Todos são estranhos, afinal escrita por Ai


Capítulo 8
Apoio.


Notas iniciais do capítulo

Olá~! *se esconde atrás de um escudo* Depois de mais de um mês, heis que apareço com outro capítulo de TSEA! Agradeçam a linda da DuddIn, que me convenceu a postar hoje, pois meu planejamento é postar o final de TSEA (e MEM) só mês que vem!
Ulneel porque estou inspirada para meu livro! Aproveitem! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/569893/chapter/8

—... E ENTÃO ÀS cinco e meia você tem uma reunião com a equipe francesa. Eles deverão chegar aqui por volta da três. — Ultear consultou o relógio. — Mandarei alguém ir buscá-los. Alguma pergunta?

— Não, nenhuma. — Respondi, achando a paisagem fora da janela estranhamente interessante.

— Algum problema? — Indagou a morena, aproximando-se da minha mesa.

Virei na direção de sua voz, encontrando seus olhos castanhos fixos em mim.

— Essa não devia ser a minha pergunta?

— O quê? — Questionou, confusa.

— O inverno está se aproximando, Ultear. — Murmurei.

— É algo visível. Praticamente está nevando lá fora. — Replicou, lógica como sempre.

— Sabe muito bem do que estou falando.

Seu olhar percorreu a sala, procurando outra coisa para se focar sem ser meu rosto.

— Poupe-me de qualquer sermão que queria dar, por favor. — Pediu, desencostando-se da mesa.

— O único sermão que posso dar aqui é de você estar trabalhando em tal momento. — Levantei, aproximando-me dela e envolvendo seu corpo em um caloroso abraço. Não correspondeu, mas tampouco negou o ato.

— Trabalhar me faz esquecer dessas coisas. Creio que é melhor assim...

— Cobrir uma cicatriz não vai negar o fato dela estar lá, Ultear. — Balbuciei em sua orelha. — Sua mãe se foi e, infelizmente, seu irmão mais novo também. Dê-se ao menos ao luxo de chorar.

— Não posso! — Berrou, tentando afastar-se sem êxito. Prendia-a forte demais para que conseguisse fugir. Tanto de mim quanto da realidade. — Não posso, Igneel. Demonstrar fraqueza só me fará um fantoche na mão de Acnologia! Não quero e não vou permitir que me use para atingir ninguém. Eu...

— Quando — cortei sua fala — Honoka morreu, senti como se um grande buraco tivesse sido aberto em meu peito. Quem sabe que loucura poderia ter feito naquela época? Mas quando mais precisei, você estava lá. — Virou-se para poder encarar-me melhor. As lágrimas faziam seus olhos parecerem duas jóias. — Lembra-se do momento? Do que fez?

— Foi a primeira vez que lhe bati. — Permitiu que um sorriso aparecesse em seus lábios, enquanto uma lágrima percorria seu rosto. — Mamãe já tinha partido nessa época e cuidava de nós em respeito a ela.

— Exato. — Concordei. — Estava preso em angústia, raiva e tristeza, quando você chegou por trás e aplicou-me um belo soco na cabeça. Suas palavras realmente me surpreenderam naquela época, e continuam a surpreender quando lembro delas hoje em dia.

— “É bom que quando o ver de novo, não esteja chorando!” — Relembrou. — “Você tem filhos para cuidar, pelo amor de Deus!”

— E então você foi para a porta e virou-se, dizendo que...

— Apesar de tudo, estaria ali para apoiá-lo... — Completou.

— O mesmo serve para mim, mini-Ur. Chore o quanto quiser. — Sorri para ela, limpando um de seus olhos. — Serei um pilar que estará aqui para apoiá-la sempre que precisar. Bote essa tristeza para fora, criança.

— Idiota! — Exclamou, envolvendo meu pescoço com seus braços. — Não me chame de criança!

E então ela chorou, sabendo que comigo sempre teria um ombro amigo para qualquer momento. Pois, assim como era para mim, seria um pilar de apoio para ela. Seja onde quer que for, e sobre qualquer assunto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado (foi tão curtinho...). Nos vemos mês que vem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Todos são estranhos, afinal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.