Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

oioioi, sei que demorei, estava super atolada com essa historia de natal.. todo ano vamos pra casa de um amigo ou parente, mas esse ano vai ser em casa e vocês já sabe né.. hoje foi o terceiro dia de compras e ainda vai ter mais. essa semana de natal não vou postar, talvez antes do ano novo, isso que eu não for viajar, mas vamo ver. vamos pra leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570042/chapter/7

POV Klaus

Assim que sair do Hotel e Cassino Gilbert, deixei Victor na matriz segui direto para casa da Caroline busca-la para leva-la para a faculdade, como todos os dias. É uma coisa que eu gosto de fazer, acordo cedo todos os dias, não só para ir trabalhar na empresa, também para fazer a minha corrida diária, o que faz um bem danado para minha secretária que não tem que aturar o meu mau-humor, quando estou as berros ela já sabe que minha corrida não foi bem sucedida, ela me falou que até me entendi, ela só pode ser louca!

Estou quase na porta da Caroline e me veio um pensamento que ultimamente anda constante. Eu e Caroline temos um relacionamento bom e calmo, nem muito e nem pouco, sempre é meio termo, algo que faz bem a ambos que levando em consideração o meu último que era mais ódio que amor, mas quando havia amor era algo grandioso e mágico, ela me fazia um bem diferente, um bem que era desconhecido até mesmo pra mim, é claro que Caroline me faz bem, lógico que faz, não estaria com ela há dois anos se não fizesse. Mas ela, minha ex, com ela era tudo diferente, eu deixava de ser cruel e maldoso para me tornar apenas o Klaus; o Klaus que não havia muito tempo, mas um dia verei ele novamente, sendo com ela ou com Caroline.. um dia.

Verifiquei o meu celular e notei que Caroline já me ligou umas dezenas de vezes e deixou umas cem mensagens, como sempre é a exagerada. Cheguei à portaria do condomínio e fui logo adentrando nele, parei em frente de sua casa e desci do carro, quando estava perto de tocar a campainha, a porta se abri e com ela sai Liz, a delegada mais fodona de Las Vegas que pega um susto assim que me viu na porta.

— Menino, isso não se faz! Você me deu um susto — disse Liz assim que se recuperou do susto que dei nela não propositalmente. Me apressei para abraça-la e lhe deixar um beijo no topo da cabeça. — Ah! bom dia, querido. — Elizabeth Forbes, mesmo sendo uma delegada casca grossa e sabendo de todas as máfias de Las Vegas, exclusive da minha família, a considero uma das poucas que confio, ou melhor poucas mulheres que posso confiar e também é como se fosse minha segunda mãe, até a minha mãe morre de ciúmes dela. — Klaus, Caroline está lá em cima à sua espera, pode subir.

— Tudo bem, tia Liz. Bom dia e tenha um ótimo dia de trabalho naquele lugar que a senhora insiste em chamar de trabalho! — ri e ela me acompanhou.

— Olhe quem está falando, aquele lugar é especialmente para pessoas como você! — ela brincou e eu fiz cara de indignado e ofendido, coloquei a mão do peito pra cena ficar mais dramática. Óbvio que estava fingindo. Ela começa a rir e eu continuo sério. — você fingi mal, se tivesse na minha sala depondo para um homicídio já tinha me entregado o culpado, o local do crime e mais os detalhes sórdidos! — ela exclamou pacialmente.

— Eu realmente me sinto ofendido com a sua acusação, não vê? — pergunto melancólico.

— NÂO! — ela disse firme.

— Droga! Sou péssimo nisso. — acabo me rendendo, mal ela sabe o quanto pessoas como eu são boas manipuladores e comigo não é diferente.

— Sim, você é.. nem parece um assassino, Klaus! — ela apenas riu. — bom, eu tenho que ir, bom dia querido — e com isso beijou o meu rosto e entrou no seu carro. continuei o meu caminho.

Entrei na casa e subi as escadas que davam para os quartos. Subido com calma fui direto para o quarto de Caroline que se encontrava com a porta entre aberta. Não entrei assim que escutei vozes vindas de dentro, sei que é feio escutar, mas estou curioso com quem Caroline falava tão cedo.

