Sorvete de Limão escrita por Sannin


Capítulo 10
Capítulo 10 – Garotos e garotas e parque de diversão


Notas iniciais do capítulo

Depois de um longo tempo, o capítulo chega O.o Desculpem pela demora! Obrigado por todo apoio que têm dado a fic!

Boa leitura~~



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Na praça:

Todos estavam juntos.

— ADVINHEM O QUE EU TENHO?! — Lola surpreendeu todo mundo com o grito.

— U-um... Pênis postiço? — Perguntou Jake.

— Não!

— Dois? — Noah.

— NÃO!

— Quatro? — Maya.

—... Três. Você sumiu com o de morango, Maya! — Lola finalmente confessou.

— TEU NARIZ, FILHOTE DE MENSTRUAÇÃO...

— Eu ganhei três ingressos para o novo parque de diversão da cidade! — Lola retornou o assunto antes de apanhar.

— Divirtam-se então garotas, ué. — Comentou Jake sem interesse.

— Não, nós seis poderemos ir!

— Não sei se percebeu Lola, mas você só tem 3 ingressos. E nós somos seis. É preciso nove ingressos sem contar o seu para podermos ir! — Disse Alfie fazendo todo mundo ficar perdido.

— O parque estreou tematizado... Sábado é DIA DOS NAMORADOS! Os ingressos são para CASAIS! — Lola afirmou excitada. — Eu vou com o Alfie, Jake com a Maya e Noah com a Ruby.

— Nem a pau. — Maya.

— Ok. — Jake.

— Tanto faz. — Alfie.

— E-e-e-e-e-e-e-e-eu... — Ruby.

— Hm... — Noah.

— Então está decidido! — Lola.

— NÃO! — Gritou Maya.

— Desculpa Maya, não vamos poder ir nós duas dessa vez. Mas prometo que quando voltarmos pra casa, nós duas brincaremos com os três pin...

Maya fez balé... Lola sabia disso, por isso correu que nem louca.


No parque de diversões 1:

Os seis estavam parados na porta da entrada.

— Sejam bem-vindos ao parque! Vejo que estão com os ingressos especiais do dia dos namorados, com isso cada casal ganha uma dupla de bandoletes combinando! Podem escolher orelhas de gato, cachorro, coelho, sapo, panda ou rato! — Disse o homem na bancada da entrada.

— Uau! Eu quero de cachorro — Disse Lola. E então olhou em volta. —, para a dupla ali com cinco metros de distancia um do outro, pode ser as de gato. — Disse ela se referindo a Jake e Maya. Maya estava com uma expressão terrorista na cara, como se quisesse explodir tudo. — Hmm... Noah, você já viu a Ruby com orelhas de Sapo, qual opção quer agora?

— Ah... Eu... Ah...

— Ok, de coelho. — Terminou Lola e pegou os arcos. Enfiou na cabeça de todo mundo.

— Sério que nós também temos que usar? Isso não é legal... — Disse Jake enquanto Lola colocava as orelhas.

— Foi difícil conseguir esses ingressos, vocês vão aproveitar cada vantagem deles ou vão ter coisas mais complicadas a se preocupar do que meras orelhas! — Não era normal Lola fazer uma ameaça com seriedade, então todos aceitaram calados.

Suaram frios ao lembrarem-se dos três brinquedos que ela tinha guardado em algum lugar na casa.

— Ótimo. Estamos prontos. — Disse Lola quando estavam para entrar no parque. — HORA DO ACASALAMENTO!

Maya deu-lhe um tapa na nuca que fez os óculos de Lola voarem longe.


No parque de diversões 2:

O grupo se separou.

— Pena que sou mulher, Alfie. Caso contrário nós poderíamos fazer tantas coisas juntos... — Comentou Lola deprimida.

— Sério? Bem, eu vou comer batata frita. — Disse Alfie tomando caminho para uma barraquinha.

—... — Lola ficou lá boiando.


No parque de diversões 3:

— E então Maya, por onde começamos?

— Podemos tentar enfiar você na privada do banheiro e dar descarga. Vai que funciona? — Resmungou Maya.

