Pov - Renesmee

Jacob acabara de voltar com mais pipocas na metade do filme, ele era tão atencioso comigo. Olhei em seus olhos de repente, ele me surpreendeu com um sorriso contagiante em seu rosto. Eu me sentia bem ao lado dele, sempre que o via meu coração disparava, o que será que estava acontecendo comigo ?

– O que houve – ele perguntou, me olhando com seus lindos e irresistíveis olhos castanhos, quase negros.

– Não é nada, só estou pensativa.

O filme que estávamos assistindo não me ajudava nem um pouco, o que será esse incrível e doloroso sentimento ?

Pouco tempo depois a tela de lá ficou totalmente escura, o filme já havia acabado e eu nem percebi.

– vamos ver a Matilha ? – murmurou Jacob.

– Claro – respondi, naquele momento sentia que deveria segui – lo para qualquer lugar que ele quisesse.

Saindo para a rua, já estava noite, por volta de umas oito horas, subi na em sua moto toda reformada, ela era linda, vermelha com desenhos de chamas flamejantes em preto fosco. Não ser porque, mais comecei a gostar de veículos ao andar com Jacob.

– Segure–se firme – ele exclamou, colocando seu casaco em meu corpo para que eu não senti-se frio.

– Não preciso de tudo isso – acrescentei.

– Não deixarei pegar um resfriado – ele confirmou.

Senti-me com frio na barriga quando ele me disse isso.

Então ele ligou o motor e partimos. No meio da estrada eu avistei de longe uma linda e enorme árvore de natal, faltava apenas seis dias para essa data. Fiquei apreciando a vista enquanto segurava na cintura de Jacob. Ele era quente o que não me fazia sentir frio, independente da temperatura que estivesse.

Senti então a moto perdendo velocidade a casa de Sam estava à vista e Emily sua noiva estava nos esperando na porta.

Ela nos cumprimentou e ofereceu – nos uns biscoitos cobertos de mel derretido, tipico dela, toda vez que uma pessoa ia na casa de Emily, ela os esperava com biscoitos quentinhos na porta de entrada.

Todos estavam lá, eu reconheci cada um, pois ficava bastante tempo com eles. Lá estavam Seth, Leah, Quill, Embri e todos os outros, menos o Sam.

Perguntei a Jacob porque Sam não estava lá, ele me olhou profundamente em meus olhos e me respondeu.

– Sam foi buscar seu primo em Londres.

– Não sabia que ele tinha primos – murmurei.

– Ele não fala muito do primo.

– E esse primo, também é um lobo como vocês ? – perguntei.

– Sim, um lobo com habilidades extraordinárias segundo Sam – Jacob respondeu.

Esperamos mais um pouco e partimos para a casa dos Cullen, onde tinha certeza que meus pais estavam, e que todos queriam me ver.

Ao encostar a moto em frente a casa minha tia Roselie veio correndo me abraçar.

– Olá querida – ela me cumprimentou.

– Oi tia – correspondi.

– A família inteira desceu escada a baixo para me ver.

– Como cresceu – minha vó Esme falou com sua voz suave.

– Sim, acho sim – eu só disse isso para não a deixar falando sozinha. Ela dizia isso sempre a mim.

Após todos me abraçarem, beijarem, apertarem, como se eu fosse uma bonequinha de pano, meus pais me chamaram para irmos embora para nossa casa.

Despedi-me dos Cullen, e me aproximei para me despedir de Jacob. Após as palavras ate amanha saírem de minha boca, nossos rostos começaram a se aproximarem sem controle, como se fossemos marionetes. Senti de repente seus lábios pesados, mais mesmo assim doces, encostarem-se aos meus. E então conclui, eu e Jacob havíamos dado nosso primeiro beijo. E esse sentimento foi diferente de todos os outros sentimentos que já havia experimentado em minha vida toda, não era amargo como o café, não era gelado com um sorvete, nao era quente como uma sopa, nem mesmo salgado como pizza, mais era totalmente doce, feito morango, e molhado, o melhor sentimento de todos os que já pensei em ter provado.