— Katherine, pare de preguiça, preciso falar com você, é sério amiga! — ela parecia realmente da ajuda da Gilbert-patricinha. — pare de bocejar também — comecei a rir baixo, Caroline quer controlar até os bocejos da amiga.

— Ok, car. Diga o que é de tão importante? Sabe que horas são? Eu não dormir ainda, quer dizer, apenas três minutos antes de receber o seu toque idiota no meu celular.

— Pare de drama Kathy.. pelo visto não vai para faculdade também!

— Sim, não vou! Desembucha de uma vez. — Kathy falou — não tenho todo o tempo do mundo e estou com uma cara horrível, então diga logo.

— É sobre o Klaus.. — Hã? O que fiz dessa vez? Ela hesitou por um momento, que diabos ela tinha que falar de mim? — ele anda tão diferente, tão distante, creio que algo esteja acontecendo! Kathy, quero que seja sincera, tem algo acontecendo? Você sabe.. — agora eu fiquei puto, lógico que não havia nada acontecendo, mas não era mentira que estava realmente tudo isso que ela disse. Ando distante, mas não é culpa dela!

— Nossa, Car.. nunca pensei que me faria uma pergunta dessa! — nem eu, concordei. — é.. hm.. não sei car, eu creio que não, não isso que esteja pensando. Se fosse algo assim, você jura que não saberia? Claro que saberia, seria a primeira. Se estiver acontecendo algo com o Klaus, não tem nada a ver com que esteja pensando. — ela deu uma pausa, conhecendo Kathy como conheço, ela deveria estar escolhendo as palavras menos diretas. — Quer saber de uma coisa, já que tenho a oportunidade de falar, é isso que vou fazer. Acho que esse namoro já deu o que tinha que dar! Desculpa está falando assim, mas você me conhece e sabe que não vou ficar com a minha língua presa. Pronto falei

Eu ainda tinha que elogiar! Estava bom demais!

— Eu sei..

— Não Caroline, você não sabe! É isso.. você e o Klaus insiste nisso sabendo que não tem fundamento esse relacionamento, vocês não se amam e continuam nessa, pra quê? Pra nada! Está mais que na hora de vocês terem aquela conversa. — Kathy dizia cada palavra, não com desdém, mas sim com preocupação. — os dois são meus amigos, eu sei o que digo. Isso tem que acabar!

— Eu não quero terminar com ele, eu gosto dele, não quero! — Caroline falava com uma voz chorosa — eu tenho que ir, daqui a pouco ele aparece por aqui e como sempre obrigada amiga, sempre tem os conselhos certos, sei que deve, mas não tenho coragem, mas vou tentar, prometo. Beijo e eu te amo.

— Tente. eu quero ver os dois felizes. Desculpe-me as palavras, você sabe como eu sou, né? Me perdoa. Beijo e também amo você. Mas me deixa dormir. Tchau loira

— Não se preocupe, é por esse seu jeito que te amo. Beijos. Vai lá. — então não ouvi mais nada, sem pensar eu entrei.

— Oi love.

— Klaus? Faz quanto tempo que está aqui? Você não escu.. — interrompê-la era horrível, mas era necessário.

— Escutei tudo e acho que a Kathy está certa. Está na hora de temos essa conversa — disse triste, mesmo não amando a Caroline, ela era muito especial pra mim e não queria sair desse relacionamento com ela magoada e sim como amigos. — concorda? — perguntei e ela apenas assentiu.

Se levantou de onde estava e veio correndo até mim e me abarcou forte.

— Claro. Não teria coragem de fazer isso sozinha, mas já que estamos aqui.. Eu adoro você, mas.. — a interrompi novamente.

— NÃO! Sem essa de “te adoro, mas está na hora de cada um ir para o seu lado.” Fica quieta. — falei. Peguei sua mão e juntei junto a mim — Não quero assim, quero que termine sendo amigos, como antes e com você indo no cassino hoje comigo, como minha acompanhante para ver o Jeremy perdendo no poker para Elena. Apostei 30 mil nela — dei uma risada nervosa e ela riu se junto comigo. Sempre adorei o sorriso dela. Me aproximei e coloquei as minhas mãos em sua cabeça. — tudo bem? Minha acompanhante?

