Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

ooooooooooooi gente, meninas, meninos.. seus lindos, eu voltei! sim, pode brigar comigo, sei que fui uma menina má e deixei voces por um tempo, mas estou aqui, estão vendo? aaaah.. deixa contar pra voces, eu tenho que me redimir de alguma forma né. bom, estava estudando muuuito, esse último mês toda quarta tinha prova, uma de manhã e outra de tarde e fora o trabalho. mas podem ficar tranquilas pois voltei e toda semana terá um novo cap



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POV Damon

Choque esse é o meu estado, não sabia exatamente a procedência dela, mas sabia que nada dentro daquela sala estava correto e muito menos dentro da lei, o que é contraditório sendo que lá dentro tem homens da lei. O pior de tudo isso é Elena, ela atirou em uma pessoa a sangue frio em nenhum momento a vi hesitando ou arrependimento nos seus olhos, quem é Elena Gilbert afinal? E o que fez com a encantadora e divertida Elena de três dias atrás? — tenta parar de pensar em Elena, Damon e foca em algo a fazer a respeito dessa porra toda!

Ser arrastado não está ajudando muito, um dos capangas da Elena está me levando Deus sabe pra onde e ele parece igualmente enfurecido, que se foda eu quero mais é acabar com essa palhaçada. Tenho certeza que não irão fazer nada comigo, pelo o que pude notar, meu pai é reconhecido é o que parece muito respeitado — lixo. — ser respeitado em um lugar assim não era respeito, estava mais para respeito sujo. Tinha tanto orgulho do meu pai, a história que contava para mim e Stefan quando éramos pequenos me enchia de orgulho e respeito, hoje depois do que vi o que eu tinha orgulho se torna decepção; tenho um pai bandido e mafioso.

Se ele puxasse mais um pouco o meu colarinho, ele iria me asfixiar. Estamos andando de volta pelo mesmo corredor, mas quando estava perto da saída dos corredores, ele vira para esquerda e aperta um botão onde se abriu e revelou uma sala ampla e escura, dentro do local só tinha uma mesa no centro com duas cadeiras de cada lado, a única coisa que se podia ver até o momento. Ele me empurrou para dentro da sala e fechou a porta atrás, fiquei um tempo sem vê-lo e por um momento pensei que estava sozinho.

— Onde estou? — Gritei — Onde estou?

Depois de um momento em silêncio, as luzes foram acesas e Louis estava em pé do lado do interruptor. Olhei em volta e uma parede inteira tinha armas diversas, entre pequenos e grandes portes. Nunca tinha visto algo assim e confesso que era interessante saber o que elas faziam.

— Relaxa cara, nada vai acontecer contigo até que o chefe decida. Senta aí. — Apontou para cadeira a sua frente. Ajeitei o meu terno e me sentei.

— Chefe você que dizer Elena? — Ele se levantou e foi até uma estante, de lá retirou uma garrafa de whisky e dois copos e se encaminhou de volta.

— Dose Dupla? — perguntou.

— Dose Tripla. — assim fez e deslizou o copo na minha direção.

— Sim e não. — Apenas disse. Olhei pra ele com cara que não tinha noção sobre o que ele se referia. — Sobre o chefe, sim Elena é minha chefe, mas não era dela que estava falando e sim sobre o Sr. Gilbert.

— Sr. Gilbert é o chefão então. — debochei — Elena é o que afinal? eu não entendo, ela matou um homem. Eu sinceramente desconheço essa bosta

— Jonh não é só o Chefe, ele é o chefe-líder, chefe dos chefes e Elena é sua sucessora, um dia ela será o chefe-líder. — ele falava de uma maneira engraçada e depois de tudo que vi, tinha que rir. Elena chefe de uma organização criminosa? Ela é apenas uma menina — estou falando alguma coisa engraçada, Sr. Salvatore?

Mega engraçado.

— Não, quer dizer sim. Elena é apenas uma menina, como pode? — agora quem riu foi ele.

— De fato, mas uma menina que já fez coisas extraordinárias, coisas que você nem imagina. — me respondeu.

Olhei pra ele descrente.

— Ela matou um homem e mandou que limpasse o próprio sangue só para meu pai sentar na cadeira que ele estava sentado, isso é algo extraordinário? Pra mim parece covardia! — quando terminei de falar, ele abriu os olhos e começou a rir.

— Não acredito que ela fez isso! Ela tá se superando cada vez mais, deve ter sido um show entanto. Essa Elena..

— Você acha isso engraçado? Acha engraçado o que ela fez? — ele continuava rindo

— Claro que acho, ela é um poço de idiotice quando ela encarna a mafiosa. A gente tem longas histórias, se você não morrer hoje, podemos marcar uma noitada e te conto algumas histórias. — ele deu uma pausa e terminou com o liquido no seu copo — Aquela na Ucrânia vou te contar com certeza!

