu coração como uma flecha.

Engoli em seco, uma luta estava prestar a começar e eu estava envolvida.


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Notas finais do capítulo

Segunda posto o capitulo 2,bye bye ;) !!



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