— Você não existe mesmo Klaus. Claro que vou e claro que a minha amiga vai ganhar. — beijei a sua testa e a abracei — sabe que vai me esperar me arrumar, não é? Ai meu deus, que roupa vou usar? Assim que sair da faculdade vou ao shopping fazer compras especialmente para essa noite. — que bom que terminamos assim, me odiara se terminássemos com ela me odiando. Então ela saiu dos meus braços e me olhou.

— Vamos Klaus, se mexa, tenho que chegar na faculdade ainda hoje! — gargalhadas e mais gargalhadas ecoaram pelo quarto.

— Mesmo com gente separado você não para de me dar ordens. Vamos.

[...]

Depois que deixei Caroline na faculdade, fui para minha casa descansar e depois tomar um banho e me arrumar para ir trabalhar, mesmo cansado da noite de ontem eu tinha que trabalhar o que ia me ajudar com ansiedade. Assim que cheguei na empresa, fui direto para a minha sala que ficava no andar da presidência. Encontrei Megan sentada no mesmo lugar, o que era lógico, lá era a mesa dela! Entrei e já ia despejar ordens quando vi que ela estava arrumando um café e um energético em uma bandeja.

Eu passei aqui mais cedo, mais fui embora em seguida. Só vir aqui para pegar umas papeladas, pensei que iria trabalhar em casa, mas acabei me decidido por vir mesmo.

— Boa tarde, Megan. Me responda, pra quem você vai levar isso? — perguntei. Ela levantou a cabeça e deu um sorriso desajeitado.

— Boa tarde, senhor Mikaelson. Vou levar para a sala da vice-presidência, senhorita Gilbert está em uma reunião. Deseja algo também?

— Ela veio trabalhar? Hoje? — apenas dei um sorriso de lado.

— O que disse senhor? — Megan me perguntou.

— Nada, me traga um energético também e me traga os relatórios da semana. — ela apenas fez que sim com a cabeça e entrou na sala e eu andei até a minha, passei o meu cartão e entrei.

Joguei a minha pasta no sofá ao lado e me sentei. Como ela veio trabalhar com aquela noite terrível que ela teve? Sinceramente essa é a mulher mais forte que conheço, é uma verdadeira guerreira, ou melhor, é uma verdadeira Gilbert.

Assim que mergulhei no trabalho com muitos relatórios que precisavam ser corrigidos e adicionados no sistema me deparei com as horas que marcavam 18:50 horas, tinha que ir pra casa me arrumar para ir ao cassino, seria 1h da madrugada a aposta, mas precisava fazer algo antes, tinha que falar com Elena e tinha que ser já! Sair da minha sala, Megan não estava na sua mesa, pelo horário tinha ido embora. Fui até a porta da sala da vice-presidência e abri. Ela olhou pra mim e sorriu, um lindo sorriso.

— Elena, e aí vamos? — ela estava acompanhada de um homem, deve ser o tal da reunião de mais cedo, mas até agora? — Oh desculpa, a Megan não está na mesa dela, pensei que estava sozinha.

— Nik — Elena sorriu — entre. Já acabamos e estamos indo para o cassino. Esse é Damon Salvatore o filho mais velho de Conde Giuseppe.

— Sério? Nossa cara, prazer. Klaus Mikaelson. Seu pai, como vai? Nunca mais falei com ele. — ele parecia desconfiado, até sabia que esse era o filho que não participava de nada e só da empresa.

— Vai bem. Obrigado.

— Então, vamos? — Elena disse.

— Elena, podemos conversar? — falei serio e ela entendeu o recardo

— Claro Nik. Damon, vou mandar o meu motorista te levar, depois eu vou com o Klaus. — ela se levantou e pegou o telefone e discou alguns números. — Megan? Avise o Raphael para vir aqui, por favor. Ok. Obrigada. — largou o celular. Fiquei admirando a mulher que se tornou, uma mulher confiante. Elena era uma mulher assim, linda, rica, guerreira e poderosa e como é poderosa. Tem homens na empresa e na máfia que não querem cruzar o seu caminho, ela tem uma fama que até mesmo em mim daria medo, se não conhecesse ela da forma que conheço.