— Ok, que tal a montanha russa menor? — Jake ignorou o comentário dela. — Se não estiver com medo, claro...

— Medo? — Maya mudou sua expressão de terrorista para algo desafiador. — Você sugere a MENOR e insinua que estou com medo, sua cacatua assada?!

— Hoh... Então que tal isso... Uma aposta. Aquele que sentir qualquer medo deverá um favor qualquer ao outro depois do parque.

— Feito! — Confirmou Maya.

— Depois que eu vencer, não vai valer voltar atrás, em! — disse Jake maliciosamente.

— Depois que eu vencer, camisinha não fará mais sentido para você.

Jake mudou de expressão.

—... Oi... H-há certo limite naquele “favor”... — Jake começou a suar frio.

— Não me lembro de limites serem postos antes da aposta ser feita. — Disse Maya pegando o celular e fazendo uma ligação. — Alô? Mamãe? Sou eu. Escuta, o cortador de gramas que você usava para ameaçar o papai está aí ainda?... Certo... Por nada, talvez meu amigo vá precisar dele. Até mais. — Maya desligou. — Pronto, podemos começar. Montanha do Diabo, aí vamos nós. — Ela falou entusiasmada.

Jake estava branco.

Jake estava realmente branco.


No parque de diversões 4:

Noah estava determinado a fazer esse finalmente ser um encontro de verdade!

Enquanto Ruby estava vendo as coisas em uma barraquinha, ele ficou pensando o que deveria fazer.

— Talvez... Convidá-la para fazermos alguma coisa juntos. O quê? Hmm... Tomar sorvete?... DESENCANA DISSO, NOAH!... Ok, concentração... — Perdia-se em sua mente. — Ei, Ruby! — Noah a chamou.

— Xim? — “Sim”, disse Ruby ao se virar para a Noah. Estava com a boca lotada de batatas, pipoca, maçã do amor e até algodão doce.

Noah pensou como podia caber tanto em uma garota tão pequena...

“Lola: Pervertido”.

Noah se assustou com a invasão em sua cabeça da imagem de Lola com seus duplos sentidos.

— Eh... Ah... Desculpa, não pensei que era você, “Alfie”. — Ironizou Noah.

— Que... Gulp... Maldade! — Afirmou Ruby engolindo aquela comida toda. — Eu não engordo, sendo assim, o céu é o limite!

Noah a fitou... E desatou a rir.

— Pare de rir de mim!

— Você é muito fofa... Ah... — Noah deixou escapar no calor do momento.

Agora ferrou.

Ficaram tão envergonhados que levou trinta minutos até Ruby conseguir dizer “obrigada”. Passou todos esses minutos com comidas na boca e fitando o chão. Noah estava tão vermelho que sua cabeça parecia uma maçã do amor com orelhas de coelho.

Tão lentos e pifados quanto o Internet Explorer.


No parque de diversões 5:

Maya e Jake já haviam ido aos piores brinquedos. Estavam exaustos e andavam quase se arrastando sem fôlego.

— Eu... Arf... Estou realmente.... Uguh... Me divertindo. — Disse Jake. — Nada assustador.

— Eu não me diverti... Arf... Esses brinquedos são para criançinhas muito pequenas, não tem qualquer graça.

— Mas foi cansativo... Se você continuar a gastar calorias assim, os peitos não vão crescer. — Afirmou Jake.

— EU... Iria chutar você se eu conseguisse levantar minha perna... — Disse Maya caindo sentada no chão e tomando fôlego.

— Bem, acho que sabemos qual o próximo a ir!

Jake olhou para a atração mais chamativa do parque: Casa Do Horror.

— Hah?! — Maya fitou o lugar pouco pessimista. — Qual é, esse tipo de brinquedo nem vale apena considerar.

— Como assim? Tem gente que sai chorando de lá de dentro! Ou talvez... Maya esteja com medo?

— E-EU NÃO TENHO MEDO!

— Sinto desespero no seu grito. — Instigou com um sorrisinho. Jake recebe tanto esporro de Maya que ele já gravou os tons dos gritos dela.

— Se você quer tanto ir lá, então vamos! — Maya botou pressão e tentou levantar. E então desistiu e voltou a sentar. — Mas depois que minhas pernas voltarem a obedecer...