Ele disse morrer? Eu vou morrer?

— Não estou interessado nas aventuras de vocês. — dei de ombros.

— Não era o que parecia com o jantar mais cedo. Você parecia muito animado e interessado — se serviu de mais uma dose, virei o resto que tinha no meu e pediu com gesto mais uma também. — quando pegou a mão da Lena, estava interessado nela, na vida dela. Você muda de ideia rápido.

É verdade, estava interessado em tudo que envolvia Elena. Me encantei com o jeito que ela lida com as coisas e principalmente com o seu profissionalismo ela é tão nova e tão sucedida, pelo o que ela me disse e se for verdade, ela começou sendo assistente pessoal do pai e foi crescendo, hoje ela é a vice-presidente da empresa e ainda na faculdade. Foi por essa mulher que me chamou tanta atenção, não aquela que atirou no homem e que parecia que se divertia com aquilo.

— Não consigo vê-la da mesma forma. Isso é muito.. — fui interrompido pelo telefone dele

— Louis... é eu sei.. sim ele está aqui comigo.. a reunião já acabou?.. alguém já sabe o que aconteceu?.. apenas Elena?.. e o Conde?.. ok, estou indo. — desligou o celular. — parece que temos um problema, seu pai vai estar aqui em breve. Cuidado, não mexa em nada aqui.

Ele se levantou e saiu.

Fiquei mais um tempo bebendo o meu whisky, praticamente toda a garrafa. Como um estalo me lembrei que ele não levou o meu celular, que idiota. Peguei-o e fiquei olhando e pensei em todas as pessoas que poderia me ajudar em uma situação dessa, mas apenas uma pessoa poderia me tirar daqui. — Enzo — Antes de sair de Los Angeles estávamos enchendo a cara em um bar, tinha acabado de chegar de Londres e me falou que tinha algo muito importante pra tratar em Nevada, não sei exatamente se é a trabalho ou coisa do gênero, mas que vinha pra cá, ele só iria ficar uns dias, espero que continue ainda. Sei que ele não pode me ajudar, já que ele está fora de sua jurisdição, mas ele é um delegado e deve saber como me ajudar ou quem me ajudar. — procurei o número dele no celular e disquei o número. Chamou um pouco, mas ele atendeu.

— Damon, amigão..

— Enzo, não tenho muito tempo. Escuta o que vou te falar com atenção. Eu estou no Hotel e Cassino Gilbert, estou sendo mantido refém pela máfia, descobri que toda a família Gilbert faz parte de uma organização criminosa e o pior que meu pai também. Acabei descobrindo disso umas 2hs atrás, eu sei que você não pode fazer nada aqui, já que está fora de sua jurisdição, mas vá até a próxima delegacia e informa a situação. Cara, me tira dessa.

— Damon, calma. Vou falar com os meus contatos aqui, só faz uma coisa, não liga pra ninguém além de mim, como gente tão poderosa assim não se sabe quem são os seus aliados, eles podem muito bem ter a delegacia daqui como aliada. Desligar o celular e não liga pra mais ninguém, eu to chegando.

— Ok. Obrigado cara. Só não demora. — desliguei o celular.

POV Elena

— Só não me diz que é o mesmo Damon que está la em baixo! — perguntei ao Enzo que estava deitado na minha cama, como se fosse a sua própria.

Enzo falou.

— O próprio! Não tiraram o celular dele quando o pegaram?

— Pelo visto não. — fui até ele e tirei os seus pés de cima da cama — se você não sabe, mas sou eu que durmo nessa cama! — ele me respondeu com um sorriso malicioso. Revirei os olhos — Não se preocupe, ele só pode fazer ligações dentro daquela sala para os números que estão na lista, se ele tentar o número de outra pessoa que não esteja na lista, vai cair na caixa postal, mas não da pessoa e sim na nossa.

— Esse cassino tem um ótimo administrador! — se gabou o meu irmão — O que vai fazer, mana?

Estão todos reunidos no meu quarto de hotel, meus irmãos, os irmãos Mikaelson, os Forbes e Raphael. Viemos para cá assim que tio Alaric me falou o que aconteceu. Meus pais foram falar com o Conde e Stefan assim que a reunião acabou, fomos discretos, não queremos que os outros membros saibam o que aconteceu, pois se soubesse, Damon estava morto.

Klaus saiu de cima da mesa onde estava sentado e deu alguns passos até mim.

— É Elena, o que vai fazer sobre isso?

— Eu não posso fazer nada ainda, se vocês bem sabem, eu ainda não sou a líder, apenas a sucessora. Então devemos esperar o papai decidi o que deve fazer com ele e não eu. — o empurrei e sair da sua frente.

— É impressão minha, ou tá rolando alguma coisa entre vocês? — Rebekah decidiu por fim falar, mas claro que tinha que ser merda.