Raphael não demorou e entrou na sala.

— Elena?

— Raphael, leve o senhor Salvatore para o cassino e verifique que esteja bem acomodado e diga para o Jeremy que estou indo logo depois. Vou com o Klaus. — Raphael me olhou e balancei a cabeça para que não se preocupasse.

— Tudo bem. Qualquer coisa me ligue. Estarei esperando você. Vamos senhor Salvatore? — então eles saíram me deixando apenas com Elena que ficou esperando que eu me pronunciasse.

— Elena, eu queria falar que, é que.. hum.. tá difícil — ela começou a rir

— Estou vendo, daqui a pouco vai ter que ir ao Fonoaudiólogo, o plano da empresa cobre! — ela fala ainda rindo e eu me sento a sua frente, e olho feio pra ela.

— Não vejo motivo para as risadas. Enfim.. continuando.. — ela não parava de rir — Bom, é ótimo que divirto você! ELENA?

Ela levantou as mãos em ato de rendimento.

— Tá bom.. desculpe-me.

— Continuando e não me interrompa, ouviu? — ela fez apenas um movimento com a mão em frente de sua boca como se fosse um zíper. — ótimo. Eu sei que nós dois não rola mais nada há muito tempo e que nossa história acabou faz um tempo e como estava com a Caroline o que só piorava tudo — ela apenas escutava, de vez em quando se ajeitava na sua cadeira. Aquelas palavras pareciam automáticas, como se fossem decoradas, não era eu, não era o meu ser que falava. — sabe Elena, que se foda essas palavras sem sentimentos, o que vou fazer agora pode arriscar tudo, até mesmo nossa amizade, mas é o que eu quero. — então me levantei e fui até ela, a puxei colando nossos corpos, beijei o seu pescoço o que a fez derreter nos meus braços.

— Kaus..

— Shiiiii.. — coloquei o meu polegar nos seus lábios e olhei em seus olhos, tão profundos. — o que quero pode causar a minha morte, mas eu vou fazer. Vou fazer porque amo você Elena Gilbert, eu amo você e não consigo mais te tirar da minha cabeça nesses últimos tempos que estávamos ficando mais juntos.. — a beijei com toda delicadeza, mas depois ela me puxou e sabia o que ela queria. A puxei com mais força virei seu rosto e fui beijando o seu pescoço, ela arranhava as minhas costa com tanta força que aquilo estava me dando tesão, prensei ela na parede e fui beijando ela com violência, queria fazer sexo com ela aqui, mas sabia que não poderia, mas eu aproveitaria. Passei a minha mão na perna dela e do nada ela me empurrou.

— O que estamos fazendo? A Caroline, Klaus. — ela falou se recompondo.

— Estamos aproveitado o tempo perdido e não estou mais com Caroline e ela sabe que vim falar com você. Não posso mais esconder o que sinto por você, Elena.. todos esses dias..

— Isso é loucura. Vamos para o cassino, depois a gente fala sobre isso. — ela apenas pegou a sua bolsa e saiu. Fui logo atrás dela.

— Boa noite, Megan. Até amanhã. Elena espere.. — falei antes que ela entrasse no elevador. — vou apenas pegar a minha pasta.

Entrei na sala e peguei a minha pasta e sair. No caminho todo não falamos nada. Ela vai entender, ela só está assustada. Eu sei disso. Assim que chegamos ela saiu do carro, sem falar nada.

— Elena? — chamei. Ela se voltou pra mim. — Aquele Damon, está afim de você, não te quero perto dele. — falei com um sorriso largo nos lábios.

— Vai se fuder, Klaus! — então nessa ela bateu com força a porta do carro e saiu. Cara, como estava com saudades dessas coisas, dessas nossa briguinhas, como amo essa mulher.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente o que acharam? gostaram? disse que queria algo diferente e vou fazer. é sempre a mesma coisa e eu quis inovar. dei a opinião de vocês por favor! só vou postar de novo se eu tiver um comentário que realmente dei sua opinião, não aqueles que "gostei" "amei", eu gosto quando comentem, mas preciso disso. tem meninas que dar sua opinião, então para aquelas *----------* obrigada. beijos e até a próxima
comentem, acompanhe ou recomendem.