Jake a fitou atentamente... E então pegou ela no colo e jogou por cima dos ombros como se ela fosse um saco de cimento.

— EH?! — Exclamou Maya incrédula.

— Problema resolvido, vamos nessa! — Jake saiu em direção à Casa do Horror com Maya nos ombros se rebatendo igual a um porco furioso.

— O QUE ESTÁ FAZENDO FILHOTE DE GALINHA? EU ESTOU DE SAIA!

— Não se preocupe Maya, ninguém está interessado.

— SEU RETARDO! PONHA-ME NO CHÃO! DESGRAÇADO! PEDAÇO DE MERDA! SEU #$%&&* # %$* &@$! E ** *** *** *******!!!


No parque de diversões 6:

Lola e Alfie já estavam entrando na Casa Do Horror.

— Lo-lo-lo-lo-lola... I-isso está além dos limites... — Disse Alfie enquanto os dois passavam pelo jardim cemitério em torno dá gigantesca casa no centro do parque.

— Relaxa.

— Se eu relaxar, eu mijo nas calças... — Alfie estava tremendo. — Sinto uma aura no ar de alguém que quer comer meu cérebro. Estou com medo, não quero ir...

— Então porque veio comigo?

— Porque você me chantageou com comida. — Os dois entram na mansão.

— É mesmo... Mas fica tranquilo, vai ser divertido.

Da escuridão do hall, um corpo desmembrado com cabeça de cavalo podre cai do teto com uma corda em torno do pescoço bem na frente de Alfie.

— MÃMÃE! — E Alfie se joga no colo de Lola.

— Oh, meu deus Alfie, é só um boneco! E você é pesado! E tira o rosto do meio dos meus peitos!

— Bem-vindos. — Uma voz horripilante grita quando de uma porta pesada sai um palhaço todo ensanguentado.

— Aí, meu cérebro vai ser comido. Lola, não deixe meu cérebro ser comido... L-lola?! O que há com você? — Alfie, ainda no colo de Lola (?), vê ela com os olhos brilhantes e ambiciosos, com um sorriso assustador no rosto.

— Olhando bem... Bwahaha... Há um homem por trás desse palhaço. E há um homem no meu colo. E está tudo escuro. Hu... Huhu... Huhuhu...

— Lola, se recomponha... — Alfie estava cada vez mais assustado.

— Vamos brincar nós três...

Alfie pula pro chão, sai correndo e pula no colo do palhaço que está perdido.

— Corre palhaçudu!

— Uau, Alfie, grande trabalho pulando no colo do seu herói. Agora é minha vez, MWAHAHAHA!

O palhaço sai correndo com Alfie nos braços morrendo de medo da Lola pervertida e maluca atrás deles.

A atração teve que ter uma pausa de vinte minutos para poderem retirar Lola de lá de dentro.


No parque de diversões 7:

Noah e Ruby estão na frente da casa do horror e Ruby está enfrentando um dilema conforme a fila vai diminuindo na frente deles.

— S-s-se eu for, eu vou morrer... Mas se eu não for, a Lola vai me matar por não ter ido à atração principal... Ah, eu quero morrer agora, antes que eu morra depois! — Choramingou Ruby.

Noah não sabia como responder aquilo.

— Não pode ser tão ruim assim.

—... Você é um monstro frio e sem coração! — Afirmou Ruby.

— Oh...

O coitado ficou magoado.

— Mas está bem, eu preciso enfrentar meus medos... AAAH! — Ruby mal falou e se agarrou assustada nos braços de Noah. — Eu vi um vulto. Passou um vulto. É o fim...

— Foi só o vento balançando suas orelhas de coelho.

—... É... É claro que eu sabia disso! — Ruby tentou recompor-se.

— Que fofinha. — Devaneou Noah fitando-a.

~Dez minutos depois.

Ruby e Noah concluíram a casa do horror e se encontram com Lola esperando eles no lado de fora.

— Eu melei a cueca... — Choramingou Ruby.

Alfie, Lola e Noah fitando ela surpresos. Então Ruby puxa uma cueca da bolsa.