Eu e o Klaus nos entre olhamos. Olhei pro Kol que agora estava deitado do lado de Enzo. Ele virou o rosto desviado do meu olhar. Não, não,não quero o desprezo dele, dele não!

— Não!

— Sim!

— KLAUS! Cala a boca. — Gritei. Ele deu mais um passo e me encarou, ele estava assustadoramente nervoso. cruzei os meus braços em sua frente.

— Não, vamos lá Elena, vamos parar com essa palhaçada de se esconder e falar o que todo mundo aqui já sabe. — ele olhou pro Kol e falou — Todos aqui já são adultos.

Segui o seu olha e não encontrei o que queria, nos seus olhos tinha pura decepção e isso me doeu. Klaus não devia ter feito isso, não aqui, não agora!

— O que você quer que eu diga? Hein Klaus, me diz, o que quer?

— Quero que diga a verdade e que vamos ficar juntos. — não acredito que ele disse isso, sim ele disse. Aquele idiota..

— A verdade é que.. — e nesse momento papai entrou com Conde e Louis atrás. Agradeci mentalmente e me afastei para falar com o papai — Papai. Louis, não tirou o celular dele? Ele ligou para Enzo pedindo ajuda, ele pensa que o Enzo vai ajuda-lo.

— O quê? Eu não achei não fosse necessário, afinal aquela sala só funciona números selecionados.

— Eu sei, por sorte ele ligou pro Enzo. Mas pai, o que vai fazer afinal?

— Essa decisão eu deixo em suas mãos, minha filha. — O QUÊ? Era isso que queria gritar, mas não poderia fazer isso, eu seria fraca e fraqueza eu não demonstro.

— Eu? — disse calma, como se aquilo fosse a coisa mais insignificante pra mim e de certa forma era. Todos me olharam, sedentos de resposta, principalmente Klaus — pai, resolva isso você, eu tenho coisas mais importantes a tratar com os Parker lá embaixo. — peguei a minha bolsa para sair. Mas fui impedida. Sério pai, não quero fazer parte disso, era o que queria dizer, maas..

— Eu sei que tem querida, mas foi você quem ele viu atirando em uma pessoa. E isso é uma questão simples, você cuida de coisas piores — respondeu meu pai um pouco atônito.

— Ele me viu atirando naquele idiota? — fiz cara de desdém.

— Ele pensa que você matou o cara, Elena. — disse Louis rindo — e o que ele me disse for verdade, perdi um show.

Todos começaram a rir e me juntei a eles.

Quando todos os risos cessaram, suspirei e olhei para o meu amigo Conde.

— Olha Conde, sei que ele é seu filho e você é um grande amigo, mas o que ele fez foi muito grave! Poderia até perdoar que ele tenha nos espionado, mas daí ligar pra um delegado e contar o que viu, mesmo que esse delegado seja da organização, é inadmissível poderia ter sido qualquer delegado e minha família poderia em breve ser investigada e fuder com tudo. — respirei — não posso confiar nele por aí, ele pode ser um problema, um crave problema. É minha família que está em jogo, não só eles mais meus amigos também, todos aqui estão em risco e isso inclui você e sua família também e isso eu não posso permitir.

— Você será uma grande líder, maninha. — pulou Kathy que até então se matinha calada. Olhei pra ela com cara feia. E transmitir a ela algo como “agora não Kathy.” — tudo bem, continua.

— Mas vou lhe dar o beneficio da duvida e deixar que fale com ele. Se, eu digo, SE obter sucesso ou alguma evolução, poderemos conversar. Até lá, se não mudar de ideia e continuar com essa ideia ridícula de nos denunciar, serei obrigada a mata-lo. E não hesitarei em fazer — esperei sua resposta, mas ele apenas assentiu. — Agora tenho que tratar de negócios com os Parker, vamos papai.

Ele apenas assentiu.

— Vamos sim querida. Conde, acredito que você convencerá o seu filho a guardar o nosso segredo. Que você tenha sorte. Não quero ser obrigado a matar o seu filho mais velho, você é um grande amigo, mas conhece o protocolo. você tem até amanhã. Uma boa noite.


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Notas finais do capítulo

Sim, podem brigar comigo, sei que fui uma menina má e deixei voces por um tempo, mas estou aqui, estão vendo? aaaah.. deixa contar pra voces, eu tenho que me redimir de alguma forma né. bom, estava estudando muuuito, esse último mês toda quarta tinha prova, uma de manhã e outra de tarde e fora o trabalho. mas podem ficar tranquilas pois voltei e toda semana terá um novo cap.
Se contaram por favor, comentem, vocês comentando me ajuda muito e eu sei se estão gostando ou não. eu sei que é chato, mas é necessário.
beijos e até quinta que vem.
Ah, o que acharam do Cap?