Pov – Aro Volturi

Eu e meus irmãos estávamos cheios de papeis para organizar, leis, e mais leis para serem cumpridas. Jane e Alec estavam cuidando para que ninguém nos interrompessem. Meus irmãos Caius e Marcus estavam meramente irritados por tantas leis quebrados pelos vampiros alheios. Felix estava do meu lado com os braços cruzados, ele era o vampiro mais alto que já conheci em meus milésimos anos, eu particularmente achava que ele deveria se tornar um líder como nós.

A tarde toda estávamos com os papeis acumulados na mesa. E a sede de sangue crescia ainda mais.

– Demetri – gritei alto para ele escutar.

– Sim senhor, o que deseja ?

– Quero que me traga vários humanos curiosos para nós se alimentarmos, estou necessitando de sangue urgente.

– Sim mestre, daqui cinco minutos vou estar aqui com vários humanos suculentos.

Ele saiu da sala em que estávamos as presas, Demetri era um dos que mais confiava entre todos os vampiros que estão conosco.

Finalmente, quase ao pôr do sol os papeis já eram poucos, nada que mais vinte minutos não resolvesse. Demetri acabara de voltar com mais de trinta humanos, várias mulheres e poucos homens e crianças. Pareciam deliciosos. Assim que acabamos com o serviço exaustivo, podemos em fim deliciarmo-nos com nossas presas. Todos que estavam na sala atacaram imediatamente, em poucos segundos todos os humanos já não estavam mais com vida.

Horas se passaram, quase a tarde estava se transformando em noite. Foi quando ouvi um estrondo estonteante, tinha certeza, alguém estava tentando invadir a sede dos Volturi. Que má sorte, esse infeliz com certeza não sabia com que ele estava se envolvendo.

A porta gigante que estava em minha frente e na de meus irmãos, foi completamente feita em pedaços. Diante da poeira que se ergueu vi um homem de roupas e capas pretas, seus olhos da mesma cor, e seus cabelos eram escurecidos, castanhos, só que parecia mais preto. Logo comecei a falar.

– Seja lá quem for, você não deveria se meter com nós os Volturi.

– Então acertei na mosca. Vocês são os chefões da infernal e nojenta raça dos vampiros – sua voz era de estrema grosseria, chegava a me dava a dar arrepios.

– Para começar você deveria prestar atenção no que fala diante da gente, e segundo o que um homem simples como você quer conosco. E a propósito, como pode voar e lançar energias se não é de nossa espécie.

– Sou um dos poucos caçadores de vampiros, e os poderes são de nossa autoria, desenvolvemos eles conforme treinávamos para matar nojentos como vocês – mordi os lábios a ele falar que era um caçador de vampiros, nunca conheci um, apenas lendas sobre eles, mais sabia que ele tinham talentos incríveis.

Ele continuou a falar com sua voz estranha, parecia que havia engasgado com algo.

– Bom vamos logo ao que interessa, vim aqui para matar todos vocês, assim como já matei alguns, inclusive quase que aquele pessoal da família Cullen morre por minhas mãos.

Nesse momento mais dois humanos, vestidos iguais aos que o homem em minha frente usava, entraram com as suas faces rudes, olhando torto a cada vampiro que eles passavam em frente. Um deles era uma linda mulher com longos cabelos amarelos e brilhante, usava uma caveira em uma presilha, e seus olhos eram de um verde agua incrível. O outro era um homem forte de mais para ser verdade, seu cabelo era encaracolado e castanhos.

Do nada aquela mulher lançou das mãos uma espécie de veneno, percebi que era quando Demetri caiu no chão ao inalar ele. Em seguida ele agarrou com apenas uma mão o cabelo dele. Sorriu para mim num tom de felicidade por ter feito aquilo, depois puxou com força sua cabeça e a arrancou. Demetri estava morto.

Todos ficam extremamente bravos com isso. Saltaram em direção aos dois que estavam paralisados em seus lugares. Tentaram sem sucesso mata – los.

O outro homem de cabelos castanhos agarrou forte em Caius meu irmão, ele tentou revidar se contorcendo, Jane e Alec usaram seus poderes contra o homem, mais não funcionou, em seguida os expulsou para longe com um murro. Sem dar segunda chance arrancou a cabeça de Caius também, decapitando – o.

Não era possível, as lendas eram verdadeiras, eles matavam vampiros, sem ao menos sofrer arranhões.

O medo de rente subiu em mim, estrava temendo, o homem que aparecera primeiro deu um sorriso de sarcasmo em minha direção.

– Os lideres dos vampiros não são tão tenebrosos quanto falavam – nesse momento ele agarrou Felix pelos dois braços, puxou – os para tras os arrancando, assim que ele caiu no chão, o homem pegou uma tocha e botou fogo no cadáver de Felix.

Jane começou a usar seu poder de dor na mulher e no homem que chegaram depois, mais não funcionou totalmente, apenas fez os corpos deles se tremerem. Alec em seguida lançou novamente sua nevoa paralisante, ela realmente funcionou, mais o outro homem forte o agarrou rudemente em seus braços, levantou – o e o jogou contra a parede.

– Antes de matarmos vocês, vamos fazer a honra de informamos os nomes das pessoas por que foram mortos. O meu nome é Harry Red, o de minha parceira é Amber Stanley, e o fortão se chama Caleb Jk.

Ao acabarem suas palavras ele agarrou Marcus, meu outro irmão, virou a cabeça dele quase toda para tras, após isso jogou – o no chão. Alec e Jane os únicos além de mim ainda vivos viram que não eram capazes de usar seus poderes de novo. Os dois correram em direção a porta destruída para tentar escaparem. A garota de longos cabelos amarelos os impediu, desamarrou de suas costas uma lamina, segurou ele bem firme, e com apenas um movimento cortou Jane e seu irmão, Alec em segundos inesperados. O outro forte queimava todos os vampiros decapitados mortos no chão. Eu queria revidar, meus nervos e raiva estavam a flor da pele, mais não conseguia, aquele novo sentimento que jamais sentira antes me impedia. Era o medo, medo de ser morto.

Agora estava sozinho, sem ninguém. Harry me olhou com seus olhos negros arrepiantes e com a testa cheia de rugas, estava bravo e feliz ao mesmo tempo, ouvi ele falando mais alguma coisa.

– Como você é o líder dos Volturi, vou mata – lo de um jeito diferente. E lembre – se, MATAREI TODOS OS VAMPIROS EXISTENTES NESSE PLANETA, ISSO É UMA PROMESSA – ele gritou ao falar.

Ao se afastar dando um pulo enorme com seu impulso, ele posicionou suas mãos em minha direção, delas começam a sair brilhos azuis e negros. Eu pude ver esse era meu fim, o fim dos Volturi.

Ele a arremessou em minha direção. Um brilho tomou conta de minha mente. Eu não pude acreditar, fui derrotado por um ser que achávamos que era uma lenda. O mundo dos vampiros tinha uma contagem regressiva agora, uma contagem da morte.