— Eu esmaguei os doces que guardei de tanto medo e melou toda a cueca. Agora só tenho mais uma restando.

— Livre-se delas de uma vez! — Reclamou Lola. — E então, ficaram agarradinhos lá dentro?

— CLARO QUE NÃO! — Ruby e Noah explodem de vergonha.

— Dá para ver pelos seus rostos que sim...


No parque de diversões 8:

Jake e Maya estavam dentro da casa do horror.

— Eu não estou com medo. Não estou com medo. Realmente não estou com medo. Hrumf, quem estaria com medo. — Repetia Maya.

— Quando vai parar de falar?

Quando eles chegam em um novo corredor, passa um vulto branco e barulho de morcegos.

— AAAAAAAH!!! — Gritou Maya no susto... — Ahn... Cof, cof... E-era previsível que isso foi acontecer. Gritei para te assustar.

—... Sei... — Jake começou analisar Maya que andava cada vez mais colada nele. Pararam em frente a uma enorme porta. — Agora é o quarto principal. Porque não vai primeiro dessa vez?

Maya encarou Jake e depois a porta um pouco apreensiva.

— Não acho que esse quarto será muito melhor que as outras tentativas de nos assustar. Vamos pular. — Disse Maya.

— Hoh... Entendi... — Jake a encarou maliciosamente. — A destemida Maya é na verdade uma pobre garotinha medrosa e indefesa.

— O-o-o quê?

— Parece que temos um vencedor da aposta.

— E-e-e-eu não estou com medo! Fica pra trás, que eu vou entrar! — Teimou Maya. Jake deu um passo para trás e ela ficou apenas com a porta em sua frente.

Fechou os olhos e abriu com tudo.

Esperou... E nada aconteceu. Maya abre os olhos e nada realmente acontece no quarto, o que deixa ela aliviada.

— BUH!

De repente, algo coça a perna de Maya por trás e ela dá um pulo gritando de medo para dentro do quarto.

— Huhuhuh, te peguei! — Disse Jake rindo ainda na porta.

Então, do nada, as luzes se apagam. Maya vê na enorme cama dentro do quarto levantar uma forma assombrosa para encará-la, um monte de sons horríveis começa a tocar e todo o quarto vai ficando realmente tenebroso.

Inesperadamente Maya senta no chão, abraçando suas pernas quase que chorando e morrendo de medo.

— Chega! Eu não quero mais! Você venceu! FAZ ISSO PARAR!

Jake convencido de que não era brincadeira, entrou no quarto e a ajudou se levantar. Depois, guiou-a para fora da casa do horror sem falar nada. Maya estava trêmula e Jake ficou com medo de ela rasgar sua pele com as unhas de tão forte que ela se agarrou nele.

No lado de fora, Lola e os outros já estavam esperando. Lola em especial com um copo d’água na mão e uma expressão de “Eu sabia”. Foi ela quem acalmou Maya.

Depois de um tempo, Jake se sentou no lado de Maya, que estava agora completamente vermelha de vergonha e raiva.

— Ei... — Jake a chamou.

Maya se virou para Jake esperando algum tipo de consolação.

— Você parecia uma bolinha agarrada nos joelhos, HAHAHAHA!

—...

Maya então... *Cena censurada pelo ministério da saúde por conter altos índices de violência e sangue. Os médicos disseram que não garantem que Jake possa um dia ter filhos, mas mantiveram forte a palavra: “O importante é que ele sobreviveu”. No fim, Jake perdeu a aposta e estava traumatizado com o que viria ser o seu futuro. *

—||—

Pergunta: "O pai deste homem é o pai do meu filho. Para quem estou olhando?"

Noah: Pro seu filho.
Ruby: Oi?
Lola: Muitos homens nessa frase, que delícia!
Alfie: Bolo?
Maya: Quem se importa com você?
Jake: Que família doida... (Lola: Não tanto quanto da Maya.)
Alfie: Pizza? (Autor: É só uma resposta! E porque comida?!!!)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Críticas, opiniões, puxões de orelha e etc, são bem-vindos nos comentários!

Até o próximo capítulo o/



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